Marinha resgata navegador à deriva
Segundo informações prestadas inicialmente pelo tripulante, sua embarcação, denominada “Oceanite”, emborcou devido ao mau tempo na área em que navegava, machucando seu braço esquerdo, o impedindo de remar. Após o acidente, o tripulante entrou em contato com o “Salvamar Nordeste”, órgão da Marinha responsável por coordenar a salvaguarda da vida humana no mar, na área em que a embarcação se encontrava. O Navio-Patrulha “Graúna” (foto) , Navio de Serviço Distrital, que estava atracado na Base Naval de Natal, se dirigiu até o local para prestar o socorro. Ao mesmo tempo, o “Salvamar Nordeste” fez levantamento do tráfego marítimo na área, identificando o Navio Mercante “Kyla” como o mais próximo da posição geográfica da embarcação, orientando o mesmo a prestar o auxílio ao tripulante. O Navio Mercante dirigiu-se ao posicionamento indicado, Seguindo orientação do Salvamar, o “Kyla” navegou em direção ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo, localizado a cerca de 1.000 quilômetros de Natal, onde a embarcação “Transmar I”, contratada pela Marinha para prestar apoio logístico à Estação Científica instalada em uma das ilhas do arquipélago, trasladou o enfermo até a Estação, para, em segurança, aguardar a chegada do Navio-Patrulha “Graúna” com o socorro médico. No dia 18 à tarde, o Navio-Patrulha “Graúna” chegou ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo e transferiu o tripulante para bordo, onde o Oficial Médico do Navio prestou o primeiro atendimento. A previsão é de atracar na Base Naval de Natal/RN na manhã do dia 21 de maio.
O Serviço de Busca e Salvamento da Marinha (Salvamar) tem a missão de prover o salvamento de pessoas em perigo no mar, no interior da área marítima de responsabilida de brasileira. É formado por uma complexa estrutura, que envolve diversas Organizações Militares da Marinha e Navios, mantendo-se pronta 24 h para atender aos navegantes em dificuldades. |
retirando do mar o tripulante e sua embarcação, às 22 h, do dia 16 de maio.
O Sr. José Toledo Piza está sendo acompanhado pelo Médico do Navio e passa bem. O objetivo do navegador era quebrar o recorde de travessia marítima do Atlântico, da cidade de Dakar, no Senegal, até a cidade de Santos, a aproximadamente 3.000 quilômetros. Atualmente este recorde pertence ao francês Charles Hedrich, com um tempo de 36 dias e 6 horas.