Paisagens de Paraty e Frade - Rio de Janeiro
Fernando e Marta Maciel

PARATI

Parati trago em mim
Esse raro prazer
De estar por aqui e viver
Sendo irmão dos teus filhos eu sou
Mais uma pedra de tuas ruas
Mais um brilho de lua das tuas marés
Ê, ê maré, ê, ê. É que eu sou maré
Eu sou maré cheia pra te refletir
E mostrar a teus filhos teu brilho
Nos olhos de quem vem amar
Teu limoso telhado
Teu lodo que eu trago do mar
Porque eu sou maré ê, ê.
É que eu sou maré
Eu sou maré cheia pra te dividir
Vou pedir pra proteger teu mar
Quando a estrada da serra se abrir
Um carinho do povo do vale de lá
Com este mar, ê mar, ê mar
é mar de maré cheia
De amores por ti
Não quero te contar como lenda
Morta entre nossos ancestrais
Eu quero te pintar muito mais
Pro meu filho
E meu neto quando vier
Te encontrar água de maré
Ê, ê, maré, ê, ê
Lua cheia, maré cheia, é cheia de maré
Lua cheia, maré cheia, ê maré
Lua cheia, maré cheia, ê maré
Pra te proteger.

Luis Perequê


Para começar, vamos fazer algumas observações sobre a grafia de Paratii - Paraty - Parati... Vemos escrita de todas as maneiras possíveis!

História, tradição e natureza se fundem nesse maravilhoso pedacinho do Brasil, localizado na Baía da Ilha Grande, entre Ubatuba (SP) e Angra dos Reis (RJ).
Durante muitos anos, índios guaianás do Vale do Paraíba desciam a serra em busca de peixe, pois sabiam que os “paratis” (peixe da família das tainhas) vinham desovar e procriar durante o inverno. Em tupi, parati significa “espécie de peixe” e “i”, rio ou água, daí a grafia Paratii com dois “i”. Posteriormente, já no século XVIII, os jesuítas catequizadores dos índios, substituíram o duplo “i” pela letra “y” passando assim o nome da cidade a “Paraty”. Em 1942 houve uma mudança na língua portuguesa pela “Convenção Ortográfica Brasil-Portugal”, suprimindo o “y” do alfabeto português. Entretanto, essa mesma convenção em seu Artigo 42, explicitou que “os topônimos (nomes de lugares) de tradição histórica secular não sofrem alteração alguma na sua grafia, quando já esteja consagrada pelo consenso diuturno dos brasileiros. Sirva de exemplo o topônimo “Bahia”, que conservará esta forma quando se aplicar em referência ao Estado e à cidade que têm esse nome”.

Portanto não há que ter mais dúvidas quando quiser escrever o nome da cidade...

Em resumo, Paraty, a cidade, grafa-se com "Y". Paratiense, o cidadão, com "i". A cachaça, (sinônimo), com "i". O veleiro do Amyr, em homenagem à antiga grafia Tupi, com "ii"... Colaboração Ricardo Amatucci - ABVC


Sexta-feira, 27 de abril de 2007.

11:00h, Deixamos Garopaba rumo a Florianópolis. Nosso vôo para o Rio está marcado para as 13:10h, mas a aeronave acabou decolando só às 15:20h. Eu, como vocês podem imaginar, já tinha passado daquele estágio da "tolerância zero". Acabamos chegando a São Paulo para conexão no horário em que deveríamos já estar no Rio. Quando finalmente chegamos ao Galeão, tratamos de rápido retirar o carro que havíamos reservado na locadora, porém nada anda rápido quando se está com pressa. Já notaram isso? É aí que a gente ouve, pensa e profere aquelas frases feitas e chavões pra lá de irritantes, neste caso... Quanto mais pressa se tem, mais devagar se anda. Dali em diante...

Anoiteceu, chovia muito e tudo era um engarrafamento só. Para piorar as coisas, não conhecíamos o caminho. Guiados por placas quando... Enxergávamos as ditas naquela noite terrível de muita chuva e frio, acabamos pedindo informações a viaturas policiais e taxistas. Imaginem o risco que corremos, em pleno Rio de Janeiro dando mole. Tivemos muita sorte e depois de cruzar a longa Avenida Brasil, chegamos à Rio-Santos.

21:45h, Paramos em um restaurante às margens da estrada, Dom Zelito, servem de tudo, mas a especialidade é o pão com lingüiça. Este lugar acabou se transformando em nosso ponto de parada em todas as vezes que andamos por estes lados. Estamos todos bem cansados, já são quase 12 horas de viagem desde que saímos de casa. Alimentados, seguimos viagem.

24:00h, A chuva não da trégua, sono e curvas que não acabam mais. Vemos dois carros acidentados que saíram da estrada devido à chuva.
-"Não agüento mais, vamos parar em algum lugar para dormir e amanhã seguimos viagem". Me pede a "Almiranta" Marta, pedido que faço "muito gosto" em atender. Vitória há tempos está desmaiada no banco traseiro.
Estamos próximos ao Hotel do Frade em Angra dos Reis, e é aqui que decido ficar hoje. Já estivemos aqui há alguns anos e sabemos que o hotel é muito bom, portanto o risco de cair numa roubada é zero.

Sábado, 28 de abril de 2007.

Recuperados da noite anterior, nos esbaldamos no exagerado café da manhã do Hotel do Frade & Golf Resort, este é o nome certo do trem. O lugar é maravilhoso! Vitória ficou maluquete com a enorme piscina que além de uma ilha de pedra e cachoeira tem também prainhas e uma boa profundidade para aqueles que gostam de dar "pontas". Bah! esta é velha.
Mas o "desbunde" mesmo é a Marina Porto Frade, aqui veleiros são raridades vemos apenas um, com 23 ou 24 pés (mais tarde descobri que pertencia ao gerente da marina Sr. Hector), o legítimo bendito é o fruto, porém entre os lanchões e super-iates. Este definitivamente é um lugar para "poucos", quanto a nós digamos que às vezes gostamos de brincar de "poucos", mas bem de vez em quando.

Caminhamos pelo pier mostrando para a Vitória os brinquedinhos ali guardados, nós já deveríamos estar acostumados com estes "super-boats", mas acabamos sempre nos surpreendendo com o poder de "poucos".
Revisitamos os muitos ambientes do hotel, todos decorados com extremo bom gosto. Luxo, sofisticação e conforto aqui não são "apocados". Vitória ficou literalmente "murcha" depois de horas aproveitando a bela piscina. Mais um passeio de caiaque para encerrar e estávamos todos satisfeitos com a escala no Frade.
O tempo passou rápido, convido a tripulação para seguir viagem até Paraty cento e tantos kms adiante rumo S. Deixamos o mundo mágico de lado e fomos ao encontro de quem nos aguardava, o "Valente" - Planeta Água. No caminho uma parada para tirar um retrato da Vitória com a Usina Nuclear ao fundo.

Estamos novamente na boa marina Farol de Paraty (foto). Somos recepcionados pelo simpático gerente Marcos que não mede esforços para nos ajudar no que for preciso. Nosso "Valente" esta uma "belezura", elegante e brilhando de tão branco. O Planeta nos espera exatamente onde o deixamos, no pier equipado com um confortável finger que nos permite embarcar e desembarcar por BB.

Quando chegamos aqui na Farol de Paraty vindos de Ilhabela, uma das primeiras providências da "Almiranta" foi selecionar um marinheiro para tomar conta do Planeta durante nossa ausência. Até então nada de mais, pois isto já havia se tornado regra em todas as marinas e clubes onde o Planeta ficou "hospedado". Na verdade, o que me chamou a atenção foi o critério usado pela "Almiranta" para selecionar e eleger o marinheiro da vez. Simples e prático, ela deu uma volta no pier olhando barco por barco, escolheu os mais limpos, nesta análise entrou inclusive o quesito: panos de limpeza mais alvos ou brancos (facilmente visíveis secando ao sol). Em seguida bastou descobrir com o Marcos o marinheiro do barco eleito pela "Almiranta". Não demorou muito e um educado cidadão vinha se apresentar. Era o seu André... Cabelos brancos, estatura baixa e pele castigada do sol e também pela idade, algo em torno dos sessentinha. Pois saibam que seu André deixou o Planeta como eu nunca tinha visto, muito limpo mesmo, branco, por fora e por dentro. Seu André é um exemplo de marinheiro, pena não existirem tipos como ele em Porto Alegre.

Muito bem, organizamos nossa bagagem no barco e voltamos a Paraty que fica a cerca de 3km da marina, dar um passeio e fazer as compras de supermercado eram o "mot". Supermercado Rosado, o melhor de Paraty, fica do lado direito logo na entrada da cidade. Retornamos e a tripulação acomodou as compras nos pequenos espaços da "casinha" flutuante, tarefa que não está entre as mais fáceis a bordo.

17:30h, Resolvemos visitar a Marina do Engenho (a do Amyr Klink), ela fica bem ao lado da nossa marina, da para ir caminhando. Queremos dar um alô para o Luis Pizão, gerente de lá. O Pizão foi muito atencioso quando entramos em contato com ele para deixar o Planeta em Paraty. Como a Marina do Engenho estava lotada, ele nos indicou a Farol de Paraty. Encontramos o Pizão e pouco tempos depois estávamos caminhando no pier da marina. Nosso desejo mesmo é ver os barcos do Amyr de perto... E lá estavam eles: Paratii e Paratii 2, "side by side". Vitória descobriu um veleiro com seu nome e não sossegou até fotografá-lo. Tanto a Farol de Paraty como a Marina do Engenho ficam em uma região muito privilegiada. O lugar em que estão instaladas as marinas é maravilhoso (vejam as fotos). Voltamos à nossa marina e depois de um merecido banho, a tripulação se deliciou com saborosos Hot Dogs saídos direto da cozinha de bordo, um pouquinho de TV e Morfeu mais uma vez nos recebeu de braços abertos.

Diário da "Almiranta"
Marta Maciel

Domingo, 29 de abril de 2007.

A idéia era sair cedo da marina, mas o capitão resolveu voltar a cidade para comprar gás de cozinha, carta náutica de Angra e mostrar o Centro Histórico e o cais do porto de Paraty para Vitória, ela nada achou de interessante naquele casario antigo, nem nas ruas de pedras que tanto encantam aos turistas. Para ela foi um passeio comum, o que não deixa de ser compreensível para quem tem apenas dez anos de idade.
Paraty para nós é um encanto de lugar, não se trata de mais uma cidade de praia, daquelas que se da uma olhada rápida e seguimos em frente. Não! O segredo é não ter pressa, pelo menos até você já ter se perdido o suficiente no belíssimo Centro Histórico. Paraty tem a melhor estrutura da região. Muitos dos casarões do Centro Histórico viraram pousadas e restaurantes e oferecem ótimas camas e pratos deliciosos. Salientamos também a boa infra-estrutura náutica de Paraty, encontram-se na região várias marinas e lojas de equipamentos náuticos.
No cais vimos muitas escunas belíssimas e muitos barcos de menor porte, (um número bem maior do que encontramos na primeira vez que visitamos Paraty) todos muito coloridos, preparados e aguardando os turistas. Até uma traineira de pesca semi naufragada encontramos no caís com muitos curiosos olhando. O capitão sentenciou: - "Deve ter sido algum problema com registros." Será ? (Foto)

Voltamos ao barco e providenciei uma massa com lingüiça, cardápio simples a fim de agilizar nossa saída. Enquanto eu preparava o almoço o capitão andava às voltas com o motor de popa que estava sem lenta, "aquele" de 8hp. Muito chateado e esbravejando o capitão "tolerância zero", teve que remover o 8hp e colocar no lugar o motor do bote que tem só 04hp.

15:00h, Iniciamos finalmente nossa navegada até a Ilha da Cotia que fica na Enseada de Parati-Mirim, no caminho vamos revendo os lugares por onde passamos em nossa chegada, para Vitória tudo é novidade. Esta região é muito linda, só temos que tomar cuidado com a navegação, o capitão disse que aqui tem muitas lajes. Confiante e decidido o capitão segue com olhos atentos ao mar e a carta náutica.
17:30h, Fundeamos na posição S 23°13,385' W 044° 38,326' (assim informava o GPS) e ficamos surpresos com a quantidade de embarcações que aqui estão, contei 25, entre veleiros, lanchas e trawlers. Até um Junco Chinês está fundeado aqui! O capitão e a Vitória já pularam na água e estão curtindo o mar verde esmeralda do lugar. Ao anoitecer tomamos um banho no "box" do cockpit (é sempre interessante uma companhia feminina nesta hora). Para o jantar a pedida foi pizza, após jantarmos Vitória se recolheu ao seu "cafofo" a cama de popa. Eu e o capitão ficamos no cockpit, a noite estava linda, uma lua cheia e muitas estrelas nos convidavam a uma "namoradinha". Som de sax ? Sim! Para completar o cenário imaginem o som de um saxofone muito bem tocado ao fundo. A musica vinha de um trawler ancorado não muito longe do Planeta e era possível ver a silhueta do músico no interior de seu belo barco. Enfim, uma noite perfeita!

Segunda-feira, 30 de abril de 2007.

A meteorologia previa tempo bom, previsão errada. Manhã nublada, não desanimamos, remando no bote fomos até a prainha. A Ilha da Cotia é pequena, tem a sua superfície toda coberta por vegetação nativa. Muitas famílias procuram a Ilha da Cotia, porque, além de ficar em águas bem abrigadas, tem duas prainhas sem uma marola sequer. Imaginem uma praia de costas para a outra, ligadas apenas por uma estreita faixa de areia. Grandes pedras formam piscinas naturais que as crianças e os adultos adoram. Desembarcamos na praia de Dentro e caminhando 50 metros chegamos na praia de Fora. Muito legal mesmo! Tiramos algumas fotos e voltamos para o barco, mas não sem antes remarmos um pouco observando as lindas estrelas do mar de cor laranja, aquelas de cinco pontas. A chuva não demorou a dar o ar da graça, tomamos aquele banho! Continuou chovendo por quase duas horas, mas tudo bem estamos em Paraty!

12:00h, Deixamos a Ilha da Cotia e motorando com o possante 04 Hp. visitamos: o Saco Grande, o Saco do Fundão e fomos até Parati-Mirim.
13:45h, Chegamos e jogamos a âncora em frente a uma charmosa igrejinha. O GPS mostra S 23°14,205' W 044°37,557'.

Somos presenteadas com um daqueles deliciosos churrascos do capitão. Acho que já disse isto, mas se tem uma coisa que curto muito é um churrasquinho a bordo. Churrasco devorado, fomos até a praia em nosso bote movido a remos. O motor dele esta no barco lembram?
Um lugarzinho lindo com muita história no ar, assim é Parati-Mirim. Aqui no passado foi um porto de chegada de escravos e de embarque do ouro que vinha de Minas Gerais. Hoje, mantém uma igrejinha, a simpática Capela Nossa Senhora da Conceição, e muitas histórias. Tem também uma pequena vila de pescadores, alguns restaurantes, duas ou três pousadas bem simples, além de um rio gostoso para remar e uma linda praia.

Seguindo adiante para E contornamos a Ponta da Escalvada e entramos no maravilhoso Saco do Mamanguá (estou com a carta do capitão na mão é a de nº 1633).
17:30h, Fundeamos em frente à Praia das Pacas (foto ao lado), S 23°15,337' W 044°37,598'. Mais um lugarzinho que irradia beleza e encanto, só vendo mesmo, tem que se estar aqui, pois tentar explicar o que é estar neste lugar é quase impossível. O mar, as montanhas, o silêncio, enfim, não deixem de visitar este lugar assim que tiverem oportunidade. Uma das razões para estarmos escrevendo e fotografando é a de compartilhar com quem ainda não conhece estas maravilhas e mostrar que pelo menos estas riquezas não conseguem roubar neste Brasil.

O Saco do Mamanguá (foto abaixo) é considerado o único fiorde brasileiro, porque, lembra os canais da Noruega. Trata-se de um saco fino e comprido, que avança reto e com praticamente a mesma largura do começo ao fim, oito quilômetros terra adentro e margeado por altas montanhas, daí sua analogia, seu ponto de semelhança com os fiordes. Como já disse, um lugar maravilhoso de rica natureza e ainda bastante primitivo, além é claro de bonito, muito bonito. Me perdoem a redundância, mas ela aqui é inevitável.

Não resistimos e mergulhamos em mar cristalino, pouco tempo depois foi a vez do gostoso banho no cockpit com direito a ter as costas esfregadas pelo capitão. Um luxo!

Terça-feira, 01 de maio de 2007.


"Wonderful sunrise" - Um nascer do sol digno deste lugar, eu não tinha visto ainda tão lindo! Nem mesmo em Garopaba. Após o café, vamos até a praia explorar o lugar. Acho que vamos ficar todos com braços fortões de tanto remar este bote pra lé e pra cá.

Praia sem uma marola, água transparente... Existe apenas duas casas, em uma vi várias pessoas no gramado e um grupo de meninas remando em caiaques. Não resisti e fui "assuntar", descobri que a família era paulista e estavam festejando o aniversário de 15 anos de uma das filhas. Ela mesmo, a aniversariante tinha escolhido festejar ali, no Saco do Mamanguá. A família tinha alugado o lugar para a festa. Achei no mínimo diferente!
Mais uma dezena de fotos, uma caminhada para esticar um pouco as pernas e "ginástica" para os braços mais uma vez. Rema!

10:00h, Levantamos âncora e rumamos para a Ilha do Algodão S 23°12,900' W 044°36,680', bem em frente a enseada de Parati-Mirim. Mais um lugar deslumbrante, apesar de sua natureza exuberante e praticamente inexplorada, a ilha do Algodão tem como um dos principais atrativos um restaurante bem no meio dela, o Hiltinho. Fica em uma casa grande bem no alto, com uma bela vista da entrada da enseada. Outra boa pedida é o mergulho na ilha do Algodão. Nós acabamos optando pelo mergulho, existem pedras enormes em pouca profundidade onde pode-se praticar snorkeling, aqui avistamos enormes e belas estrelas do mar.

Da ilha do Algodão seguimos para a praia Vermelha. Fica ao lado da Ponta Grossa de Parati S 23°11,700' W 044°38,560'. O capitão e a Vitória pularam na água e nadaram até a praia. Acho que se encheram de remar! Enquanto isso resolvo preparar uns sanduíches.
A praia Vermelha é bastante freqüentada, muitas escunas param aqui (foto ao lado) e por conta disso a dica é chegar bem cedo para evitar o movimento das escunas. Na praia tem um pequeno bar e um "chuveiro" de água doce, aproveitando uma nascente próxima. Tudo dentro de uma enseada abrigada, com farta vegetação, dando ao lugar um toque primitivo apesar de bem movimentado.

16:00h, Vamos retornando para a marina sem vontade de sair deste lugar, mas temos que encerrar mais esta etapa e voltar para a vida "normal". Afinal de contas, qual vida é a normal ?

Até breve.

Carta Náutica Utilizada n° 1633
Leitura Sugerida: Guia Náutico da Costa Brasileira - Marçal Ceccon
Mais sobre Paraty em: www.paraty.com.br

 

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