Paranaguá - PR à Ilhabela - SP
Explorando a Ilha do Bom Abrigo
Fernando Maciel

"E então eu entendi
que se pouco é uma estrela
que tem luz para dar,
nada sou.
Sou apenas um homem
no meio do mar
"
Hélio Setti Jr.


Quinta-feira, 22 de março de 2007.

Para esta etapa convidei o Marcelo "Lampadinha" Kupka, ele e este escriba, tem a missão de levar o Planeta Água do Iate Clube de Paranaguá - PR até o Yacht Club de Ilhabela sediado na indescritível Ilhabela - SP.
A viagem mais uma vez teve início em Porto Alegre. 400 km depois chegávamos a Garopaba "lar doce lar". Paranaguá vai ficar para amanhã. Hoje é namorar bem muito a Almiranta e amanhã levantar cedo para seguir viagem.

Sexta-feira, 23 de março de 2007.
Viagem tranqüila... Gosto muito de chegar a Guaratuba e pegar a balsa que faz a travessia para Caiobá (foto). Depois de uma viagem longa é sempre gratificante sentir o cheiro e a brisa do mar. Por volta das 16:00h chegamos ao I.C.P., mais uma vez o barco estava impecável graças ao competente Ângelo. Descarregamos a bagagem e em seguida tratamos de correr para o supermercado. Barco abastecido, água, combustível e os comes e bebes.
Duas opções surgiram: A primeira, navegar à noite até a Ilha do Mel (10MN), e lá dormir para sair cedo na manhã seguinte.
A segunda, jantar e dormir no abrigo do clube para seguir viagem amanhã.
De posse de minha autoridade de Comandante, decidi pela segunda sem consultar o restante da tripulação. Banho tomado, resolvemos prestigiar a cozinha do I.C.P.. "Lampadinha" àquelas alturas dava sinais de bateria fraca. O dia tinha sido realmente desgastante.
Jantar servido... E o "Lâmpada" quase estava apagado. Me disse que estava com dor de cabeça e se recolheu para o interior do Planeta sem tocar na comida. Bem, tive que fazer o sacrifício, afinal minha mãe ensinou que é pecado desperdiçar comida.
Ouvindo as estórias dos sócios do I.C.P. que vez por outra batiam com as cruzetas na água, fiquei ali bebendo umas boas cervejas bem geladas. Um pouco mais tarde o "Lamparina" retorna mas, ainda com a cara amarrotada e dizendo que estava com dor de cabeça.
Digo a ele que na caixa de primeiros socorros tem analgésicos, e ele me responde:
-Comandante eu prefiro "Oralgésicos" ao invés de "Analgésicos".
Só mais tarde me dei conta que meu tripulante estava sofrendo de "TPN" (Tensão Pré Navegada).
Chega de bobagem, vamos descansar pois de Paranaguá à Ilhabela temos 220MN pela proa

Sábado, 24 de março de 2007.
07:50h, o valente veleirinho vai deixando o cais do Iate Clube de Paranaguá. A maré estará a nosso favor até as 11:00h vamos aproveitar a carona como fizemos em nossa chegada, só que agora com ela vazando.
Vamos seguindo os waypoints que nos trouxeram em segurança da entrada do Canal da Galheta até o I.C.P., "até breve simpática Paranaguá", digo satisfeito por estar partindo novamente (foto).
Vamos deixando a BE a Ilha da Galheta e a BB a Ilha do Mel, o chamado Mar de Dentro vai ficando em nossa popa, o Marcelo me chama a atenção para a altura das ondas que estão quebrando logo ali... ao lado das balizas do canal em ambos os bordos, o banco da Galheta tem pouca profundidade, nem pensar em se arriscar fora do canal, tipo atalhar alguma bóia... Nem a pau Juvenal.
Proa na posição S 25°21,275' W 048°02,041' RM 059° - Través da Ilha da Figueira por BB, distante 20,7 MN. Na aproximação da ilha ficamos impressionados com a grande quantidade de aves que nidificam em suas rochas (foto). Wind E, orça folgada... Vãmo que vãmo!

14:30h, Través da Ilha da Figueira alteramos para RM 057° S 25°16,150' W 047°57,336' - Través da Ilha do Castilho por BE, distante 6,6 MN, mais uma vez estamos tirando finos das ilhas, passando bem perto para conhecer e "sacar" fotos.

15:40h, Través da Ilha do Castilho nova mudança para RM 048° posição S 25°07,082' W 047°52,077' - Través da Ilha do Bom Abrigo por BE, distante 11,5 MN.

Havia muita expectativa quanto à nossa parada na Ilha do Bom Abrigo, expectativa esta nascida das inúmeras narrativas ouvidas por mim nas varandas dos clubes, lidas em trechos de diários de bordo e até comprovadas através de imagens no DVD - Dois Veleiros na Costa do Brasil - aventura dos veleiros Entre Pólos e Passatempo rumo a REFENO 2005. Enfim, gente do mar que não teve descanso no tal bom abrigo, então, até prova contrária a ilha ostentava o nome de "Mau Abrigo".

S 25°07,113' W 047°51,374', nesta posição fundeamos em frente à prainha em 2,8m, às 17:40h. Um barco de pesca e outro veleiro nos faziam companhia na proteção da pequena enseada (foto acima). O mar estava calmo, nada fazia lembrar as histórias ouvidas e nem as imagens assistidas mas, o mar é assim mesmo: nós conhecemos bem o seu "senso de humor".
Decididos a explorar a ilha, baixamos o bote e fomos para a praia. A tarde esta muito quente. Ali na proteção da ilha sem uma brisa para amenizar o calor é sufocante. Sem muito rodeio, pergunto a um pescador que conserta sua rede na sombra farta de uma amendoeira, onde inicia a trilha para o farol. Ele com ar curioso, antes de dar a informação nos faz uma espécie de interrogatório. Satisfeitas as curiosidades de nosso novo amigo, Chico da tarrafa, ele só aponta para uma picada a pouco mais de seis metros, logo atrás do tronco da frondosa amendoeira que nos abrigava do sol escaldante.
Muito suor derramado depois... A vista é espetacular, valeu toda a transpiração, a trilha é de dificuldade baixa a média com aproximadamente 30 minutos mas, o que nossos olhos contemplam vale muito mais (foto).
Do alto do farol avistamos a barra de Cananéia, ali quem vem do Canal do Varadouro encontra novamente o mar aberto. O Planeta Água descansa lá embaixo, a sensação aqui é muito boa... Me sinto muito bem, orgulhoso de meu valente veleirinho e de mim mesmo, feliz por ter soltado as amarras e estar realizando meus sonhos.

Atestamos que em nossa primeira visita, a ilha faz jus a seu nome: Bom Abrigo.
A ilha esta localizada no município de Cananéia (S27°7'-W047°51'), extremo sul do litoral paulista, foi e ainda é um dos mais importantes pontos de parada para embarcações que navegam pelas regiões sul e sudeste do Brasil. A Ilha do Bom Abrigo foi eleita como ponto preferido por ser o mais seguro entre Paranaguá e Santos.
Alta e rochosa, dominada por um farol no alto do morro, tem uma área de 154Ha e fica distante 02 milhas do continente. A vegetação da ilha é predominantemente Mata Atlântica que, em contraste com várias formações rochosas, compõe um cenário magnífico, contagiante e que transmite muita paz. Possui uma única praia com aproximadamente 50 metros em forma de ferradura A areia é solta e a água transparente. Existe na ilha uma bica de água doce (foto) que surge de uma vertente na encosta do morro.
No centro da ilha encontramos ruínas de um antigo forno pertencente a uma Armação de Baleias que ali existiu, local onde carne e óleo eram retirados. O azeite era usado principalmente como combustível para iluminação nas cidades, isto da segunda metade do século XVIII até a primeira metade XIX.

Hipnotizados, deste modo vamos lentamente descendo em direção à praia. Na praia, durante alguns minutos ficamos assistindo o futebol dos pescadores, sentados no bote ainda em terra. Entre eles correndo feito doido estava o Chico da tarrafa.

No forno, pizzas, balancinho meio chato... Mas o que realmente nos incomodou foi o fato de estarmos sem sinal de celular, logo, sem metereologia. Confiro o barômetro e constato que desde a saída de Paranaguá a pressão havia subido 02 mb, de 1014 para 1016, na verdade não manjo muito deste trem... Mas se não despencou acho que ta bom.

Domingo, 25 de março de 2007.
06:00h, O Amanhecer é fabuloso, no horizonte apenas a silhueta de um barco de pesca tendo como pano de fundo o astro rei, profusão de tons amarelos e laranjas.
Vento E, velocidade 6,0 nós (GPS), mar de almirante. Do través da Ilha do Mel até a Ilha do Bom Abrigo utilizamos a carta 1820. Daqui até a Ilha de São Sebastião (Ilhabela) vamos utilizar a 1700. Nossa idéia é chegar ainda com a luz do sol até a Ilha do Guaraú, través de Peruíbe, pernoitar e sair o mais cedo possível no dia seguinte direto para Ilhabela. Nós não imaginávamos o quanto sairíamos cedo... Procurei evitar a navegação noturna neste trecho, deste modo não cruzaríamos durante a noite aquela avenida de mão dupla que é o través de Santos com seu intenso trânsito de navios.
RM 066° proa na posição S 24°24,385' W046°59,496' - Graraú (foto abaixo) , distante 64MN. Atenção para a Laje do Paranapuá na aproximação da Ilha do Guaraú, obstáculo visível ao S da Ilha do Guaraú no alinhamento com a Ponta do Juquiá. É possível a passagem entre a Laje do Paranapuã e a Ilha do Boquete, profundidade de 8 metros.

09:00h, O vento ronda, agora NNE de 8,5 a 10 nós, barômetro 1016, o Planeta se comporta muito bem. Nossa velocidade é de 6,5 nós. Observo muitos barcos de pesca, o "Pirilampo" (como o Bill do ICG chama o Marcelo), está dando uma "toradinha" (dormir no dialeto lampadês). A beleza da costa chama minha atenção, Serra da Juréia, Serra dos Itatins, Serra do Mar, tudo terminando ali no mar... Cascatas despencam do alto das serras diretamente no oceano, praias desertas, muito verde, muitas formas, wonderful world.

14:50h, Muito Sol... Bateu a fome, preparo lazanha para o almoço. O Lâmpada, com o barco em movimento, não se anima a visitar a cozinha. Descobri ainda no RS. na Lagoa dos Patos, entre a Barra Falsa do Bojuru e São Lourenço do Sul, que cheiro de gasolina também põe ele direto na borda a alimentar os peixes. Enfim, tenho que ter alguns cuidados para não perder o tripulante.

18:00h, Fundeamos no ancoradouro do Guaraú. A velejada até aqui foi ótima, passamos um pouquinho de trabalho na hora de soltar o ferro, por conta de uma suposta pedra submersa que está assinalada na carta 1700. A pedra estaria na posição S24°22,830' W046°59,261'. O ancoradouro é pequeno e não era nossa intenção localizar a tal "stone" com a quilha do Planeta. Depois de ir e vir algumas vezes, ainda sem coragem de soltar a âncora, aparece um barco de alumínio vindo do outro lado da ilha. A bordo, um casal de meia idade.
Marcelo em pé na proa sacode os braços chamando a atenção do casal que vem em nossa direção. Quando já estão ao nosso lado ele pergunta onde fica a tal pedra. A resposta me deixa desolado..."Não tem pedra nenhuma, muitos barcos grandes ancoram aqui. Podem jogar o ferro que não tem pedras". Dito isto, rumaram em direção a praia do Guaraú no continente.

Estamos fundeados na posição S24°23,497' W046°59,169' mas, algo me incomoda. Não senti segurança no abrigo. Receava que, ao rodarmos, poderíamos encontrar a tal "stone".

Acomodado no cockpit fico admirando este belo pedaço do litoral paulista. Em um 270° de S até E vou identificando: Laje Paranapuã, Ilha do Boquete (tive que segurar o Lâmpada (foto)... O loco queria porque queria explorar a ilha. Alguém disse a ele que naquela ilhota existia uma comunidade de pescadores que descendiam do quilombo dos Itatins), Ponta do Arpoador, Praia do Guaraú, Peruíbe e o bonito costão da ilha que nos abriga. Verde esmeralda, cor do mar que nos circunda, não penso duas vezes: pego a máquina e vou clicando compulsivamente, quero registrar tudo.

Acho que finalmente vamos poder usar os celulares e conseguir dar uma olhada na meteorologia, afinal estamos ao lado de Peruíbe e as antenas de celulares estão no visual. Ledo engano, "No sign", sem Internet, mais um dia sem saber como vai estar o tempo.
Quando o Marcelo descobre que estamos sem comunicação, ele decreta guerra contra a Vivo através de um número disponível para tal (8486). Muito tempo depois, Lâmpada consegue que a operadora entre em contato com a minha casa para avisar que estamos a salvo e onde. Ficou prometido que amanhã nossos telefones vão estar funcionando. Que coisa mais ridícula, que serviço de mierda. Mais tarde e bem mais ao N de nossa costa eu teria mais dissabores com a mesma operadora de celular.

No cockpit vamos jogando alguma conversa fora, sem esquecer de molhar as palavras com uma mistura de whisky e energético, mais precisamente Johnny Walker e Red Bull (Joãozinho Caminhador e Touro Colorado, by Ladislau). A cozinha me chama, no cardápio arroz com funghi e atum. O barco ficou pronto para sairmos cedo. Resolvo dormir fora. No cockpit posso controlar a posição do barco, ainda estou desconfiado.

Segunda-feira, 26 de março de 2007.
00:30h, O vento rondou para W, nosso abrigo ficou desconfortável. A ilha abriga de ventos do setor NNE a SSE, portanto "vamo se pica daqui". Chamo o Marcelo e saímos contornando a ilha pelo lado N, a idéia era sair cedo mas, isto já é exagero. Ligo o GPS e localizo na rota o próximo waypoint. É o de n° 6, IQUEIP (través da Ilha Queimada Pequena S24°23,035' W046°47,276'). Um "GoTo" e pronto. O aparelhinho já pediu leme 112° para retornarmos ao track inicial. A noite esta um breu, vamos navegando somente pelo GPS. De repente a ficha cai. O rumo está errado... A fim de pernoitar no Guaraú, havíamos feito um desvio da rota inicial que passava a E da Ilha Queimada Pequena. Agora estávamos navegando direto para o ponto inserido no GPS mas, nos aproximando por W, ou seja, vamos cortar a ilha no meio. Será que a quilha esta bem afiada?
-Puta que pariu! Marcelo onde está a ilha ? Vê se enxerga esta merda pelo amor de Deus...
Mergulho para dentro do barco... Com a carta e o 2° GPS nas mãos transfiro rapidamente a posição para o papel ao mesmo tempo o Marcelo resmunga que acredita ter visto alguma coisa na escuridão. Posição S24°22,452' W046°50,050' distante 01 MN da Ilha Queimada Pequena.
-Marcelo, rumo 093°, rumo 093°... AGORA!
Proa no Waypoint 10, través da Laje Pedro II, posição S24°17,305' W046°30,806'
-Caraca meu, desta vez foi por pouco... Mais atenção, mais atenção Capitão de M.
Passado o sufoco e que sufoco, fico pensando... Erros no mar podem nos custar muito caro!

Vento E, rondou e aumentou de intensidade, barômetro caiu para 1012 milibares.
Muita ondulação, mar picado, está parecendo a Lagoa dos Patos. Volta e meia damos uma pancada com a proa.
Muitos barcos de pesca, fico maluco procurando identificar as luzes de navegação que nem sempre acho. Estão indo ou vindo, BE ou BB? O Lâmpada esta dando uma "toradinha". Um dos barcos de pesca passa muito perto, cruza em sentido contrário por BB arrastando redes em seus longos braços laterais (como o da foto ao lado), convés todo iluminado por potentes luzes. Tanto mar e estes caras passam por nós a no máximo 30 metros de distância.

07:00h, Través de Santos, a avenida de mão dupla esta mesmo movimentada. Muitos, muitos navios. O vento está na proa, somos obrigados a mudar de rumo, bordejar para melhorar o conforto e a velocidade. Com a mudança de rumo e uma trimadinha que o Marcelo deu nos panos chegamos a 6,9 nós (GPS), a média ficou em 6,5' o que encurtou nossa previsão de chegada. RM 085° distância para a entrada S do Canal de São Sebastião 62 MN Waypoint CSSEBA S23°52,077' W045°28,419'

09:00h, Recebemos visitas, estamos sendo escoltados por dezenas de golfinhos. Não me canso de admirar estas criaturas tão amáveis e inteligentes, gosto muito deles.

14:40h, Ilha de Alcatrazes a nosso BE, na proa. Já conseguimos identificar os contornos de Ilhabela. Destaca-se o Pico de S. Sebastião com seus 1375 metros. Outro ponto notável é a Ponta do Boi extremo S de Ilhabela.

17:00h, Ilha de Toque-Toque por BB, nossa conhecida da Semana de Vela. Corremos uma regata em que ela era deixada por BE, foi uma experiência inesquecível balonar pelo canal rumo ao S planando a 13 nós. Saudades do Mutley¹. Com Toque-Toque por BB e a Ponta da Sela por BE entramos no canal de S. Sebastião, vento na cara com 17 nós, calço no possante 08HP de popa para chegarmos ainda com luz do sol ao Yacht Club de Ilhabela.

19:00h, Través do Yacht Club de Ilhabela, o vento diminui facilitando nossa chegada. Chamo o YCI no rádio e aviso que estamos chegando. Sem problemas. Como de costume, fomos muito bem recebidos. Tenho o hábito de antecipadamente contatar os clubes e marinas por telefone ou e-mail, este procedimento tem a finalidade de pedir autorização para escala nas dependências destes. Tal política tem se mostrado de grande valia ao longo de nossa viagem. Clubes e marinas estão sempre aguardando nossa chegada.

Noite escura, Lâmpada vai iluminando as bóias de poitas e as dezenas de lanchas e veleiros apoitados no YCI, vamos ziguezagueando em uma cidade flutuante até chegar ao píer flutuante S, onde prestativos marinheiros aguardavam com as amarras. De Porto Alegre até Ilhabela percorremos 1140 MN. Posso garantir que valeu a pena cada milha navegada.
Ligamos água e luz, e o Planeta toma jeito de casinha novamente com direito até a TV. Chegamos aqui na hora certa, no limite, pois o tempo começou a deteriorar.
Banho, banho...Estou doido por um chuveiro, chuveiros com aquecimento a gás, shampoo, sabonete e toalhas são alguns mimos oferecidos pelo YCI a seus visitantes, sem custo algum.
Até o centro da vila é uma caminhada curta, algo em torno de 10 minutos, lá jogamos o ferro no AeroIlha onde nos fartamos com uma deliciosa pizza. Pouco tempo depois estamos entregues aos braços de Morpheu.

Terça-feira, 27 de março de 2007.
Marinheiros, sócios, gerentes, diretores e o comodoro vieram ver os malucos que vieram de Porto Alegre em um barquinho com motor de popa. O Planeta vai ficar aqui no mínimo duas semanas. Agradeço ao Nolasco e ao Lamblet que nos acolheram e isentaram o Planeta das diárias.
É hora de voltar a vida em terra, voltar as ocupações e preocupações.

Mais adiante Ilha Vela (Bela) vai merecer um capitulo só sobre ela. Promessa.

Próxima etapa
Ilhabela - SP à Paraty - RJ.

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¹Mutley - Skipper 21, com o qual corremos diversas regatas entre 2005/06 incluindo o Campeonato Brasileiro da Classe, Semana de Vela de Ilhabela e Circuito da Ilha de Santa Catarina.


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