Notícias do Popa

27 Fev 2013
Veleiro é desmastreado em Cabo Frio RJ
Relato do comandante Rogério Kurtiss (Veleiro Gameio) sobre a desventura sofrida a bordo do Veleiro Papaléguas, o Fast 50' do comandante Gilson Lesqueves.
"Eram 03:30h da manhã e velejavámos entre o focinho do Cabo Frio e as ilhas Maricas quando... Fomos abalroados pela trave de uma traineira de pesca que foiçou o mastro do Papaléguas (na foto ao lado já na poita do Jurujuba, em Niterói) e sumiu na escuridão. Não sabemos se foi tentativa de assalto ou sacanagem. Demoramos 3 horas para colocar tudo para cima e graças a Deus já estamos no Jurujuba de onde partimos. A coisa foi muuuuito feia, até que minha cabeça assimile tudo isso, vou ponderar se continuo velejando ou paro por aqui!
Bv - Rogério Kurtiss - Gameio - Ilha Bela - Base Mirella"
Fonte: Veleiro Planeta Água blogspot

Clique para ampliar22 Fev 2013
Sinalizador de navio causou a morte de torcedor boliviano
O inquérito policial sobre a morte de Kevin Douglas Beltrán Espada, durante a partida entre San José e Corinthians, na Bolívia, diz que "um projétil de plástico de forma cilíndrica, com 2,5 cm de diâmetro e 20 cm de comprimento, entrou pelo globo ocular direito e atravessou o crânio" (clique p/ampliar a figura ao lado)
Segundo o documento, "a provável causa da morte é traumatismo craniano facial aberto pela ação do projétil de plástico cilíndrico".
O lançamento ocorreu após Guerrero abrir o placar para o Corinthians contra o San José, aos 5min do primeiro tempo, quando um bandeirão de uma das torcidas organizadas do clube foi aberta, como é feito quase sempre quando o time faz um gol.
Fonte: Folha de S Paulo
Vídeo mostra lançamento do projétil
(Apresentado por Fernando Lisboa Jr no Facebook)

22 Fev 2013
Navio à deriva é encontrado na costa irlandesa

Embarcação estava à deriva, sem tripulação a bordo, exceto ratos, e sem luzes
Um navio russo em ruínas, que está à deriva em alto mar há um mês, foi localizado a 2.400 km da costa oeste da Irlanda, de acordo com uma agência de inteligência dos Estados Unidos.
Sem tripulação a bordo, exceto ratos, sem luzes que alertam sua presença, o navio russo Lyubov Orlova ficou à deriva no final de janeiro, e as autoridades marítimas não sabiam até o momento sua localização precisa.
Um relatório da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial consultado pela AFP indica que o navio foi localizado nas coordenadas 044-51.34W e 49-22.70N, a cerca de 1.300 milhas náuticas (2.400 km) da costa irlandesa.
As informações constam da "Edição Atlântica do Memorando Diário", um documento da agência de inteligência marítima que analisa imagens de satélite e produz mapas detalhados para o governo americano.
O Lyubov Orlova, construído em 1976, partiu da ilha canadense de Newfoundland em 23 de janeiro rebocado por um rebocador. Deveria ir para a República Dominicana, onde o seu proprietário, um comerciante de sucatas, tinha a intenção de atracá-lo. Mas o cabo que o ligava ao rebocador quebrou no dia seguinte à partida, e o "Lyubov Orlova" ficou à deriva como um navio fantasma.
A Autoridade de Transporte do Canadá não parecia se importar com seu paradeiro, e chegou a reconhecer na segunda-feira que não sabia onde estava, mas as autoridades disseram que o proprietário é responsável por seus movimentos.
O navio rapidamente atingiu águas internacionais, sem luz, de acordo com a associação Robin Hood, e sem balizas de localização, segundo as autoridades canadenses.
No caso de um barco à deriva com passageiros a bordo, a Convenção Internacional para a Salvaguarda do Mar pode ser aplicada, mas nada está previsto para o caso de um barco vazio, disse à AFP na quarta-feira (20) Jacky Bonnemain, porta-voz da associação ecologista Robin Hood.
Bonnemain alertou para o risco de um acidente "em uma área de intenso tráfego marítimo" e poluição.
Fonte: R7

21 Fev 2013
Baleeiro colide com embarcações de ativistas na Antártica, diz organização

Ambientalistas tentavam impedir reabastecimento do barco, transformando a região em um Faroeste Antártico.
Oficialmente, o Nisshin Maru é um navio de pesquisas.
Uma embarcação japonesa oficialmente usada por equipes de pesquisas com baleias, colidiu com dois barcos de ativistas da organização Sea Shepherd na costa da Antártica nesta terça-feira (19), segundo informações dessa entidade. Fotos do incidente foram divulgadas tanto pelos manifestantes quanto pelos pesquisadores japoneses, segundo a agência Reuters.
Os integrantes do braço australiano do Sea Shepherd tentaram impedir o reabastecimento do navio japonês Nisshin Maru. Durante a disputa, houve colisão entre o baleeiro e dois barcos dos manifestantes, que sofreram danos no casco.
Até o momento, nem a Austrália nem o Japão divulgaram relatórios oficiais sobre o incidente.
Segundo a agência Reuters, o Japão introduziu a pesca "científica" de baleias para contornar uma moratória à caça comercial desse mamífero aquático assumida em 1986. O país argumenta que tem o direito de pesquisar as baleias por causa do efeito que causam sobre as populações de peixes.
Navio de pesquisas japonês (à esquerda, "RESEARCH") atingiu dois barcos de manifestantes ambientalistas (o vermelho em primeiro plano, e outro nenor, ao fundo, atrás do vermelho)
Fonte: G1, com informações de agências; Foto: Reuters/Tim Watters/Sea Shepherd Australia/Divulgação
Comentário:
A impressão que se tem sobre esses abalroamentos ao longo dos anos é de que saíram todos os barqueiros da idade da pedra, onde não há diálogo, nem leis, nem intermediadores, e que passam a usar a lei da selva e não a do mar. Lutam com arrogância com armas que lançam manteiga podre e fortes jatos d'água para atazanar os tripulantes. Ambas as partes dizem-se cobertas de razões para agirem assim. As embarcações dos ativistas tentam impedir a atividade dos baleeiros através dos seus próprios cascos, obstruindo passagens. Houve acidente na outra temporada. Discute-se internacionalmente os direitos da caça de baleias, sem que se chegue a nenhum resultado razoável.

20 Fev 2013
Velejador atravessará o Atlântico com recursos de "crowdfunding"
Beto Pandiani foi um das primeiras figuras ligadas ao esporte brasileiro a conseguir atingir a meta de um financiamento coletivo pela internet. Prestes a mais uma aventura, agora pelo Atlântico Sul, o velejador aderiu ao chamado crowdfunding, uma espécie de ‘vaquinha’ para o projeto.
A iniciativa deu certo e a meta de R$ 150 mil foi ultrapassada e bateu em R$ 166.568,24. O valor é considerado um dos maiores nesse tipo de ação no Brasil.
Betão usou seus contatos e seguidores nas redes sociais para aumentar a adesão e conseguir a verba necessária para cobrir despesas com equipamentos, que incluem GPS, telefones via satélite, dessalinizadores de água, alimentos liofilizados e outros mais.
“Os investidores são mais do que apoiadores. São embaixadores do projeto. A confiança e a credibilidade foram fundamentais nesse novo estilo de financiamento. Quem entrou sabe quais são as metas e que terão algo em troca. As redes sociais foram importantes para a viagem. Postei fotos e relatos das viagens antigas para estimular os parceiros, que terão os nomes escritos no casco do catamarã de oito metros e sem cabine pelo Atlântico Sul”, conta.
Ainda sobre o financiamento coletivo, Beto Pandiani emenda: “As 337 pessoas que ajudaram a encher o pote de recursos para a viagem certamente vão compartilhar tudo o que ocorre durante os 30 dias de aventura. Vão multiplicar a história nas redes sociais, aumentando ainda mais o alcance da travessia. Quem financia alguma coisa sempre sabe que o investimento valeu a pena por relatos de outras pessoas e a internet é uma ferramenta de propagação”.
O velejador, ao lado do parceiro Igor Bely, vai cruzar o oceano a bordo de um catamarã sem cabine, sem motor e zero de conforto durante 30 dias ininterruptos. O barco, batizado de Picolé, tem 24 pés (oito metros) e é feito todo em carbono para suportar as condições adversas. O veleiro de dois cascos já está na Cidade do Cabo após passar por seguidos testes no estaleiro alemão Eaglecat.
A largada para a aventura da Cidade do Cabo, na África do Sul, até Ilhabela, no Brasil, está marcada para 10/03. Em linha reta são 3.600 milhas náuticas (6.660 quilômetros), mas a viagem se tornará ainda mais longa, já que Betão e seu parceiro Igor Bely precisarão aumentar em 40% o caminho fazendo uma parábola, o que vai dar ao todo 5.000 milhas náuticas (9.260 quilômetros).
A Travessia do Atlântico tem o patrocínio de Semp Toshiba, apoios de Mitsubishi, Red Bull e Certisign. Os colaboradores são Reebok, BL3, Sta Constância, Azula, North Sails e Track and Field.
Fonte: Promoview
Mais sobre Beto Pandiani: Do Chile à Austrália: 160 dias no mar
O que é "crowdfunding"? Aí vão apenas linhas gerais para quem não tem a menor idéia do que seja. Alguém propõe a uma empresa especializada em crowdfunding, algo como financiamento coletivo (crowd=multidão; funding=financiamento), a realização de uma meta que precisa de recursos. Pode ser fazer um filme, ou comprar ônibus para prestar serviços odontológicos, ou seja lá o que for. O projeto é divulgado na mídia, informando o valor mínimo necessário para ser realizado, e o tempo de captação de recursos, como alguns meses. Os recursos que vão sendo recebidos ficam sob custódia da empresa administradora do crowdfunding. Se o valor necessário não for alcançado no prazo previsto, o dinheiro é devolvido aos colaboradores que fizeram depósitos. Caso positivo, o valor arrecadado é repassado ao captador e os colaboradores recebem em contrapartida, vantagens como brindes, prioridade no recebimento de informações sobre o andamento, certificados, publicidade, etc.

15 Fev 2013
Inferno a bordo de cruzeiro à deriva nos EUA
Mais de 4.220 se preparam nesta quarta-feira para mais uma noite difícil a bordo do navio Carnival Triumph, que apresentou defeito no golfo do México, e só deve chegar na quinta-feira ao Alabama, no sul dos Estados Unidos. Mas, após três dias que alguns passageiros descreveram como infernais, a empresa proprietária da embarcação disse que a situação está melhorando.
O navio de 893 pés (272 metros) está sem propulsão desde domingo, quando um incêndio na casa de máquinas o deixou à deriva na costa da península mexicana do Yucatán. A energia está sendo fornecida por um gerador de emergência e rebocadores levam o Triumph para o porto de Mobile, no Alabama.
Vance Gulliksen, porta-voz da operadora de cruzeiros Carnival, disse nesta quarta-feira que as condições a bordo do navio melhoraram. Nesta semana, passageiros que ainda tinham celulares com bateria entraram em contato com parentes e jornalistas descrevendo uma situação calamitosa a bordo -esgoto transbordando dos banheiros e lavando o convés e escassez de água e comida.
Kim McKerreghan disse à CNN que seu marido e sua filha pequena, que estão a bordo, contaram por telefone na segunda-feira que os passageiros são obrigados a defecar em sacos plásticos por causa da falta de banheiros em funcionamento e que as refeições consistem de sanduíches apenas com temperos ou cebolas.
Nick Ware, filho de uma passageira, disse ao canal: "Quando a carne para os hambúrgueres acabou, eles ficaram basicamente comendo os temperos dos hambúrgueres. Apenas, sabe, qualquer tempero que eles conseguissem colocar num pão".
O navio deixou Galveston, no Texas, na quinta-feira passada, com 3.143 passageiros e 1.086 tripulantes. Ele deveria ter voltado ao mesmo porto na segunda-feira.
Gulliksen disse que técnicos a bordo conseguiram religar gradualmente a energia auxiliar para operar algumas funções hoteleiras básicas.
"Os banheiros públicos e das cabines estão operacionais em certos setores do barco, e alguma energia na área de refeitórios Lido está permitindo oferecer café quente e serviço limitado de alimentos quentes", afirmou.
Ele não detalhou quantos banheiros funcionam para as 4.229 pessoas a bordo, mas disse que o navio tem água fria funcionando e que três embarcações da Carnival se encontraram com o Triumph para fornecer suprimentos adicionais.
A Comissão Nacional de Segurança dos Transportes dos Estados Unidos disse na terça-feira que iniciou uma investigação sobre o incêndio no navio, mas esclareceu que a Autoridade Marítima das Bahamas será a principal encarregada de apurar o caso, já que o barco navega sob bandeira desse país insular.
A Carnival, maior companhia mundial de cruzeiros, pediu desculpas aos passageiros, prometeu ressarcir seus gastos e lhes ofereceu um crédito para novas viagens.
As dificuldades a bordo do Carnival Triumph ocorrem um pouco mais de um ano depois de um naufrágio que matou 32 pessoas num navio da mesma empresa, o Costa Concordia, na costa italiana.
Fonte: R7/Reuters/Reportagem de Kaija Wilkinson; reportagem adicional de Tom Brown

Em tempo: (recebido na  madrugada)

15 Fev 2013
Navio à deriva há 4 dias é consertado e retoma viagem
Os mais de 3,1 mil passageiros e 1,1 mil tripulantes a bordo de um cruzeiro da empresa Carnival começaram hoje a fazer a longa viagem de volta para casa. A tripulação conseguiu consertar hoje o navio, que ficou à deriva no domingo após um incêndio na sala de máquinas. A embarcação havia saído na quinta-feira da semana passada da cidade norte-americana de Galveston, no Texas, para um passeio de quatro dias pelo Golfo do México. Com o incidente, que não deixou feridos, o navio ficou à deriva e foi parar na costa do Alabama.
Como os passageiros estavam longe do continente, eles ficaram sem sinal de celular. Só agora começaram a surgir relatos que mostram o quadro dramático vivido a bordo do Carnival Triumph. Eles descreveram banheiros inundados, esgoto voltando dos chuveiros, falta de comida, pessoas ficando doentes e uma cidade de tendas sobre o que era para ser um local para tomar sol e se bronzear.
Os passageiros devem receber seu dinheiro de volta e descontos para futuros cruzeiros. Na quarta-feira, a Carnival anunciou que cada passageiro iria receber ainda um adicional de US$ 500 como compensação.
Em janeiro de 2002, um outro navio da Carnival, o Costa Concordia, bateu num banco de areia e naufragou na costa italiana, matando 32 pessoas. As informações são da Associated Press.
Fonte: Agência Estado

12 Fev 2013
Bote Salva-vidas cai de cruzeiro durante simulação e faz cinco mortos

Cinco tripulantes de um navio de cruzeiros atracado em Santa Cruz de La Palma, nas Canárias, morreram e outros três ficaram feridos, este domingo, após um bote salva-vidas ter caído ao mar durante a realização de um simulação de salvamento.
Desconhece-se, ainda, as causas que levaram a que o bote caísse de uma altura de 30 metros com os oito tripulantes e ficasse virado sobre as águas.
De acordo com as autoridades locais, os tripulantes mortos são oriundos da Indonésia, Filipinas e Gana, e os feridos da Grécia e Filipinas.
Os tripulantes trabalhavam no navio "Thomson Majesty" da companhia britânica Thomson Cruises. A embarcação realiza, habitualmente, cruzeiros pelos arquipélagos das Canárias e Madeira.
Calcula-se que, no momento do incidente, o navio transportava cerca de dois mil passageiros, não tendo nenhum deles sido vítima do ocorrido.
Fonte: Jornal de Notícias; Foto: AFP

08 Fev 2013
Erro grosseiro em carta náutica da Marinha americana causa encalhe de navio caça-minas

Em 17 de Janeiro passado o caça-minas USS Guardian da Marinha americana, com deslocamento de 1.400 toneladas, encalhou no Parque Nacional dos Recifes Tubattha, nas Filipinas, uma das reservas ambientais mais protegidas (e ameaçadas) do mundo.
Os 79 tripulantes foram resgatados, e rapidamente a causa do acidente foi descoberta: o Sistema de Navegação Digital, criado pela National Geospatial-Intelligence Agency (NGA) mostrava o recife incorretamente, 8 milhas náuticas (~16km) fora da posição real.
O sistema tem cartas náuticas gerais e cartas costeiras, mais detalhadas. O navegador do USS Guardian corretamente escolheu a carta mais detalhada, que apresentava o erro grosseiro. Tanto nas cartas gerais quanto nas impressas em papel, a posição do recife estava correta.
Por outro lado, os funcionários do Parque Nacional fizeram alertas por rádio ao navio da Marinha, avisando que estavam aproximando-se exageradamente das áreas protegidas, sem que a embarcação tenha mudado o rumo. Este fato faz lembrar do vídeo publicado pelo Popa.com.br há alguns anos, satirizando a soberba das forças armadas americanas.
O Governo das Filipinas está falando em multas imensas, pois além do dano já causado, a remoção do navio poderá causar vazamento de combustível e outros contaminantes.
Os primeiros esforços para desencalhar o Guardian deram errado. Ontem (7) o governo das Filipinas aprovou plano da Marinha americana para remover o navio em partes a serem içadas por guindaste da China que chegou nesta semana ao local. O ecossistema na região é extremamente delicado (foto ao lado).
Fontes: Meio bit, Sun Star e outras informações compiladas pelo Popa.
Assunto relacionado: Erros em cartas náuticas

05 Fev 2013
Transporte de embarcação torna tráfego lento, de Minas Gerais a Rondônia
O transporte rodoviário de uma embarcação com 37m de comprimento e 7,80m de largura, de Minas Gerais até Rondônia, tem deixado as rodovias com tráfego lento no Mato Grosso.
No domingo (3), motoristas que seguiam de Rondonópolis para Cuiabá tiveram que enfrentar longas filas por causa do transporte da embarcação. Inspetores da PRF chegaram a fechar alguns trechos da pista exclusivamente para o translado da embarcação, por conta de sua largura.
O navio, chamado Iate Hotel Mangaba, saiu de Minas Gerais e tem como destino o rio Guaporé, na divisa do Brasil com a Bolívia, no estado de Rondônia. A embarcação está há quase um mês na estrada.
A escolta desse tipo de transporte é autorizada pela Polícia Rodoviária Federal, em Brasília, após pagamento de taxa.
Fonte: MidiaNews

03 Fev 2013
Plataformas colidem durante temporal em Rio Grande

Rajadas de vento superiores a mais de 100km/h quebraram amarras da P-58 que se chocou contra a P-63
P-58 e P-63 chegaram a ficar quase lado a lado no canal de Rio Grande; posição correta é em fila indiana, encostadas no cais
O temporal que atingiu a região sul do Estado na manhã deste sábado causou transtornos no polo naval de Rio Grande. A plataforma P-58 desprendeu-se e chegou a ficar à deriva no estaleiro da Quip, próximo ao Porto Novo. Ela se chocou contra a P-63, que está atracada a poucos metros, no mesmo cais.
Segundo a Quip, o vento forte quebrou as amarras da P-58, que foi em direção à P-63, onde houve o choque. As amarras da segunda, porém, mantiveram-se firmes, o que impediu que fossem em direção ao canal.
A empresa afirmou que ninguém ficou ferido durante o acidente e que, na primeira análise, não foi constatado qualquer dano às embarcações.
Rebocadores atuam no local para reposicionar a P-58, plataforma de 330 metros de comprimento por 56 metros de largura.
De acordo com a Praticagem da Barra, Rio Grande foi atingida com rajadas de vento superiores aos 100km/h.
Fonte: Zero Hora; Foto: A / Especial

1º Fev 2013
Embarcação brasileira na Volvo Ocean Race causa impasse

Autoridades de Recife e Pernambuco negam que exista um acordo para patrocinar barco brasileiro. Organizadores do evento, entretanto, reafirmam que trato está firmado
Tom Touber garantiu que Pernambuco tocaria projeto de barco brasileiro (Foto: Nelson Robledo/PMI/Divulgação)
A participação de um barco brasileiro na Volvo Ocean Race 2014/15, garantida pela organização do evento na última semana, tornou-se um dilema. Apontado por Tom Touber, chefe de operações da prova, como principal financiador da embarcação brasileira, o governo de Pernambuco negou que haja um acordo firmado para bancar a construção de um barco nacional.
– O governo de Pernambuco se prontificou a realizar ações de segurança, limpeza urbana, transporte e controle do trânsito, mas não houve nenhum acordo quanto a uma embarcação – ressaltou Vanessa Albuquerque, gestora de comunicação da Secretaria de Turismo do estado.
O chefe de operações da Volvo Ocean Race confirmou uma segunda embarcação brasileira na história da prova durante um evento em Itajaí (SC), terça-feira passada. Na edição 2014/15, o país terá duas paradas na prova, uma na cidade catarinense e outra em Recife. A Prefeitura da capital pernambucana também refutou envolvimento no projeto da embarcação nacional.
Apesar de as autoridades pernambucanas negarem o acordo, os organizadores da Volvo Ocean Race, procurados pela reportagem do LANCE!Net, reafirmaram que há um trato firmado.
– Podemos garantir que haverá um barco brasileiro. Os detalhes, entretanto, são confidenciais neste momento – afirmou Jon Bramley, coordenador de comunicações da Volvo Ocean Race.
Cotado para capitanear o projeto, Torben Grael admitiu que há chances de o país ter um barco.
– Há um ambiente favorável para termos um time brasileiro, mas não tem nada acertado – disse.
Fonte: Lancenet

29 Jan 2013
Quatro milhões de euros por duas passagens da Volvo Ocean Race

A Câmara e a Associação de Turismo de Lisboa terão de pagar, até meados de 2018, quatro milhões de euros para a passagem das duas próximas edições da Volvo Ocean Race.
Segundo um acordo entre as partes a que a agência Lusa teve hoje acesso, e que tem discussão marcada para a reunião de Câmara de quarta-feira, cada uma das duas entidades terão de pagar um milhão de euros por cada passagem da regata em Lisboa: uma a se realizar em maio de 2015 e outra no mesmo mês de 2018.
Para a realização da 12.ª edição da Volvo Ocean Race, daqui a dois anos, em Lisboa, a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) terá de pagar uma "taxa de anfitriã" de 500.000 euros antes de 15 de setembro de 2014 e outra, no mesmo montante, até abril de 2015.
Por sua vez, a Câmara de Lisboa, terá de pagar uma mesma taxa, num total de um milhão, mas dividida em três prestações: 423.333 euros até ao final de fevereiro deste ano e 283.333 até ao início de fevereiro de 2014 e de 2015.
Pela 13.ª edição, a realizar apenas daqui a cinco anos, Câmara e ATL também pagam dois milhões, mas divididos em três prestações de 333.333 milhões a concluir até fevereiro e abril de 2018, respetivamente.
Além do pagamento desta "taxa de anfitriã", a Câmara de Lisboa propõe ainda, na quarta-feira, isentar a organização da prova do pagamento de taxas, nomeadamente de ocupação do espaço público, para estas duas edições da Volvo Ocean Race.
Fonte: Diário de Notícias, Lusa, Pt; Foto: Foto: Paulo Spranger/Global Imagens

24 Jan 2013
Navio da Marinha argentina afunda no porto

O governo argentino não descartou que a fragata "Santísima Trinidad", que participou na Guerra das Ilhas Malvinas (1982), teria afundado na terça-feira em um porto no sul do país em razão de um atentado. "O que houve é negligência em sua custódia, no melhor dos casos, ou então um atentado", afirmou o ministro da Defesa, Arturo Puricelli, em declarações à agência estatal Télam.
O ministro disse que chama a atenção o fato de que a embarcação, fora de serviço desde 2004, tenha afundado enquanto estava atracada na base da Marinha de Porto Belgrano, 600 km ao sul de Buenos Aires. "Em poucas horas o navio afundou (...) a avaria deve ter sido muito grande, ou talvez alguém tenha aberto uma válvula para conseguir afundá-la", acrescentou o funcionário.
A Marinha havia informado previamente, em um comunicado, que a embarcação sofreu uma avaria em razão da ruptura de uma tubulação de seis polegadas provocando a entrada de água que "superou a capacidade das bombas de lastro". Puricelli reclamou aos chefes da Marinha que determinem "as circunstâncias que levaram ao afundamento do navio". Acrescentou ter dúvidas quanto aos motivos do afundamento do navio porque, em termos de geração, não se trata de uma embarcação tão antiga.
O "Santísima Trinidad" de 125,6 metros de comprimento e 14,3 metros de largura e que estava equipado com mísseis de superfície-ar, é considerado o navio-insígnia do desembarque das tropas argentinas nas Ilhas Malvinas, que deu lugar à guerra com o Reino Unido em 1982.
Fonte: Terra; Foto: AFP
El Clarín (BsAs): "El ministro de Defensa, Arturo Puricelli, reconoció hoy que se le cae "la cara de vergüenza" cuando la presidenta Cristina Fernández de Kirchner le pregunta por el hundimiento del buque Santísima Trinidad en la Base Naval de Puerto Belgrano, a 30 kilómetros de Bahía Blanca. También insistió con la hipótesis de un posible "sabotaje", aunque admitió que él mismo no es "un experto en buques ni mucho menos"".
Saiba mais: La cómoda teoría del "sabotaje"
Atualização em 27 Jan 2013: Futuro incerto

22 Jan 2013
Velejador francês salvo por cruzeiro após dias à deriva

Alain Delord estava no mar desde Outubro. Na sexta-feira o seu iate ficou sem mastro e ele ficou à deriva num bote salva-vidas até que um navio de cruzeiro veio em seu auxílio.
Um velejador francês que estava à deriva num bote salva-vidas desde sexta-feira perto da Tasmânia foi resgatado por um navio de cruzeiro. Alain Delord fazia uma volta do mundo sozinho e sem assistência no seu iate, quando apanhou mau tempo junto à ilha australiana. O mastro do iate Tchouk Tchouk Nougat quebrou-se e Delord passou para um bote salva-vidas na sexta-feira.
As autoridades marítimas australianas receberam o seu pedido de socorro. Mas, a 500 milhas marítimas, a sua localização era demasiado remota para um salvamento com helicóptero. No entanto, no sábado, foi possível lançar comida, água e um kit de sobrevivência ao francês de 63 anos.
Enquanto isso, o Orion, um navio de cruzeiro que levava cem passageiros numa volta pelo Antárctida, fez uma mudança de rota que levou 50 horas para ir em socorro do velejador à deriva.
O navio estava sob pressão para chegar ao local antes que anoitecesse, para que Alain Delord não passasse uma terceira noite no barco salva-vidas. A tripulação do cruzeiro usou um bote insuflável e o resgate acabou por ser rápido. “Eles dispararam pela água, agarraram no Alain e trouxeram-no para o bote. Depois dispararam de volta e foi só elevá-los e já cá estavam no navio”, disse o responsável pelo passeio, Don McIntyre. “Estamos muito contentes de o ter a bordo. É uma sensação óptima”, concluiu.
O gerente do hotel do navio, Ian Vella, disse que Delord, que chegou muito cansado, estava a ser visto pelo médico. “Está com muita fome, por isso vai comer qualquer coisa e beber um copo de vinho”, acrescentou.
O velejador experiente estava no mar desde Outubro do ano passado e, segundo o seu site, parecia estar a seguir a rota da corrida Vendée Globe, uma regata à volta do mundo, embora não participasse oficialmente na prova, organizada a cada quatro anos.
Na edição de 1996/97 houve um resgate famoso: o francês Thierry Dubois e o britânico Tony Bullimore foram salvos pela marinha australiana depois de vários dias à deriva.
Fonte: Público, Pt
Assista ao vídeo com cenas do resgate

18 Jan 2013
Volvo Ocean Race fará escala no Recife

Captação de quase R$ 11 milhões em patrocínios para poder dar como certa a sua participação
Recife foi confirmada ontem (17/1), como uma das cidades-sedes da edição 2014-2015 da Volvo Ocean Race, regata de volta ao mundo. Segundo o diretor geral da prova, Knut Frostad, a capital pernambucana será a primeira parada dos veleiros após largarem de Alicante, na Espanha, em novembro do ano que vem. O programa completo, com a rota do percurso, escalas e datas, só será anunciado em fevereiro.
Apesar de ter sido confirmada como cidade-sede, Recife depende da captação de quase R$ 11 milhões em patrocínios para poder dar como certa a sua participação na Volvo Ocean Race.
O valor foi estimado durante uma reunião realizada no Centro de Convenções, em Olinda, com os representantes da regata, entre eles os velejadores e irmãos Lars e Torben Grael, e os da Prefeitura do Recife e do governo do Estado. Esse dinheiro seria usado na organização da estrutura para receber os veleiros.
“Esse anúncio é fantástico para a Volvo Ocean Race. A parada no Recife no final da primeira etapa é muito positiva, gerando atenção de todos os envolvidos, principalmente dos fãs brasileiros, que terão um barco para torcer na disputa e um porto em uma cidade grande”, disse Knut Frostad.
Outro anúncio feito nesta quinta-feira é que o Brasil terá uma equipe própria na Volvo Ocean Race pela segunda vez na história, mas os nomes dos tripulantes não foram divulgados. Os primeiros a enfrentar os mares do mundo foram os tripulantes do Brasil 1, comandados por Torben Grael, na edição 2005-2006. A campanha brasileira foi mediana, mas Torben foi mais além e, na edição 2008-2009, se tornou campeão da regata como comandante do Ericsson 4, da Suécia.
O Brasil participa da Volvo Ocean Race desde a primeira edição, ocorrida na temporada 1973-1974. O evento, na época conhecido como Whitbread Round the World Race, teve o Rio de Janeiro como uma das paradas. A regata parou novamente na Cidade Maravilhosa em 1977-1978. Depois de 20 anos fora do circuito, o País voltou ao cenário em 1997-1998, quando os velejadores passaram por São Sebastião (SP).
Nas edições de 2001-2002, 2005-2006 e 2008-2009, a Volvo Ocean Race voltou para o Rio de Janeiro e, na última temporada, em 2011-2012, a cidade catarinense de Itajaí recebeu os veleiros vindos de Auckland, na Nova Zelândia.
Fonte: JC Online

18 Jan 2013
Obras de arte inspiradas na Volvo Ocean Race

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis, abriu nesta semana a exposição "O Porto em Partida" do artista plástico itajaiense João Wencesslauw. As obras ficarão expostas na Galeria de Arte Ernesto Meyer Filho até o dia 27 de julho.
O trabalho reúne 18 telas e 10 gravuras que retratam o Porto de Itajaí e a etapa da Volvo Ocean Race, a mais importante regata de volta ao mundo, disputada na cidade em abril deste ano. Algumas telas foram produzidas pelo artista exatamente na largada dos barcos de Alicante, na Espanha, em novembro do ano passado.
A série de gravuras foi feita a partir de técnica de serigrafia e trata apenas da etapa catarinense da Volvo Ocean Race. O artista plástico utilizou combinações das cores primárias, secundárias e complementares em suas obras.
Fonte: Página3
Outras obras do mesmo artista

17 Jan 2013
Ondas gigantes provocam naufrágio de cinco embarcações em Noronha
Outros três barcos se soltaram das amarrações mas foram recuperados
Várias embarcações que estavam na beira da praia bateram umas nas outras
No lugar da areia, o que predominava nas praias próximas ao Porto de Santo Antônio, no Arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, na manhã de quarta-feira (16), eram os pedaços das embarcações destruídas pelas ondas gigantes que atingem as ilhas desde a noite de terça (15). Não há registro de vítimas.
Cinco barcos que estavam mais longe da costa naufragaram. A perda é considerada total. Já três embarcações que se soltaram com o agito do mar conseguiram ser recuperadas (foto).
A boia da Marinha que marcava um ponto de mergulho em um navio grego naufragado na ilha voou e foi parar na beira da praia.
O fenômeno, chamado swell, é gerado por ventos no oceano e é comum no Arquipélago nesta época do ano. A intensidade deste swell foi a maior resgistrada nos últimos dois anos. Em 2009, o fenômeno chegou a destruir o píer do Porto de Santo Antônio. No ano seguinte, ondas de até quatro metros dificultaram as operações no local por vários dias.
Nem o esforço de afastar aproximadamente outros 10 barcos do local para evitar que novas ondas gigantes causassem mais danos conseguiu evitar a destruição. Muitos deles ficaram entulhados.
Duas barracas também foram atingidas e os proprietários, ainda durante a noite, tentavam resgatar o pouco que se salvou.
Fonte: Tribuna Hoje; Foto: Reprodução

15 Jan 2013
Barco é atingido por periscópio de submarino dos EUA no Golfo Pérsico

O periscópio de um submarino americano atingiu nesta quinta-feira um barco não identificado no Golfo Pérsico sem causar, ao que parece, vítimas ou danos significativos, indicou a V Frota da Marinha Americana em um comunicado.
O USS Jacksonville (foto), um submarino de classe Los Angeles, "danificou um navio em uma operação no Golfo Pérsico" às 5h locais (0h de Brasília), afirmou o comunicado.
"O Jacksonville saiu então à superfície para verificar se havia danos no barco não identificado", indicou o texto. Mas o navio "prosseguiu sua rota com o mesmo destino e a mesma velocidade, sem dar sinais de alerta ou reconhecimento de uma colisão", prosseguiu.
Apenas um dos periscópios do submarino ficou danificado, mas seu reator nuclear e sua central de propulsão permaneceram intactos, afirmaram. Qualquer incidente marítimo que envolva a base militar americana no Golfo Pérsico carrega o risco de desencadear uma crise, devido às tensões existentes entre Estados Unidos e Irã pelo programa nuclear de Teerã.
Fonte: Terra; Foto: USNavy

11 Jan 2013
Dupla do Veleiros do Sul venceu o Sul-Americano da classe 470

A dupla Geison Mendes e Gustavo Thiesen, do Veleiros do Sul, conquistou o título do Campeonato Sul-Americano da classe 470 que encerrou nesta quarta-feira em Porto Alegre no Clube dos Jangadeiros. Na vice-colocação ficaram as velejadoras olímpicas Fernanda Oliveira e Ana Luíza Barbachan.
Ao cruzarem a linha de chegada na última regata, os campeões comemoraram muito a primeira vitória na classe 470 desde que formaram a parceria no final do ano passado. O timoneiro Geison Mendes disse que eles passaram por dificuldades no dia anterior, depois do terceiro lugar na segunda regata, “perdemos um pouco a concentração”. Mas hoje as coisas foram diferentes", comentou.
“Pela manhã sentamos com o nosso técnico Mathias Melecchi antes da regata e conversamos para identificar o que podíamos corrigir e melhorar. A primeira regata foi super disputada e deu o tom de como seria o dia, mas na última regata já estávamos tranquilos com o resultado, montamos a boia na frente e assumimos a liderança definitivamente", comemorou Geison.
A dupla está em campanha olímpica para Rio 2016 e nem poderá relaxar, pois o próximo compromisso já é a partir desta quinta-feira. “Agora seguimos o trabalho no Campeonato Brasileiro de 470. Então é botar os pés no chão, pegar o aprendizado dessa disputa para aplicar nas que virão pela frente”, diz o timoneiro campeão.
Geison ainda agradece o suporte recebido durante o campeonato. "Queremos agradecer a Equinautic e do Matra Café, que viabilizou essa conquista. E também ao Veleiros do Sul, onde recebemos apoio incondicional da comodoria".
Fonte: Veleiros do Sul; Fotos: Ricardo Pedebos/Divulgação VDS

11 Jan 2013
Família de vítimas de acidente de lancha em Brasília receberá indenização de R$ 400 mil

A Justiça do Distrito Federal condenou nesta quarta-feira (9) o piloto José da Costa Júnior a pagar cerca de R$ 400 mil à família das irmãs Liliane Queiroz Lira e Juliana Queiroz, que morreram em um acidente de lancha. O naufrágio aconteceu na madrugada do dia 22 de maio de 2010, no lago Paranoá, em Brasília.
À época, um grupo de dez pessoas que participava de uma festa em uma casa às margens do lago Norte foi fazer um passeio e, por volta das 3h30, o barco afundou. Duas pessoas conseguiram se salvar, nadando até as margens do lago, e outras seis pessoas foram socorridas pelos bombeiros. As duas irmãs morreram.
A sentença do juiz da 15ª Vara Cível julgou "imprudente e negligente" a atitude do piloto, que embarcou após ingerir bebida alcoólica, não orientou e nem distribuiu coletes salva-vidas que estavam disponíveis na lancha para as pessoas que estavam a bordo. De acordo com os autos o excesso de passageiros foi a causa do acidente – 11 pessoas estavam embarcadas, e a capacidade era para apenas cinco passageiros.
Embora a defesa do piloto tenha alegado que as vítimas eram maiores de idade e não foram obrigadas a embarcar na lancha, o juiz registrou nos autos que José da Rocha é um dos proprietários da embarcação, assumiu a sua pilotagem no dia dos fatos e, por esse motivo, a segurança das pessoas que estavam a bordo era de sua responsabilidade.
Em novembro de 2011, José da Costa Júnior foi condenado pela 7ª Vara Criminal de Brasília por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Nesta decisão, foi fixada a pena de dois anos e 15 dias em regime aberto.
A família das irmãs Queiroz não fez nenhum pronunciamento sobre a indenização. Procurado pela reportagem do UOL, o advogado de Costa Júnior não foi encontrado.
Fonte: UOL

10 Jan 2013
Navio romano naufragado continha pílula medicinal em caixa metálica

Seis comprimidos descobertos em um antigo navio romano afundado estão ajudando cientistas a analisar remédios usados há mais de 2.000 anos.
Os comprimidos estavam em uma caixa de metal em meio aos destroços da embarcação, encontrada na costa da Itália.
Amostras do frágil material revelaram que os remédios continham gordura animal e vegetal, resina de pinheiro e compostos de zinco.
Em um artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores dizem que os produtos encontrados podem ter sido usados para tratar infecções oculares.
"Estou surpresa com o fato de termos encontrado tantos ingredientes e que eles estivessem tão bem preservados, considerando que estiveram sob a água por tanto tempo", afirmou Maria Perla Colombini, professora de química da Universidade de Pisa.
Espectrômetro de massa
O navio naufragado onde os comprimidos foram encontrados data do período entre 140 e 130 a.C. e teria sido usado como embarcação de comércio da Grécia para o Mediterrâneo.
Ele foi encontrado em 1974 na costa da Toscana e foi explorado durante os anos 1980 e 1990, mas somente agora os comprimidos foram completamente analisados.
"Usamos um bisturi muito fino para retirar um pequeno fragmento de substância para ser analisada", explicou Maria Perla.
Um espectrômetro de massa revelou os ingredientes contidos nos comprimidos.
Os cientistas encontraram resina de pinheiro, que tem propriedades antibacterianas. Eles também detectaram gorduras animais e vegetais, entre elas possivelmente azeite de oliva, conhecido por seu uso antigo em perfumes e preparados médicos.
Eles também encontraram amido, um ingrediente usado em cosméticos pelos romanos. Os preparados tinham ainda compostos de zinco, que os cientistas acreditam serem os ingredientes ativos dos comprimidos.
Pela composição do remédio, os pesquisadores acreditam que ele possa ter tido um uso oftalmológico.
Escritos antigos
A descoberta de remédios antigos é rara, especialmente em boa condição como os comprimidos encontrados no navio Relitto del Pozzino.
Muito de nosso conhecimento dos remédios usados na antiguidade vem de escritos da época.
"Comparamos os resultados com o que os autores antigos escreveram, incluindo Theophrastus (de 371 a 286 a.C.), Plínio o Antigo e Dioscórides (ambos do 1º século d.C.) e verificamos uma grande correspondência com os ingredientes antigos - especialmente pelo uso de compostos de zinco", diz Gianna Giachi, da Superintendência do Patrimônio Arqueológico da Toscana.
"Além disso, a literatura científica recente documenta o uso na farmacologia romana de compostos de zinco, especialmente para a preparação do pó usado para o tratamento de doenças oculares", afirma.
Ela acrescenta que o estudo poderia ajudar a entender melhor o mundo antigo da farmacologia, que era surpreendentemente sofisticado.
"A pesquisa mostra o cuidado, mesmo na antiguidade, na escolha da complexa mistura de produtos para conseguir o efeito terapêutico desejado e ajudar na preparação e na aplicação do mesmo remédio", diz Giachi.
Em um estudo anterior sobre os comprimidos, uma equipe americana fez uma análise genética do material vegetal dos remédios.
O cientista Robert Fleischer, do Centro para Conservação e Genética Evolucionária do Museu Smithsonian, de Washington, descobriu extratos de plantas que incluem cenoura, rabanete e salsinha, e sugeriu que os comprimidos pudessem ser usados para problemas gastrointestinais.
Fonte: BBC Brasil

09 Jan 2013
Lancha ficou entalada sob ponte na Inglaterra

Acidente aconteceu porque o nível do rio estava mais alto do que o habitual
Uma lancha ficou entalada sob uma ponte quando navegava pelo rio Tâmisa, na Inglaterra. O acidente aconteceu entre os arcos da ponte de Chertsey, na cidade de Surrey, mas ninguém ficou ferido. As informações são do The Sun.
O acidente aconteceu porque o nível do rio estava mais alto do que o habitual e, mesmo assim, o capitão achou que a embarcação conseguiria atravessar o arco.
O corpo de bombeiros foi acionado e enviou para o local duas viaturas e a equipe de resgate. Felizmente, os bombeiros conseguiram desencalhar o barco, que foi encaminhado para avaliação.
Fonte: R7/The Sun

08 Jan 2013
Fui retratado como pior que o Bin Laden, diz capitão de navio

Francesco Schettino, o capitão do navio de cruzeiro Costa Concordia que encalhou há um ano perto da ilha de Giglio, na Toscana, causando 32 mortes, queixou-se nesta segunda-feira de ser "retratado como alguém pior do que Bin Laden", em uma entrevista ao jornal La Stampa.
"Eu fui atormentado durante todo o ano pelo o que aconteceu na noite de 13 de janeiro. É uma dor sincera, do fundo do coração. Eu fui retratado como sendo pior do que Bin Laden, enquanto lamento muito pelo o que aconteceu", comentou.
O Costa Concordia transportava 4.229 pessoas, entre elas mais de 3,2 mil passageiros, quando encalhou na noite de 13 de janeiro próximo as margens da Ilha Giglio depois de bater numa rocha a 300 m da costa. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio e os corpos de duas vítimas nunca foram encontrados.
O capitão Francesco Schettino é acusado pela justiça por naufrágio, homicídios por negligência e por abandonar o navio, tendo deixado o Costa Concordia antes da evacuação ser concluída. Ele se defende e explica que "caiu" em um bote salva-vidas, enquanto a evacuação estava em andamento, e nesta entrevista afirmou que sua queda foi devido à "gravidade", já que o navio estava muito inclinado.
Após um ano de investigações sobre a tragédia, os juízes se preparam para pedir o reenvio à justiça de oito pessoas, incluindo oficiais do navio e diretores da Costa Crociere, a companhia proprietária do navio. Mas o principal acusado aos olhos da justiça e do mundo permanece Francesco Schettino, que apela por uma mudança de regras neste tipo de situação. "Depois do naufrágio do Titanic, muitas coisas foram revistas. Devemos fazer o mesmo agora. Os oficiais a bordo também têm um papel. Enfim, as regras precisam ser revistas", disse.
No próximo domingo, várias cerimônias serão realizadas na ilha de Giglio, para lembrar o primeiro aniversário do acidente e homenagear as vítimas.
Fonte: Terra; Foto: AFP

07 Jan 2013
Empresário desaparece em mergulho a partir de lancha no Guaíba

Andrius estava com um grupo de amigos na tarde de sábado quando resolveu mergulhar
Corpo de Bombeiros iniciou as buscas na manhã deste domingo

Um jovem empresário desapareceu na tarde de sábado, durante um passeio de lancha, no Saco da Alemoa, próximo à Ilha da Pintada, no Guaíba. Depois de pular na água, por volta das 17h de sábado, Andrius Breunig Lima, 25 anos, não foi mais visto. O Corpo de Bombeiros segue nesta segunda-feira com as buscas no local.
Andrius estava com um grupo de amigos em uma lancha na tarde de sábado quando resolveu mergulhar. O grupo costuma realizar o trajeto com frequência. Depois do mergulho, seus amigos voltaram à embarcação. Andrius não voltou. Ao perceber a demora, o grupo começou a procurá-lo. Às 17h50min, a emergência foi acionada, e as equipes de busca do Corpo de Bombeiros se encaminharam ao local. De acordo com a família, Andrius sabe nadar. A suspeita é de que o jovem tenha perdido a consciência ao bater a cabeça depois de mergulhar.
A equipe de mergulhadores busca o jovem desde domingo de manhã, quando familiares acompanharam os bombeiros. Os amigos que estavam com Andrius no momento em que ele desapareceu não souberam informar o ponto exato da ocorrência. O procedimento padrão é realizar buscas num raio de 500 metros de onde o jovem teria mergulhado. Conforme os bombeiros (foto), a visibilidade é quase nula nas águas do Guaíba, portanto a procura é realizada à base do tato. A variação da profundidade do local é de dois a cinco metros.
As equipes que realizaram a busca retornaram ontem ao Litoral, onde reforçam a Operação Golfinho. Hoje, outra equipe deve vir das praias do Rio Grande do Sul para continuar a procurar o jovem.
Jovem costuma andar de lancha
O empresário de 25 anos cursa Administração e sempre morou em Porto Alegre, no Jardim Planalto, com seus pais, também empresários. Sua formatura está marcada para este ano. Solteiro, dono de uma franquia de uma rede de farmácias, Andrius Breunig Lima é filho único e, de acordo com relatos, muito próximo à família, principalmente de sua mãe.
Uma amiga da família conta que o jovem é responsável e usa colete salva-vidas em trajetos mais longos de lancha. No site de relacionamentos Facebook, Lima aparece em imagens da comemoração do Ano-Novo, entre família e amigos, numa lancha ancorada com vista para os fogos da Usina do Gasômetro, na Capital. Na rede, fotos do jovem fazendo a coreografia do hit Gangnam Style com amigos confirmam o perfil extrovertido relatado por conhecidos.
Fonte: ZeroHora; Foto: Félix Zucco / Agencia RBS

07 Jan 2013
Naufrágio de bote inflável em Palhoça SC teve auxílio farto e rápido

Vinte e duas pessoas estavam a bordo. Além da equipe dos bombeiros, foram empregados jet-skis de banhistas e embarcações de pescadores no socorro as vítimas.
Vinte e duas pessoas, entre eles um casal de turistas alemães, estavam no bote inflável que naufragou por volta das 18h30 do sábado, dia 5, entre a Ponta do Papagaio e a Praia dos Naufragados, em Palhoça. De acordo com o Corpo de Bombeiros, todos os passageiros usavam coletes salva-vidas. Além do casal de alemães, foram resgatados um casal de mineiros, sete gaúchos e 11 catarinenses. Os banhistas, que permaneceram por cerca de meia hora no mar, foram encaminhados até a Ponta do Papagaio onde receberam atendimento médico e foram liberados.
Participaram do resgate 13 motos náuticas, o helicóptero Arcanjo, quatro botes infláveis do Corpo de Bombeiros, envolvendo uma equipe de mais de 20 socorristas. Uma embarcação pesqueira, que passava pelo local, ajudou no resgate das vítimas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o bote é de uma pousada da região, que oferece passeios aos turistas. Quando o bote naufragou, os passageiros se agarraram em boias de segurança.
A embarcação foi recolhida pelos Bombeiros e levada até a Praia da Pinheira. O proprietário do bote foi notificado e deve se apresentar na Capitania em até oito dias.
Fonte: ZeroHora/Juliano Zanotelli; Foto: Batalhão de Operações Aéreas / Divulgação

07 Jan 2013
Rebocador vai desencalhar lancha em Caraguatatuba

Uma equipe especializada vai acompanhar os funcionários do Porto Marina na retirada de uma lancha que encalhou há dois dias na praia Martin de Sá, em Caraguatatuba. Um rebocador chegou à cidade por volta das 23h do sábado (5) e o trabalho de remoção foi iniciado na manhã do domingo (6).
De acordo com o Porto Marina, a água de dentro da embarcação já foi retirada e agora a equipe tenta retirar parte do casco da lancha que está encalhada na areia. Os funcionários vão aguardar a maré subir para facilitar o serviço.
Na madrugada da última sexta-feira (4), um vento forte fez com que o cabo da lancha se desprendesse do píer e a embarcação, que pertence a um morador de São José dos Campos, acabou indo parar na areia. Ninguém ficou ferido.
Fonte: G1 Vale do Paraíba; Foto: Reprodução/TV Vanguarda

05 Jan 2013
Expedição de caiaque partirá do RS e percorrerá toda a costa brasileira

(publicação original em 31/12/12)
Luiz Felipe Buff, 35 anos, pretende remar cerca de 7,5 mil quilômetros em 11 meses
Em 2012, Luiz Felipe Buff, 35 anos, passou 200 dias no mar. No início do ano novo, nesta terça-feira, ele também estará na água. Só que pretende ficar nela por muito mais tempo.
De caiaque oceânico, Buff partirá do Chuí, no sul do Estado, ao Oiapoque, no extremo norte do país. Quer remar por toda a costa brasileira — cerca 7,5 mil quilômetros — em 11 meses.
— É muito divertido, pois no mar nós conhecemos a nós mesmos, nossos limites e a natureza — revela.
Buff fala no plural, mas vai viajar sozinho. O plano é acordar cedo e seguir pelo mar das 6h às 10h30min. Depois, retomar das 15h até o pôr do sol, próximo às 19h.
— Isso em condições ideais, mas quem decidirá é o clima — comenta.
O caiaque de Buff é capaz de suportar ondas de até 3 metros e ventos fortes. Mas mesmo se a chuva vier, ele não se preocupa. O equipamento ainda tem quatro espaços internos isolados e lacrados.
Em compartimentos de 40 centímetros quadrados cada, Buff vai levar comida, água, mapas emborrachados, celular, câmera, bússola e até fogos de artifício, caso seja preciso pedir socorro.
Também terá no colete salva-vidas um rádio de comunicação à prova d’água, que pode fazer contato com outras embarcações e faróis. Para carregar a bateria do equipamento e estocar mais mantimentos, ele conta com a solidariedade dos praianos:
— Meu objetivo é conhecer os vilarejos, as praias e as pessoas que vivem no litoral. Vou dormir onde me acolherem ou meu bolso aguentar.
O dinheiro para a viagem, aliás, foi fruto de uma economia de quatro anos. Não tem patrocinador, apenas apoiadores. Bota fé que seu projeto será parcialmente sustentado também por quem vir na internet seu diário de bordo online, que será divulgado no site www.seakayakbrasil.com
Inspiração veio de fora do país
A ideia surgiu durante expedições pela Patagônia e pelo Alasca. Conhecendo o mundo, Buff se deu conta de que pouco sabia de seu país e resolveu desbravar a costa brasileira.
O gosto por aventura veio após ele desistir de ser advogado em São Paulo, onde era a quarta geração de advogados de sua família. Aos 28 anos, resolveu abrir um café em Cambará do Sul, onde costumava acampar havia 15 anos.
Perto dali, em Canela, conheceu o caiaque incentivado por um amigo. Hoje, é instrutor do esporte em uma escola internacional, que promove excursões. Esta será sua primeira viagem longa sozinho. Ansiosa, a noiva de Buff, Alessandra Dimitriou, 29 anos, também fará uma expedição. Só que para vê-lo:
— Meu plano é visitá-lo em terra duas vezes por mês. Vamos nos falando e combinando os lugares.
Curiosidades da viagem
— A aventura partirá da Barra do Chuí, no sul do Estado, até o Oiapoque, extremo norte do país.
— A meta de Buff é remar uma média de 700 quilômetros por mês. Assim, concluirá a jornada em dezembro de 2013.
— Ele passará por 17 Estados brasileiros e por mais de 2 mil praias.
— O caiaque de Buff suporta ondas de até 3 metros e ventos de, no máximo, 55 km/h.
— A embarcação tem quatro espaços internos isolados e lacrados, à prova d’água, com 40 centímetros quadrados cada.
— Buff levará comida, água, mapas emborrachados, celular, câmera fotográfica e bússola.
— Por segurança, ele também carregará fogos de artifício e, no colete salva-vidas, um rádio de comunicação à prova d’água.
Fonte: Zero Hora/Júlia Otero; Fotos publicadas em www.seakayakbrasil.com; carta náutica com rota meramente ilustrativa
Em 05 Jan 2013: Com vento NE20kt e ondas de 2m, Buff sabiamente resolveu adiar a largada do Chuí, onde aguarda por melhores condições para navegar.
Cenas de vídeo do navegador em expedições anteriores

04 Jan 2013
Submarino turístico explora vida marinha caribenha

Partindo da superfície das águas caribenhas e desenbocando direto nas suas profundezas. Assim começa o passeio turístico no Submarino Atlantis Adventures, cuja trajetória encanta por conta da diversidade da exótica vida marinha. São peixes tropicais coloridos, enormes jardins de esponjas, belezas místicas dos campos de coral e dois navios submersos que cativam de crianças até idosos.
Tudo começa em Oranjestad, capital de Aruba, seguindo pelo litoral do Caribe. Antes de iniciar o passeio, o submarino fica ancorado na costa e um conjunto de mergulhadores chama os excursionistas mais corajosos para um mergulho. Nele, o aspirante, sempre acompanhado do seu instrutor, conhece recifes e espécies de peixes, interagindo mais com o meio ambiente e aprendendo sobre a vida marinha e seu ecossistema. Em seguida, todas as pessoas são colocadas a bordo do submarino para então começar a experiência nas águas caribenhas.
Para conhecer mais das belezas naturais das ilhas mexicanas, o submarino precisa descer até uma profundidade de até 130 pés, além disso, durante todo o passeio, a narração educativa da equipe ecoa na cabine e apresenta espécies marinhas existentes nas águas profundas. Com aproximadamente duas horas de duração, a aventura subaquática também oferece ao visitante muito conforto, ar-condicionado e uma tripulação sempre pronta para atender.
A atração é indicada para crianças a partir dos quatro anos de idade. O preço médio é de R$ 125 para crianças até 12 anos e R$ 230 para os adultos (preços sujeitos à alteração). Ao final da experiência cada pessoa recebe um certificado de mergulho oficial, comprovando a participação no passeio submerso.
Dicas e cuidados
Mesmo com todo o encanto que o passeio possa oferecer, é recomendado que crianças menores de quatro anos e pessoas claustrofóbicas façam a trajetória submersa por conta do tempo de duração da aventura. Todavia, para quem tiver receio de encarar o desafio, há uma opção mais tranquila que também oferece conhecer a vida marinha local por meio de um mini submarino que passa por corais apenas a cinco metros abaixo da superfície.
Fonte: Terra; Foto: Shutterstock

02 Jan 2013
Em busca do recorde Nova Iorque-São Francisco

O skipper italiano giovanni Soldini e sua equipa de oito velejadores partiu de Nova Iorque a bordo do veleiro Maserati para a conquista de um novo recorde na rota até São Francisco. Ventos fortes, baixas temperaturas e mar agitado marcaram a partida da cidade americana ontem à tarde.
A equipa do skipper italiano Giovanni Soldini, a bordo do veleiro Maserati - im modelo VOR 70 optimizado - registou uma boa navegação na primeira noite desde a largada em Nova Iorque. O Ano Novo foi celebrado com o barco a velejar a 30 nós de velocidade na rota a sudoeste com fortes ventos de noroeste, temperaturas baixas e um mar cruzado. A rota de 13.225 milhas até São Francisco começa assim sob o signo da velocidade.
Com a vela balão içada o veleiro Maserati iniciou a rota com velocidade de 30 nós, apesar do mar agitado. Soldini contou que está tudo bem a bordo e que as celebrações do Ano Novo a bordo incluiu uma ceia de leitão e lentilhas. A previsão meteorolõgica indica ventos ainda mais fortes nas próximas horas.
A tentativa de recorde de navegação até São Francisco, via cabo Horn, da equipa Maserati Team pretende quebrar o recorde atual para veleiros monocascos de 60 pés - 57 dias, 3 horas e 2 minutos na rota de 13.225 milhas, registado pelo francês Yves Parlier, a bordo do Aquitaine Innovations em 1998.
Fonte: Nysse Arruda, Pt

 

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