Capri Iate Clube – Joinville Iate Clube Sábado, 30/12/06 Mais um final de ano, fizemos uma programação de aproximadamente dez dias de férias em família e a bordo do nosso querido veleiro, pensávamos em conhecer as ilhas da Paz e do arquipélago da Babitonga, visitar mais uma vez a charmosa São Francisco e o Museu Nacional do Mar e depois seguir rumo a Ilha do Mel na entrada da baía de Paranaguá. Deixamos para trás aquele reveillon tipo festão e com todos os parentes. Mas esse era o menor problema que nos aguardava, continuando a arrumação, nosso Capitão foi desligar o carregador de baterias e constatou que junto ao banco de baterias havia ocorrido um curto circuito, pois alguns fios estavam carbonizados, perplexo com o que viu resolveu seguir a fiação...passando por trás do painel... armários de banheiro... paiol toda a fiação havia sido bastante danificada, chegando à popa seu coração quase parou...adivinhem quem estava mergulhado na água? O chicote com o plug do carregador do motor de popa. Bom talvez mais surpresas nos aguardassem, mas por hora fomos convidadas pelo Capitão para passear de bote...bote na água.. .motor do bote no lugar... afoga puxa... puxa mais uma vez... afoga puxa três, quatro, dez e o motor nada. Nem estávamos tão afim assim de passear de bote por isso deixamos o passeio para o dia seguinte. Domingo, 31/12/06. Fomos para a festa, o local estava bacana e ornamentado (veja a foto) , éramos convidados do gerente do Capri Sr. César, que nos apresentou sua família e com ele confraternizamos e até cantamos a “Montanha” de Roberto Carlos. Jantamos, tomamos muita champagne, conversamos um pouco, vimos os fogos e depois fomos dançar, “brincadeirinha”, ver os outros dançar. A Vitória se divertiu, tinha um pessoal maquiando e aplicando tatuagens nos baixinhos e altinhos, cama elástica e muita criança. Segunda-feira, 01/01/07. Metereologia inalterada, tempo nublado e de tempos em tempos pancadas de chuva, tentamos uma saída com o bote para atravessar a baía até a Vila da Glória, algo tipo atravessar de Rio Grande para São José do Norte, saída esta com retorno quase que imediato, pois o vento era contra e a maré estava enchendo e as ondas começaram a embarcar sem pedir licença, os três e as mochilas molhadas, tivemos que rir, pois os ventos realmente não estavam a nosso favor. A sorte é que tudo isso não havia afetado nosso humor, pois estávamos de férias, então largamos as mochilas no barco e mudamos nosso rumo para o lado de dentro do clube, fomos até o final do canal, apreciando as belas casas e barcos, na volta desembarcamos numa parte bem movimentada da praia que fica enfrente ao condomínio Capri para um bom banho de mar. Retornamos, almoçamos e fomos descansar. 16:00h o Capitão nos chama para tomarmos um banho para em seguida irmos ao mercado e dar um passeio no centro histórico de São Francisco. Terça-feira, 02/01/07. O tempo melhorou um pouco, o sol apareceu radiante entre algumas nuvens, tomamos um bom café, organizamos nossa saída, o Capitão foi até a secretaria do clube para dar a saída no Planeta e acertar nossas diárias, as quais o Capri nos isentou como forma de diminuir nosso prejuízo. Tudo certo tivemos que aguardar a maré subir para podermos sair, 12:45h soltamos as amarras e iniciamos nossa navegação rumo a Joinville, vale lembrar que estávamos sem o instrumento que mede a velocidade e a profundidade provavelmente avariado em função do curto circuito. Tudo perfeito, uma paisagem com belas ilhas, sol, uma navegada realmente tranqüila, perto das 16:00h estávamos a 01MN do Joinville Iate Clube (foto ao lado) e o Capitão chamou o JIC pelo rádio e os marinheiros foram nos aguardar no trapiche, Vitória atirou o cabo de proa para um dos marinheiros que foram nos receber e que após amarrarem Planeta nos disseram: Os funcionários do clube e alguns sócios com os quais mantivemos contato, nos surpreenderam com sua hospitalidade. Antes de sairmos do Capri nosso Capitão contatou seu parceiro e fiel amigo Ladislau, ele é para nós uma espécie de coringa, pois conhece tudo e a todos, logo tratou de, por celular, nos passar nomes e telefones de contatos no J.I.C., para ajudar a resolver nosso problema, temos que lembrar também do Bill do I.C.G. que conhece muito bem o pessoal do J.I.C. e esteve aqui em diversas oportunidades e nos indicou o Sr Lauri que é o gerente náutico do J.I.C., já sabendo a quem procurar não demoramos a encontrar o bem disposto e igualmente atencioso Lauri, que nos indicou três eletricistas para que fizéssemos os orçamentos. Quarta-feira, 03/01/07. Orçamentos feitos fechamos com o Sr Moacir que no dia iniciou o trabalho. Quinta-feira, 04/01/07. Acordamos cedo e começamos a arrumar as mochilas para irmos para casa, (05 dias antes do previsto), tomamos café e em seguida o táxi veio nos apanhar para nos levar de volta até o Capri onde havíamos deixado nosso carro. Após o almoço nos despedimos do Luis “Tonho” para família e fomos visitar o Museu Nacional do Mar, passeio imperdível para quem gosta de embarcações e do mar. Marta Rech
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A família reunida em Joinville
Vitória pegando o jeito
Comandante tranqüilão
Tripulante exausta
A família com o Capitão
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