Joinville Iate Clube - Ilha da Paz - Iate Clube de Paranaguá
Diário de bordo do Planeta Água
Fernando Maciel


"O mistério não é um muro onde a inteligência esbarra,
mas um oceano onde ela mergulha."
Gustav Thibon

Sexta-feira, 02 de fevereiro de 2007.
09:30h. Eu, Marta e Vitória estamos nos dirigindo para Garopaba, no caminho um pit stop programado na estrada do mar, exatamente no trevo de Capão da Canoa, ali era o ponto marcado para encontrar-mos o Ladislau.
11:20h. Ladislau já viaja junto em direção a SC., o combinado é passar em Garopaba onde Marta e Vitória vão ficar e nós dois irmos para Joinville.

16:00h. Estamos em Garopaba, deixamos parte de nossa tripulação que tem outro compromisso, nos despedimos e pegamos novamente a estrada rumo a Joinville.

18:00h. Entramos no estacionamento do J.I.C., chega de estrada e carro..., procuramos pelo Zé Mário marinheiro que ficou com as chaves do Planeta, não demorou muito e o encontramos junto com o Joacir que renovou a pintura de fundo de nosso pequeno grande veleiro.
Para meu desespero, o barco ainda estava em seco na carreta emprestada lá no fundo do pátio de serviços.
-Por que não ta na água? Pergunto aos dois.
-A gente acho melhor o Sr. ver como ficou o serviço!
Boa resposta, penso olhando para o Ladislau que já fazia a volta na carreta vistoriando tudo.
A que horas podemos botar o barco na água? Indaga o Ladislau.
Zé Mário pensa e nos responde:
-Lá pelas 16:00h. de amanhã com a maré bem cheia.
Não isto não pode ser, comento com Ladislau... Este barco tem que estar na água pela manhã... Quero sair lá pelas 12:00h.

Eu já havia consultado a tabua de marés e sabia que ao meio dia a maré estaria atingindo seu topo, o que seria ideal para sairmos em direção ao mar ou seja: dali em diante seria lomba a baixo.
As 06:00h. ela vai estar cheia argumento ao mesmo tempo que aponto o dedo indicador para mural onde esta fixado os horários e as marés, vocês estão olhando para o dia 03/01 e tem que olhar é para 03/02.
-É verdade!, seu Fernando a gente ta errado, mas os marinheiros já foram embora e amanhã chegam só as 07:00h. Argumenta o Joacir.
- Vamos ir adiantando o serviço... Quem de vocês dois manobra o trator para levarmos o barco lá pra frente e já deixar perto da rampa?
Zé Mário se prontifica a pilotar o trator e lentamente vamos levando o Planeta para perto da rampa, definido o novo espaço em seguida aparece uma escada para que possamos transferir nossas sacolas para o interior do barco.
Logo que abro a gaiúta e olho para dentro do barco, vejo que aqui no J.I.C. o Planeta foi muito bem cuidado, Zé Mário realmente ganhou meu respeito, o barco estava brilhando, com direito até a cortinas lavadas, o que havia de madeira estava lustrado desde móveis a anteparas, enfim coisa a que não estamos acostumados "infelizmente".
Nos despedimos, com um até amanhã as 07:00h...

Preparo o barco para a noite: (Lembram do Maruim?... Aquele mosquitinho que agente não enxerga?)
Telas nas gaiútas, inseticida aplicado e para o chuveiro levo junto o repelente para me untar após o banho, procedimento aprovado e seguido pelo Ladislau.

O restaurante do J.I.C. infelizmente abre somente para almoço e fecha lá pelas 19:00h. Vamos até a guarita dos guardas que fica a poucos metros de onde agora se encontra o Planeta e perguntamos:
-Onde tem um restaurante bom aqui perto?
Chegando a rua que da acesso ao J.I.C. dobrem a direita e seguiam enfrente o primeiro é o "Paulinho" que vai ficar a sua esquerda, depois vem o "Beira-Mar" que estará a sua direita, junto ao mar, não mais de 1 ou 1,5 km daqui.
Verificamos os dois, o mesmo movimento entenda-se quase "lotados" e optamos pelo "Paulinho", onde fomos muito bem atendidos e nos deliciamos com um rodízio de frutos do mar regado a várias cervejas bem geladas.
Quando quiser chegar por lá:
Restaurante e Petisqueria "Do Paulinho"
(47) 3434-1012
De volta ao clube... Foi o tempo de deitar e...

Sábado, 03 de fevereiro de 2007.
06:00h. O sol ainda não havia aparecido, Ladislau e Eu já caminhávamos pelo pátio checando a maré de 15 em 15 minutos.

07:00h. Com a ajuda de quem cedo madruga o Planeta já estava na água, agora faltavam os finalmentes:
Combustível, Café da manhã, Supermercado, acertar com o pessoal Zé Mário, Joacir, Moacir (eletricista que arrumou a bagunça lá do Capri, que por fim resultou na troca do instrumento, pois o velho Focus queimou e foi substituído por um Navman 3100), e é claro tenho que fechar a conta também com o clube.
02 Bambonas de 20l. no porta malas e fomos as compras.

11:00h. Estávamos de volta ao clube e rapidamente fui fazendo os acertos deixando o clube por último, tinha que pedir junto a secretária umas fotos aéreas que eu havia visto em uma revista do J.I.C. "Gaivota" um "Minuano" VDS melhorado, eu queria poder compartilhar com o pessoal do popa e dar a real dimensão da beleza deste lugar.

12:00h. Tudo Ok. Resolvemos almoçar no restaurante do clube e logo após sair rumo a Ilha da Paz, o planejado era desembarcar para conhecer a Ilha e o Farol, dormir no abrigo de seu portinho para na madrugada de domingo seguir rumo a Paranaguá.

O desembarque na Ilha da Paz requer autorização prévia da Capitânia de São Francisco do Sul, ao contrário do que sugere o encarte Náutica Sul (n°200) em sua matéria sobre a Ilha, infelizmente não é permitido visitar a Ilha sem autorização.
Sorte a nossa, pois em uma conversa no J.I.C. fomos alertados sobre a tal autorização e tratamos de providencia-lá com bastante antecedência.

13:20h. Soltamos as amarras que prendiam o Planeta ao flutuante do J.I.C., juntos Lauri e Zé Mário ajudaram na manobra e agora acenam e nos desejam uma boa navegada.
Pego o GPS e inverto a rota que nos trouxe em segurança até aqui através de bancos, lajes, ilhas...enfim toda a baía da Babitonga de E a W em toda a sua extensão. Os mesmos waypoints que já informei, desde a Ilha da Paz até o J.I.C. passando pelo Capri.
Zero nó de vento, motoramos com corrente a favor, maré vazando, o GPS nos informava que nosso deslocamento era de 05 nós.
No través do Cabo João Dias, (CBJOAO) posição 26°09,670'S 048°3l,100'W (WGS84), aproamos para a Ilha, mais precisamente para o que os freqüentadores chamam de "Portinho" da Ilha da Paz, (PILPAZ) posição 26°10,667'S 048°29,232'W (WGS84) RM 310°.

17:30h.Fundeio em 8 metros, tudo o que temos direito e disponível, solto os 35 metros de cabo: 05 de corrente e 30 de cabo...em seguida pego o ferro reserva com mais 30 metros de cabo, passo para o bote e me afasto pela popa até esticar todo o cabo, segundo ferro na água. No Planeta o Ladislau caça até ter a certeza que o ferro unhou e então faz um sinal de positivo. Foram percorridas 20MN do J.I.C. até o "Portinho".
Estávamos a pouco mais de 20 metros da margem, que naquele ponto formada por pedras de todos os tamanhos e formas que tanto podiam ser vistas adentrando em meio a luxuriante vegetação, como também mergulhando em um mar cristalino.

Ladislau achou mais prudente usar os dois ferros um na proa e outro na popa pois, estávamos próximos a margem e também a mercê da corrente entre a Ilha da Paz e a sua vizinha Ilha da Velha, existe entre as duas um canal estreito com 6 metros de profundidade.
Por alguns minutos ficamos calados, atentos a natureza exuberante, mar, ilhas, o farol...vamos conhecer a Ilha e o Farol? Convido.
Ladislau pega uma sacola térmica, coloca nela algumas latas de cerveja que tira da geladeira e diz:
-To pronto...
Pego a sacola da máquina fotográfica e embarcamos no bote, alguns minutos mais tarde já subíamos a trilha íngreme que leva ao farol, transpirávamos baldes o calor era algo impressionante e se acentuou em meio a mata que envolve a trilha.

Passamos ao lado de um gerador já perto de uma escadaria, esta por sua vez conduz ao platô onde fica o farol.
Quando finalmente chegamos ao pátio enfrente ao farol, fomos interceptados por um oficial da marinha que se apresentou muito formal:
- Cabo Ilton, faroleiro e mecânico diesel. Em que posso servi-los?
Desembarcamos para conhecer um pouco da ilha e o farol, respondeu Ladislau.
- Os Srs. pediram a autorização a capitânia?
Sim, respondo eu.
- Fernando Maciel - Veleiro Planeta Água - POA - RS. fui soltando o verbo, enquanto em uma planilha o homem procurava por meu nome.
- Tudo.Ok. sejam bem-vindos a Ilha da Paz. E como num passe de mágica a formalidade se desfez.
- Querem água? Nos indaga cabo Ilton ao mesmo tempo em que nos conduz para uma das casas ao lado do farol, já sentados na mesa da cozinha bebemos uma água deliciosamente gelada.
Fico surpreso quando nosso anfitrião nos confessa que aquela água que estávamos bebendo era de uma fonte da ilha, e que a mesma já havia sido analisada por mais de uma vez e que era considerada de muito boa qualidade.

Levantamos da mesa e o cabo Ilton vai nos mostrando os outros cômodos da acanhada residência, saímos pela porta dos fundos onde noto árvores frutíferas e uma pequena horta com temperos e saladas.
Vamos andando e recebendo um turbilhão de informações, na verdade eu não sabia se prestava atenção no homem ou admirava a beleza do lugar.
Subimos um breve lance de escadas e nos deparamos com uma escada em caracol, notei que sua pintura era nova "verde bandeira."

Cabo Ilton antes de iniciar a subida nos conta que a escada é de ferro fundido e tem mais de um século, aponta para uma pequena portinhola na base da escada e me pede que abra, com alguma dificuldade consigo abrir e percebo que o pilar central da escada é oco.

Então... Com um ar sabido ele explica... Quando o farol foi inaugurado há 100 anos ele girava movido por um sistema de pendulo, (tipo relógio cuco)... Para o faroleiro não ter que subir até o alto do farol ele abria esta portinha e puxava um cabo, já a luz era conseguida através da queima de querosene sob pressão.

Já no alto junto ao jogo de lentes (foto ao lado), mais uma portinha se abre e deixa amostra uma lâmpada de 1000W e uma válvula de gás com seu encanamento...cabo Ilton explica:
- Em caso de emergência, tipo falha no gerador, subimos um botijão de gás, tiramos a lâmpada e o farol passa a funcionar a gás.
Tem que ser vista e contemplada tamanha engenharia, tudo extremamente limpo e polido, as lentes...não consigo descrever vejam as fotos.

A vista lá de cima também impressiona pela grande beleza, vemos o Planeta minúsculo nas águas abrigadas da ilha... Aproveito e tiro muitas fotos, nesta hora lembro de todos amigos do "popa" e quero compartilhar com todos este lugar incrível.
Amigos, a vegetação de Mata Atlântica, o azul do mar, os costões de pedra formam um conjunto de beleza quase indescritível uma verdadeira Bênção.
Não muito tempo depois, nos despedíamos agradecidos pela atenção com que Cabo Ilton nos recebeu, e prometíamos voltar uma dia...

Ladislau e eu fomos descendo pela trilha, ambos fascinados pelo que acabáramos de ver e ouvir, andamos até a ponta S da ilha onde existe uma prainha e mais um conjunto de prédios em ruínas, tiramos mais fotos...e lentamente fomos voltando para o ponto onde deixáramos o bote.

De volta ao barco a pedida era um mergulho naquele mar cristalino e quente, assim foi, nos refrescamos após tanto calor até notarmos o sol se pondo, era o sinal, a hora de instalar a churrasqueira.

Carne assando, conversa fluindo... não esquecendo de molhar as palavras, não demora muito chega um barco de pesca que acaba fundeando não muito longe do Planeta, barco grande, algo por volta de 12 metros, cabinado e de madeira, contei 12 "pescadores" que logo presumi haviam alugado o barco e o seu comandante para leva-los até lá para a "pescaria".

Foi nossa diversão enquanto saboreávamos nosso churrasco e bebíamos algumas cervejas saídas no ponto da geladeira do Planeta, os tais pescadores só não beberam água do mar, a bordo muita fumaça produzida por uma churrasqueira improvisada em um meio tonel, uma algazarra imensa com todos tentando contar suas estórias ao mesmo tempo, o comandante completava dando uma de DJ com um repertório de sertanejas tocadas no volume máximo e garanto que o tal pesqueiro tinha módulos e outros apetrechos destinados a perturbação da ordem náutica...

Eu e o Ladislau ficamos até tarde ouvindo e assistindo a anarquia daquela turma de "pescadores", de tempo em tempo a nau da zorra passava bem próximo a nosso Planeta menos de 5 metros nos deixando preocupados, eles estavam girando ao sabor da corrente e do vento enquanto o Planeta se encontrava com dois ferros um pela proa e outro a popa. Algum tempo depois o comandante da nau pesqueira ligou seu motor e fundeou um pouco mais afastado do Planeta, era o que faltava para irmos dormir. Antes de pegar no sono ainda ouvi algumas canções daquele pessoal lá das banda de Goiás sempre acompanhadas pelos pescadores cantantes...

Uma das Histórias do Farol
O primeiro faroleiro na Ilha da Paz foi Leogevildo da Fonseca Ozório, que ali permaneceu com sua esposa por mais de 20 anos.
Na ilha, tiveram duas filhas, nascidas ali mesmo: Maria da Paz e Maria da Graça, cujos nomes homenageiam a própria ilha e seu arquipélago.
As meninas foram alfabetizadas pelo segundo faroleiro do lugar, depois formaram-se professoras e ainda hoje vivem na região, agora em São Francisco do Sul, onde lecionam. São as duas únicas e legítimas! Filhas da Ilha.

Domingo, 04 de fevereiro de 2007.
Suspendemos às 05:30h.
Tudo calmo, só nós quebrávamos o silêncio com nossa faina, não muito distante a nau da zorra parecia abandonada... Não se via nem ouvia viva alma, teriam sido abduzidos?
Vamos deixando por BE a Ilha do Veado, esta também faz parte do arquipélago das Graças e fica ao N da Ilha da Paz.
RM 029° proa no través das Ilhas Itacolomis posição 25° 50,563' S 048° 25,174' W (ITACO1) distante 20 MN da Ilha da Paz.

No través de Guaratuba mais um belo espetáculo, outro amanhecer maravilhoso, assisto calado e agradeço a Deus por mais este dia.
As Ilhas Itacolomis (foto ao lado) são dois grandes rochedos postados em frente a Caiobá, estas ilhas são muito procuradas para pesca e mergulho.
Também por BE deixamos as Ilhas Itacolomis e aproamos para a posição 25° 44,120' S 048° 21,379' W (CURRAI) RM 052° a BB da Ilha dos Currais distante 07MN de suas "primas amigas" Itacolomis.
Currais é um conjunto de três ilhas afastadas 06,5 MN da costa, na altura da Praia de Leste extensão de Matinhos, procuradas também para mergulho e pesca pode-se praticar snorkeling, pois a maior das Ilhas oferece o Portinho, que tem alguma proteção contra o mar agitado.

A nosso BB a Ilha dos Currais passa rapidamente olho o Speed que marca 06 nós, confiro com o GPS que registra a mesma velocidade, vento E 10 a 12 nós.
Estamos com a proa na entrada do Canal da Galheta posição 25° 37, 240' S 048° 16,530' W (ENGALH) mesmo rumo RM 052° distante 08 MN, confesso que poderia ter feito uma linha reta desde a Ilha da Paz até a entrada do Canal da Galheta, RM 038°, mas achei mais interessante passar entre as Ilhas Itacolomis e Currais para observa-las melhor.

Desde a nossa saída do JIC estamos trabalhando com as Tábuas das Marés nem poderia ser diferente, pois um veleiro como o Planeta equipado com um simples motor de popa de 8hp., tem que entrar e sair na hora certa de baías coma a da Babitonga e agora a de Paranaguá.

Nossa hora para entrar no Canal da Galheta é as 12:00h e com uma pontualidade britânica passamos entre a Ilha do Mel e a Ilha da Galheta às 12:30h, fazendo de 07 a 08 nós de carona com a corrente de maré (de vazante para cheia).
A nosso BB a Ilha da Galheta e a BE a famosa Ilha do Mel que vai merecer mais adiante um exame minucioso de nossa tripulação, passando a Ilha do Mel deixamos o canal de navegação para o Porto de Paranaguá a BE e seguimos a BB navegando pelo Canal da Cotinga caminho mais curto até o Iate Clube de Paranaguá.
Entro e coloco no forno duas pizzas, minutos mais tarde matamos a fome contemplando as belezas do lugar e bebendo duas cervejinhas bem geladas.

Boa escolha de navegar pelo Canal da Cotinga, lugar exótico, zona de mangue, muita vegetação, até Paranaguá (veja imagem de satélite mais abaixo). Cruzamos com vários barcos de passageiros, aqui estes barcos são como nossos ônibus, pois tudo é mais perto por água e em muitos casos o mar é o único acesso, Ilha do Mel, Ilha das Peças, Guaraqueçaba, Superagui são alguns dos destinos destas embarcações.
* No final deste diário vão estar todos os waipoints desde a Entrada do Canal da Galheta até o Iate Clube de Paranaguá.

14:00h Estamos com a sub-sede do ICP a BE, ponta W da ilha da Cotinga, aqui o canal da Cotinga contorna a ilha e encontra o canal de navegação comercial já junto ao Porto de Paranaguá, continuamos enfrente agora navegando no rio Itiberê, no rádio chamo o ICP e aviso que estamos nos aproximando, como de costume o clube já nos aguarda, tenho procurado fazer disto uma regra a cada escala que escolhemos comunicamos o clube ou marina antecipadamente, com este simples procedimento o clube ou marina fica esperando por nossa chegada, uso para isso e-mails e telefone e garanto que vale a pena, em todas as nossas escalas eu disse "todas" fomos bem recebidos.

14:30h Estamos no Iate Clube de Paranaguá, auxiliados por dois marinheiros vamos prendendo com cuidado o Planeta a um flutuante reservado especialmente para este valente veleiro.
Iate Clube de Paranaguá posição 25° 31,236' S 048° 30,282' W (ICPGUA) - fundado em 16 de dezembro de 1952, fica na rua Benjamin Constant, 423 - e-mal: www.icpgua.com.br - Telefone (41) 3422-5622, no bairro conhecido como Oceania, serve como base para os amantes do lazer e esportes náuticos, que moram em Curitiba e no litoral, a cidade de Paranaguá fica distante 91 km de Curitiba pela BR-277.

O Iate Clube de Paranaguá oferece total infra-estrutura de apoio aos navegadores que visitam a baia de Paranaguá, atende pelo canal 68 VHF, possui vagas molhadas para visitantes com dois dias de cortesia e diárias apartir de 35,00 por barco para quem pretende passar mais tempo na região. O clube tem um ótimo restaurante e banheiros confortáveis.
Outro detalhe muito importante é que o ICP fica a apenas 15 minutos de caminhada do centro histórico e comercial de Paranaguá.

A corrente de maré é bastante significativa nos trapiches do ICP, fique atento aos cabos e leve boas defensas.
Cartas da região, geral 23300 de Paranaguá a Imbituba, 1820 proximidades da barra de Paranaguá, 1821 barra de Paranaguá e 1822 portos de Paranaguá e Antonina.
A Marinha é bastante rigorosa na região e vimos várias abordagens tanto em embarcações de recreio como também em comerciais.

Acabamos deixando o Planeta aos cuidados do Ângelo, ele foi um dos marinheiros que nos recebeu de forma muita profissional e simpática, mais tarde iríamos descobrir que foi uma excelente escolha.
Mais uma vez aquele merecido banho, duas cervejas no bar e em seguida chegava o táxi para nos levar até o JIC em Joinville onde havíamos deixado o carro.

Fernando Maciel
Veleiro Planeta Água
VDS - POA - RS.

Entrada do Canal da Galheta até a Cotinga

 

Canal da Cotinga

 

Entrada do Canal da Galheta
até o Iate Clube de Paranaguá

1.. ENGALH 25°37'14.4"S - 048°16'31.8"W
2.. CANGAL 25°34'19.6"S - 048°19'35.0"W
3.. CANGA1 25°33'31.0"S - 048°20'26.5"W
4.. CANGA2 25°32'42.9"S - 048°21'16.6"W
5.. TENENG 25°32'27.2"S - 048°22'41.5"W
6.. MACIEL 25°33'08.4"S - 048°24'42.1"W
7.. COTIN1 25°33'01.2"S - 048°25'23.8"W
8.. COTIN2 25°32'02.1"S - 048°27'41.1"W
9.. COTIN3 25°31'40.0"S - 048°28'24.0"W
10.. COTIN4 25°31'21.0"S - 048°28'44.5"W
11.. COTIN5 25°31'10.1"S - 048°28'53.5"W
12.. COTIN6 25°31'02.7"S - 048°29'17.9"W
13.. COTIN7 25°30'49.6"S - 048°29'35.5"W
14.. COTIN8 25°30'54.2"S - 048°29'54.0"W
15.. ICPGUA 25°31'14.2"S - 048°30'16.9"W

Clique uma imagem para carregar todas da mesma moldura

 

 

 

 

Comentários: info@popa.com.br

Índice do Planeta Água