Farol do Bujuru
Carlos Altmayer Gonçalves (Manotaço)

 

O antigo Farol de Bujuru foi construído junto com os faróis de Itapuã, Cristóvão Pereira e Ponta Alegre (este na Lagoa Mirim). Estas obras iniciaram no ano de 1858.

 

Esta foto de autoria do Dr. Hugo Altmayer é de meados da década de 50, pouco antes do farol ruir.

 

 

 

O projeto era o mesmo, com exceção ao de Itapuã, com a diferença que Cristóvão tem 30 m de altura e os outros 2 apenas 20 metros.

 

Bujuru já caiu.

Ponta Alegre está abandonado, mas em seco.

O pobre do Cristóvão está ruindo aos poucos.

 

Quando eu o conheci há cerca de 33 anos, tinha ainda a casa do faroleiro, o pátio e as figueiras; coisas que hoje não existem mais, foram comidas pelas águas.

 

 

 


Quem passa pela ponta de Bujuru avista uma ilhota, afastada cerca de 100 m da ponta de areia. Aquilo é a ruína do farol.

 

 

 

 


Note-se que ele foi construído a cerca de 100 m da ponta de areia, para dentro de terra é claro. Logo a ponta recuou perto de 200 m ao longo destes 150 anos.

 

 

 

 

 


Foto feita pelo Manotaço, em 1987, da ruína para a ponta.

 

Em que pese a Marinha utilizar atualmente a grafia Bojuru, cartas náuticas nacionais de 1933, americana de 1935; nas revistas Yachting Brasileiro de 1944/45/...; no "ROTEIRO LACUSTRE E FLUVIAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL" anos 1912 a 1927 ( Mário de Oliveira Sampaio e Luiz Lacé Brandão ); e finalmente no livro "Viagem ao Rio Grande do Sul " 1820 a 1821 de Auguste de Saint'Hilaire utiliza-se "BUJURU" .