Há algo mais do que técnica a aprender quando se veleja

Dias inteiros de calmaria, noites de ardentia, dedos no leme e olhos no horizonte, descobri a alegria de transformar distâncias em tempo.

Um tempo em que aprendi a entender as coisas do mar, a conversar com grandes ondas e a não discutir com o mau tempo. A transformar o medo em respeito, o respeito em confiança.

Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão.

É preciso antes de mais nada, querer.

(Amyr Klink)

Enviado por João Daniel Xavier Nunes / "Jodan", ICG