Os Cisnes, o esterco tático,
e outras histórias mais...

Cmte Emílio Oppitz

Estávamos meu irmão, Paulo Petry Oppitz, meu filho Edgar Ferreira Oppitz e eu em um passeio até a Barra Falsa do Bojurú em janeiro de 2000. Fomos com o barco do Mano, o veleiro Daniela /CDJ, um Mordente 27, com quilha retrátil e muito bem equipado, o que ajuda muito nos passeios, principalmente os mais longos.

Descemos para lá, atrás das imagens da Lagoa dos Patos extremamente salgada, com a água parecendo o mar, como dá para se ver nas fotos.

Realmente, estava tudo muito lindo, água azul, translúcida, e ainda com a grata surpresa de termos encontrado lá, um bando de Cisnes do Pescoço Preto, e alguns Gansos Pororocas. É que a seca estava tão violenta que a água do Banhado do Taim quase sumiu, fazendo com que as aves migrassem para nos recepcionar lá no fundo da Barra Falsa, e nos proporcionando uma visão fantástica em face do ineditismo. É um animal considerado em extinção. Eventualmente se vê poucos aqui pelos banhados de Tapes, e os encontramos em grande número nesta ocasião.

Mais raros são os Pororocas. Pela manhã chegavam, voando como grandes bombardeiros e manobravam para pousar contra o vento. Que visão.

Nosso abrigo foi dentro daquele valo lá do fundo da Barra Falsa. Impossível melhor abrigo, como se vê nas fotos.

No retorno passamos pelo Farol Capão da Marca onde, pela transparência da água, pode-se ver os alfaques que tem em frente do farol. Na lista de WPS do Clube Náutico Tapense (são todos do meu GPS) o ponto referido com o nome do farol foi marcado nesta ocasião, em cima do alfaque mais de fora, onde fundeamos. Aqui aconteceu um fato muito engraçado, os meus companheiros foram em terra, para ver o farol de perto. Chegando à praia, a areia estava muito quente e o meu filho usou de um expediente para poder caminhar. Juntou uma bosta seca que tinha em abundancia por ali, e com ela na mão, corria enquanto agüentava, então largava a mesma no chão e ficava em cima dela para aliviar os seus pés e, quando dava, juntava a bosta e dava mais uma corrida, podendo assim chegar até o farol. Meu Irmão foi avisado, mas não aproveitou a idéia o que o fez sofrer para chegar até lá. Na volta veio de bosta na mão.

Foi um Passeio sensacional. Na volta para Tapes pegamos um brisão que fez o Daniela andar muito, em uma velejada muito rápida e gostosa para finalizarmos o passeio.


Paulo Oppitz

 


Emilio Oppitz

 


Paulo Oppitz

 


Paulo Oppitz

 


Emilio Oppitz

 

 

 

 

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