Vela se mantém como melhor esporte olímpico do Brasil e vê medalha inédita 24 Ago 2008 São 16, contra 15 do judô e 14 do atletismo. Fernanda Oliveira e Isabel Swan conseguiram um feito inédito. A conquista do bronze na classe 470 foi a primeira medalha olímpica de mulheres na história do Brasil na vela.
Bruno Prada (esq) e Robert Scheidt posam com as medalhas de prata obtidas na classe star da vela dos Jogos Olímpicos chineses. Scheidt, em uma nova classe, tornou-se o segundo maior medalhista do Brasil em todos os tempos, com quatro --já somava dois ouros e uma prata na classe laser. Ele está atrás apenas de Torben Grael, que tem dois ouros, uma prata e dois bronzes. A conquista da prata de Scheidt e Prada na star foi conturbada. Os organizadores demoraram para confirmar a posição dos rivais suecos Fredrik Loof e Anders Ekstrom na regata final, o que alterava a posição dos brasileiros no geral. Eles a ser anunciados pela transmissão oficial dos Jogos como bronze antes de ter a segunda posição confirmada. O resultado tumultuado refletiu o próprio calendário da competição. A falta de ventos adiou e cancelou regatas da fase de classificação e as condições climáticas surpreenderam o planejamento de atletas. Na RS:X, Ricardo Santos, o Bimba, disputou a final já sem chances de medalha e terminou com a quinta posição no geral da categoria. No feminino, Patrícia Freitas, que não se classificou para final, terminou em 18º. O barco dos brasileiros André Fonseca e Rodrigo Duarte encerrou a classe 49er na sétima colocação. Na classe finn, Eduardo Couto, terminou em 13º no geral. Bruno Fontes, considerado o substituto de Scheidt na classe laser, terminou os Jogos em 27º lugar e fora da final. No masculino da 470, Fábio Silva e Samuel Albrecht encerraram em 17º. Comentários: info@popa.com.br |