Febre amarela no RS preocupa navegadores de cruzeiro
Não há registro de óbitos de bugios em Itapuã
Danilo Chagas Ribeiro

07 Abr 2009
Um surto de febre amarela na região noroeste do Rio Grande do Sul tem preocupado a população gaúcha, especialmente os navegadores. O mosquito transmissor da doença costuma contaminar, principalmente, primatas como o bugio, que residem em matas ciliares (vegetação em torno de cursos d'água). O contágio de seres humanos é eventual.

O Parque Estadual de Itapuã, junto à foz do Rio Guaíba, é habitado por bugios. Apesar da região ser ventosa, eventualmente mosquitos podem alcançar as embarcações fundeadas na costa do parque, como a Praia do Sítio (foto abaixo). Com perto de uma centena de fundeios em Itapuã, sem usar mosquiteiros, nunca fui picado por mosquitos na região.

A propósito de informação que circulou no meio náutico gaúcho recentemente, de que alguns bugios foram encontrados mortos na região de Itapuã, conversei hoje com o diretor do parque, Marcelo Melgarejo Antunes, que informou não haver registro de óbito de bugio por febre amarela na região. Segundo ainda o diretor, há poucos dias dois bugios morreram eletrocutados na rede elétrica urbana junto à uma rodovia ao norte do parque, provavelmente no Lami, o que pode ter alarmado a população indevidamente.

Os postos de saúde de Porto Alegre oferecem a vacina gratuitamente. A vacina leva 10 dias para fazer efeito.

 

Mais sobre a Febre Amarela no RS:
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