Cruzeiro de caiaque no Carnaval 2013
Rio Guaíba, Porto Alegre
Luciano Duarte

06 Mar 2013
A idéia de uma viagem de caiaque pelo Guaíba surgiu no final do ano, quando comecei a me entrosar melhor com meu caiaque classe turismo, modelo Amazônia da Opium. Tracei um roteiro de 4 dias pelo Guaíba, estimando os melhores lugares para pernoite pelo Google Earth. Depois do primeiro esboço de trajeto, lancei a idéia no grupo Vamos Remar do Google Groups e recebi muitas dicas do pessoal. Com isto fui formatando melhor o roteiro e planejando melhor a logística. Logo em seguida o Cristiano Fleck se propôs a encarar o desafio comigo e começamos a trocar algumas informações.

O feriado do carnaval se mostrava a data ideal para realizarmos a viagem e aproveitamos o mês de janeiro para nos prepararmos melhor em termos de treino, equipamento e experiência com o caiaque. Uma semana antes da viagem, tivemos a oportunidade de participar de um curso básico de caiaque oceânico em Osório, ministrado pelo instrutor Danilo Garcia. Este curso foi muito bom para tomarmos confiança nas nossas habilidades para manobras básicas.

Devido a nossa pouca experiência com este tipo de viagem, planejamos tudo de forma que pudéssemos abandonar ou mudar o roteiro em caso de mau tempo ou necessidade. Coisa que acabou acontecendo e por estar previamente pensada, não provocou nenhum problema maior além do encurtamento da viagem.

Durante a última semana de preparação, compramos os últimos itens faltantes e organizamos o cardápio e a logística de água para garantir uma autonomia de 4 dias. Na verdade, podíamos ter sido mais comedidos nesta parte, mas pecamos pelo excesso e ficamos com o aprendizado para as próximas viagens. Como não tínhamos certeza de nosso desempenho diário e dos locais de pernoite, optamos pela independência total. Acabamos pernoitando em lugares com estrutura e devido ao nosso rendimento de remada menor do que o planejado, menos tempo de descanso em terra implicando num menor consumo de refeições quentes e num maior consumo de lanches rápidos.

Na sexta feira, véspera de Carnaval, marcamos um ensaio do carregamento dos caiaques para o final da tarde. Este ensaio foi super útil pois ficamos tranqüilos quando a quantidade de carga que estávamos carregando, a acomodação da mesma nos caiaques e o tempo que precisamos para arrumar tudo. Depois do teste, realizamos a reunião final para definição do roteiro com base na últimas previsões do tempo. Definimos tentar realizar o roteiro original esboçado por mim e ir alterando o mesmo de acordo com as necessidades, já que havia previsão de ventos mais fortes a partir de segunda feira, o terceiro dia de viagem. Marcamos então a saída do Sava Clube de Porto Alegre para as 8h da manhã de sábado, sendo este horário o previsto para estarmos na água.

No sábado pela manhã, o dia amanheceu nublado e com pouco vento, conforme previsto e as 7:40, com alguns minutos de atraso, eu chegava ao Sava para preparar o caiaque. O Cristiano já estava bem encaminhado nos preparativos e já tinha inclusive trazido o meu caiaque para a rampa de saída. Arrumamos as tralhas rapidamente e ajudamos a Carol a colocar um caiaque SOT na água, pois ela iria nos acompanhar no primeiro trecho até a Ilha das Pedras Brancas (Ilha do Presídio). Depois de algumas fotos estávamos prontos para partir e começamos a remar as 8:20, acumulando um pequeno atraso de largada.

A remada até a Ilha foi super tranqüila e aproveitamos para tirar algumas fotos e filmar. No trapiche da Ilha batemos mais algumas fotos e nos despedimos da Carol, que voltaria para o Sava sozinha. Seguimos dali em direção a margem oeste do Guaíba, mais exatamente para as chaminés da Riocel Celulose. A remada continuava tranqüila e apenas poucas ondulações laterais em virtude do vento fraco de sudeste perturbavam. Passamos rapidamente pela imponente fábrica e seguimos direto para nosso primeiro desembarque na Praia da Alegria. Com ondulação muito pequena e a praia tranqüila, desembarcamos sem problema. Comemos alguma coisa rápida como castanhas e barrinhas de cereal, batemos algumas fotos e seguimos viagem.

Nosso próximo destino seria a praia na Fazenda Itaponã. Tínhamos já acumulado uma quilometragem aproximada de 6 km e este trecho teria mais uns 6 km, o que no ritmo que estávamos remando dava um pouco mais de uma hora. No caminho para Itaponã pegamos alguns pingos de chuva e remamos grande parte do tempo intrigados com uma construção enorme na costa que se destacava na paisagem. Com nosso avanço, não demorou muito para percebermos que se tratava de um “chafariz” gigante! Na verdade, deve ser algum tipo de draga das plantações que tinha um jato de saída de água colossal que dava a impressão de ser uma cachoeira em pleno rio plano. Desfeito o mistério, já estávamos quase chegando ao nosso ponto de parada ao qual chegamos um pouco depois das 11h da manhã. Aproveitamos o lajeado ao lado da praia onde aportamos para fazer um lanche mais reforçado e rever nosso roteiro e pontos de referência.

Faríamos a partir dali a travessia de direta do Saco do Jacaré, em direção a Ponta das Ceroulas. Nesta hora, o vento sudeste já havia aumentado significativamente, assim como as ondas e tanto o vento quanto as ondas estavam exatamente contrários ao nosso sentido de avanço. Em virtude desta intempérie, tivemos uma baixa considerável de nosso desempenho e os cerca de 7 km deste trecho demoraram quase duas horas para serem vencidos. Chegamos então a abrigada Ponta das Ceroulas, onde mais uma vez descansamos e reabastecemos as energias. Começamos a variar o cardápio e experimentar algumas iguarias como pão alemão com mel e própolis!

O sossego do abrigo não nos tirava a preocupação do vento que aumentava lentamente e soprava no Guaíba. Sabíamos que a próxima travessia prevista era a maior do dia, pois tínhamos planejado o primeiro pernoite na Ponta do Salgado, distante cerca de 8 km de onde nos encontrávamos. Logo que dobramos a “esquina”da Ponta das Ceroulas, o vento sudeste de cerca de 15 nós nos pegou de frente. Foi difícil avançar os poucos metros até a proteção dos juncos onde decidimos mudar o roteiro e seguir costeando o Saco da Barra do Ribeiro até uma praia abrigada. Com a mudança de roteiro, o vento ficou de través, assim como as ondas e nossa remada rendeu o suficiente para chegarmos em segurança na Praia da Pedra do Chagas. A área para camping ali era boa, mas não nos inspirou muita segurança. Recorremos então ao apoio em terra firme da Jaqueline e ligamos para o camping Vo Artur próximo ao centro de Barra do Ribeiro. Como era Carnaval, queríamos ter certeza de que haveria lugar para nós antes de remarmos os cerca de 4 km que nos separavam de suas instalações.

Confirmada a existência de vagas, partimos para mais uma hora de remada com vento e ondulação desfavoráveis. Chegamos na praia bem agitada do camping como se fôssemos ET`s aterrizando num disco voador. Olhares a parte, conseguimos rapidamente nos acomodar no camping, montar um belo acampamento, tomar banho e relaxar para preparar a janta. O menu noturno foi reforçado com massa parafuso com ervilhas e molho bolonhesa e queijo ralado. Devoramos toda a porção preparada e ficamos um tempo batendo papo antes de deitar.
Como era Carnaval, a festa rolou solta toda a noite na volta do camping. Mesmo assim, dormi sem muito esforço lá pelas dez da noite apenas acordando de vez em quando por causa do barulho. O baile acabou as quatro da manhã, mas a festa na praia começou as cinco e com tanto entusiasmo que achei que eu tinha perdido a hora! Era gritaria, batucada, criançada e sei lá mais o que que parecia movimento das 10 horas da manhã quando todos estão a mil por hora na beira d'água. Lá pelas sete e pouco vi que o Cristiano estava levantando e fiz o mesmo. Preparamos um bom café da manhã com achocolatado, bolachas e frutas secas e começamos a desmontar o acampamento.

No dia anterior, nossa preocupação havia sido que a portaria do camping que dava acesso à praia abria somente as 9h. Mas com todo o agito da noite e nosso cansaço pelo vento contra na remada fez com que este horário fosse o ideal para sairmos. Pouco depois das nove horas estávamos remando novamente num espelho d`água. Praticamente sem vento, o Guaíba estava totalmente parado, perfeito para nossa grande travessia de volta a margem leste. Na noite anterior, avaliamos que devido a nossa pouco experiência e a previsão de ventos fortes contrários ao nosso roteiro para os próximos dias, o melhor seria abortar o trecho mais ao sul da viagem e realizar a travessia do canal do Guaíba no Domingo, que tinha a melhor previsão de tempo para o período.

Certamente teríamos outras oportunidades para completar nosso roteiro programado. E neste momento, tudo era novidade, ou seja, estávamos curtindo muito a viagem independente do roteiro. Seguimos então do camping para a Ponta do Salgado onde chegamos por volta das dez e meia da manha. Lugar incrível! Pena que não pudemos pernoitar ali. Ficou a vontade de fazê-lo numa próxima oportunidade. Aproveitamos para tomar banho no Guaíba, com suas águas quentes e não tão poluídas neste local. Fizemos uma navegação estimada pela carta náutica para cruzar o canal de navegação. Calculei o rumo 50 graus para seguirmos, mas a nebulosidade do dia prejudicava bastante a visão da geografia da margem oposta a nossa. Quando começamos a remar, achei uma boa referencia visual na margem leste no rumo 30 graus e foi este que seguimos.

Nossa intenção era atravessar o canal em direção a Ilha Chico Manuel, onde descansaríamos antes de seguir para a Ponta do Arado Velho, onde pretendíamos acampar. Com a navegação visual que fizemos, ao invés da navegação pela bússola, acabamos indo direto para a Ponta do Arado Velho, o que acabou se mostrando ótimo. A chegada no Arado é fantástica, com a visão de uma pequena ilha chamada Pedras do Arado Velho cheia de pedras claras, pássaros e agua clara que possibilita a visão do fundo. A margem da Ponta também tem seus atrativos de formações rochosas na costa e submersas. A navegação por ali, mesmo em caiaques, deve ser muito cautelosa, pois o calado é muito pequeno e as pedras estão por todo o lado. Além disso, são bem afinadas e podem provocar um dano maior num caiaque de fibra sem muita cerimônia.

Buscamos um lugar para aportar no fundo do Saco do Arado e tivemos que fazer duas tentativas de desembarque por ocasião da quantidade de lixo na praia e na na beira d`água. Uma imagem realmente entristecedora... Descartamos completamente a possibilidade de acamparmos naquele local e começamos a pensar em alternativas viáveis. Depois de comermos alguns lanches na sombra das árvores e desviando de toda sorte de lixo que se amontoava na praia estudamos a possibilidade de seguirmos mais 2 km em direção ao sul e pedirmos licença para o pernoite na Marina do Lessa. Lugar conhecido dos velejadores de Porto Alegre. Foi o que fizemos.

O dia havia ficado muito bonito, com sol quente e pouco vento, mas o final de tarde prometia temporal, justamente pela mudança de temperatura. Chegando na Marina do Lessa, aportamos na rampa e fui procurar pelo Jorge, o dono do local. Achei-o numa roda de bate papo a sombra das árvores e me apresentei pedindo licença para o pernoite. Apesar de não ser área de camping, ele prontamente permitiu e ofereceu o uso do banheiro para um banho. Montamos então um belo acampamento na sombra de algumas árvores e próximo a um conjunto de mesas com bancos de madeira com vista para o por do sol do Guaíba. Organizamos o acampamento, tomamos um belo banho e descansamos um pouco depois de tomar um refrigerante gelado no bar da Marina.

Depois do descanso, preparamos o almojanta curtindo um belo visual. O cardápio mais uma vez foi arrebatador: risoto de frango e tomate acompanhado de frango desfiado ao molho de estrogonofe com champignon e batata palha. Comemos muito e muito bem! Depois de lavarmos a louça, fizemos uma bela caminhada pela Marina olhando os barcos, batendo fotos e falando com os marinheiros que cuidam dos veleiros dali. Muitas histórias interessantes sobre uma Porto Alegre muito diferente da metrópole com a qual estamos acostumados. Algumas fotos do por do sol, alguns pássaros voando para os ninhos e uma família de preás indo tomar água. Durante nossa refeiçao o céu havia estremecido um pouco, inclusive ensaiou alguns pingos, mas deitou suas lágrimas mais ao norte de onde nos encontrávamos. Mas os trovões continuavam ao longe e davam aquele ar de fim de tarde todo especial em comunhão com a natureza.

Havíamos pensado na possibilidade de fazermos um lanchinho antes de dormir, visto que acabamos comendo pelas seis da tarde. Mas tanto eu como o Cristiano estávamos satisfeitos na hora de dormir e resolvemos manter a dieta equilibrada. Fomos para cama por volta das nove da noite e, em contraste com a noite anterior, descansamos ouvindo apenas o som da natureza. Levantei a noite para ir ao banheiro e puder ter uma das sensações que adoro que é curtir o som da noite olhando para o céu estrelado com a impressão que somente você está fazendo aquilo naquele momento. Demais!

Amanheceu quente na Segunda-feira mas aproveitamos para dormir um pouco mais. Saímos da barraca somente as oito horas e começamos a preparar o café. Foi uma refeição bem reforçada com direito a bolinho recheado, bolacha salgada, pão preto, mel e achocolatado. Depois começamos a suar a camiseta e desmontar o acampamento. O sol já estava mostrando sua força e saímos da Marina novamente em direção a Ponta do Arado Velho. Logo alcançamos uma dupla de pescadores que havia saída um pouco antes também da Marina em um caiaque duplo SOT. Cumprimentamos a dupla e seguimos firme na remada passando novamente pelas belas Pedras do Arado Velho.

Ao sairmos da proteção do Ponta do Arado Velho, encaramos de frente o vento de cerca de 10 nós que soprava agora do norte, exatamente conforme a previsão avisava. Seria um dia de vento contra mas não havia muita alternativa. O avanço era lento, mas notável. Apesar do esforço para remar, estávamos progredindo satisfatoriamente e com segurança em direção a Ponta Grossa, nosso próximo destino. Neste longo trecho de cerca 10 km de extensão fizemos algumas paradas embarcadas para descanso e alimentação. Eu procuro sempre estar comendo alguma coisa para não deixar o nível de energia baixar muito. Quando sinto que estou mudando de humor, ou com algum desconforto, para e como algo rápido para restabelecer o ânimo. Normalmente, nestas situações, uma mariola, um mix de castanha, amendoim e passas ou uma barrinha de cereal é o suficiente para tocar mais um trecho. Guardo tudo isto nos bolsos do colete salva-vidas, além do apito, canivete, luneta, GPS, máquina fotográfica e lanterna. Remei também sempre com um reservatório de água no colete. Assim, basta eu pegar a mangueira do reservatório e tomar água enquanto continuo remando. Muito prático e evita a desidratação. O inconveniente é que o colete acaba ficando bem pesado, mas não fica desconfortável já estamos sentados.

Chegamos na Ponta Grossa por volta do meio dia. Escolhemos uma praia aprazível e com sombra e aportamos com cuidado por causa das pedras. Logo em seguida a simpática e falante dona do terreno veio nos receber. Ficou calma quando viu que estávamos de caiaque e se ofereceu diversas vezes para preparar nosso almoço. Recusamos educadamente, agradecemos sua atenção e permissão para ficar por ali e a tranqüilizamos sobre o manejo de nosso lixo, sua principal preocupação e reclamação quando ao Guaíba. Dissemos que vimos cenas muito tristes sobre este assunto e que entendíamos sua preocupação. Montamos então nossa cozinha improvisada nas pedras e demos inicio ao preparo do almoço: risoto de frango e tomate e lentilha.

Demos uma rápida descansada pós almoço e nos preparamos para o último trecho de nossa jornada. Teríamos mais uma travessia grande até o Sava com cerca de 10 km. Logo que saímos o abrigo da Ponta Grossa, as condições haviam mudado significativamente para melhor. O vento havia praticamente parado, o céu estava aberto mas ao longe no horizonte, nuvens negras ameaçavam nossa chegada. Seguimos confiantes remando em direção ao nosso destino, torcendo para que a tempestade anunciada não nos pegasse muito longe da costa. Acabamos demorando demais para tomar uma decisão e quando vimos que seria inevitável enfrentarmos o temporal desviamos para a costa mais próxima que era Ipanema.

Como o local que estávamos atravessando assemelhasse a uma grande baia, a praia mais próxima na verdade ficava a mesma distância de nosso destino, mas era mais abrigada e com vento lateral na remada. Nosso destino era exatamente na direção do temporal, ou seja, norte. O mau tempo nos alcançou como previsto ates de chegarmos a praia. Continuamos remando firme em direção a Ipanema sempre de olho um no outro, pois as ondas de través poderia provocar um capotamento. Depois de trinta minutos de remada tensa, chegamos a praia. O temporal acabou nos pegando ainda na água, mas como somente a extremidade do mesmo nos alcançou, não sofremos muito. Vivemos mais a apreensão da tormenta e o aprendizado de que os quinze minutos que demoramos para tomar a decisão poderiam ter sido decisivos.
Na praia, já aportados, aproveitamos para comunicar que estávamos bem e protegidos e seguiríamos costeando a margem até o Sava. Depois de comermos um lanche rápido e conversarmos om dois meninos que estavam muito interessados nos caiaque, seguimos nosso caminho sempre protegidos pelos morros da margem. Chegamos ao Sava em completa segurança e a Carol nos aguardava na rampa. Como havíamos tido alguns contra-tempos com os caiaques por causa do peso da carga, achei melhor aportarmos na praia próxima a rampa do clube, que é de concreto e poderia danificar os barcos pesados. Equivocada decisão...

A rampa que fica ao lado desta praia pertence aos escoteiros do mar e tem pouco uso. Havia muito limo numa parte dela e eu estava calçando apenas a bota de neoprene de remar. Na última viagem entre o caiaque e a rampa para retirar a carga, escorreguei enquanto descia e cai de lado batendo com força a o rosto no chão. Quase desmaiei com a batida e ainda tonto demorei para entender que a Carol me avisava que eu havia cortado o rosto. A batida com o rosto de lado nas pedras da rampa fez com que o óculos que eu usava provocasse dois cortes no meu olho direito. Um bem grande no supercilio e outro menor próximo da união das pálpebras. Fiquei muito irritado com aquilo pois a viagem havia sido perfeita e no último instante um acidente bobo mudava o final da história.

Rapidamente a Carol e o Cristiano limparam o corte e fizeram um curativo para estancar o sangue. A análise preliminar indicava a necessidade de pontos, mas eu preferi ir para casa e ver como estava o ferimento antes de ir buscar um atendimento. Acabei decidindo não tomar pontos e tratei os cortes com muito cuidado para não infeccionar. Creio que foi uma decisão acertada, pois em uma semana, os cortes já estavam bem cicatrizados e apenas o inchaço incomodava. Depois de duas semanas, a cicatrização está ótima mas ainda resta um pouco de inchaço na pálpebra superior.

Bem, foi uma viagem repleta de aprendizados sobre o caiaque, o tempo, o vento, as ondas e o Guaíba. Espero poder realizar muitas outras neste estilo e compartilhar as experiências com mais companheiros de viagem. Agradeço ao Cristiano pelo companheirismo e a Carol pelo apoio.

 

 

 


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