O comandante Ernesto A. Neugebauer desatracou o Coral do Veleiros do Sul no dia 25 de dezembro de 2005 para um cruzeiro de 3 dias pelo Rio Guaíba. A bordo, parentes e amigos do Comandante.

O veleiro
O Coral, um ketch de 46 pés, foi construído em madeira por Plínio Froner, em Porto Alegre, e está equipado para cruzeiros no mar. Além do potente motor Mercedes Benz de 120HP, há um grupo-gerador a bordo.

Com acomodação para 7 pessoas, o veleiro dispõe de praticamente todos os eletrodomésticos que se tem em casa, incluindo forno de micro-ondas, freezer, geladeira e boiler. Todo o barco tem pé direito maior que 1,80m, inclusive a cabine de popa (do comandante). O veleiro tem 2 banheiros e um salão grande, e foi decorado com muito bom gosto. Todo este conforto contrasta com a quilha de apenas 1,50m. Além da vela grande e da genoa, pode velejar com balão e mezena (a do Coral é enrolável no mastro).

Churrasco & churrasco
Com o vento desfavorável no domingo, descemos o rio a motor. Passamos a noite fundeados na Praia das Pombas. Churrasco a bordo. Na segunda-feira ao meio-dia, churrasco no Clube Náutico Itapuã na boa companhia da Tina, e velejada por Itapuã. A Tina apresentou-nos o trabalho que vem realizando com menores carentes, ensinando-os a velejar, a fazer manutenção em barcos e outras atividades.
Na noite de segunda-feira, na Praia do Sítio, tivemos o prazer de receber no contrabordo o Comandante Beto Goidanich Raspajunco/CDJ e esposa, para churrasco no Coral. Na terça-feira, churrasco na Chico Manoel com o Comandante Ferrugem & Cia. Foi carne pra mais de metro, regada a Jameson e cerveja.

Susto
No Farol de Itapuã, terça-feira, o vento sul era de uns 20 nós. No decorrer da velejada em direção a Porto Alegre, o vento foi aumentando e rondando para leste, chegando a 30 nós nas rajadas. Que velejada!
Nas proximidades do Clube dos Jangadeiros, só com a genoa, e com aquele baita barco adernado feito monotipo, ouvimos um estouro. Era o backstay do mastro principal vindo abaixo pelo rompimento do terminal no tope do mastro. O mastro da mezena, interligado ao principal pelos topes, garantiu a segurança da mastreação. Foi só o susto.