São Francisco do Sul – Museu Nacional do Mar
Navegando com cuidado dobrado Fernando Maciel
Janeiro/2007 São Francisco do Sul é cidade que veio do Mar. Descende do normando navegante Binot Paulmier de Gonneville, que, em 1503, refez a rota de Cabral, saindo do porto de Honfleur, na Normandia. Gonneville chegou na costa catarinense, onde hoje se localiza São Francisco do Sul, em 05 de Janeiro de 1504. Tudo na ilha de São Chico orbita em torno do mar, como as águas que a banham e insulam. O mar foi berço e é caminho da vila, trouxe antigos navegantes e hoje ainda brota sua maior riqueza: a cultura, o lazer e o porto. Em São Francisco do Sul, tem-se a impressão de voltar ao passado e entrar numa cidade perdida no tempo.
Todo o centro, com mais de 150 pontos históricos, foi tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 1987. Uma imagem para sempre
O porto de São Francisco é tido como o melhor porto natural do país. Mas cuidado, é proibido fundear nesta área. A vista da cidade de São Chico, debruçada sobre as águas, é particularmente bonita, não escondendo de ninguém a ligação que sempre teve com o mar. Nas proximidades do centro, há diversos trapiches: o do Museu do Mar, do Clube Náutico Cruzeiro e outro público, perto do mercado. Clube Náutico Cruzeiro do Sul S 26°14’420” W 048°38’240” Nas proximidades, há posto de combustível onde se consegue diesel e gasolina, serviços de mecânico, eletricista e marceneiro. As cartas náuticas que cobrem a região são as seguintes: n° 1800 (geral), n° 1830 (ilha da Paz ao Porto); a carta n° 1804 reproduz a mesma área, em escala maior e bem mais detalhada; a carta 1805 cobre a parte W da baía da Babitonga, com suas muitas ilhas, e a Lagoa do Saguaçu. Esta última carta, no entanto, deixou de ser impressa pela Marinha, há vários anos; os navegadores da região de Joinville costumam recorrer á reprodução xerox. Dicas
Chegamos ao Capri e eu havia esquecido de providenciar um adaptador, que nada mais é do que outra extensão usando em uma ponta um Plugue macho 2P+T. 32A 220V 6H Azul e na outra um plugue fêmea que se adapte a sua extensão normalmente usada. Para nossa sorte o pessoal do Capri nos emprestou um adaptador logo após nossa chegada, e não foi necessário repetir o feito de Porto Belo. Museu Nacional do Mar
O local, que abriga grande diversidade de embarcações brasileiras foi revitalizado em 2003 e 2004. Jangadas, saveiros, canoas, cúteres, botes, traineiras e baleeiras são alguns deles. Organizado por temas, o Museu Nacional do Mar contextualiza história e uso das peças em exposição. Um exemplo disso é a sala da Amazônia, ambientada com um espelho d’água e decorada vitórias-régias, peixeis-boi e botos, ilustrando o cenário para as canoas indígenas daquela região. Mais de 60 barcos em tamanho natural e cerca de 200 peças de modelismo e artesanato naval estão identificados com imagens e textos explicativos. Também faz parte do Museu do Nacional do Mar a trilha sonora com músicas folclóricas das diversas regiões brasileiras e a música tema do museu, produzida especialmente para esta finalidade. Cerca de 20 salas temáticas ocupam os dois extensos conjuntos de galpões da antiga empresa Hoepcke. Amyr Klink foi homenageado com uma destas salas, entre vários objetos doados pelo navegador destaca-se o barco IAT (foto acima), com que Amyr atravessou a remo o Oceano Atlântico. Fernando Maciel |
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