Acidente com submarino americano mostra que a
Marinha tem falhas no sistema de cartas
Tradução do Comandante Augusto Chagas Gaudério

 


O USS San Francisco em Guam, em Fev 2005. Dos 21 tripulantes feridos, um morreu.
Fotos acrescentadas em Fev 2005

New York Times, 15 de Janeiro de 2005

Um submarino de ataque, nuclear, no último sábado, navegava a 30 nós e 500 pés de profundidade no Pacífico Sul. Para o capitão e os outros oficiais, confiando nas cartas existentes, tudo estava sob controle e sem perigo nenhum.

De repente houve um terrível barulho e, de acordo com um marinheiro, o interior do submarino ficou parecido com as cenas de Matrix: “Tudo parou, levitou e então voou para a proa mais rápido do que a mente podia processar”.

O submarino tinha batido de frente em uma elevação que chegava até 100 pés da superfície. Esta elevação, disse o Departamento de Defesa, aparecia em uma imagem de satélite de 1999, mas não constava em nenhuma carta. Um marinheiro morreu e 60 ficaram feridos.

Os oficiais disseram que a carta mestra do submarino, feita em 1989, nesta área a 360 milhas ao SE de Guam, não mostrava perigo nenhum a mais de 3 milhas e que não era prioridade esmiuçar mais esta zona.

A grande variedade de informações de satélite encontrada hoje em dia mostra que a maioria das cartas usada é inacurada, pois provém de marcações do tempo em que se usava astronomia para navegar.

Agora o almirantado está achando que 30 nós não é uma velocidade muito apropriada para andar por essas zonas de mapeamento não confirmado.

-o-

 

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