Aerobarco russo será produzido no RGS
Produção será exportada

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14 Out 2005
Jornal Zero Hora
Guaíba vai exportar aerobarco
O município de Guaíba deve se tornar plataforma exportadora de aerobarcos no ano que vem. O veículo, desenvolvido na Rússia, será produzido pela Companhia Câmara Construções Navais, de Novo Hamburgo, que formou uma joint venture com a russa ATTK.

O protocolo de intenções entre Estado, município e empresas foi assinado ontem no Palácio Piratini. Apesar da denominação, o aerobarco não voa. A embarcação se move sobre a água, impulsionada por hélices.
Com investimento inicial de R$ 80 milhões, as empresas parceiras vão fabricar o modelo F5, para transporte de cinco pessoas, que será vendido para os Estados Unidos. A unidade da Companhia Câmara (que vai se transferir do Vale do Sinos para a beira do Guaíba) será vizinha do centro de distribuição da Toyota em uma parte do terreno que o Estado destinou, sete anos atrás, à instalação da Ford.
A construção da unidade começa "o quanto antes", nas palavras do presidente da empresa de construção naval, Geraldo Câmara, para que a produção de aerobarcos inicie em junho de 2006.
- A meta é construir 15 veículos no ano que vem - disse ele.
Daqui a três anos, com pelo menos mais R$ 30 milhões, a Companhia Câmara dará início à produção de um aerobarco cargueiro. Os veículos são desenvolvidos e homologados pela ATTK na Rússia. O público-alvo são empresas e órgãos de governo no Exterior.
Em Novo Hamburgo, hoje, a Companhia Câmara, fabricante de barcos e lanchas, tem 16 funcionários. O projeto em Guaíba começa com a contratação de pelo menos 60 pessoas, podendo chegar a cem empregos diretos. Em três anos, devem ser criadas 600 vagas.
O secretário do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, diz que o projeto terá incentivos do Fundo Operação Empresa (Fundopem) Integrar, e o terreno de cerca de 60 hectares será arrendado ou comprado.
O prefeito de Guaíba, Manoel Stringhini (PMDB), não revelou o que espera de arrecadação com a fábrica.
Foto: ZH/Divulgação


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13 Out 2005
Site do Governo do RGS

Empresa de aerobarcos deverá se instalar no Estado

O governador Germano Rigotto assinou nesta quinta-feira (13) protocolo de intenções para a instalação no Estado de uma empresa produtora de aerobarcos, a Aquaglide. A empresa é uma joint venture entre a Companhia Câmara Construções Navais, de Novo Hamburgo, e o grupo russo ATTK. Inicialmente, o investimento será de R$ 80 milhões chegando a R$ 180 milhões em três anos, com geração de 100 empregos diretos devendo chegar a 600 em três anos. A previsão é de que as obras de instalação se iniciem em fevereiro de 2006, em cerca de 60 hectares no terreno que seria destinado à instalação da Ford, em Guaíba. A produção dos primeiros aerobarcos começará em junho do próximo ano.
"Esse investimento é muito importante não só para a geração de emprego e renda no Estado, mas também para reforçar a vocação que o Rio Grande do Sul tem desenvolvido de atrair novas tecnologias", afirmou Rigotto.

A empresa produzirá inicialmente aerobarcos, ou aquaglides como foram registrados, para transporte de cerca de cinco pessoas para patrulhamento e transporte turístico. Em uma segunda etapa, produzirá aerobarcos para transporte de carga. Esses veículos têm capacidade para transportar oito contêineres, com velocidade até 200 km/h precisando para isso de apenas 50 centímetros de calado (distância entre a superfície da água e a face inferior da quilha da embarcação). Em uma terceira etapa, a empresa deve produzir aquaglides para transporte de até 50 passageiros.

De acordo com o presidente da Companhia Câmara Construções Navais, Geraldo Câmara, o Rio Grande do Sul interessou o grupo russo justamente por sua hidrografia privilegiada em rios, lagos e lagoas. A tecnologia do aerobarco foi desenvolvida pelos russo durante a Guerra Fria para uso militar. O veículo anfíbio é acionado por hélices e desliza pela água ou terra sobre uma lâmina. Na Rússia é também utilizado para transportar cargas em regiões com muita neve. O modelo registrado pela empresa é movido a gasolina, mas há estudos para trocar o combustível para biodiesel, para facilitar a exportação para a Europa. Para se instalar no Estado, a empresa será incluída no Fundopem Integrar/RS.
Estiveram presentes à cerimônia os secretários de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, e o de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Alceu Moreira, e o prefeito de Guaíba, Manoel Stringhini.


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13 Out 2005 Jornal Correio do Povo
A Aquaglide, joint venture formada pela empresa Companhia Câmara Construções Navais, de Novo Hamburgo, e a russa ATTK, começará a produzir aerobarcos em Guaíba em junho de 2006. O governador Germano Rigotto assinou ontem o protocolo de intenções que enquadra o projeto no Integrar/RS.

O programa prevê incentivos fiscais para municípios com índice de desenvolvimento inferior à média estadual. O investimento inicial será de R$ 80 milhões, podendo alcançar R$ 180 milhões em três anos. 'Não é apenas o investimento e a geração de empregos que contam no projeto, mas a nova tecnologia que chega ao Estado', afirmou Rigotto.

A empresa ocupará cerca de 60 hectares no terreno que seria da Ford. Segundo o diretor da Companhia Câmara Construções Navais, Geraldo Câmara, as obras devem iniciar em janeiro do ano que vem.

A projeção é que sejam criados cem empregos diretos na primeira fase e até 600 em três anos. 'Queremos produzir 15 embarcações no primeiro ano', revelou Câmara. O primeiro modelo fabricado será um aerobarco para transporte de cinco passageiros. Na seqüência, serão produzidos um modelo para transporte de carga e, no terceiro ano, outro destinado ao transporte de 50 passageiros. O de carga terá capacidade para 60 contêineres. Todos empregarão tecnologia russa. Câmara explicou que a empresa está importando dois modelos para demonstração, um completo e outro que deflagrará o processo de nacionalização do aerobarco. 'Metade de seus componentes serão nacionais', disse. De acordo com ele, já há negociações com indústrias locais para o fornecimento de peças.

Os aerobarcos produzidos em Guaíba serão exportados para os Estados Unidos e o Canadá. 'Ainda não temos mercado interno. Começaremos a trabalhar nisso agora', informou Câmara. Segundo ele, é o primeiro projeto da ATTK fora da Rússia. 'A ATTK vai parar de produzir lá, onde manterá apenas laboratórios', acrescentou.

O prefeito de Guaíba, Manoel Stringhini, revelou que as negociações para a instalação da empresa foram desenvolvidas pela agência Pólo RS e que o projeto chegou a ser oferecido, inclusive, a municípios de outros estados

Curiosidade: veja quantos modelos diferentes de aerobarcos aparecem no Google, muitos lembrando os usados nas histórias do Disney. Clique p/ver

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