Velejadora diabética dá o exemplo
Jovem prova que é possível conciliar diabetes e desporto
20 Dez 2007 Jovem de 25 anos mostra que o desporto é amigo da doença Seguiram-se dois meses de cegueira e a notícia de que tinha Diabetes Tipo I. Foi um susto, admite Catarina, mas "se for gerido e visto e acompanhado da maneira correcta, a pessoa tem sempre possibilidade de fazer desporto". E foi o que Catarina fez. Velejadora por gosto, decidiu tornar-se profissional, já lá vão dois anos e meio. Agora, faz competição em alto mar, sempre com a companhia da insulina, de que é totalmente dependente. A cada duas horas controla o sistema metabólico e a cada três injecta insulina. "É assim oito vezes no mar, todos os dias que faço vela, o meu ritmo é sempre este", explica. Passados dez minutos, a velejadora tem de comer, nem que seja uma ou duas bolachas de água e sal. Um cuidado rigoroso que exige uma grande responsabilidade à desportista. Em 2012, quer fazer a regata que há de levá-la, completamente sozinha, de França ao Brasil. Uma aventura que, garante, a diabetes não vai impedir. |