Erros
de Navegação - um passado quase esquecido 06 Fev 2004 Uma flotilha de 11 dos mais modernos
destróieres e 7 outros navios de guerra estavam em manobras em
9 de setembro de 1923. O dia todo apresentara dificuldades por causa do nevoeiro, tornando impossível qualquer visada do sol. Ás 1800 num radiogoniômetro conseguiram um alinhamento de uma estação da costa. Este alinhamento confirmou parte da navegação estimada do oficial encarregado o que foi o seu primeiro erro. Ele deveria estar em algum ponto daquela linha mas ele não poderia saber com precisão onde. O curso tinha sido mais ou menos
sul todo o dia, quase paralelo à costa mas ele na tinha como
saber exatamente qual a distância que a esquadra navegava. Minutos após, o Delphy a 20 nós raspou o fundo e adernou num promontório rochoso que avançava no Pacífico 75 milhas ao Norte de Santa Bárbara logo ao norte do Cabo Arguello. Não havia tempo para os outros barcos alterarem o curso. O USS P.Lee viu a espuma branca levantada pelos hélices do líder agora em ré, virou para a esquerda e subiu também nas rochas. O USS Young bateu violentamente
nas rochas e rasgou a maior parte de seu costado de bombordo antes de
afundar; ele foi logo seguido pelo USS Nicholas. Somente a terceira coluna na qual o navegador líder teve um pressentimento forte o suficiente para desobedecer a ordem de guinar para bombordo evitou maior desastre. O notável deste acontecimento
foi que só morreram 22 marinheiros. O Comandante Augusto Chagas é velejador, especialista em navegação estimada e digital |