Guano, o adubo natural 01 Julho 2007 Durante o século XIX, um dos artigos de exportação do Chile, era o guano, que nada mais é que excrementos da ave marinha “Guanay”, que é depositado sobre pedras na costa do referido país. As camadas chegavam a ter mais de 50 cm de espessura, fruto do acúmulo por séculos. Destino principal, a Europa, via Cabo Horn. O material, era removido por operários, de forma manual, levado em pequenas embarcações aos portos que existem na região de Iquique e Arica (cidade mais ao norte do Chile, na divisa com Peru). Nestes portos, eram embarcados nos navios a vela que seguiam a seus destinos diversos. O aproveitamento do guano como fertilizante é muito antigo, desde épocas pré-incaicas (1.400) e pré-hispânicas (1.500). Hoje, o guano segue sendo retirado por pequenos agricultores (agricultura familiar). Numa proporção muito pequena, ao que já foi um comércio importante. Em alguns lugares, foram criados parques de preservação, como o que as fotos ilustram, em “Punta Patache”. Porto Alegre, 29 de junho de 2.007
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