Ilha da Pólvora
Lembranças da visita em 1.937
Cmte Augusto
Chagas Gaudério
A Ilha da Pólvora, junto ao porto de Porto Alegre, tem muita história. Em meados do século passado a ilha era sub-dividida, e a parte sul era chamada de Ilha do Paiva. Meu tio Patrício Prestes Sá (1898 - 1978), o gaúcho a cavalo da foto, foi preso político na Ilha da Pólvora ( não confundir com a Ilha das Pedras Brancas ) lá por 1937, quando Getúlio Vargas andava fazendo uma limpa nos possíveis contrários à sua política. |
Digitalização por Augusto
Chagas
A foto foi tirada em 1923, na época da Revolução que durou 11 meses. Eram os Maragatos que apoiavam Assis Brasil contra os Chimangos que apoiavam a continuidade da ditadura de Borges de Medeiros no governo do estado. Íamos de "gazolina" visitá-lo nos fins de semana. Fazíamos um piquenique que para nós, gurizada, era uma festa. Ele às vezes nos visitava em Porto Alegre. Não se entendia muito bem como alguém que estava preso podia sair, mas, como diz a canção, o sargento era especial e bom desportista. |
Marcha
da Ilha do Paiva
Coro
Detentos
erguei ao alto Nessa ilha
de sonho e saudades Berço
da bisca e da escova inglesa |
Os dois prédios, atualmente restaurados, serviam um como casa da guarda e o outro como casa da pólvora. Usaram como alicerce destas construções pedra de grez o que as deixou impróprias para guardar pólvora pois absorvia muita umidade. Este prédio foi muito pouco usado, principalmente também porque nesta época já tinham começado a usar como explosivo a dinamite inventada em 1886 por Nobel. |
Ilha da Pólvora em 20 de novembro
de 1998
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![]() Fotos a cores acima por Augusto Chagas |
Hoje
os prédios abrigam um museu
Danilo Chagas Ribeiro
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