Explorando
Parati
14/11/04 - Dia de chuva
em que fiquei no barco limpando o carburador do barco e fazendo
alguns outros serviços a bordo. A enseada onde estou ancorado
possui uma pequena praia com uma propriedade sem acesso por terra
onde os velejadores sempre se reúnem. Existe água
potável que vem da montanha e um ambiente descontraído.
13/11/04
- Fui de carona de inflável motorizado com a tripulação
do Pedroma até o centro de Parati para explorar um pouco
mais a cidade.
Depois
de traçar uma massa a bolonhesa, apaguei
12/11/04 -
De manhã cedo sai a vela e motor (funcionou só que
sempre com meio afogador puxado) para ancorar junto a uma pequena
praia perto de outros veleiros e bem próximo da marina do
Amyr Klink. No meio da tarde fui remando até a marina onde
deixei o inflável e de lá segui caminhando até
o centro de Parati com uma escala no meio do caminho para comprar
um novo cabo para a fieira o motor. O centro histórico de
Parati é realmente maravilhoso!
11/11/04
- Depois de ancorado e velas guardadas fui fazer meu almojanta do
dia anterior. Passei toda a véspera a sanduíche, frutas
e biscoitos. Depois de traçar uma massa a bolonhesa apaguei
e só fui acordar às 10:30 com o sol no rosto. Arrumei
e limpei todo o barco, não consegui fazer o motor pegar e
no início da tarde fui nadar e terminar de limpar o fundo
do barco, trabalho que havia iniciado em Ilhabela. No final da tarde
saí velejando deste belo e tranqüilo ancoradouro parando
mais adiante na enseada Saco da Velha onde fiz um lanche no bar
do vivinho. Resolvi pernoitar ali mesmo para no dia seguinte seguir
para Parati.
Folga
na caixa da quilha dando nos nervos
10/11/04 - Partida
da Marina no Saco da Ribeira às 09:40 rumo a Ilha das Couves
ou Parati-Mirim. Todo o percurso foi de contra-vento sendo que até
a Ilha das Couves havia um bordo bem favorável. Depois disso
o rumo ficou igual a direção de onde vinha o vento.
Em nenhum momento o vento ficou forte chegando nas rajadas talvez
a uns 15 nós ao escurecer. O que realmente deu trabalho foram
as ondas cruzadas remanescentes do vento forte de ontem. E um cosia
que realmente me dando nos nervos desde que peguei o barco em Porto
Alegre é a folga na caixa de quilha, a cada onda que passa
(não me refiro a batida do fundo ou da proa na onda quando
em contra-vento) é aquele barulho "tum-tum" que
estremece todo o barco e a mastreação. O fenômeno
é pior em ventos fracos de qualquer direção
com ondas quando o veleiro pendula bastante. Em torno das 21:30
percebi que estava relampejando a SW e eu estava com um desempenho
bastante ruim com o vento fraco e aproximadamente 1 nó de
corrente contra no través da Ponta Negra. Podia ver no traçado
do contra-vento na tela maior do GPS fixo como no bordo para mar
aberto o barco derivava bastante para o sentido oposto ao que eu
queria ir. Motor ligado, rumei direto para a Ponta da Juatinga também
para evitar qualquer surpresa de mau tempo em mar aberto. Depois
de passar a Ponta da Juatinga fiquei tranqüilo pois mesmo que
viesse um temporal, que no final só passou pelo sul atingindo
Santos e São Paulo, teria abrigo de terra a barlavento. Com
o céu claro e sem lua segui pelo GPS até Parati-Mirim
e depois para a Ilha da Cotia onde acabei ancorando um pouco antes
das 02:00 do dia 11/11.
Montando
um lazy jack
09/11/04
- Sem condições de seguir por causa do vento forte
de E/NE aproveitei a estrutura local para comprar uma âncora
bruce e montar um lazy jack para a vela mestra não mais cair
no convés toda vez abaixo do mastro.
O
Iate Clube de Ubatuba se negou a me receber
08/11/04 -
Partida do Pindá Iate Clube em torno das 07:00 rumo direto
para a Ilha dos Porcos ao lado do Saco da Ribeira em Ubatuba. Naveguei
com vento de no máximo uns 15 nós rondando constantemente
em contravento o que impossibilitava o uso do piloto automático.
para vatriar a cada 30/40 minutos despencava uma pancada de chuva
em que a costa desaparecia e depois chegava a aparecer o sol. Cheguei
no Saco da Ribeira por volta das 13:00 mas decidi seguir direto
para para a Ilha das Couves na metade do caminho para
Parati. Segui em contra-vento puro por 2 horas até que o
vento começou a aumentar. Só havia percorrido 1/3
do percurso o que significaria pelo menos mais 4 horas de navegada
com vento cada vez mais forte. Decidi retornar para o Saco da Ribeira
e ficar por lá até as condições de tempo
melhorarem. Mais uma vez fiz a passagem entre o continente e a Ilha
dos Porcos para acessar o Saco da Ribeira. Nesta Ilha funcionou
um presídio e hoje está aberta à visitação
pública. Voltei só de genoa fazendo 6 nós tranqüilamente.
Aportei
na Marina Golden Port, tomei um banho e encomendei uma ótima
pizza abaixo de muita chuva. O Iate Clube de Ubatuba se negou a
me receber por só aceitar conveniados, fazer o que...
Comecei
a lavar o fundo, costado e convés
07/11/04 -
Muita chuva e sem muitas alternativas do que fazer. Inseri um monte
de waypoints nos GPS.
06/11/04 - Caminhada
pela ilha incluindo aí algumas trilhas. No meio da tarde
chegou uma frente fria com muito vento e chuva. Voltei rápido
para o barco e fiquei planejando a navegação o resto
do dia.
05/11/04 - Ao acordar
troquei de poita e registrei a entrada no Pindá Iate Clube
onde fui extremamente bem recebido pelo Sr. Enock e sua equipe.
Organizei o barco , dobrei as velas, coloquei a capa da retranca
e fui
vasculhar a ilha. À tarde comecei a lavar o fundo, costado
e convés do Equinautic mas tive que parar o trabalho na metade
com a chegada de um temporal.
04/11/04 - Saí
do iate Clube de Santos às 07:50, passei num posto náutico
para abastecer e segui rumo a Ilhabela. Para variar a navegada começou
com chuva, segui a motor até a Ilha da Moela e ao pegar vento
limpo icei as velas para velejar num contra-vento folgado com rumo
quase que direto para a ponta
da Sela no Canal de São Sebastião. Mais ou menos no
través de Alcatrazes o vento parou e depois voltou de S.
Agora era um contra-vento folgado na amura oposta seguindo praticamente
o mesmo rumo até quase chegar ao Canal de São Sebastião
onde tive que usar o motor por causa das rondadas, paradas do vento
contra e sujo das montanhas da ilha e ondas cruzadas que deixavam
o velejar impossível. Cheguei ao Pindá Iate Clube
às 21:30 aproximadamente com o lado SW do céu estrelado
e o NE relampejando. Mas nada aconteceu.
03/11/04 - Pela manhã
fui procurar algumas peças para o barco e a tarde atravessei
o canal para Santos para conhecer um pouco da cidade.
02/11/04 - Formalizei
a entrada no Iate Clube de Santos e fui andar pelo Guarujá.
No final da tarde nos reunimos para conversar, as tripulações
do Pedroma, Buckra e Equinautic. Ambos chegaram no mesmo dia que
eu só que bem mais tarde.
Veja
as fotos
Conheça
o sonho do velejador Felipe Loss
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