Passeio no Guaíba a bordo do Vitya
Danilo Chagas Ribeiro


Noventa e três pés. Mil HP.
O iate Vitya, que certamente é a maior embarcação de recreio do RGS, tem outros números grandes.

Os 9 camarotes com banheiro privativo e ar condicionado central acomodam 18 pessoas no deck inferior. Há rede de telefonia interna, inclusive nos camarotes. O amplo salão refrigerado no deck principal é todo envidraçado e tem ambientes com sofás, mesas e poltronas, e pista de dança. O barco é revestido em madeira. Mais para a proa está o bar e o posto de comando. O salão tem uma porta grande por onde se desce ao convés de popa, quase na linha d'água.

A velocidade de cruzeiro é em torno de 15 nós. Os dois motores Cummins de 500HP consomem 60 litros de diesel por hora à 8 nós. Outros dois motores diesel garantem a energia elétrica do iate (um é de reserva). O tanque de combustível carrega 10.000 litros. São 3.000 litros de água potável a bordo.

No flybridge (o deck superior) há uma piscina e targa com equipamentos. Com 27,80m de comprimento e 6 de boca, o barco cala 1,60m.

O projeto do Vitya, que teve a participação de um engenheiro naval polonês, previu a utilização comercial da embarcação, mas até o momento tem sido usado exclusivamente em passeios reservados a convidados do proprietário Victor Iglin, empresário atuante em assessoria fiscal.

As características do registro do Vitya na Marinha implicam em desatracar da Ilha do Pavão onde estão suas instalações de apoio, com uma tripulação mínima de 3 profissionais. Novo registro está em andamento.

A ampla suite do comandante, na proa, tem uma grande cama de casal com detalhes em Jacarandá, parede e parte do teto espelhados, e luminárias decorativas.

Em fase final de testes, o Vitya deve ser excelente também em passeios de 600 milhas, como navegar até o Rio Cebollatí, no Uruguai.

Vídeo com cenas do Vitya
(3:45min, 6,7MB)

 

 

 

 

 

 

 

 

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