Este livro é fantástico!

Aborda a influência do barco sobre o navegador, as características do navegador, as neuroses e a relação do navegador com as pessoas que o cercam.

"Não é a bola que atrái para o futebol, nem a raquete ou a quadra para o tênis, mas é o barco o que atrái e não o esporte. Mais que um meio, é um fim".

"Velejadores começam como gente comum que brinca de navegar nos finais de semana, e terminam sendo navegadores que brincam de trabalhar nos dias de semana".

"Não se deve dar ao barco o nome da esposa. Às vezes o barco dura mais que o casamento".

"'Há três classes de homens: os vivos, os mortos e os que estão sobre o mar' (Anacasis de Rodes, 600AC). Depende da sorte e dos favores dos deuses".

"Perguntas freqüentes aos navegadores: Ah, é velejador, é? E leva gatas? E onde está o iate?"

"O barco fica atravessado entre a esposa e o dono".

"O barco não é um meio. É um fim. E muitas vezes, o fim da vida conjugal".

"O barco é caro e tem prioridade. O casaco de pele dela sempre pode esperar. O barco lê pensamentos, antecipando-se a qualquer ação de sua eterna rival".