De Naufragios y Leyendas
en las Costas de Rocha
Juan Antonio Varese
Comentários
do Comandante Rodrigo Beheregaray
Barcos ingleses, argentinos, brasileiros, espanhóis, franceses, uruguaios, sardos, norte-americanos, noruegueses, chineses, coreanos, tem naufragado ou encalhado contra os arrecifes e os baixios traiçoeiros do litoral de Rocha. As tragédias tem nutrido um rico anedotário onde os episódios de pilhagens alternam-se com tesouros escondidos e salvatagens heróicas, dignas da imaginação de Jack London, Joseph Conrad ou Emilio Salgari. O autor conjuga a investigação testemunhal com a documentação histórica através das vicissitudes de J. Santos, um professor de história, e seu amigo nativo que circulam entre outros personagens pitorescos, reais ou fictícios. Página
a página o leitor irá descobrindo a riqueza vivencial
do nosso mar, que pode aparentar-se com outras regiões tragicamente
célebres como o Cabo Horn, o Cabo das Tormentas (ou da Boa Esperança),
o Cabo Cod, os cabos da Flórida e o Cabo Finisterre, com sua
legendária Costa da Morte. Publicou "De Naufragios y Leyendas en las Costas de Rocha" (1993), "Las Recetas del Valiza" (1994), "Memorias del Tamboril" (1996, com Tomás Oliveira), "Viaje al Antiguo Montevideo" (1996, com Carlos Menck Freire), "Memorias de José M. Silva, el Fotógrafo del Gardel" (1997) e "Memorias de Aguas Dulces, Valizas y Cabo Polonio" (1998, com H. Ochoa).
Atualmente investiga os naufrágios, epopéias e tragédias ocorridos no Atlântico Sul (desde o litoral do Brasil até a Patagônia e Terra do Fogo) e no litoral sul do Chile, sobre o oceano Pacífico. De Naufragios y Leyendas en las Costas de Rocha. Juan Antonio Varese. 3a. edição. Aguilar, Ediciones Santillana, Montevideo, 1998, 347 pgs, Il. (em espanhol) ISBN: 9974-653-35-5 (Obra adquirida em Montevidéu)
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O
Cargueiro Taquari, do Rio de Janeiro
Sinopse:
A contra-capa já dá uma boa idéia sobre o conteúdo
do livro, que se trata de uma ampla pesquisa sobre os naufrágios e
encalhes de vários navios e embarcações que ocorreram
no litoral da província (equivalente aos nossos Estados federativos)
de Rocha e o que estiveram envolvidos nos casos como problemas diplomáticos,
a cultura local, os náufragos, mortos e sobreviventes, personalidades,
os furtos e pilhagens e mesmo os problemas litorâneos de correntes,
ventos, geografia e topografia que favorecem tantos acidentes navais naquela
região.
O naufrágio mais antigo a ser reportado é o La Limeña
de 1784 e o mais recente o Cathay 8 em 1977, mas há ainda várias
outras histórias como a passagem do Spray, de Joshua Slocum, pelo Uruguai,
histórias de faroleiros e até naufrágios no Albardão
no RS.
O autor usa de um subterfúgio literário que, se por um lado
evita que se torne um livro um pouco enfadonho com listas de naufrágios
e apenas dados coletados da imprensa local na época ou de registros
pessoais na forma de testemunho, que é usando de personagens fictícios
de amigos aposentados que se encontram pelas tardes com um mate para comentar
sobre os naufrágios ocorridos nas praias próximas, por outro
lado por vezes esses diálogos e "desculpas" para se falar
nos acidentes também por horas fica um pouco chato... Mas foi um caminho
encontrado para tentar tornar o livro mais coeso, mais homogêneo, numa
forma de narrativa e não apenas num texto descritivo.
Rodrigo Beheregaray (Asterix)
Nota: O autor pede ao final de seu livro, já que é um pesquisador no tema, que se alguém tiver alguma informação sobre naufrágios e afins no Atlâmtico Sul, que envie para ele no endereço: jvarese@st.com.uy ou para Mercedes, 937, Piso 4º, CP: 11.100, Montevideo, República Oriental del Uruguay.