O projeto da bóia da arinque desenvolvido pela SPH para sinalizar áreas de dragagem, pode ser utilizado também para sinalização de interesse dos clubes náuticos. O projeto do Engº Hermes Vargas dos Santos visou praticidade de transporte, baixo custo, facilidade para aquisição dos materiais e visibilidade diurna e noturna.

Bóia de Arinque
A orientação visual das operações de dragagem é feita através de bóias de arinque simples, temporárias, utilizando-se recipientes usados de polietileno tereflotalo (PET).

Anteriormente a SPH usava varas de taquara, obtidas junto às margens dos rios. Por restrições dos órgãos ambientais, essa forma rudimentar de auxílios visuais às operações de dragagem foi abandonada, passando-se a usar os recipientes PET.

A visibilidade desses sinais, no entanto, não é adequada em função do seu pequeno porte e da transparência do material; também não se prestam para a formação de sinais em alinhamento, que é uma condição fundamental para demarcação dos taludes.

Em razão disso, a Divisão de Estudos e Projetos desenvolveu um projeto de bóia de arinque, de baixo custo, em tubo de PVC (Diâmetro=75 mm, L=1,5 m)), tipo charuto, de desenho simples, a partir de material e componentes existentes no mercado de construção civil (tubo, luva, plug e cap).

O material de fundeio também é simples, sendo constituído por corda de nylon (6mm) e poita de material ferroso inservível (manilhas velhas, pedaços de trilho, etc.).

A estabilidade da bóia de arinque é obtida por meio de lastro de metal (ferro,Diâmetro=71 mm,H=90 mm), calculado a partir de conceitos técnicos básicos - centro de gravidade, metacentro e centro de carena.

Ao invés de pintura,as listras vermelhas que melhoram a visibilidade são feitas por meio de fita adesiva usada em sinalização de transporte.

O custo unitário desse tipo de bóia, incluido o material de fundeio, é de 23,50 reais, sendo que cada unidade pesa 4,15 kg (bóia e contrapeso, sem considerar o peso do arinque e da poita).