Dispositivos
para Rizo
Danilo
Chagas Ribeiro
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Rizar uma vela significa reduzir sua área de exposição ao vento, baixando-a ao longo do mastro, e fixando as extremidades (testa e valuma) à retranca. Este procedimento que, via de regra, aplica-se somente à vela mestra, pode ser efetuado antes de desatracar, quando o velejador percebe que o vento está forte. Normalmente as velas permitem o rizo em duas forras (estágios) diferentes. Quando o vento aumenta durante a velejada, pode ser conveniente rizar. A operação implica em soltar a adriça da vela grande para que desça ao longo do mastro, fixar o ilhoz da testa da vela ao gancho da retranca, e caçar o cabo de rizo da valuma. Há quem aprecie prender na retranca a parte inferior da vela (próxima à esteira) para que não fique batendo. A operação junto à valuma é mais desenvolvida, e o ilhoz funciona como uma roldana móvel, reduzindo a força à metade. Basta caçar o cabo de rizo. Mas na testa, não. É necessário ir até o mastro. Existem soluções pouco comuns para se rizar uma vela, de interesse principalmente dos velejadores solitários. É uma extensão do dispositivo de rizo da valuma à testa da vela grande. O Comandante Rodrigo Asterix Beheregaray enviou ilustrações de dois sistemas de rizo ao grupo popacombr e comentou um deles: 1. Harken
É bem parecido com o sistema Harken, afrouxando a adriça e recolhendo o cabo de rizo por apenas uma pessoa. O que diferencia, é que dentro da retranca vão duas roldanas que fazem como um pivô entre os rizos da valuma e testa da mestra, constituindo assim um conjunto duplo de cabos. Esse sistema faz poupar um pouco em número de equipamentos e furos na retranca e mastro, mas ao mesmo tempo tb pode trazer dificuldade para alguma manutenção q seja necessária no futuro. Esse pivô deve reduzir o esforço em 2:1. Asterix |
2.
Isomat