Quando Boreste ainda era Estibordo O Comandante Augusto Chagas tem uma invejável coleção de imagens obtidas nas velejadas que vem fazendo há várias décadas, ainda no tempo (logo ali atrás) em que nem se pensava em fotos a cores. Depenando o Frango d'Água
Foi um tempo em que tudo o que voava era comestível. Sim, era um mundo selvagem aos olhos dos adolescentes que estão saindo da escola nos dias de hoje, mas alguém que fosse contra a caça naqueles tempos seria logo taxado de "fresco", para usar o adjetivo de então. Em uma visão geral, entretanto, aqueles tempos foram muito mais "ecológicos" do que estes em que despejam o esgoto de 37 hospitais e clínicas no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre (alguns contendo substâncias radioativas). Que aqueles que repudiarem a imagem ao lado estudem para descobrir o que realmente fez sumir boa parte da bicharada: se foi o instinto caçador de seus antepassados, ou algumas conseqüências do progresso. Inspecionando os alicerces de madeira do Bojuru
Caíque soterrado por carvão junto à usina
Restos do Rio Negro
Lobo Marinho desgarrado
Aloha, um Guanabara no ventão
Obs: Boreste (antigamente Estibordo) é o lado direito de uma embarcação. O termo foi alterado para evitar confusão com Bombordo (lado esquerdo). Na hora do grito numa faina crítica era fácil fazer besteira. |