Velejando
no Nilo
Texto
e Fotos: Paulo Humann
Paulo Humann conferiu uma velejada no Egito, onde passou o Natal 2003.
Veja as fotos e os comentários deste navegador gaúcho velejando pelo Rio Nilo, em Luxor, a bordo de uma feluca construída com projeto muito antigo.
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O Nilo na altura de Cairo é mais largo, porém não mais
do que o Jacuí ali na frente da Maria Conga. O
que vale é o mistério, a história.
O uso mais rentável destes veleiros é no turismo, mas também são utilizados no transporte de passageiros e de mercadorias, e na pesca.
Existe o chamado ferry, que faz o transporte para lá e para cá, por uma merreca, cobram por ida EP 1,00 o que equivale a R$ 0,50.
Diga-se de passagem o transporte público no Egito é baratíssimo, seja bonde, ônibus, van, táxi, trem ou ferry, sem dúvida nenhuma subsidiado.
Por outro lado a gasolina é baratíssima, custa EP 1,00 o litro, ou seja os mesmos R$ 0,50 ou U$ 0.17/l.
Navegam com vento de través,
pois a vela triangular é para isto, enfim, bordejam.
É claro que não tem a possibilidade de ir tão contra
o vento quanto nossos veleiros.
São bastante primitivos.
Aproximação
perigosa
Caixa da bolina
A propulsão que eu saiba é só a vela. Existem outros
lá atracados sem vela,
tipo lotação, e que usam motor de popa comum.
A poluição
do Nilo lembra o nosso rio Gravataí
O tamanho desta feluca
(em árabe, fulk significa
barco) que andei era de 10 m de comprimento por uns
4 m de largura, portanto bem barriguda e lenta.
Haviam felucas bem maiores,
aliás a maioria, com tamanho de uns 15 m de comprimento,
quase minicaravelas, mas sempre com o mesmo formato básico, com pouco
calado.
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