15-05-2005
Faleceu em
14 de maio de 2005, aos 71 anos, o velejador László Böhm.
Deixou dito que queria ser cremado e ter suas cinzas depositadas no
Rio Guaíba próximo ao farolete do Veleiros do Sul.
E disse ainda que reservara um dinheiro para a compra de 250 litros
de chopp para os amigos beberem em sua memória.
O gesto caracteriza bem o espírito do amigo que perdemos. Solto,
espontâneo e alegre, László era muito querido por
todos. Com um sotaque bem característico, gostava de contar com
detalhes suas lembranças do meio náutico.
Ex-Comodoro e ex-Presidente do Conselho do Veleiros do Sul, László
interpretava Netuno nas festas de batismo do Clube dos Cruzeiristas,
onde foi "o mãe". Escreveu obra com a história
do clube que freqüentou por mais de 40 anos. Ultimamente navegava
a convite dos amigos. Referindo-se ao prazer de beber cerveja, há
pouco tempo László me disse: "Pra mim, até
antes de adoecer, água era só embaixo da quilha".
Nascido em Budapest, Hungria, László* formou-se engenheiro
civil na UFRGS onde depois lecionou Geometria Analítica. Por
muitos anos foi Diretor do DMAE, o departamento de águas de Porto
Alegre.
Sofreu derrame cerebral em Salvador, onde visitava o filho Átila.
Danilo.
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(*) Pronuncia-se Láslo
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