Ensinando a arte de velejar
Formação de mão de obra
Danilo Chagas Ribeiro

Velejador gaúcho obteve significativa vitória na vela. E desta vez não foi velejando.
A exemplo dos irmãos Grael, o Comandante Tau Golin obteve a habilitação do Clube Náutico Capingüi, de Passo Fundo, como entidade gestora para o credenciamento de cursos profissionalizantes na área náutica. Além do próprio Capingüi, o Clube Náutico Itapuã também foi credenciado como unidade formadora.

De caráter profissionalizante, o curso destina-se a alunos do Ensino Público, entre 16 e 24 anos, cuja renda familiar não ultrapasse um salário mínimo per capita.

Com conteúdo teórico e prático abrangendo navegação, meio ambiente e cidadania, propõe-se a ensinar a condução, conserto e conservação de embarcações. O mercado de trabalho é a marinharia e a prestação de serviços técnicos junto aos clubes náuticos, e de forma autônoma. Existem vagas remuneradas para instrutores nos cursos.

As obras da escola em Itapuã já estão em andamento, segundo a velejadora Christina Silveiro, responsável por aquela unidade formadora. A captação de patrocínio junto a empresários está em andamento. As empresas participantes terão incentivo fiscal. Saiba Mais

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Náutica pelo social
Alunos do Pão dos Pobres aprendem marcenaria náutica no Sul
Marcelo Barbosa

Os alunos do curso profissional de marcenaria da Fundação Pão dos Pobres estão ampliando suas oportunidades de emprego explorando a vocação náutica de Porto Alegre.

Começa no dia 4 de maio, no Clube Veleiros do Sul, a segunda etapa do Projeto Rumo, uma parceria entre o Pão dos Pobres e a Escola de Vela Minuano do Clube Veleiros do Sul. A iniciativa qualifica os futuros marceneiros para atuar na área náutica ao mesmo tempo em que aprendem noções de educação ambiental e cidadania.

“Além de abrir uma nova oportunidade de emprego, o projeto agrega a oportunidade de maior socialização dos alunos”, explica Carla Zitto, coordenadora de Ensino da Fundação Pão dos Pobres.

A aula inaugural do curso será ministrada por Carla e pelo comodoro do Veleiros, Manfred Flöricke, às 14 horas. Será uma oportunidade dos alunos conhecerem o clube e se ambientarem ao projeto. Durante o ano, os 21 alunos construirão três barcos mini-cup, embarcação de passeio para duas pessoas e farão a restauração da parte externa e do interior de um veleiro Guanabara de 22 pés, doados por um sócio do clube.

‘Este ano vamos trabalhar com a restauração de interiores, o que não se aplica somente aos barcos. Ela qualifica os estudantes para trabalhar outros espaços pequenos’, diz Carla.

A primeira etapa do projeto aconteceu no segundo semestre de 2004, quando treze alunos do segundo ano do curso de marcenaria do Pão dos Pobres construíram um mini-cup. A vela que impulsiona o barco foi construída pelos alunos da Escola de Vela Minuano, que atuaram de forma integrada com os aprendizes de marcenaria do Pão dos Pobres.

A concepção do projeto foi mantida nesta nova turma, abrangendo as áreas de marcenaria naval, educação ambiental e noções de vela. Ainda através do Projeto Rumo, alunos de sete aos 14 anos do Pão dos Pobres terão a oportunidade de aprender a velejar em cursos ministrados por instrutores da Escola de Vela Minuano.

O Projeto Rumo conta com a aprovação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Atualmente o suporte financeiro do Projeto Rumo é garantido pela Copesul, Cordoaria São Leopoldo, Mormaii, Plásticos Suzuki e Sanremo.

 


 

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