Exploração de regiões remotas do oceano
Indo aonde ninguém jamais esteve
Danilo Chagas Ribeiro

13 Out 2007
O
navio Okeanos Explorer iniciará uma nova era na exploração submarina. Com transmissão contínua (stream) de vídeo de alta resolução (internet2) para centros de pesquisa nos EUA, centenas de cientistas poderão acompanhar as andanças exploradoras a partir de suas universidades, em tempo real.

Até então isolada do mundo por razões políticas, certas regiões do Mar Negro, ricas em tesouros bizantinos como o da foto abaixo, começaram a ser varridas. São áreas nunca antes vistas pelo homem, abrigando riquezas milenares.

As imagens são transmitidas de bordo para satélites que as retransmitem para a estação de controle de US$14MI em Rhode Island.

O Okeanos Explorer está em obras em Seattle e será lançado em 2008. O trabalho foi iniciado a partir de um navio de patrulha da Marinha americana. A previsão é de que permaneça 250 dias/ano no mar. Os dois submersíveis portarão as câmeras de alta definição e uma parafernália de equipamentos.

O projeto do navio foi orientado para ter a capacidade de operar no mapeamento do fundo do oceano a 6.000 metros de profundidade, incluindo aí eletrônica de ponta capaz também de ser a "nave-mãe" dos equipamentos submersíveis, e de prover vídeo, áudio e dados em tempo real, do navio para a base (telepresença). Além disso, logicamente, oferecerá segurança e boas condições de habitação aos 42 tripulantes.

Os resultados aparecerão na arqueologia, biologia, ecologia e geologia, dentre outras ciências. Vai terminar a acirrada disputa entre biólogos, ecologistas e outros cientistas por uma rara vaga a bordo de um navio de expedição científica.
Fontes: NoAA, Seed Magazine, Ocean Exploration e outros.

O Okeanos Explorer sendo rebocado da doca seca

 

 

Recebendo o A-Frame, imprecindível para a operação com os submersíveis

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