01:00h 07 AGO 2005
Um mini-submarino russo com 7 tripulantes voltou à superfície neste sábado, 6 de agosto, graças a equipamento de alta tecnologia empregado no resgate.

O vaso estava desamparado desde 5ª feira, a 190m de profundidade depois que ficou preso a restos de equipamentos no leito da baía Berezovaya, a 70km ao sul de Petropavlovsk-Kamchatsky, na costa leste russa.

Uma tripulação britânica fez submergir um equipamento de resgate não tripulável chamado Scorpio 45, que corta cabos, redes de pesca e outras coisas que podem prender um submarino submerso.

Com as reservas de ar chegando ao fim lá embaixo, a correria foi grande aqui em cima. O Japão mandou navios, e os Estados Unidos embarcaram Scorpios também.

O Scorpio estava equipado com 3 câmeras e equipamento para corte de cabos. Um navio russo fixou cabos ao submarino preparando-se para trazê-lo à superfície.

A expectativa inicial era de que o submarino AS-28 estivesse com o hélice preso a redes de pesca ou a algum cabo. Entretanto, a agência de notícias Interfax anunciou que o problema era um cabo da poita de uma estação de observação costeira.

O incidente com este submarino está ocorrendo quase 5 anos depois que o gigante submarino nuclear russo Kursk afundou nas águas geladas do Mar de Barents. Todos os 118 tripulantes morreram a bordo.

As autoridades russas foram lentas para chamar auxílio naquela ocasião. Desta vez apressaram-se no pedido de ajuda.

A Marinha russa imediatamente fez contato com a frota Americana do Pacífico através do escritório da Marinha americana em Moscou. (CNN)

Os marinheiros praticavam exercícios militares a 190m de profundidade, fundo demais para mergulhadorem alcançar. Os Scorpios podem navegar 38km a 1.000m de profundidade para cortar cabos de aço. Assim que os cabos que prendiam o submarino foram cortados, e uma rede de pesca desenroscada pelo Scorpio, ele subiu por conta própria.