Essa
porcaria vai quebrar!
13/09/04
- Acordei às 06:30, tomei café, vesti os impermeáveis
ainda molhados com apenas um blusão de lã direto no
corpo para esquentar e tratei de arrumar tudo rapidamente para partir
rumo a Floripa com vento leste fraco e chuva só pra variar
um pouquinho. Às 8:25 soltei a poita e sai de Garopaba somente
a vela com toda mestra e buja içados em contra-vento rumo
a ponta que separa as praias da Guarda e Pinheira. Depois de algumas
rajadas mais fortes em que tive que rizar a mestra o vento quase
parou e tive que usar o motor até a chegada ao iate Clube
de Santa Catarina. Um pouco antes de chegar ao través do
morro da Pinheira o vento mudou de leste para leste/nordeste deixando
o mar mais desencontrado ainda com as ondas remanescentes de sul,
uma "maravilha" para quem usa motor de popa e este fica
saindo d´água a toda hora. Me aproximando da barra
sul da ilha comecei a observar as ondas a sotavento para ver se
estavam quebrando no canal devido ao baixio que existe em frente
ao mesmo.Vi apenas uma onda quebrando bem a oeste, em frente a pequena
ilha do forte. Decidi seguir orçando até bem próximo
da ilha de Florianópolis e depois entrar no canal arribando
com o vento e conseguindo manter sempre o motor na água.
Vento nordeste de través, velas mestra e buja em cima mais
o motor com tudo, quando estava próximo do primeiro morro
(nome) que tem uma casinha na ponta olhei para onda quase ao meu
lado a barlavento e a achei cavada demais e em segundos começou
a levantar borrifos da crista, como na praia com vento terral, e
opa! - Essa porcaria vai quebrar! Olhei para sotavento e como a
parede ia diminuindo arribei com tudo. Aquela onda quebrou bem ao
lado do veleiro que mesmo assim adquiriu muita velocidade fazendo
o casco vibrar. Foi a única onda que vi estourar naquele
lado do canal durante toda minha passagem por ele mas foi suficiente
para apartir dali passar mais tempo olhando para trás do
que pra frente, sempre imaginando qual manobra evasiva fazer caso
outra semelhante aparecesse. Depois do susto segui entre a ilha
e o continente até chegar ao iate Clube em torno das 16:00
onde já era esperado sendo muito bem recebido. Hora de cumprir
a promessa que havia feito a mim mesmo de só tirar a barba
depois do início da viagem quando chegasse sozinho a Florianópolis.
Sempre chovendo e sem poder abrir o barco para arejar e secar fiz
a lista de coisas para fazer desde compras, revisões no barco,
consertos de velas e equipamentos.
Precisava
me segurar para não cair da cama
12/09/04
- Sempre chovendo e sem nenhum impermeável seco por dentro
ou por fora a bordo, pus uma bermuda de tectel, meu casaco semi-impermeável
forrado todo úmido mas quente direto no corpo e fui encher
o bote inflável. Ao chegar na praia fui a um dos barracões
de barcos falar com o cara apelidado de "Cebola ou Cebolão"
que ofereceu a garagem para eu deixar o bote em segurança.
Perguntei a ele onde eu poderia tomar um banho quente e ao sairmos
para a rua ele disse - eu ia te levar até a pousada aqui
perto mas pode tomar banho na minha casa que tenho pra alugar aqui
perto. Ele também me ofereceu um completo e ótimo
almoço. As pessoas que conhecem o mar sabem as dificuldades
e privações que passamos e na maioria das vezes estão
sempre dispostas a ajudar. Voltando a praia me foi oferecida uma
poita (espécie de âncora fixa normalmente feita com
um grande bloco de concreto enterrado no fundo do mar) pois o vento
estava mudando para leste e as ondas na enseada deveriam aumentar
em breve, diminuindo a segurança no ancoradouro. Confortavelmente
e seguramente apoitado voltei a praia para ir a padaria e telefonar.
Ao voltar para o barco estava tudo balançando com barco alinhado
com o vento leste e ondas de nordeste pois contornavam a ponta da
enseada fazendo o barco balançar muito lateralmente. Tratei
de jantar e fui dormir antes das 21:00. Foi uma noite de péssimo
sono e grande desconforto em que seguidamente precisava me segurar
para não cair da cama devido ao balanço.
De
Rio Grande a Garopaba em 75 hs
11/09/04
- O tempo foi passando e nada da visibilidade ou do vento melhorarem,
muito pelo contrário, a partir das 04:00 o vento aumentou,
as ondas cresceram e passaram a quebrar nas cristas com maior freqüência,
os cochilos foram cancelados sendo necessário, por precaução
e segurança, ficar sempre atento para tomar atitudes dinâmicas
e evitar ondas quebrando pelo través (pela lateral do barco).
Quando as ondas que quebravam na crista se aproximavam mais pela
proa, sendo inevitável o contato com o barco, eu arribava
para pegá-la pela popa com velocidade acompanhando-a, quando
elas vinham mais de trás deixava o barco embalar de través
e orçava na hora dela passar, evitando desta forma qualquer
tipo de surpresas com o barco sempre na mão e ágil
nas reações do leme. O dia clareou, as condições
permaneceram iguais e comecei a me questionar se o barco teria derivado
muito durante todo este tempo, caso afirmativo eu poderia estar
em qualquer lugar no través da Ilha de Florianópolis
e caso contrário talvez estivesse ainda próximo da
barra sul. Mais um dia de chuva e claridade insuficiente para fazer
o painel solar gerar energia para usar os instrumentos, plotar minha
posição e poder tomar um rumo seguro para um abrigo.
Eram mais ou menos 10:15 da manhã quando o vento acalmou
um pouco e preparei tudo para subir a vela mestra na 2ª forra
de rizo (a vela reduzida ao máximo) e talvez com maior manobrabilidade
fazer pequenas investidas para próximo da costa para tentar
identificar alguma praia conhecida. Ao terminar os preparativos
rumando para o leste olhei para trás e vi a costa completamente
descoberta entre uma brecha nuvens podendo identificar imediatamente
as dunas do Siriu, o morro que o divide da Gamboa e a praia de Garopaba.
Marquei imediatamente o rumo na bússola que dava acesso ao
lado seguro da enseada de Garopaba, manobrei o barco para a direção
desejada e rapidamente icei a mestra conforme preparado e as 11:30
já me encontrava ancorado em local abrigado do vento sul
ao lado de algumas traineiras de pesca. Troquei as roupas de velejar
encharcadas depois de 3 dias de uso no mar e chuvas constantes por
outras secas mesmo com o interior do barco totalmente úmido,
usei o resto da bateria do celular para avisar a família
que havia chegado e tratei de rapidamente começar a preparar
uma refeição descente, salada de cenoura ralada, penne
ao molho de tomate com manjericão, salsichas e suco de pêssego.
Exausto e alimentado, em torno das 13:45, não lembro exatamente,
adormeci na única cama relativamente seca do barco ao som
da chuva. De Rio Grande a Garopaba = 75 hs e 05 min velejando sem
parar e (esqueci o controle de milhas no barco) MN percorridas.
Extremamente
cansado e sem GPS
10/09/04
- Em torno das 08:30 dei um jaibe para aproximar da costa e do farol
de Sta.Marta em ângulo favorável ao melhor desempenho
do barco. Às 11:00 estava com 30 metros de profundidade e
ao plotar minha posição percebi que havia orçado
demais e me encontrava no través da barra de Uruçanga
a apenas 2,5 MN da costa, dei outro jaibe afim de contornar a pedra
do Campo Bom deixando-a por bombordo para então virar a proa
direto para meu waypoint no través do farol de Sta. Marta.
Desde cedo estava enfrentando ventos fracos com muita chuva que
continuava a complicar a carga das baterias que já estava
crítica. Para economizar energia elétrica e devido
as dificuldades do popa com vento fraco e bastante ondas permaneci
no leme quase todo o tempo, só ligando o piloto quando era
inevitável. Às 13:15 assumi o rumo direto para o farol
e as 16:30 o tinha pelo través no visual. Hora ideal para
fazer contato com o Arpége e saber das condições
de acesso da barra de Laguna. Informaram que não tiveram
dificuldades e a condição das ondas estava razoável,
ajudados pelo conhecimento local do Luizinho. Ao aproximar da barra
às 17:45 com vento um pouco mais forte de SE não gostei
do que vi, as séries de ondas quebrando em diagonal bem em
frente da entrada do canal e eu apenas com motor de popa e mestra
poderia ficar facilmente em dificuldades com pedras a sotavento.
Mesmo sabendo que teria que continuar velejando a noite decidi seguir
rumo ao porto de Imbituba ou Garopaba. Aproximadamente às
20:40 cheguei perto do porto de Imbituba com o farol do morro desligado
assim como todas as luzes do mesmo e qualquer tipo de sinalização.
Estranho um porto comercial sem nenhum navio e absolutamente apagado,
nada. Com a noite escura, sem conseguir diferenciar o céu
do mar e muito menos visualizar os molhes, acompanhado de uma garoa
fina, decidi seguir para Garopaba, local que conheço bem
ao contrário de Imbituba e Laguna. Acredito que devido ao
cansaço depois de 3 dias e entrando na 3ª noite quase
sem dormir comecei a ver coisas que não existiam como ilhas
de pedras por trás da chuva em locais onde com certeza nada
havia. Algumas vezes cheguei a conferir nas cartas náuticas
e GPS para me certificar. Ao avistar a praia do Rosa com suas luzes
em configuração bem característica as baterias
do barco arriaram de vez me deixando completamente no escuro e sem
os 2 GPS (o portátil que também funciona a pilhas
e seria ideal para uma situação destas provavelmente
com água dentro e o fixo sem energia). Sem alternativa e
sem o waypoint preciso do parcel que existe bem em frente de Garopaba
resolvi adotar a seguinte estratégia: ao passar pela praia
do Silveira no visual mudar o rumo um pouco para longe da costa,
abrindo o suficiente para ter certeza de livrar do parcel e fazendo
o contorno bem aberto para também evitar as pedras do navio
afundado que se encontram já do lado de dentro da enseada,
sempre de olhos e ouvidos atentos para o brilho da espuma e o som
da arrebentação sobre as pedras. Fazendo esta curva
bem aberta evitaria todos os riscos da área e poderia chegar
no ancoradouro costeando a praia de forma bastante segura. Mas como
nem tudo é tão fácil, quando ainda avistava
as luzes do Rosa pela popa e tentava identificar as próximas
praias com seus contornos conhecidos seja pelas várias vezes
que passei por aqui velejando ou pelos muitos verões de surf
na região, mais ou menos as 22:45 entrou um forte vento de
sul com muita chuva e rajadas. Neste momento eu já estava
só de genoa e com a vela mestra ferrada na retranca seguindo
lentamente para fazer uma navegação visual tranqüila
e sem surpresas. Totalmente sem visibilidade e sem enxergar mais
nenhum morro, seus contornos ou luzes e acompanhado de um mar que
crescia rapidamente, decidi por segurança abrir para longe
da costa. Comecei a velejar de través inicialmente com a
buja rizada (reduzida) e logo depois já tive que trocá-la
pelo tormentin (vela para temporal de cor laranja e extremamente
robusta) rumo leste, como se fosse para África. Extremamente
cansado e sem GPS não tive outra alternativa a não
ser permanecer ao largo aé a melhora da visibilidade. Primeiro
pensei que o vento forte não deveria durar mais do que uma
hora sendo seguido de chuva e condições mais amenas
o que permitiria fazer investidas rumo a costa para identificação
de algum abrigo. Ledo engano, aquele vento sul que acredito tenha
chegado a intensidade de aproximadamente 35 nós não
só durou o resto da noite como toda madrugada e manhã
do dia 11. Começava aí um longo jogo de paciência,
bordos de 45 minutos para leste seguidos por outros na direção
contrária até que as ondas começassem a ficar
mais cavadas, sinal de que eu estava chegando próximo da
costa devido a redução da profundidade e hora de dar
um novo jaibe para o leste rumo a África. Fiquei no leme
o tempo todo sem condições de fazer uma aproximação
visual ou por instrumentos tendo sempre a mão lanterna e
a lâmpada estroboscópica de salvamento para o caso
de ter que sinalizar a minha presença para algum navio ou
pesqueiro. O barco apresentou comportamento impecável para
o seu tamanho diante de tais condições mantendo-se
sempre sob controle e com reações previsíveis,
adquirindo certa velocidade quando em través e quando mais
orçado mantinha posição regular como que capeando,
derivando um pouco e praticamente sem andamento em posição
mais confortável. Nestas condições consegui
dar alguns breves cochilos sendo sempre despertado por movimentos
mais bruscos ou borrifos das ondas que se chocavam contra o costado.
Numa condições destas apelei para a refeição
mais calórica que tinha disponível para este tipo
de situação, cereais com leite condensado, maçã
e banana.
O
GPS portátil parou de funcionar
09/09/04
- Às 08:30 me encontrava quase no través do farol
da Solidão à aproximadamente 15 MN da costa sempre
bem acompanhado pela chova e ventos favoráveis. Devido a
praticidade repeti o almoço de ontem acompanhado de pão,
suco e salame italiano. Ao final da tarde, em torno das 18:35 já
me encontrava 32 MN da costa (devido ao ângulo favorável
para obter o melhor rendimento do barco) no través de Tramandaí
quando decidi começar a arribar um pouco para rumo ao farol
de Sta. Marta e aproximar da costa. Um pouco antes de escurecer
localizei no visual e contatei o Arpége que estava um pouco
a barlavento a minha frente e também começava a aproximar
da costa. Durante a noite com vento de no máximo 15 nós
mantivemos boa velocidade em ¾ de popa com tudo em cima (mestra
+ buja sem rizos). Em torno das 20:40 meu antigo GPS portátil
que costumo usar no cockpit parou de funcionar provavelmente devido
a alguma infiltração de um dos muitos banhos de chuva
que tomou. Restou apenas o panorâmico GPS fixo com charplotter
de dentro da cabine que de tempos em tempos eu ligava para atualizar
a navegação de forma rápida e precisa com sua
tela grande. O único incoveniente é que para o meu
caso específico, possui um consumo elevado de energia e já
estava no final do 2º dia de navegada somente acompanhado pela
chuva, sem nenhum raio de sol direto para alimentar de forma descente
as minhas baterias pelo painel solar. Como possuía o Arpége
bem na minha proa seguia sua luz de tope perdendo-o de vista apenas
quando havia muita chuva. Segui toda a noite no leme para tirar
o maior proveito do vento e porque o piloto tinha um pouco de dificuldade
de manter a velocidade devido as ondas em diagonal pela popa. Havia
uma outra razão também, devido ao uso excessivo e
ao esforço o copinho que prende o pino do piloto ao convés
descolou e começava a a sair do seu lugar. A cada aproximadamente
15 minutos era preciso tira-lo de operação para martelar
o copinho de volta com a manicaca. Resumindo, estava sem um GPS
e com o piloto a meio pau (Obs.: acredito que este problema só
tenha aparecido agora pois pela 1ª vez o barco velejou tanto
tempo em popa com piloto, condição que faz com que
o mesmo mantenha seu braço em atuação constante,
sempre compensando os desvios de rumo para um lado e o outro. Em
SC terei que reforçar a instalação deste copinho
e providenciar uma cola mais resistente apesar de ter seguido rigorosamente
as instruções de fixação do fabricante).
No final da madrugada perdi definitivamente o meu referencial do
visual e mantive o rumo até o clarear do dia seguinte.
Intervalos
de 10 min de descanso enquanto o incansável piloto automático
tocava o barco
08/09/04
- Partida da Z1 às 08:25 com vento S estimado de aproximadamente
20 nós na rajada. Percorri toda a parte do canal de Rio Grande
que faltava a motor com vento contra e um pouco antes de sair dos
molhes é que levantei a mestra . Saí da barra em contra-vento
rumo a SE até abrir uma distãncia segura das pedras
para então dar um jaibe e tomar o rumo desejado (dei um jaibe
pois apenas com a mestra e muitas ondas cruzadas devido a barra
era impossível cambar sem a ajuda de uma vela de proa para
ajudar a cruzar a linha do vento). Segui num través orçado
me afastando lentamente da costa com buja e mestra rizadas. A velejada
estava bastante desconfortável devido às ondas cruzadas
de remanescentes de nordeste e as recentes de sul fazendo o barco
balançar muito. Único almoço possível
foi um Cup Nudlles com a água da térmica estrategicamente
aquecida antes de soltar as amarras na Z1. Tanto eu como o Arpége,
que seguia um pouco a minha frente, seguimos orçados para
ganhar altura em relação a costa e nos prevenirmos
de um possível SE.
Permaneci por um longo período a uma distância da costa
que variava entre 13 e 19 MN já sem o Arpége no visual
que optou por uma rota ainda mais afastada da costa do que a minha.
As condições de vento permaneceram estáveis
diminuindo um pouco de intensidade e as ondas de NE sempre diminuindo
só que agora acompanhado por pancadas de chuva. Durante a
noite consegui fazer vários intervalos de 10 minutos de descanso
enquanto o incansável piloto automático tocava o barco.
Optei por intervalos curtos de descanso pois a visibilidade estava
restrita devido a nebulosidade e chuva.
Dormir
cedo para estar 100% amanhã
07/09/04
- Confirmadas as previsões de 4 dias de ventos favoráveis,
arrumei tudo, banho, almoço no restaurante do Clube e as
16:00 parti do RGYC rumo a Colônia de Pescadores Z1 em frente
ao TECON do outro lado do canal da barra de Rio Grande onde pretendo
passar a noite para sair ao mar no 1º horário da manhã
de amanhã. Amarrei o Equinautic a contra-bordo com o Arpége
em um píer vago no meio das traineiras de pesca, cerveja
e lanche com o Jorge e o Luizinho em um bar antes de dormir cedo
para estar 100% amanhã.
A
espera pelo vento Sul
06/09/04
- Mais espera, muita leitura, conversa com os amigos, lavar roupa,
nova entrevista e festa no "Chalé do Porto" em
comemoração ao Campeonato de Windsurf. As previsões
de tempo continuam favoráveis com ventos de S / SE a partir
de terça a noite. O vento sudeste me obrigará a velejar
mais afastado da costa devido as correntes que empurram rumo a costa
gaúcha a sotavento. Se o vento permanecer mais de S poderei
velejar mais próximo da costa com segurança.
05/09/04
- Mais um dia de espera pelo bendito vento sul para partir de Rio
Grande. A única novidade é que jantei e conversei
muito com um velejador holandês parcialmente solitário
de nome Gerardo que se integrou a nossa "flotilha" rumo
a Florianópolis composta agora pelos veleiros Arpége,
Buskra (não sei se assim que se escreve) e Equinautic. Ele
projetou e construiu este barco de casco preto de 10 metros em aço
com design clássico e conservador. A mais de um ano esteve
no Brasil rumo ao sul, estreito de Magalhães e a costa do
Chile no Pacífico. Agora está voltando com a intenção
de permanecer mais tempo no Brasil incluindo tirar o barco da água
para pintura geral e reparos devido ao longo tempo no mar.
Veja
a rota do Felipe
Veja
as fotos
Conheça
o sonho do velejador Felipe Loss
Churrasco
em Florianópolis
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