Frege aeronáutico em Itapuã
Aeronaves do Aeroclube do RGS em vôo rasante sobre o CNI
Danilo Chagas Ribeiro
24 Jan 2008 O clube estava lotado de barcos e de velejadores. Em locais habitados, o sobrevôo deve ocorrer a, no mínimo, 1.000 pés (300m), conforme a legislação. Não foi o que aconteceu. Segundo a estimativa de alguns velejadores presentes, a formação de aeronaves do Aeroclube do Rio Grande do Sul passou a não mais que 50m do solo sobre o CNI. O que dizer da altura sobre os mastros dos veleiros atracados no clube? (observe a foto acima) Como as aeronaves voavam muito baixo e com vento contra, não eram vistas nem ouvidas até que estavam praticamente em cima dos barcos atracados no clube náutico. E então, subitamente ouvia-se o avião (ou helicóptero) como um estrondo bem acima das nossas cabeças, passando em alta velocidade, evidentemente, tão perto que dava para ver os tripulantes nos aviões, como na foto ao lado. Foi um susto grande. As aeronaves aproximaram-se uma atrás da outra, com um intervalo estimado em algo como 10 ou 15 segundos entre elas. Parecia um "raid" militar. Foi uma grande molecagem. Foi uma covardia. Foi uma falta de respeito a todos nós que estávamos ali. Foi um desrespeito à regulamentação. Foi um abuso. Foi um mau uso das aeronaves, expondo a vida dos velejadores, da população da vila e dos próprios pilotos e de seus passageiros a riscos desnecessários, como uma pane de motor ou falha humana. Os limites da regulamentação não foram determinados à toa. Ninguém merece um vôo rasante sobre sua cabeça, para que alguns divirtam-se à custa dos outros, inconseqüentemente. Já não é a primeira vez que os velejadores vivenciam uma situação como esta. Há muito tempo que o piloto de um ultraleve anfíbio vem "aprontando" no Rio Guaíba. O último registro fotográfico de abuso que se tem notícia ocorreu em 1º de setembro passado junto à Usina do Gasômetro. Como pode andar solto por aí um bando de irresponsáveis, "assassinos em potencial", como referiu-se o Coronel Arsand sobre o piloto que deu rasos no Gasômetro? O Aeroclube do Rio Grande do Sul é também uma escola de aeronáutica. É lá que futuros pilotos de aviões comerciais começam. Trata-se de um aeroclube com excelente tradição, fundado em 1933. É muito difícil aceitar que tenha decolado de instituição até então com tão boa reputação, não um piloto, como uma exceção talvez, mas sim um grupo de sete pilotos e que todos tenham cometido o mesmo desatino juntos. Alguma providência precisa ser tomada pelo Aeroclube do RGS e pelas autoridades competentes para impedir que tal cena repita-se. |
As aeronaves foram fotografadas por Edgar Eichenberg, e mais uma ou outra por Danilo Chagas Ribeiro
Edgar Eichenberg
Aparentemente o prefixo do helicóptero do Aeroclube do RGS (observe logotipia) é PT-YDP
Edgar Eichenberg
PP-FLR
Edgar Eichenberg
PP-GAF
Edgar Eichenberg
PT-RKD
Edgar Eichenberg
PT-RKD
Edgar Eichenberg
PP-GQJ
Edgar Eichenberg
PT-VBQ (pareceu ser o líder do grupo)
Edgar Eichenberg
Edgar Eichenberg
PP-GEH
Edgar Eichenberg
Edgar Eichenberg
Logotipo do Aeroclube do Rio Grande do Sul no detalhe
Edgar Eichenberg
Edgar Eichenberg
PT-YDP
Danilo Chagas Ribeiro
PT-VBQ
Danilo Chagas Ribeiro
Regulamentação aeronáutica Dispõe a ICA 100-12, subitens 4.1.2 e 5.1.4, a seguir transcritos: 4.1.2 ALTURAS MÍNIMAS
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Vila de Itapuã, Viamão,RS
Comentários: info@popa.com.br
25 Jan 2008 26 Jan 2008 27 Jan 2008 07 Fev 2008 Prezados Senhores
Atenciosamente 09 Fev 2008 11 Fev 2008 |
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