Varando o Varadouro _________________________________________ Nossa viagem iniciou-se na manhã de 17 de janeiro de 2008, com um belo dia típico de verão. Céu sem uma nuvem sequer e uma leve brisa de sul/sudeste.
Na entrada do Canal dos Naufragados avistamos algo bastante interessante. Havia um helicóptero dando muitas voltas em uma ilha, diversos botes da polícia e muitas pessoas na ilha. Tentávamos descobrir algo com o binóculo, mas nada conseguimos ver além de uma grande movimentação na água, no ar e na terra. Ao chegarmos ao ICVI perguntamos para saber de algo sobre o evento e nada descobrimos, apenas a curiosidade ficou. Após uma manhã de reparos e consertos, típicos após uma No dia seguinte partimos do Veleiros da Ilha (foto abaixo) e fomos até a enseada da Armação da Piedade, um dos poucos lugares que ainda No amanhecer do dia seguinte, dia 24, tocamos em frente num través em rumo à Ilha do Mel, aonde chegamos ao amanhecer do dia 25 de janeiro. Já no amanhecer a entrada do canal estava muito movimentada, com muitos navios e lanchas de práticos pra lá e pra cá. Quando estávamos ao lado da Ilha da Cotinga fiquei impressionado com a correnteza contra. O barco mal se deslocava em relação à terra e Ao final da tarde saímos atrás de informações sobre o Canal do Varadouro e procurar um prático. Encontramos o pai de um marinheiro para nos guiar através O dia estava meio encoberto e com um ar de chuva, e não havia uma mínima brisa sequer. Com um olho observávamos diversas montanhas ao redor e com o outro o ecobatímetro. Após algumas milhas dentro do canal nos afastávamos da Baía dos Pinheiros e as margens se aproximaram começando, assim, a nossa navegada em direção ao Canal do Varadouro. Após 15 milhas da entrada do canal, agora estávamos finalmente navegando no Canal do Varadouro.
No final do Canal do Varadouro tivemos um contratempo. A maré já estava vazante, (e que correnteza tinha!!) e ao fazermos uma curva na frente de um pequeno riacho adjacente, encalhamos, e não havia santo para desencalhar. Fizemos de tudo que qualquer navegador faz quando encalha, mas nada.
Ao final da tarde chegamos à Cananéia. Procuramos a marina local, imaginando ver vários mastros de veleiros, mas não vimos nada. Descobrimos que ali apenas funciona um centro náutico com um pequeno trapiche de abastecimento.
Abastecemos nosso barco e fomos obrigados a procurar abrigo na margem leste do local, pois o vento que antes era manso agora soprava furiosamente de leste.
No local também funciona um lounge-bar muito bonito e com uma decoração bastante interessante. Lá jantamos uma bela picanha com muita cerveja e conversa, ao som de músicas clássicas dos anos 80, afinal Marco é um amante das músicas dessa época. A farra apenas terminou às 5 da manhã, com o fim das cervejas (sem combustível não dá neh?!?! hehe).
Na manhã do dia seguinte fomos visitar o Aysso (acima), da família Schürmann, que estava ancorado em frente à marina de Porto Belo.
No amanhecer do dia 5, antes mesmo de o sol nascer, desatracamos de Florianópolis e agora começávamos nosso retorno para casa. No final da tarde passamos pelo farol de Santa Marta. Nesse momento aconteceu algo muito legal. Um pessoal que se divertia em um banana boat na beira do mar resolveu vir até nós para nos cumprimentar (e olha que tava longinho da beira hein!). Tirei algumas fotos deles. A noite chegou e os quartos começaram.
Quando entramos na barra de Rio Grande (ao lado), lá dentro parecia que havia mais ondas do que no próprio mar e o barco ficou Quando atracamos no RGYC já era noite e dormimos, finalmente, uma noite inteira, pois as duas últimas foram fracionadas. No dia seguinte encontramos um amigo velejador, o C´est la Vie 5, do Henrique, que estava indo pra Floripa correr uma regata (foto ao lado). No dia 12 de fevereiro começamos nosso retorno típico de todos os anos: parada em Pelotas para comprar os maravilhosos doces de Pelotas, Porto do Barquinho, onde ficamos durante 4 dias, e finalmente, Clube náutico de Itapuã, para visitar a nossa querida amiga Tina. No dia seguinte fizemos um churrasco com a companhia da minha mãe, irmã e uma prima. No outro dia retornamos para o Veleiros do Sul, aonde chegamos ao final da tarde do dia 23 de fevereiro, completando 37 dias de viagem. Na foto ao lado o veleiro Victor atracado no Rio Grande Yacht Club. |
Fotos do Diário do Victor
(Victor Scur Barth)
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