Duro y cruel informe sobre el Tunante

 

13 Dez 2014
Laudo da Marinha sobre balsa do Tunante II não será divulgado
Filha do comandante do veleiro argentino informou que a MB disponibilizaria laudo em 30/11/14

Há grande expectativa pelos participantes dos grupos no Facebook que tratam sobre o sumiço do veleiro argentino Tunante II, na costa do Rio Grande do Sul, em agosto deste ano, quanto à publicação de um laudo pericial que a Marinha faria em 30 de novembro passado, conforme informado pela filha do comandante do veleiro, relativo à investigação da balsa salva-vidas do veleiro, encontrada por um pesqueiro em 30/10/2014.
Veja mais sobre isso, nesta mesma página, mais abaixo ("Tunante II: como uma tartaruga pode mudar a história do naufrágio?").

Achei estranha a notícia de que a Marinha divulgaria o laudo, já que ela não publica os resultados de seus inquéritos sobre acidentes náuticos. Aliás, este assunto já foi abordado em artigo publicado no Popa.com.br, em 2011. Os dois parágrafos a seguir compõem tal artigo.

Sigilo sobre a investigação de acidentes
A divulgação das causas de um acidente são de grande importância para o meio, podendo evitar que um mesmo erro seja cometido por outros. A Marinha do Brasil instala inquéritos após os acidentes, ouve testemunhas e toma as providências que julga pertinentes. No entanto, a Marinha não divulga os resultados de seus inquéritos, ao contrário do que faz a Aeronáutica.

O Comandante Augusto Chagas trouxe há alguns anos uma publicação da autoridade marítima da Nova Zelândia contendo fartas informações sobre os acidentes averiguados. Apresentam o cenário, características da embarcação e da tripulação envolvidas, as condições do tempo, mais um relato do ocorrido com suas causas e consequências, e ainda outras informações. 
Clique para ver um dos relatórios da publicação (em inglês).

Filha do comandante afirmou que laudo seria disponibilizado
Como os familiares dos tripulantes do Tunante II tiveram acesso direto à Marinha, em Rio Grande, e como a filha do comandante do veleiro argentino afirmou no Facebook que o laudo seria disponibilizado, entendi que, provavelmente, neste caso, poderia tratar-se de uma rara exceção por parte da Marinha.

Disse Giovanna Benozzi, filha do comandante e esposa de um tripulante, em 11/11/14: "Con respecto al resultado de las pericias de la balsa, nos informan de la Marina y a través del Consulado argentino de Porto Alegre, que las mismas estarán disponibles para el 30/11". (por "Marina", leia-se Marinha)

Em 1º de dezembro, a ausência da divulgação do laudo no grupo do Facebook gerou diversos comentários. Recebi um pedido para saber notícias da Marinha sobre o laudo. Na tentativa de ajudar a esclarecer o que estava ocorrendo, mesmo sabedor de que os laudos não são divulgados, indaguei à Marinha sobre o assunto, especificamente a respeito do Tunante II. A resposta da DPC, com data de ontem, 12/12, confirmou o que eu já sabia: a Marinha não divulga informações de Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação, amparada pela NORMAM-09.
Assim que, a não ser que o laudo do referido inquérito tenha sido (ou será) especialmente divulgado pela Marinha aos familiares da tripulação, em caráter excepcional e privado, Giovanna estava mal informada.

Evidências e Atestado
Quando o pesqueiro encontrou a balsa presa a uma tartaruga, havia nela o documento de um tripulante do veleiro (foto), a camisa de outro, e um blister de medicamento contra enjôo. Assim, parece evidente que a balsa foi habitada.

A balsa foi recolhida pela Marinha para investigação. O laudo pericial atestaria oficialmente se a balsa salva-vidas foi habitada, ou não.

Em caso positivo, o que aliás é a opinião geral do meio náutico, não se comprovaria que o veleiro afundou, porque não há efetivas provas, mas não há como imaginar outra razão para abandoná-lo e embarcar em uma balsa em meio a uma brutal tempestade. E como os tripulantes não estavam na balsa encontrada, é de se presumir que pereceram.

Por outro lado, caso fosse provado que a balsa não foi habitada, embora seja difícil imaginar tal hipótese, reforçaria-se a tese defendida pelos familiares dos tripulantes, ainda hoje, de que o Tunante II segue boiando mar afora, e que os tripulantes estão sobrevivendo de peixes e água da chuva.

Em resumo, e salvo mau juízo, a maior importância sobre a publicação do laudo da perícia da balsa é que, provada a habitação, o documento significaria quase como um atestado de óbito dos tripulantes, embora ainda sem prova. Mas afinal, em meio a uma tremenda tempestade, para onde poderiam ter ido eles, a partir da balsa? Um navio tentou socorrê-los mas não conseguiu devido às ondas de até 8m.
Caso contrário, isto é, em não se provando a ocupação da balsa, nada se poderia afirmar sobre o destino deles, a não ser baseado em suspeitas de que, após tanto empenho nas buscas, o veleiro não foi encontrado: alta positividade e baixa negatividade.

Imagine-se que um submarino, desses de operação remota, como o que busca o 777 da Malaysia desaparecido desde março passado, encontrasse o veleiro. Partindo-se da premissa de que os tripulantes ocuparam a balsa, os corpos não estariam no veleiro. Ou seja, mesmo que essa missão de custo tão elevado encontrasse a embarcação, poderia não servir para provar o óbito. O laudo endossaria a suspeita comum no meio náutico.

Considerando a relevância da notícia em caráter oficial para as famílias das vítimas, é fácil entender que, caso a Marinha resolvesse divulgar o laudo, como afirmou Giovanna que aconteceria, não o faria publicamente. Pelo menos não sem antes informar aos familiares.

Em 2 de dezembro, Giovanna informou à rádio argentina 'La Radio 92.3' que ainda não havia recebido o laudo: “No tenemos las pericias de la balsa, que se suponía que tenían que estar este fin de semana, y nos avisaron que siguen haciendo estudios”.

Nestes últimos 10 dias não tive mais notícias sobre o assunto, mas creio que se os familiares dos tripulantes do Tunante II tivessem recebido o laudo da Marinha, teriam-no divulgado aos milhares de colaboradores que estão com eles nesta missão.

Isso posto, se os integrantes dos grupos do Tunante no Facebook querem conhecer o laudo, deverão obtê-lo dos familiares dos tribulantes do veleiro sumido.

Danilo Chagas Ribeiro

25 Nov 2014
SIN DESCANSO
Cristian Unda regresó a San Juan y continuará la búsqueda del Tunante II vía Internet: "tenemos todas las esperanzas de hallarlo"

Después de haber recorrido casi 8000 km. de costa, el experto en navegación dijo que lo que queda por hacer es monitorear los datos satelitales y confiar en que los navegantes comunicarán cualquier novedad a las Marinas.
Cristian Unda regresó a San Juan y continuará la búsqueda del Tunante II vía Internet: "tenemos todas las esperanzas de hallarlo"

El sanjuanino experto en navegación, Cristian Unda regresó a la provincia después de haber participado intensamente en la búsqueda del velero extraviado Tunante II. Desde que fue convocado por el gobernador de Buenos Aires, Daniel Scioli para integrarse a los equipos de rescate, recorrió más de 8000 km. de costa brasileña y uruguaya en busca de pistas sobre los navegantes.

"A diferencia de quienes sobrevivieron a la deriva en un pedazo de madera, de fuselaje o en la puerta de una heladera, los navegantes que buscamos están en un departamento. Tiene dos médicos a bordo, con botiquines completos y tienen con qué conseguir comida. Tienen mayores posibilidades de sobrevivir", dijo Unda en contacto con el programa "Café a la Turca" de la radio Antena 1.

Con respecto a cómo sigue el operativo de búsqueda, dijo que "lo que logramos hacer es forjar lazos con gente de Brasil y de Argentina para que se comuniquen con la marina mercante si ven algo y que los pequeros estén atentos a los radares. Se sigue buscando con satélites y la Dirección de Inteligencia Geoespacial del Ejército Argentino hace la interpretación de las imágenes que mandan los satélites".

Acerca de su rol en la búsqueda, agregó "seguiré trabajando desde San Juan. Empecé trabajando desde Internet y lo que queda por hacer, lo realizaré desde acá por esa vía.También con la red de radioaficionados de San Juan y de Argentina se avanzará todo lo que se pueda".

"En este momento, siguen estando todas las hipótesis sobre dónde están. Como perdimos la trazabilidad del velero, no sabemos dónde se los podría localizar. Pueden estar al Norte o el Sur de Brasil o llegar dentro de un mes a Sudáfrica o al norte de África. Pero ante todo, tenemos todas las esperanzas de encontrarlos con vida", afirmó.

Sobre el ánimo de los familiares de los cuatro tripulantes, Unda expresó "estuve casi conviviendo con la familia y tienen mucha fuerza. Los abatidos son los que deberían estar buscando porque siempre se pusieron tiempos limitados para hacer todo. Por eso, es que no se debe dejar de insistir con la difusión del caso".

El velero salió del puerto de San Fernando el 22 de agosto y navegaba con destino a Río de Janeiro. Pero el martes 26 pidieron auxilio vía teléfono satelital, porque una tormenta con olas de hasta 8 metros provocó daños en el Tunante II que afectaron su sistema de navegación. Desde entonces, se montó un operativo de rescate para tratar de rescatar a Alejandro Vernero (62); Jorge Benozzi (62) y su yerno, Mauro Capuccio (35); y Horacio Morales (62).
Fonte: Diario La Provincia, AR; Foto: Publicada no site do Diario La Provincia, AR, sem indicação de autoria/crédito

22 Nov 2014
Tunante II: Grupo no Facebook foi encerrado
Giovanna Benozzi: "No cerramos el grupo, nos bloquearon las cuentas"
La hija del "Pulga" Benozzi expresó su sorpresa por la imposibilidad de ingresar al grupo de Facebook "Novedades Búsqueda Tunante II", que comparten más de 30 mil personas. Ante la manifestación de dudas de los integrantes, que creyeron que los habían borrado, la familia de los tripulantes de la embarcación aclararon que ellos también fueron bloqueados. "No sabemos qué pasó", señalaron. La búsqueda sigue con las imágenes de la CONAE.
Los más de 30 mil miembros del grupo de Facebook Novedades Búsqueda Tunante II se encontraron con la sorpresa de la imposibilidad de ingresar y manifestaron su descontento. Lo mismo les sucedió a los miembros de las familias de los cuatro tripulantes.
"No cerramos el grupo, nos bloquearon las cuentas", dijo a La Opinión Giovanna Benozzi, preocupada por la situación. "No sabemos qué pasó. Nos bloqueraon las cuentas personales y el grupo de Facebook", dijo.
"Lo que más nos preocupa es que la gente piensa que nosotros los eliminamos del grupo", señaló, sorprendida la hija del "Pulga", quien aseguró que se comunicarán con la empresa titular de esa red social para que les devuelvan sus cuentas personales y el grupo que comparten con más de 30 mil personas.
Respecto a la continuidad de la búsqueda, Giovanna explicó: "Seguimos con los satélites argentinos, hicimos contactos interesantes en Uruguay y Brasil, y ahora estamos volviendo a Argentina". Sobre la participación del Ministerio de Defensa, indicó: "Por ahora no hay vuelos programados ni salidas de corbetas".
Fonte: La Opinion

15 Nov 2014
Tunante II: “Seguimos avanzando puerto por puerto”
Luana Morales y Giovanna Benozzi se encuentran en Brasil recorriendo la costa con el fin de difundir la búsqueda. “Todavía nadie buscó en la costa”, dijeron a un medio del país vecino.
El fin de semana pasado las jóvenes recorrieron Uruguay donde se entrevistaron con pescadores de La Paloma, Cabo Polonio y Punta del Diablo; luego se trasladaron a Brasil donde continúan con la recorrida por clubes y puertos.
“Seguimos avanzando, puerto por puerto avisando personalmente a mercantes y pesqueros”, indicaron Luana y Giovanna para luego contar: “Hablamos bastante con la gente y sorpresivamente todos los pesqueros tanto de Uruguay como de Brasil nos dicen que busquemos al norte”.
“Nadie buscó por las costas”, manifestaron a un medio de Brasil y completaron: “Hay muchos puntos que son, reservas ambientales, deshabitados desiertos y zonas de difícil acceso. Ellos pueden estar en cualquiera de estos lugares”.
Respecto al clima de los últimos días remarcaron que no les permitió volar y por ello siguieron avanzando por tierra.
Finalizando pidieron “por favor, que busquen contactos personales, personas que se puedan comprometer y conseguir números de teléfonos y correos para que nosotras nos comuniquemos, con parques nacionales, puertos, clubes de yate , mercantes, empresas navieras, aduanas, logísticas, pesqueros, del norte norte de brasil, desde el estado de paraná hacia el norte sobre la costa”.
Fonte: La Opinion

14 Nov 2014
Cenas do temporal enfrentado pelo Tunante II, gravadas a bordo de navio
(saiba mais lendo comentarios abaixo da tela do vídeo na página do YouTube)

14 Nov 2014
78 dias depois, famílias de tripulantes de veleiro argentino fazem buscas por conta própria
Embarcação levava quatro pessoas e desapareceu durante uma tormenta próximo a Rio Grande, em 26 de agosto

Já se somam 78 dias desde que se ouviu pela última vez a voz dos quatro tripulantes do veleiro argentino Tunante II. Era o início de uma tarde de terça-feira, e os navegadores contatavam os filhos a partir de um telefone via satélite. Pediam ajuda: a embarcação, já sem mastro, estava em meio a uma tormenta em alto mar, a cerca de 360 km de Rio Grande, no sul do Estado. As rajadas de vento chegavam a 140 km/h e as ondas atingiam oito metros de altura.

Desde aquele 26 de agosto, passaram-se mais de 1,8 mil horas. Buscas oficiais por mar e ar foram iniciadas, interrompidas, retomadas e suspensas mais uma vez. O Tunante II e seus ocupantes não foram encontrados. Confrontando o tempo e a imensidão do mar, no entanto, familiares dos tripulantes conservam a esperança.

Na foto acima, da esquerda para a direita: Luana Morales, Giovanna Benozzi (filhas de tripulantes do veleiro) e Andrea Eurnerkian (namorada do médico Jorge Benozzi)

— Enquanto houver qualquer resquício de chance de estarem vivos, enquanto não esgotarmos todas as possibilidades e procurarmos por todos os cantos que estiverem ao nosso alcance, não desistiremos — entoa em voz firme Luana Morales, 30 anos, filha de Horacio Roberto Morales, 63 anos, um dos velejadores do barco.

Luana está em Porto Alegre desde segunda-feira. Ao lado da oftalmologista Giovanna Benozzi, 34 anos, filha do médico Jorge Benozzi e esposa de Mauro Cappuccio, 35 anos, que também estavam na embarcação, ela veio ao Estado para cumprir mais uma etapa da recente missão: uma busca por conta própria. Por terra, com o carro particular; por ar, com voos fretados.

As duas filhas de tripulantes e mais a namorada de Benozzi partiram de Buenos Aires na última sexta-feira. Cortaram o Uruguai e chegaram em La Pedrera. De lá, seguiram em direção ao norte do país, visitando comunidades de pescadores e entregando panfletos, para que entrem em contato caso avistem ou encontrem algo suspeito. Passaram por Rio Grande, devem ir para Tramandaí na quinta-feira e, assim que o tempo abrir, devem tomar voos desde o aeroporto de Guaíba e sobrevoar o litoral gaúcho em busca de evidências.

— Ninguém os procurou na costa. E isso nós podemos fazer. Existem muitos pontos que são desertos, inabitados, reservas ambientais e áreas de difícil acesso. Eles podem estar em algum desses lugares — sugere Giovanna, entusiasmada.

Elas explicam o otimismo a partir de uma sequência de fatos. O primeiro deles é a localização do veleiro, após a tormenta, por uma embarcação que passava próximo ao local. Os dois barcos teriam tido contato visual, mas o rebocador mandado pela Marinha Brasileira, que chegou após 72 horas no local, não encontrou o veleiro. O segundo é uma imagem de satélite de 28 de setembro, que motivou, mais de dez dias depois, a retomada das buscas no litoral brasileiro. Em 11 de outubro, um avião da Força Aérea Brasileira teria avistado um veleiro, com as mesmas características, próximo às coordenadas da imagem de satélite — mas outras naves, mandadas para rastrear a área, não o localizaram. Por fim, em 12 de outubro, um barco pesqueiro resgatou a balsa salva-vidas que pertencia ao Tunante II, a cerca de 320 km da costa de Tramandaí. Em seu interior, foram encontrados cédulas de pesos uruguaios, objetos pessoais e documentos de identificação.

— Não havia ferramentas, coletores de água, nem nada que pudesse indicar que se abrigaram ali. A base do bote, feita de um material refletor, não estava mais lá, e ela não teria se soltado sozinha. Além disso, o estado da balsa indicava que teria sido aberta há cerca de duas semanas. Sendo que, quando a encontramos, eles já estavam a deriva há mais de um mês — afirma Luana.

— Tudo indica que, por quatro vezes, estivemos muito perto de encontrá-los, mas por demora, burocracia ou coisas que nem sabemos explicar, acabamos não conseguindo — lamenta Giovanna.

Os familiares afirmam que as forças aéreas e navais brasileiras, argentinas e uruguaias, ofereceram todo o apoio necessário. Segundo eles, "não faltou vontade" por parte de nenhum dos órgãos. Giovanna questiona, no entanto, se não teria tido nenhum veículo mais ágil do que um rebocador (que levou 72 horas para fazer o resgate de um barco em emergência. Pergunta-se também se, caso tivessem sobrevoado a área onde foi capturada a imagem de satélite, logo nos dias seguintes, eles já não estariam em casa. Dúvidas como essas dividem os dias entre altos e baixos. E se...?

Então, os familiares se lembram das quase 30 mil pessoas que fazem parte do grupo "Buscas pelo Tunante II", no Facebook, que diariamente mandam mensagens de apoio, mapeiam o mar via satélite e contribuem da forma que podem, acionando veículos de comunicação e autoridades. Os filhos se apoiam também em raras histórias de sobreviventes, de pessoas que passaram mais de 80 dias em alto mar e foram encontradas com vida. Mas e a alimentação?, perguntaria o mais cético. Eles respondem: havia varas de pesca no veleiro. Tudo leva o pensamento positivo adiante. É por isso que, se puder ser medida em uma escala, a esperança segue lá no topo.
— No nível 10 — garante Giovanna.

O que diz a Marinha Brasileira:

Sobre o resgate inicial
"Quando fomos alertados de que havia um veleiro à deriva, acionamos a embarcação mais próxima. Do início da tarde da terça-feira até as 4h da quarta-feira, um navio cargueiro manteve contato visual com o Tunante II. E permaneceu no local até a chegada do rebocador da marinha, na sexta-feira. Enquanto isso, aviões da Força Aérea Brasileira sobrevoaram a área desde quarta-feira, mas não encontraram vestígios", afirma a tenente Melina Brum Cezar Paim, do Comando do 5º Distrito Naval.

Sobre a demora para averiguação in loco das imagens de satélite
"Naquele momento, os indícios não nos levavam a retomar as buscas. Entramos em contato com uma embarcação que estava próxima às coordenadas da imagem de satélite, mas ela não avistava nenhum veleiro. Foram emitidos alertas para todos os navegantes da região, mas não houve indícios naquele momento", afirma a tenente Melina Brum Cezar Paim, do Comando do 5º Distrito Naval.
Fonte: Zero Hora/Bruna Scirea; Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS

 

12 Nov 2014
Tunante II: Familiares aguardam em Porto Alegre por boas condições meteorológicas para voar pela costa gaúcha
Luana Morales, filha de tripulante do veleiro argentino, está em Porto Alegre com outras 3 pessoas, e ontem deu entrevista à Rádio 92.3 San Pedro, Argentina. Pretendem coletar informações e distribuir panfletos sobre o desaparecimento do Tunante II.
Ouça a entrevista.
As fotos abaixo, citadas por Luana na entrevista, foram encaminhadas por ela ao grupo Tunante II no Facebook. As 3 primeiras foram supostamente obtidas pela aeronave P3 da FAB.

 

 

 

 

 

 

 

 

12 Nov 2014
Tunante II: assim foi a tormenta.
Armada Argentina mostra simulação da tempestade que atingiu o veleiro argentino.

08 Nov 2014
Tunante II: Cessadas as buscas por mar e ar, familiares percorrem o litoral por terra
A Armada Argentina levou seus navios de volta à Argentina sem nada ter encontrado que poderia ter pertencido ao Tunante II. Ontem ocorreu o último sobrevôo da Força Aérea Argentina, também sem novidades. Não há mais vôos planejados. Dezenas de milhares de milhas foram navegadas e sobrevoadas para encontrar alguma pista sobre o veleiro argentino.
Familiares dos 4 tripulantes iniciaram ontem viagem pela costa do Uruguay e do Brasil para espalhar panfletos e coletar informações com as populações locais.
A Marinha apresentará neste mês o relatório da perícia da balsa do veleiro, que foi encontrada por um pesqueiro, com o objetivo de determinar se ela foi habitada por tripulantes do veleiro desaparecido há 72 dias.
O grupo do Tunante no Facebook continua coletando assinaturas para pleitear mais imagens de satélite.

31 Out 2014
Tunante II: A lógica baseada na experiência, contra a outra, onde pesa a esperança
A novidade sobre a tartaruga (veja mais abaixo) deu uma chacoalhada no grupo do Tunante. Já fazia algum tempo que nada de novo aparecia. A notícia sobre a participação involuntária da tartaruga acabou trazendo à tona não só a balsa que, sem a tartaruga já teria afundado, mas outros aspectos informados ao grupo que eram do desconhecimento de boa parte dos integrantes porque tão logo são postados, são apagados pela administração do grupo. Informações como a que havia na balsa blisters abertos de comprimidos contra enjôo, chave, camisa do comandante, documentos de tripulantes e remo com cabinho para amarrar camisa e transformá-la em bandeira, foram apagadas pelos moderadores do grupo, sumariamente, sem qualquer explicação. Idem a foto dos documentos que foi postada, e muito, mas muito mais informações capazes de permitir que se monte a lógica do naufrágio.

O náufrago lutou contra a morte
O mestre Valverde, do tuneiro Kopesca I, não é o pescador aculturado que V. pode estar imaginando. Mestrado em Psicologia das Relações Interculturais, o experiente homem do mar disse que "o náufrago em causa, que lutou contra a morte, tentou fazer de sua camiseta uma bandeira para ser visto com maior facilidade. Deus não lhe deu essa chance de liberdade. Deve ter sido uma morte agonizante, mas me entregou o que restava deste cidadão argentino. Sinto-me agradecido a Deus por ter encontrado a Balsa e poder de certa forma ajudar os familiares a aliviar o sentimento de dor, e ao mesmo tempo triste por ter se perdido várias vidas e não poder estar por perto nas horas de aflição que passaram estes tripulantes, para os poder resgatar ainda com vida". 

Em casa de enforcado não se fala em corda
A eficiência da censura no grupo do Tunante II é de dar inveja à dos censores que atuaram no regime militar da Argentina. Vários integrantes reclamam que seus posts foram "borrados", como se diz "apagados", em espanhol.
E por que alguns comentários são simplesmente apagados?
O alvo primário do grupo é ajudar nas buscas e dar amparo psicológico às famílias. E isso não tem nada a ver com elaborar uma hipótese de que tenham morrido. Muito pelo contrário. Creio que o pessoal não descarta essa hipótese, mas no grupo não se pode falar nisso jamais. Em casa de enforcado não se fala em corda. No parecer dos administradores, o grupo existe para confortar, não para contar a verdade, a não ser a história da tartaruga. Além disso, tem-se a impressão de que o grupo também serve para alguns participantes como entretenimento. É como uma novela de TV, em que a cada dia poderá haver uma novidade. No entanto, as brigas são mais habituais do que nas novelas. Quando um critica algo, vários entendem que podem manifestar-se também. Lá pelas tantas, o criticado defende-se e um bando apresenta seu apoio a ele. Imagine um grupo com quase 28.642 pessoas (em 30/10/14) e que não pára de crescer.

Ontem, alheia a qualquer comentário como o do Mestre Valverde, que considerou uma "apreciação pessoal", Giovanna Benozzi, esposa de um dos tripulantes e filha do comandante do Tunante II, publicou suas razões para continuar com a busca, e fez um pedido ao grupo do Tunante, no Facebook. Veja suas razões para acreditar que a tripulação esteja viva:

Este es un espacio creado por las familias de los cuatro tripulantes del TUNANTE II con un ÚNICO FIN: el de concentrar esfuerzos, información, herramientas y voluntades para la BÚSQUEDA DEL VELERO Y SUS 4 TRIPULANTES.
PORQUÉ LOS SEGUIMOS BUCANDO:
-El día 28 de Septiembre se encontró una imagen satelital del velero totalmente a flote en aguas brasileras. Esto fue confirmado por especialistas (oceanógrafos, marinos, expertos en detección satelital teleintérpretes de imágenes satelitales de Argentina , EEUU y Canadá e inclusive por el diseñador del velero).
En esta imagen se detectan claras señales que indican vida sobre el velero, post tormenta: se ve una lona puesta como techo, que sirve para cubrirse del sol y recoger agua potable de lluvia)
-Tenían provisiones que racionada duraría por lo menos 30 días, además de elementos de pesca, más provisiones en la balsa para emergencias y muchas formas de potabilizar y recolectar agua.
-No se encontró ningún elemento del velero (como ser salvavidas, bidones, maderas, etc) que pudieran ser tomadas como señal de hundimiento.
- La empresa de teléfonos satelitales Inmarsat nos confirmó que 2 días después del accidente, el teléfono se activó. Esto no podría haber sucedido si el teléfono estaba sumergido.
-Se encontró la balsa perteneciente al Tuanante II, en ella había documentación de uno de los tripulantes lo cual confirma su origen. La balsa no tiene ningún indicio de haber sido habitada, y fue activada pocos días antes del avistamiento. Lo más importante es que no había en la balsa ninguno de los elementos para la supervivencia (alimentos, bengalas, herramientas, y un piso térmico y reflector que solo pudo haberse sacado intencionalmente.)
- Todos los días nos enteramos de más y más casos de supervivencia a la deriva en el mar, muchos de ellos en peores condiciones, por muchos más meses de los que lleva hasta hoy la búsqueda del Tunante II.
-Profesionales y marinos nos alientan a continuar con la búsqueda constantemente.
- Por que los amamos, son nuestras familias, sentimos que nos están esperando y creemos que vos en nuestro lugar harías lo mismo!
CÓMO PODÉS AYUDARNOS:
En este momento necesitamos sobre todo difusión: en Argentina, Uruguay y Brasil.
Es vital multiplicar las herramientas de búsqueda: más vuelos, más barcos, más ojos mirando tanto en el mar como en tierra (hospitales, playas, etc.)
Enviar a todos tus conocidos en estos tres países (y en el mundo!) el flyer en ingles para barcos (que podés encontrar en los archivos de este grupo) es una muy buena manera de empezar!
A su vez podés encontrar el flyers informativos en diferentes idiomas en estás páginas:
Portugués, http://br.buscandoaltunante.com.ar
Ingles:Http://en.buscandoaltunante.com.ar
Español:http://buscandoaltunante.com.ar
(Exiten también flyers en Frances, Japonés, Hebreo, etc)
También podes ayudarnos compartiendo el video "Vos que harías?" en español y portugués con tus contactos en Facebook o a los medios a través de sus páginas web, facebook o twitter.
ESPAÑOL: https://www.youtube.com/watch?v=bvgQkvcwe_M
PORTUGUES: https://www.youtube.com/watch?v=8_jYCT9ipsM&feature=youtu.be
JUNTAMOS FIRMAS para pedirle a tomnod.com que reanude el proyecto en su página web y que así los 90.000 voluntarios podamos seguir buscando al tunante a través de imágenes satelitales.
Podés dejar tu firma acá y compartir el link a tus amigos:
http://www.juntafirmas.com/que-tomnod-reactive-la-busqueda-…
INFINITAS GRACIAS!!!!!!
‪#‎LosSeguimosBuscando

30 Out 2014
Tunante II: como uma tartaruga pode mudar a história do naufrágio?
Na noite de ontem surgiu uma novidade importante na busca do Tunante II. Nada que possa ajudar a encontrar o veleiro argentino, mas apenas para que se conheça mais sobre a história do naufrágio. É mais uma variável na equação de busca do Tunante, que implicará em novo equacionamento na determinação da área de busca.

Efeito Tartaruga
O Mestre do Atuneiro Kopesca I, Vitor Valverde, revelou ontem à noite ao grupo do Tunante no Facebook, que o cabo da balsa enroscou-se em uma tartaruga de uns 80 kg, que não podia mais submergir. A balsa funcionava como um colete salva-vidas para a tartaruga. Supõe-se que ela tenha tido força para fazer com que o conjunto tartaruga & balsa tivesse deslocamento diferente da simples deriva. E como não se sabe a quanto tempo a tartaruga vinha rebocando a balsa, todas as especulações de deriva da balsa, as derivas da balsa calculadas até antes de se saber da tartaruga, tornam-se sem efeito. A área de busca havia sido determinada considerando a posição da balsa encontrada pelo barco atuneiro Kopesca I, em 14 de outubro. A deriva do veleiro poderia ser parecida com a deriva da balsa, e assim foi estimada a nova área, tomando por ponto de partida as coordenadas da balsa para encontrar o veleiro.

Vitor Valverde informou que a balsa não foi encontrada em uma rede de pesca porque o pesqueiro opera com espinhéis, e não com redes. Ele por acaso enxergou parte da tartaruga e a ponta da balsa. Desenleou a tartaruga que foi-se mar afora, e recolheu a balsa para o pesqueiro. Não se sabe se Vitor comunicou à Marinha essa história da tartaruga, que só apareceu agora. A tartaruga ainda estava com vida, mas quase enforcando-se com o cabo da balsa.
Fonte: Grupo Tunante FB

 

30 Out 2014
Tunante II: Familiar insiste em afirmar que balsa não foi habitada
Giovanna Benozzi, filha do comandante e esposa de tripulante do veleiro argentino Tunante II afirma que a balsa encontrada em 14 de outubro "não esteve habitada". Diz que foram encontrados, além dos documentos do tripulante Morales, uma chave, algumas moedas, uma camisa de seu pai, e um remo que tem um caprichado trabalho (supõe-se que feito com um cabinho ou "cordinha"), que não poderia ter sido feito às pressas (sob tormenta). Este fato, segundo ela, mostra que o trabalho foi feito após a passagem do temporal, isto é, mostra que sobreviveram à tormenta. Segundo outra fonte, o cabinho serviria para amarrar uma camisa ao remo, que poderia ter sido usado como bandeira de sinalização.

Tripulantes abriram a balsa para retirar de lá alimentos e outras coisas de sobrevivência, e foi só isso que fizeram, afima Giovanna. A balsa, encontrada pelo mestre Vitor Valverde, do pesqueiro Kopesca I, não tinha itens importantes de sobrevivência que vêm com ela, de fábrica. Isso leva Giovanna a concluir que essas coisas foram passadas da balsa ao veleiro, onde permaneceram os tripulantes. A balsa, segundo a lógica apresentada por ela, foi usada apenas como fonte de recursos para a sobrevivência e em seguida abandonada, ou perdida. O que não dá para se entender nessa lógica, é como foram parar na balsa blisters abertos de comprimidos para evitar enjôo a bordo (tipo Dramin).

"Não há nenhum indício de que o veleiro afundou", diz Giovanna. Que indícios poderiam haver? Peças flutuantes do barco boiando ou na praia."Todos os indícios apontam que o veleiro continua flutuando", diz a esperançosa filha do comandante do Tunante II. Aparentemente, a balsa ficou poucos dias aberta, diz Giovanna. E ainda que os especialistas confirmam que a balsa não foi habitada, mas aguardam pela perícia da balsa que será fornecida pela Marinha, para confirmar.

Se a família concordar que os tripulantes embarcaram na balsa, dá 'game-over', isto é, estarão admitindo que os tripulantes abandonaram o veleiro que afundava. Não tiveram escolha, a não ser embarcar na balsa. E se o veleiro afundou, não há mais o que procurar no mar. Por outro lado, como a balsa foi encontrada sem os tripulantes, é evidente o que ocorreu com eles. Mas essa lógica é totalmente inadmissível no grupo do Tunante no Facebook, movimentado em grande maioria por senhoras idosas que postam imagens de santas, postam orações e, principalmente, mensagens de estímulo e de alento. Dentre os quase 30.000 membros, poucos se manifestam, mas estes participantes ativos, que são algumas dezenas, não querem nem ouvir falar em morte.
A regra é o ditado antigo que diz: "Em casa de enforcado não se fala em corda".

Veleiro submerso até a metade não existe
Sobre uma foto de um veleiro semi-submerso que o piloto de um avião P3 da FAB teria feito na região, na segunda fase das buscas, por conta da imagem de satélite que mostraria um veleiro, Giovanna disse que Néstor Volker, o projetista do veleiro, afirmou que "Um barco semi-submerso pela metade não existe". Isso a faz concluir, segundo informou em outra ocasião, que o veleiro estava flutuando quando foi fotografado. A lógica usada por Giovanna é: se o 'piloto de um avião de resgate' avistou um veleiro na 'zona de busca de um veleiro desaparecido', achando que estava semi-submerso, então o piloto não viu direito porque, como não existe um "veleiro semi-submerso", conforme o renomado projetista do próprio Tunante II, então 'o veleiro que o piloto viu estava flutuando'. Ou teria o veleiro afundado logo após o momento da foto? Seria uma tremenda fatalidade, não é? Outra hipótese seria pensar que o piloto não viu um veleiro, mas sim outra coisa, como a crista de uma onda, que o confundiu.

Mas afinal, seja qual for a hipótese, onde está a foto?
Ninguém sabe dela. Pelo sim, pelo não, preferem pensar que havia um veleiro flutuando, e é o que busca a Armada Argentina: ontem mesmo chegou um Hércules C-130 da Força Aérea Argentina para dar continuidade às buscas. Veja a seguir (logo abaixo) o depoimento de Vitor Valverde.
Fonte: La Opinión e CWSP; Foto CWSP

30 Out 2014
Tunante II: Argentina continúa la búsqueda con una corbeta y un avión Hércules
Lo informaron la Armada Argentina y la Prefectura Naval a través de su página de Facebook. "Argentina continúa en la tareas de exploración destinadas a dar con el paradero de los compatriotras", confirmaron las fuerzas. Recordaron que ya pasaron dos meses desde el último llamado de los tripulantes del velero. El comunicado completo.

COMUNICADO DE LA ARMADA ARGENTINA Y LA PREFECTURA NAVAL (28/10)

"El Ministro de Defensa, Agustín Rossi confirmó esta tarde la continuidad del operativo SAR que está llevando a cabo la República Argentinas para dar con el paradero del velero 'Tunante II' y sus cuatro tripulantes. La corbeta ARA 'Parker' de la Armada Argentina continúa en la zona de búsqueda y mañana se espera -si las condiciones climáticas lo permiten- un nuevo sobrevuelo de búqueda por parte de un avión C-130 'Hércules' de la Fuerza Aérea Argentina.

Pese al tono pesimista de las palabras vertidas por Vitor Valverde, el capitán del pesquero Kopesca I que encontró la balsa salvavidas del velero días atrás, los familiares de los tripulantes desaparecidos mantienen en alto la esperanza de encontrarlos aún con vida, y organizan por medio de amigos, conocidos y colaboradores de las redes sociales, campañas para iniciar búsquedas/observaciones particulares por aire y tierra en las costas de Brasil, confiados en que los náufragos pueden haber llegado a esas playas y estén perdidos. Nada se descarta y por supuesto la búsqueda sigue centrándose en el mar para encontrar al velero.

En cuanto a la balsa salvavidas, se supo que fue encontrada azarosamente por el Kopesca I y no por datos proporcionados por la Marinha do Brasil. Trascendió que el peritaje de la misma estará concluido recién para el 30 de noviembre.

Recordemos que cuando se recuperó del mar la misma se hallaba semisumergida muy cerca de la superficie, con rasgaduras y en no muy buenas condiciones, pero sin tripulación. La falta de elementos esenciales de supervivencia como botiquín de primeros auxilios, kit de reparaciones, parches, raciones, dispositivo de recolección de agua de lluvia, etc., hacen pensar a algunos que fue utilizada sólo para la obtención de los mismos y no como refugio por abandono del velero. La aparición de documentación (DNI y tarjeta de obra social de Horacio Morales, uno de los tripulantes), algunas monedas, una llave, restos de blíster de 'dramamime', una remera (con un cabo naranja para ser usada como bandera, arnés o guindola) y una camisa, dan pie para que otros sostengan que la balsa fue habitada por algunos de los tripulantes. Nadie puede aseverar ni lo uno ni lo otro con plena certeza.

Lo único cierto es que ya han pasado dos meses del último llamado -mediante teléfono satelital- de los tripulantes del 'Tunante II' en el que daban cuenta de que una tormenta los había sorprendido en alta mar y causado daños en el velero, aunque se encontraban físicamente bien.

Aunque Brasil, cumplido los tiempos de búsqueda de la normativa vigente suspendió la búsqueda (reanudada temporariamente tras la aparición de una foto satelital que se presume del velero), Argentina continúa en la tareas de exploración destinadas a dar con el paradero de los compatriotras Alejandro Vernero (62); Jorge Benozzi (62), Mauro Capuccio (35) y Horacio Morales (62)".
Fonte: La notícia 1

30 Out 2014
Tunante II: Impressionante relato do pescador que encontrou a balsa do veleiro
Se conoció hoy, el impresionante relato de uno de los pescadores que se encontraba a bordo del pesquero Kopesca 1, que encontró la balsa del Tunante II con las pertenencias de Horacio Morales (tripulante do Tunante II).

Curiosamente, la publicación estuvo tan solo unos minutos en el muro del grupo “Novedades Búsqueda Tunante II” y luego fue eliminada por el admistrador. Sin embargo toda la información se encuentra en el Facebook Vitor Valverde.

Allí, subió algunas imágenes relacionadas con el hallazgo, el DNI de Horacio Morales, su credencial de la obra social y otras pertenencias.

Lo cierto es que Valverde realiza algunas declaraciones estremecedoras, de esas que son difícil de digerir, pero es un testimonio de una persona que tuvo relación directa con el hallazgo y debe ser tenido en cuenta.

“La vida del mar a veces nos trae muchos momentos emocionantes y que cualquier ser humano se sentiría. Pero a veces las situaciones también ocurren a cualquier ser humano que es difícil de superar” dice el pescador y luego continúa: “Un solo momento en mi vida, el mar me sorprendió y sacudió mis sentimientos”.

Sobre el momento en que se encontró la balsa, explicó: “El mar me ha ofrecido una balsa con la mitad sumergida y abandonada, con huellas de haber sido habitada por náufragos, porque tenía muchas posesiones y el ropa, y documentación”. “El náufrago que luchó contra la muerte, trató de hacer una bandera de su camisa para hacer referencia más fácilmente. Dios le dio esta oportunidad de liberación, debe haber sido una muerte agonizante”.

En tanto que relata: “Me sentí avergonzado de ese día, deprimido, triste y muy pensativo a tener en mis manos las posesiones de un náufrago. Doy gracias a Dios por darme la posibilidad de haber encontrado los objetos personales de las familias náufragos y así poder al menos aliviar el dolor de la pérdida. Gracias Padre … !!!”.

El relato completó en portugues: “A vida do mar por vezes traz-nos momentos diversos e apaixonantes que qualquer ser humano gostaria de sentir. Mas por vezes também acontecem situações que para qualquer ser humano é dificil de ultrapassar. Um momento unico em minha vida, o mar me surpreendeu e agitou os meus sentimentos com o proximo. Pois em faina de pesca o mar me ofertou com uma Balsa Salva Vidas meio submersa e abandonada, com vestigios de ter sido habitada por um naufrago, pois tinha diversos pertences e roupa, além de identidade.

Tratava-se de um naufragio de um iate de nome TUNANTE II , ao qual foi considerado desaparecido com varios tripulantes a bordo. O naufrago em causa que lutou contra a morte, tentou fazer de sua camiseta uma bandeira para ser referenciado com maior facilidade. Deus não lhe deu essa hipotese de livramento, deve ter sido uma morte agonizante, mas me entregou o que restava deste cidadão argentino de nome Morales Horacio Bener,naufrago, alguns pertences pessoais que serão entregues á sua familia.

Senti-me nesse dia constrangido ,deprimido, triste e muito pensativo, por ter em minhas maõs pertences de um naufrago. Agradeço a Deus por me ter dado o que encontrei de pertences pessoais desse naufrago e poder entregar ás familias, pelo menos para aliviar a dor de perda. Obrigado meu Pai…!!!”
Fonte: Mariano Hansen/CWSP

27 Out 2014
Tunante II: Mensagem do patrão de pesca que encontrou a balsa
Vitor Valverde, o patrão de pesca em alto-mar que, a bordo do Kopesca I, encontrou a balsa salva-vidas do veleiro argentino Tunante II, escreveu assim em sua página no Facebook, na noite de ontem:
"Nesta imagem está um dos supostos naufragos que habitaram a balsa salva vidas do veleiro Tunante II, e resgatada pelo B/P kopesca I ,semi submersa e á deriva, tendo sido encontrados pertences pessoais e registo de identidade (clique na foto ao lado para ampliar) de Horacio Morales. Sinto-me agradecido a Deus por ter encontrado a Balsa e poder de certa forma ajudar os familiares a aliviar o sentimento de dor, e ao mesmo tempo triste por ter se perdido várias vidas e não poder estar por perto nas horas de aflição que passaram estes tripulantes, para os poder resgatar ainda com vida. Desejo aos familiares destes tripulantes, os meus sentimentos e ao mesmo tempo dizer, quer onde eles estejam, de certeza estarão bem porque quem é apaixonado pelo mar terão ele sempre de companhia.
Vitor Valverde (Mestre do Alto Pescador )".
A balsa foi encontrada a aproximadamente 300 milhas a leste de Rio Grande RS (S31º55.3' W046º18.4'), cfe informação postada no grupo Tunante.
Foto: Vitor Valverde

25 Out 2014
Tunante II: Argentina segue buscando o veleiro
A Armada Argentina continua procurando pelo veleiro argentino desaparecido na costa do Rio Grande do Sul. Navios da Armada Argentina estão baseados em Itajaí, são apoiados por um Hércules que sobrevoa a área para dar apoio à operação. Novas imagens de satélite estão sendo pedidas à empresa provedora.
Luana Morales, filha de um dos tripulantes afirma que a balsa encontrada é uma prova de que a tripulação está viva, e que os tripulantes estão trabalhando para voltar. Giovanna Benozzi, filha de outro tripulante e também esposa de um terceiro, fez um pedido na quinta-feira desta semana: "les pedimos a todos los que viven en Brasil o tengan amigos, parientes y/o conocidos que extiendan sus ojos y sus búsquedas a hospitales, playas de pescadores, puertos mercantes , clubes náuticos preguntando por los tripulantes del Tunante repartiendo flyers. Corran la voz tal vez alguien que no escucha las noticias sepa algo o conoce de alguien que los vio. Agotemos todos los recursos."
Enquanto isso, o grupo Tunante no Facebook passa por nova fase, aparentemente com força reduzida desde o aparecimento da balsa salva-vidas do veleiro. Uma das participantes reclama que o abaixo-assinado para conseguirem novas imagens de satélite tem menos de 5.000 assinaturas, em que pese o grupo ter quase 25.000 participantes. Até a missa, programada para domingo próximo, teve apenas 16 confirmações, reclama a participante. O grupo enfrenta algumas divergências entre os participantes com relação à provável localização em que o barco estaria atualmente, em função de diferentes cálculos de deriva que o barco pode ter sofrido, dentre outras questões discutidas.

Um dos líderes do grupo apresentou as seguintes dúvidas:
Me surgen mil preguntas solo pondré 10
1 por que tanto secreto con las coordenadas de la balsa?
2 que nos quieren vender?
3por que se saco donde no debía sacarse las fot tomnod?
4donde esta la fot del orion que muestra la balsa y el velero
5 como es la fot del 28 de sept la de HD?
6 que se ve realmente’
7que se quiere justificar?
8 se busco mal por que?
9 cuando entregan el peritaje de la balsa
10 donde están las fot del orion p3 con la imagen del velero y la balsa?
Velero vinicius seguimos buscando ,la verdad

Outro participante indaga à moda 'Teoria da Conspiração':
¿Por qué tanto misterio? ¿Cuál es la causa? ¿Nos están ocultando algo? ¿Qué es lo que no podemos saber?".

E tem ainda um participante do grupo sugerindo que alguma informação está sendo sonegada das famílias dos tripulantes por questões políticas no Brasil. Assim expressou-se ele: " Muy probablemente después de las elecciones del próximo domingo donde Brasil vota nos enteraremos de muchas cosas más"...

O site La Opinion informa que a perícia da balsa no Brasil deverá estar pronta em 30 de novembro.

23 Out 2014
Tunante II: Marinha cessa buscas ao veleiro argentino
Na noite de ontem, quarta-feira, 22, a Marinha comunicou que cessou a busca ao veleiro argentino Tunante II, desaparecido desde o final de agosto. As buscas já haviam cessado mas foram reiniciadas depois que uma imagem de satélite, supostamente do veleiro, foi apresentada pelas famílias dos tripulantes. Nesse meio tempo, um pesqueiro encontrou a balsa salva-vidas do veleiro, sem tripulantes.
A empresa Tomnod, que fornecia as imagens de satélite, também interrompeu o serviço. Em torno de 22.000km2 foram observados. A Marinha e a Força Aérea do Brasil, a Armada e a FA da Argentina, e ainda a FA do Uruguai procuraram por bem mais tempo do que o padrão para estes casos. A perícia da balsa ainda não foi concluída.
Fonte: La Opinión

22 Out 2014
Tunante II: buscas sem novidades, mas grupo no Facebook continua entusiasmando os participantes
O site Tomnod.com, que vinha fornecendo imagens de satélites da região do naufrágio do veleiro argentino Tunante II, encerrou o fornecimento, informando que normalmente fornecem por 30 dias mas que, por ter sido descoberto uma imagem em que foi suposto tratar-se do veleiro, prolongaram o prazo por mais 25 dias.
O grupo do Tunante no Facebook segue entusiasmando os participantes e sugerindo que o veleiro ainda será encontrado. Alguns dos partipantes continuam refazendo e comentando cálculos de deriva do veleiro, enquanto outros propõem a realização de missas. Uma das integrantes do grupo pede que as imagens de 11, 12 e 13 de outubro, que já estão processadas, sejam fornecidas pelo Tomnod, e acrescenta "Não baixem os braços, não se despeçam, peçam que façam o upload (das imagens)". Outra diz "Isso ainda não terminou! Somos invencíveis! E eles muito capazes!". Teve ainda quem sugeriu fazer um abaixo-assinado para que o Tomnod volte a mostrar imagens de satélite da região.
Quando algum participante destoa desse "vamos que vamos", sempre há alguém que, como um moderador, pede que não sejam apresentados comentários mais céticos porque os integrantes das famílias participam do grupo, e porque todos estão lá para ajudar a encontrar o Tunante, e não para desestimular a busca.
O comentário transcrito a seguir mostra bem o clima do grupo: "esta claro que todo depende de nosotros, los que seguimos soplando para que ese bandito tunante II y sus 4 tripulantes vuelvan a tierra, animo a todo el grupo, seguimos buscando y los vamos a encontrar!!!!".
Fontes: La Opinión; Facebook/“Novedades Búsqueda de Tunante” .

19 Out 2014
Tunante II: "altíssimas chances" de encontrar sobreviventes, diz filha do comandante
E continuam as buscas pelo veleiro argentino, agora com a fragata Greennhalgh, da Marinha do Brasil, e também com a corveta Parker, da Armada Argentina, que está por chegar à área de busca. Dois aviões da FAB também participam da busca.
Segundo Giovanna Benozzi, filha do comandante e esposa de tripulante do veleiro argentino Tunante II, “as probabilidades de que o barco esteja flutuando com eles dentro são altíssimas, nada demonstra o contrário. Prova disso é o reinício da busca por parte das Marinhas brasileira e argentina".
Fonte: La Opinión

18 Out 2014
Tunante II: balsa será periciada
A balsa salva-vidas inflável do veleiro Tunante II (foto), localizada por um pesqueiro ao largo de Tramandaí RS, chegou ontem a Rio Grande, a bordo do rebocador Tritão, da Marinha do Brasil.
A balsa será periciada em busca da confirmação de que tenha sido ocupada pelos tripulantes.

Sobre uma notícia não confirmada que circulou na Internet, informando que um veleiro semi-submergido havia sido visto na região das buscas, o porta-voz da Armada Argentina declarou não ter sido informado. Ouça o áudio com entrevista.

As buscas pelo veleiro argentino continuam.
No grupo do Tunante segue a busca também, através de imagens de satélite.
Os familiares dos tripulantes seguem com esperança de encontrá-los com vida.

Familiares a caminho de Rio Grande
Hoje, 54 dias após o pedido de socorro do Tunante II, as filhas dos tripulantes estão a caminho de Rio Grande RS, onde o rebocador Tritão, da MB, deverá atracar trazendo a balsa salva-vidas encontrada. Associados do Veleiros do Sul, de Porto Alegre, e do Rio Grande Yacht Club, de Rio Grande, estão envolvidos no auxílio à família.

Tremenda gana
É impressionante a força, a determinação e a gana com que lutam os parentes dos tripulantes do Tunante para encontrá-los. Enfrentando dura situação emocional e dificuldades típicas de uma função como essa, Carla Capucchio (irmã de tripulante), Luana Morales (filha), Giovanna Benozzi (filha e esposa) e ainda Nicolás Vernero (filho), têm vencido enormes barreiras na busca da tripulação desaparecida na última semana de agosto.

A Marinha e a FAB fizeram buscas na região da última posição conhecida, mas após varrerem a área por mar e por ar, deram-nas como infrutíferas e interromperam a operação. As meninas então mobilizaram-se e conseguiram muita coisa: a Armada Argentina passou a atuar, inclusive a Força Aérea Argentina, e até a do Uruguai! As Forças Armadas brasileiras reativaram a operação. O ministro da Defesa argentino foi procurado para ajudar, como também a embaixada do Brasil em BsAs. O cônsul argentino em Porto Alegre foi acionado também.
Para que essa operação de vulto acontecesse, elas criaram grupos no Facebook com mais de 20.000 participantes, fizeram abaixo-assinados com 100.000 assinaturas, obtiveram imagens de satélite, criaram vídeos, cartazes, deram entrevistas, viajaram e fizeram muitas reuniões. Foi toda esta mobilização que manteve a busca do Tunante por tanto tempo (54 dias hoje, desde o pedido de socorro).

Dentre milhares de imagens de satélite fornecidas pelo site Tomnod, e garimpadas por milhares de pessoas através do Facebook, encontraram uma onde crêem ter visto o veleiro. A imagem foi apresentada às FFAA com planilhas, desenhos, carta náutica, e mais os depoimentos de oceonógrafos, fabricante do barco, militares da reserva, e outros. E foi assim que a família conseguiu reativar as buscas. Ontem, com a balsa já encontrada, Luana (foto acima) disse: "AMIGOS…..NO BAJEN LOS BRAZOS QUE SON USTEDES LOS QUE MANTIENEN LOS NUESTROS EN ALTO".

Buscas foram novamente suspensas
Ontem, após o aparecimento da balsa, as buscas foram novamente suspensas, isto é, tornaram-se "passivas", o que significa que só terão continuidade em caso de haver novos indícios, informou Luana Morales.
Luana disse também que há áreas ainda inexploradas, que estavam a cargo de um avião da Força Aérea Argentina mas que, por várias razões, não pode sobrevoá-las. Na foto ao lado, familiares recebem informações atualizadas sobre as buscas, na Armada Argentina.
No entanto, a família entende que, apesar da balsa ter sido encontrada, a tripulação continua sobrevivendo. Assista ao vídeo com entrevista de Giovanna Benozzi explicando isso.
Fontes: Marinha do Brasil, Armada Argentina, La Opinion, Tunante/Facebook, CWSP
Veja os itens que compõem uma balsa salva-vidas
Assista à demonstração de funcionamento de uma balsa salva-vidas

 

15 Out 2014
Balsa salva-vidas encontrada pode ser do veleiro argentino

Na noite de ontem, um barco pesqueiro que navegava a 100 milhas de Tramandaí informou ter encontrado uma balsa salva-vidas na área de busca ao veleiro argentino Tunante II, desaparecido há 50 dias. O anúncio teria sido feito pela Assessoria de Imprensa da Marinha do Brasil, na noite de ontem (14).

A balsa foi recolhida pelo pesqueiro e, conforme informação de Luana Morales, filha de um dos tripulantes do Tunante II, o rebocador Tritão está indo ao encontro do pesqueiro para identificar a balsa. A balsa utilizada pelo Tunante foi alugada pelo comandante do veleiro argentino para a travessia BsAs - Rio. A empresa locadora já teria informado o modelo e o número da balsa locada para que a Marinha possa checar. O encontro do Tritão com o pesqueiro deverá ocorrer na manhã desta quarta-feira, 15.

O porta-voz da Armada Argentina, Enrique Balbi, informou ontem que não havia recebido informação oficial da Marinha a respeito da balsa mencionada por Luana Morales. Disse ainda o porta-voz que a Força Aérea da Argentina e a Marinha do Brasil realizaram busca intensiva no final de semana passado, com vários vôos sobre a zona, e nada encontrou. Por isso acrescentou que "Hay que evitar especulaciones hasta que las autoridades confirmen la naturaleza del hallazgo".

Quando parece que as chicas vão se acalmar, disseram que "Mesmo que se confirme finalmente que se trata do bote salva-vidas do Tunante II, a busca não se acaba porque apareceu vazio e nós vamos seguir buscando aos 4 tripulantes", afirmou.
Fontes: La Opinion, Facebook, Clarín

 

13 Out 2014
Marinha chegou ao local indicado, mas não encontrou veleiro desaparecido
O rebocador enviado pela Marinha brasileira para realizar novas buscas ao veleiro Tunante II chegou no sábado (11) ao local apontado pelos familiares dos quatro tripulantes como possível paradeiro da embarcação. Apesar da indicação, feita com base em imagens de satélite, não foram encontrados vestígios do barco, que fez o último contato há 45 dias próximo ao porto de Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul.

A indicação foi feita com base em uma imagem de satélite, na qual aparece um ponto em alto mar que poderia ser o veleiro. De acordo com Luana Morales, filha de um dos desaparecidos, a área de 330 quilômetros, situada a 150 milhas do Farol de Santa Marta em Laguna, Santa Catarina, demoraria de de dois a três dias para ser totalmente vistoriada. Além do rebocador Tritão, participam das buscas duas aeronoaves, uma da Força Aérea Brasileira e outra da Armada Argentina.

Familiares dos tripulantes contrataram um serviço norte-americano que rastreia por satélite a área onde o barco poderia estar. Segundo ela, o veleiro estaria sem mastro e à deriva na costa brasileira.

"Apresentamos uma área ideal de busca, com toda documentação, certificação e imagens analisadas por especialistas argentinos. Mostra a posição e a fotografia", disse Luana, filha de Horácio Morales, um dos tripulantes. "Nunca perdemos a esperaça. Eles têm capacidade e noção para estarem vivos. Tem dois médicos a bordo", acrescentou.

O veleiro de 12,5 metros saiu de Buenos Aires com destino a Búzios, no Rio de Janeiro, em agosto. A imprensa argentina informou que embarcaram o médico oftalmologista Jorge Benozzi, seu genro, Mauro Cappuccio, e dois amigos de infância, Alejandro Vernero e Horacio Morales. O último contato com a embarcação argentina ocorreu em 27 de agosto.

Especialista explica buscas
O professor de oceanografia da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg) Paulo Henrique Calil explica que, nestes casos, as áreas de buscas costumam ser calculadas em cima de probabilidades, que levam em conta as correntes marítimas, as ondas e o vento.

"Se o veleiro se perdeu na região costeira, estava sobre a plataforma continental, em geral tem uma corrente costeira para Norte bastante forte. Na plataforma continental a profundidade é bem menor, então os padrões de correntes são mais afetados pelo vento, a região é mais dinâmica e pode se mover com maior rapidez", explicou o especialista.

No entanto, caso o barco tenha ficado à deriva na plataforma oceânica, ele afirma que as condições seriam mais favoráveis para os tripulantes, já que é mais fácil de prever movimentos. "No oceano profundo, quando a profundidade é maior que mil metros, é mais fácil de acompanhar o vento, as ondas, a carga fluvial. Os fenômenos são maiores, mas seria melhor para eles", completou.
Fonte: G1

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