Nos ventos dos anos 60
Veteranos da vela revivem bons momentos
Danilo
Chagas Ribeiro
Luiz e Augusto Chagas, Celso Cauduro, Gringo, Caiquinho e Dedá, reuniram-se com o Rudy (84 anos) para reviver as velejadas nos Guanabara Aloha e Vodka. Depois que Rudy abriu "a farmácia" para os amigos, o Comte Augusto Chagas (75) projetou uns 100 slides grandes (6X6) em preto e branco, feitos na Lagoa dos Patos em 1962 e 1964. Feijoada com calcinha Pretendendo
repetir a brincadeira, anos depois puzeram uma calcinha na feijoada,
em uma velejada pela Lagoa dos Patos. A feijoada levou muito tempo pra
ficar pronta. Tiveram que buscar água na lagoa muitas vezes,
conta Rudy, e volta e meia vinha aguapé junto no balde. Aí
pelas dez da noite, depois de muito ferver, Se virasse... Ao verem um outro barco aproximar-se, iluminavam a vela com uma lanterna para serem vistos. Velejavam com até 6 ou 8 tripulantes. Os Guanabara não tinham lastro nem rádio, e o celular ainda não tinha sido inventado. Se a gente virasse na Lagoa, conta Rudy, ninguém ia ficar sabendo. Tiroteio bárbaro
Namoradas no Cebollatí Os caras agora só velejam
com satélite -o- Augusto Chagas e Dedá (Carlos Henrique de Lorenzi) continuam navegando assiduamente. O veleiro Gaudério de Augusto está no Veleiros do Sul. Dedá, que já foi campeão mundial de Snipe, organiza e comanda as regatas no Clube dos Jangadeiros. Celso tripula freqüentemente o Charlie BravoV (Veleiros do Sul) onde faz a navegação digital. Artigos relacionados:
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Da esquerda para a direita, Caiquinho, Rudy, Augusto, Luiz (Chaguinhas), Gringo,
Celso Cauduro e Dedá
Curiosidade:
tramela com chave (pendurada)
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