O Catarina, passo a passo
Animação com imagens e previsões da véspera
Imagens: Satélite GOES12
Animação e Legendas: Danilo Chagas Ribeiro
Colaboração: Cmte Pedro Chiesa AuguriII

As imagens do satélite meteorológico GOES-12 que V. vai ver estavam à disposição da meteorologia nacional, o tempo todo.

Eram imagens como esta ao lado, em tamanho grande. Elas existem para serem vistas pelos meteorologistas, que devem saber interpretá-las e alertar a população convenientemente. Mas não foi o que aconteceu.

Além das mortes, dos naufrágios, e da tremenda devastação em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a passagem do furacão precipitou uma enxurrada de críticas e chacota às instituições meteorológicas brasileiras. Mais do que isso, trouxe descrédito à meteorologia nacional.

O INPE, o InMet e o CPTEC minimizaram o fenômeno Catarina naquele final de Sexta-feira, 27 de Março de 2004 e, feita a porcaria no Sábado, lavaram as mãos nas águas do Catarina na Segunda: "Não tínhamos elementos para avaliar o fenômeno", declarou Marcelo Seluchi, Chefe de Operações do CPTEC.

Meteorologistas brasileiros negaram que o Catarina tenha sido um furacão, apesar de assim ter sido classificado pelas autoridades americanas. Diante dos resultados, talvez este rótulo fosse mais conveniente. Além da falha na previsão, ainda a desculpa esfarrapada, e a minimização do fenômeno.

Foi uma ventania na meteorologia nacional.

Veja a animação das imagens de satélite preparada pelo popa.com.br

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