30 Abr 2009
Navio militar russo intercepta barco com 29 piratas somalis
Um navio militar russo interceptou a 15 milhas da costa leste da Somália um barco com 29 piratas e armas a bordo, informou hoje o Ministério da Defesa da Rússia.
"Durante a inspeção do navio foram encontrados sete fuzis Kalashnikov, pistolas de diversos fabricantes, escadas de alumínio para abordar navios, equipamentos de navegação, reserva de combustível e uma grande quantidade de cartuchos", precisou o Ministério.
Segundo o Ministério russo, "isso permite supor que este grupo de piratas foi o responsável por duas tentativas fracassadas de sequestro de uma embarcação de bandeira liberiana com 23 tripulantes russos que navegava ontem por essa região com uma carga de petróleo rumo a Cingapura".
Representantes do comando militar russo negociam com seus colegas dos Estados limítrofes do Golfo de Áden para a entrega dos piratas detidos, assinalou um oficial de alta categoria do Estado-Maior da Marinha de Guerra, segundo a agência oficial "RIA Novosti".
Fonte: Terra/EFE
29 Abr 2009
Veleiro acompanhante resgata náufrago francês
O comandante Bertrand de Gaullier, participante da regata transatlântica "Bouvet-Rames-Guyana" foi resgatado pelo veleiro "Melody", acompanhante da prova. O marinheiro francês tinha desaparecido na segunda-feira pela manhã na costa brasileira a 470 km a sueste de Caiena, segundo os organizadores.
A Marinha e a Força Aérea francesas chegaram a ser acionadas para localizá-lo.
Gaullier, 45 anos, é comandante da base de fuzileiros navais de Lorient (Bretanha, França).
Fonte: AFP; Foto da largada em Saint Martin de- Ré, Out08
26 Abr 2009
Barco comandado por Grael vence 6ª etapa da Volvo Ocean Race
O "Ericsson 4", barco comandado pelo bicampeão olímpico brasileiro Torben Grael, venceu hoje a sexta etapa da Volvo Ocean Race, disputada entre Rio de Janeiro e Boston (Estados Unidos) ao atravessar a linha de chegada no porto americano às 17h05 locais.
O "Ericsson 4" demorou 15 dias, 3 horas e 5 minutos para percorrer as 4.900 milhas náuticas (9.080 km) da etapa, superando em apenas 12 minutos o "Ericsson 3", comandado pelo sueco Magnus Olsson.
Segundo Grael, a vitória foi "algo fantástico, já que realizamos uma etapa muito boa na qual todos os barcos navegaram sempre muito perto uns dos outros. O final foi muito duro", contou.
Para o brasileiro, "foi muito importante encontrar o ponto preciso para virar rumo à linha de chegada há alguns dias. Depois disso, não demos nenhuma chance a nossos adversários, embora tenha sido difícil sustentar a liderança".
"Esta vitória é apenas outro passo rumo a nosso objetivo", afirmou Grael.
A terceira posição ficou com o "Telefónica Blue", sob o comando do holandês Bouwe Bekking, que realizou um final impressionante apesar de não conseguir recuperar a liderança da etapa que manteve durante 13 dias.
Com esses resultados, o "Ericsson 4" amplia sua liderança na classificação geral, seguido do "Telefonica Blue" e do "Puma".
Classificação geral da sexta etapa:
RIO DE JANEIRO (BRA) - Boston (EUA): 4.900 milhas náuticas (9.080 km).
Barco Capitão
.1. Ericsson 4 (SUE) TORBEN GRAEL (BRA) 15d.03h.05:10.
.2. Ericsson 3 (SUE) Magnus Olsson (SUE) 15d.03h.17:58.
.3. Telefónica Azul (ESP) Bouwe Bekking (HOL) 15d.03h.23:02.
Seguem em competição: Barco Capitão Distância à chegada.
.4. Puma (EUA) Ken Read a 22 m.n.
.5. Delta Lloyd (HOL) Roberto Bermúdez 94 m.n.
.6. Telefónica Black (ESP) Fernando Echávarri 97 m.n.
.7. Green Dragon (IRL) Ian Walker 124 m.n.
Classificação geral provisória ao final da sexta etapa:.
Etapa Geral.
.1. Ericsson 4 (SUE) 8,0 77.5 pontos.
.2. Telefónica Blue (ESP) 6,0 64.5.
.3. PUMA (EUA) 5,0 64.0 (1).
.4. Ericsson 3 (SUE) 7,0 53.0.
.5. Green Dragon (IRL) 2,0 44.0 (1).
.6. Telefónica Black (ESP) 3,0 28.0 (1).
.7. Delta Lloyd (HOL) 4,0 22,0 (1).
.8. Team Russia (RUS) XX 10.5 (2).
(1).- Ainda não terminaram a etapa.
(2).-Não compete provisoriamente.
Fonte: Terra/Agência EFE
26 Abr 2009
Seguranças de transatlântico abrem fogo contra piratas
O capitão de um navio de cruzeiro italiano afirmou que sua tripulação defendeu a embarcação de um ataque de piratas da Somália, ocorrido na noite de sábado. O capitão Ciro Pinto, do MSC Melody, disse a uma rádio estatal italiana que ordenou que suas forças de segurança revidassem os tiros dados por seis homens que ocupavam um pequeno barco.
O navio pertence à empresa italiana MSC Crociere. A companhia informou à agência de notícias Ansa que todos as 1.500 pessoas a bordo - entre passageiros e tripulantes - estão em segurança. O ataque ocorreu cerca de 180 milhas (290 km) ao norte das ilhas Seychelles. O navio faz um cruzeiro entre Durban (África do Sul) e Gênova, na Itália.
Fonte: Estadão/Agência Estado; Foto: Divulgação MSC Melody
24 Abr 2009
MARINHA DO BRASIL
DELEGACIA EM PORTO ALEGRE
Rua dos Andradas n.º 386, Centro – Porto Alegre – RS – Brasil – CEP 90.020-000
Fax n.º ___ Data: 23/04/2009
SOLICIAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE EMBARCAÇÃO:
SOLICITO INFORMAÇÕES SOBRE O VELEIRO ESTRANGEIRO "AFUN DAVU" DE BANDEIRA ALEMÃ, QUALQUER DADO OU INFORMAÇÃO SOBRE ESTA EMBARCAÇÃO DEVERÁ SER EMVIADA AO EMAIL DISPONIBILIZADO PARA AJUDAR NA LOCALIZAÇÃO DA MESMA.
atenciosamente,
1SG-EL AMARAL
Inspetor Naval
Telefone: ( 51 ) 3226-1711 Fax: ( 51 ) 3226-1711 Ramal-24 Endereço Eletrônico: secom@dlpoa.mar.mil.br
Fonte: Delegacia da Capitania dos Portos em Porto Alegre, recebido em April 23, 2009 4:51 PM
23 Abr 2009
Pirata chega a Nova York para enfrentar acusações
O tribunal federal localizado na região sul de Manhattan tem uma presença imponente, o que permitiu que servisse com facilidade como cenário para o julgamento de casos históricos envolvendo acusados como o mafioso John Gotti, o financista Bernard Madoff e diversos homens que juraram lealdade a Osama bin Laden.
Mas agora o caso envolve Abduwali Abdukhadir Muse, um somali que não fala inglês e cuja idade é desconhecida, e está sendo processado sob uma lei federal que não era usada há décadas e impõe prisão perpétua como sentença obrigatória.
Na terça-feira, menos de três semanas depois que Muse e três outros homens, segundo as alegações do governo dos Estados Unidos, tomaram o controle de um cargueiro norte-americano ao largo da costa da África, o acusado estava sentado em um tribunal lotado, pequenino em sua imensa cadeira; sua mão esquerda estava envolta em pesadas bandagens, e Muse se manteve em silêncio enquanto advogados e um juiz federal se esforçavam por 45 minutos a fim de tentar estabelecer sua idade.
O juiz, Andrew Peck, apesar das objeções de promotores e repórteres, fez esvaziar a sala e em seguida ouviu o depoimento do pai de Muse, por telefone, da Somália, com a ajuda de um intérprete. O pai alegou que o acusado nasceu em 1993, e ainda não completou 16 anos.
Mas um detetive da polícia da Nova York, Frederick Galloway, que foi à África como parte de uma equipe de investigação, disse ao juiz que Muse, depois de alegar ter 15 anos, havia se desmentido, pedido desculpas e informado que tinha 18 anos, quase 19. "Ele também pediu desculpas por mentir", depôs Galloway. "Disse que, quando orasse, pediria que Alá o perdoasse por mentir, e que não mentiria mais".
Na terça-feira, Muse foi submetido a cinco acusações formais, a mais séria das quais envolvia "crime de pirataria tal qual definido pelas leis internacionais". Depois que o juiz decidiu que ele seria considerado adulto, ordenou sua detenção sem direito a fiança.
O chefe do Serviço Federal de Investigações (FBI) em Nova York, Joseph Demarest Jr., afirmou em declaração que "os piratas modernos pouco se assemelham aos ousados anti-heróis da ficção popular". Ele classificou Muse e seu bando como "sequestradores armados que roubaram um navio, ameaçaram a tripulação e fizeram do capitão um refém, sob a mira de armas".
O governo informou que Muse era o único sobrevivente do grupo de homens que abordaram o Maersk Alabama, um navio de carga norte-americano, ao largo da costa da Somália, em 8 de abril. A tripulação e o navio foram liberados depois que o capitão se ofereceu como refém; ele terminou resgatado quando a força de elite SEAL, da marinha, abateu três de seus captores a tiros.
Os tripulantes já falaram sobre os momentos de tensão durante a abordagem, mas a queixa-crime divulgada pelos promotores na terça-feira revela exatamente como Muse veio a se ferir.
Nos primeiros momentos do sequestro, Muse, usando um tripulante como guia, estava revistando o interior do navio, no escuro (os geradores da embarcação haviam sido desligados), em busca de outros tripulantes para capturar. Muse havia deixado sua arma com seus colegas depois que um tripulante o informou que os demais marinheiros "teriam medo demais para se entregar caso ele estivesse armado".
Em um dos corredores, um tripulante que estava escondido o atacou; com a ajuda de um segundo marinheiro, dominou Muse, amarrou suas mãos com arame e o levou à sala de segurança, na qual diversos outros tripulantes estavam abrigados.
Foi aparentemente durante esse confronto que Muse foi ferido com facadas; no tribunal, terça-feira, sua mão esquerda estava coberta por uma pesada bandagem branca. A tripulação por fim permitiu que se reunisse aos demais sequestradores, mas ele terminou por se entregar mais tarde à marinha dos Estados Unidos, em busca de tratamento.
Muse, que foi levado ao tribunal por agentes federais durante um forte temporal, na noite de segunda-feira, manteve o silêncio durante quase toda a audiência, no dia seguinte, limitando-se a responder algumas perguntas apresentadas pelo juiz, por meio de um intérprete somali. Ele reconheceu que compreendia seus direitos. Em dado momento, o juiz Peck pediu que Muse erguesse a mão direita, e ele o fez, bem alto.
O juiz perguntou se as informações fornecidas para um depoimento quanto a questões financeiras eram verdadeiras. "Tudo que escrevi lá é muito verdadeiro", respondeu Muse por intermédio do intérprete. Perguntado se compreendia ter direito a um advogado, Muse respondeu: "Compreendo. Não tenho dinheiro algum".
Uma advogada de sua equipe de defesa, Deirdre von Dornum, declarou depois da audiência que a decisão de tratar ou não o acusado como menor de idade influenciaria questões como o tipo de instituição em que ele ficaria detido até o final do julgamento, seu direito de contato com a família e, se condenado, a duração de sua sentença.
Em entrevistas concedidas antes da audiência da terça-feira, o pai de Muse, que é divorciado da mãe do acusado, disse por telefone, de Galkaiyo, no centro da Somália, que havia visto seu filho pela última vez dois meses atrás. "Ele estava magrinho, mas parecia bem", disse.
O pai, que declarou ao tribunal que seu nome é Abdukadir Muse Ghedi, informou que é nômade e ganha a vida criando cabras, e que o menino foi criado em uma família sem raízes fixas, que se move ao longo do ano de acordo com as áreas propícias a pastagem, um estilo de vida tradicional ainda praticado por milhões de somalis. O filho dele tem duas irmãs e um irmão mais novos e, além de algumas lições sobre o Corão, na infância, nunca estudou, disse o pai.
"Quero que todo mundo compreenda que meu menino foi enganado por esses bandidos", disse. "Se fizerem uma investigação, descobrirão que ele foi iludido e levado a tomar essa decisão por alguém mais velho". Houve momentos em que o pai parecia amargurado. "Não temos governo, e alguém mais forte do que nós levou meu menino", disse. "Ele não estava pensando direito. Alguém o enganou".
Peck disse que acreditava em Galloway, e que considerava o depoimento do pai quanto à idade do menino "incrível"; ele determinou que as portas da sala voltassem a ser abertas, anunciou que Muse seria processado como adulto e, portanto, não desfrutaria da privacidade que protege os julgamentos envolvendo menores de idade. O juiz posteriormente ordenou a divulgação de uma transcrição sobre a parte fechada da audiência.
Contestando a descrição paterna de Muse como uma vítima inocente de truques alheios, os promotores afirmam que o acusado se conduziu o tempo todo como líder do grupo de piratas, e foi o primeiro deles a abordar o Maersk Alabama na manhã de 8 de abril, nas águas do Oceano Índico, ao largo da Somália.
Ele disparou sua arma contra o capitão, Richard Price, que ainda estava na ponte de comando, e depois invadiu a ponte com dois outros piratas armados e exigiu dinheiro, de acordo com a queixa apresentada pela promotoria. Na terça-feira, o pai de Muse parecia irritado com o desfecho do episódio. "Para salvar um norte-americano, eles mataram três somalis", ele disse. "Pois é, uma vida norte-americana parece mais valiosa do que as vidas dos somalis".
Fonte: Terra/Benjamin Weiser,
Do New York Times. Tradução: Paulo Migliacci ME
23 Abr 2009
O Guaíba em águas revoltas
Parece incrível que os gaúchos ainda não saibam se é rio ou lago o manancial de água que banha a Capital e vários outros municípios às suas margens. A questão não é puramente semântica: envolve interesses econômicos e ambientais. Se for considerado um rio, a Área de Preservação Permanente, com restrições para construções, é de 500 metros a partir da margem; se for um lago, esta área restrita é de apenas 50 metros. Por causa desse interesse, que não é desprezível, o rio histórico passou a ser chamado de lago e esta nomenclatura já faz parte até do material didático utilizado nas escolas do Estado, além de constar no Atlas Ambiental de Porto Alegre. A questão compreensivelmente desperta polêmica, divide opiniões, põe especialistas em conflito e acaba se transformando em mais um dos debates rio-grandenses. Mais do que isso: da definição legal em relação à nomenclatura decorrem consequências que orientarão planos diretores dos municípios.
Um mapa de 1763, elaborado por José Custódio de Sá e Faria, cujo original pertence ao acervo da Mapoteca do Itamaraty, dá o nome de Rio Guaíba (Gayba, no documento) ao segmento final do Rio Jacuí, antes mesmo de receber as águas do Taquari. Já referências feitas por Auguste Saint-Hilaire, que esteve em Porto Alegre em 1821, confirmam essa denominação em relação ao Jacuí e falam do Guaíba como Lagoa de Porto Alegre ou Lagoa de Viamão. Dias depois, no entanto, Saint-Hilaire volta atrás e retifica sua informação passando a chamar o Guaíba de rio. É com essa denominação que o Guaíba é reconhecido durante os séculos 19 e 20, numa tradição popular que foi adotada pela Lei Orgânica do Município de Porto Alegre e pelos documentos do Ibama. A oficialização do nome Lago Guaíba só ocorreu em 1982, no governo estadual de Amaral de Souza, em meio ao debate sobre as consequências da Lei 4.771, que desde 1965 estabelecera critérios distintos para a utilização das margens de lagos e rios e para definir suas respectivas áreas de preservação permanente. Essa diferença de tratamento legal – com os interesses conexos – impõe a necessidade de encontrar a conceituação adequada, que só uma comissão de especialistas terá autoridade e condições de fornecer. Impõe-se que tal definição seja encontrada, evitando que a polêmica se eternize com prejuízos para a cidade ou para o ambiente.
De qualquer maneira, seja qual for a conclusão dos especialistas ou de uma nova legislação, o fundamental é o que Lago/Rio Guaíba seja protegido pela importância que tem para a Região Metropolitana. É de seu manancial que é retirada a água que abastece Porto Alegre, Guaíba e Eldorado do Sul. E, infelizmente, são suas águas que recebem os dejetos industriais, esgoto in natura e defensivos agrícolas não só da Capital, mas também das cidades erguidas às margens dos Rio Jacuí, Taquari, Caí, Sinos e Gravataí. Mais do que uma moldura na paisagem urbana de Porto Alegre, o Guaíba é uma das fontes indispensáveis de sua vida. A definição científica e legal que se busca não é, por isso, de interesse meramente acadêmico.
Fonte: Editoriais/Zero Hora
22 Abr 2009
Cruzeiro comemorativo dos cem anos de naufrágio do Titanic, em 2012, já está à venda
Em abril de 2012, uma viagem de cruzeiro vai celebrar os cem anos da tragédia do navio Titanic. Em menos de 24 horas desde que as vendas foram disponibilizadas ao público, na terça-feira, cem cabines já foram vendidas pela empresa responsável pelas vendas, segundo informações da agência Miles Morgan Travel, que comercializa o roteiro no site Titanic Memorial Cruise. O dia 15 de abril de 1912 é lembrado em todo o mundo como a data em que - à época - o maior transatlântico do mundo se chocou contra um iceberg ao sul de NewFoundland, em sua viagem inaugural entre Southampton e Nova York. O naufrágio resultando na morte de 1.513 pessoas.
A viagem comemorativa a bordo do navio MS Balmoral vai partir de Southampton no dia 8 de abril de 2012, para um cruzeiro de 12 noites seguindo o itinerário original do RMS Titanic, conforme planejado há um século, atravessando o Canal da Mancha e passando por Cherbourg, na costa francesa, antes de rumar para o porto irlandês de Cobh, onde fará uma parada. O navio seguirá de lá pelo Atlântico, com chegada prevista ao local do acidente na virada do dia 14 para o dia 15, exatamente cem anos após a trágica viagem, onde, às 2h20m, um serviço religioso será realizado para homenagear os passageiros e a tripulação vitimadas pelo naufrágio. O cruzeiro seguirá depois para Halifax, Nova Escócia, no Canadá, local onde foram enterrados muitos dos corpos das vítimas a bordo, antes de seguir para seu destino final em Nova York.
Os preços das cabines para o cruzeiro comemorativo começam em 1.999 libras (R$ 6.500), para a cabine interna 'inside cabin' e vão até 7.995 libras (R$ 26 mil), cabine 'owners suite'.
Fonte: O Globo
Assunto relacionado: Por que o Titanic afundou?
22 Abr 2009
Rio Guaíba ou Lago Guaíba volta à discussão
Em debate sobre o Plano Diretor, especialistas dizem que caracterização interfere no aproveitamento da orla
A definição do Guaíba como lago deixou de ser assunto dos livros de Geografia para virar motivo de polêmica na semana passada. Em reunião ocorrida na quarta-feira, na Câmara Municipal, entidades que defendem a proteção da orla atacaram a adoção do conceito pela prefeitura. Elas dizem que considerar o Guaíba como lago é uma forma de abrir espaço para construções que colocam o ambiente em risco.
A definição como rio ou lago faz diferença porque a legislação federal prevê regras distintas conforme a geografia. No caso dos rios, considera-se como Área de Preservação Permanente uma faixa de até 500 metros junto às margens – o que implica restrição a obras nessa área. Para lagos, no entanto, a proteção é de apenas 30 metros.
A prefeitura trata o Guaíba como lago e leva em consideração os 30 metros quando analisa pedidos de licenciamento. Conforme a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), a posição baseia-se nas conclusões do Atlas Ambiental de Porto Alegre.
A polêmica aflorou durante reunião de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental. O ambientalista Caio Lustosa, ex-secretário da Smam, defendeu que o Guaíba é um rio. Ele argumenta que a legislação federal, incluindo o Código das Águas e o Código Florestal, trata os rios como cursos d’água.
– Se a água corre de um lado para o outro, é rio. Chamar de lago é um artifício – critica.
A reivindicação é de que os vereadores, na discussão do Plano Diretor, abracem a ideia do Guaíba como rio. Na reunião da semana passada, a posição foi defendida também pelo engenheiro Henrique Cezar Wittler, da Associação Amigos do Jardim Botânico. Wittler acredita que se aceitou a ideia do lago por causa de pressões de grupos interessados em construir perto das margens.
– A definição do Guaíba como lago foi uma farsa para liberar a construção de edifícios. Como conduz água de um ponto a outro, é um curso de água, e a legislação prevê o mesmo para cursos de água e rios. Só quero a aplicação da lei – defende.
A reunião em que a discussão apareceu foi da relatoria sobre o Centro e o cais do porto do Plano Diretor. O relator, vereador Airto Ferronato (PSB), afirma que vai levar o pleito adiante e que pretende contemplá-lo em seu relatório.
Fonte: Zero Hora
21 Abr 2009
Atropelador de barco se apresenta à Polícia Civil
Empresário diz ter pensado que embarcação onde estavam avô e neta fosse um toco
— Pensei que fosse um toco. E não parei porque acreditei que o barco corria o risco de afundar.
Essa é a versão que o empresário da construção civil Alexandre Buneder, 48 anos, deu na 4ª Delegacia de Polícia Civil para o acidente em que se envolveu na noite de sexta-feira, quando pilotava uma voadeira — embarcação rápida feita de fibra ou alumínio, com motor traseiro — e abalroou, no Rio Jacuí, o barco em que estava o pescador aposentado Evaldo Azevedo, 68 anos, que morreu no local.
Sua neta, Evelyn Azevedo Ibaldo, 11 anos, conseguiu salvar-se boiando e agarrando-se a um dos pilares da ponte da BR-290, na Ilha da Pintada, em Porto Alegre.
Durante todo o fim de semana e em parte da manhã de ontem, o chefe de investigações da 4ª DP, inspetor Gilberto Souza, fez buscas na região do acidente à procura da voadeira apontada por testemunhas como responsável pelo acidente. Na manhã de ontem, o advogado de Buneder, o criminalista Jader Marques ligou e marcou a hora de apresentação do seu cliente. O empresário contou, durante o depoimento, que por volta das 19h30min de sexta-feira recebeu uma ligação de um amigo que estava com problemas no barco. Acompanhado por outras seis pessoas, um adulto, dois adolescentes e o restante, crianças, colocou a sua embarcação na água e navegou em direção ao Polo Petroquímico.
Buneder disse que estava navegando em velocidade correspondente a 40 km/h no momento do acidente. Declarou que viu à frente um vulto quando não havia mais tempo para desviar. Logo depois da batida, houve uma gritaria entre as pessoas que estavam na voadeira que o deixou confuso. Acreditou que o impacto havia causado danos que colocavam em risco o seu barco.
— Daí, resolvi voltar para casa. Deixei os guris, coloquei uma roupa de borracha, peguei um jet ski e fui socorrer o amigo que havia ligado. No trajeto, passei por perto do local do acidente. Mas não parei. Mais tarde, soube do episódio. E temendo pela segurança da minha família, saímos de casa.
O advogado Marques disse que o relato do seu cliente não caracteriza omissão de socorro. No final da tarde, agentes da 4ª DP e técnicos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) foram à casa do empresário fazer uma vistoria na voadeira. Durante a manhã, a menina Evelyn prestou depoimento na polícia e reafirmou o que dissera no fim de semana:
— Eu gritei por socorro. E eles não pararam para me socorrer.
O empresário responderá ao inquérito policial em liberdade. Baseados nos resultados da perícia do IGP e nos depoimentos das testemunhas, os agentes da 4ª DP decidirão que tipo de crime Buneder responderá.
Fonte: Zero Hora
20 Abr 2009
Abalroamento e morte no Rio Jacuí, em Porto Alegre
Menina assiste à morte do avô e fica uma hora agarrada à ponte
Dois toques na porta de casa eram a senha. Apaixonada por pescaria, Evelyn Azevedo Ibaldo, 11 anos, nem precisava ser chamada pelo avô, o aposentado Evaldo Azevedo, 68 anos. Estava sempre pronta na hora de sair para pescar. Ao entardecer de sexta-feira, na Ilha da Pintada, na Capital, os companheiros navegaram pela última vez.
Logo depois de soltar a rede, o pequeno caíque em que estavam foi atingido por uma embarcação em alta velocidade, conhecida como voadeira. O pescador aposentado caiu morto na água, conforme a perícia. Evelyn ficou no barco até ele afundar. E conseguiu pensar em uma estratégia para salvar a própria vida.
A demora do marido e da neta na pescaria preocupou Neusa Azevedo, 58 anos. Quando escureceu, ela foi até o trapiche nos fundos da casa, de onde deveria avistar o barco. Quando chegou, ouviu os gritos de Evelyn.
Guiados pelos pedidos de socorro da menina, a tia Patrícia Azevedo dos Reis, 30 anos, e o taxista Luis Henrique Azevedo, 35 anos, embarcaram em um caíque e, remando, foram em direção ao meio da ponte, sem enxergar a criança.
– Estava escuro já, e as luzes das margens não alcançam o meio da ponte. Eu saí gritando e tentando localizar a Evelyn pelos gritos dela, mas estava difícil. Os pilares que ficam no meio da ponte estão marcados de vermelho e de preto. Quando nos aproximamos, ela disse que estava no pilar vermelho. Ela conhece o lugar e nos guiou na escuridão. Mas quem salvou a Evelyn foi Deus. Ela teve muita coragem – conta Patrícia.
A menina se segurou em um dos pilares por mais de uma hora e foi resgatada por volta das 20h, sem ferimentos graves. O corpo do pescador ficou desaparecido até a manhã de sábado, quando foi localizado próximo à ponte.
– Lembrei que eu sabia boiar de costas. Tirei a minha calça jeans porque estava muito pesada. Usei ela para me segurar nos arames, mas cansava – lembrou a sobrevivente na tarde de sábado.
Traumatizados com a tragédia, pescadores da região tentaram durante todo o fim de semana encontrar pistas para ajudar a polícia e também a Capitania dos Portos a identificar o barco que colidiu com o caíque Bico Branco. Azevedo foi enterrado na manhã de ontem no cemitério de Guaíba. Abalados, os familiares dizem esperar justiça no caso.
Fonte: Zero Hora/Gustavo Azevedo e Lúcia Pires
20 Abr 2009
Ibama do AM flagra madeireiros transportando toras em jangadas
O equivalente a 35 caminhões carregados de madeira foi apreendido.
Material será doado a vítimas das cheias no estado.
Uma fiscalização do Ibama apreendeu, na última quinta-feira (16), 600 metros cúbicos de madeira retirada de um dos locais mais preservados da Amazônia. O material estava sendo transportado em forma de jangadas: os troncos eram colocados na água, presos entre si e puxados por um barco por centenas de quilômetros. O volume confiscado equivale a 35 caminhões carregados.
Segundo investigações do órgão ambiental, a madeira foi cortada na Reserva Biológica de Abufari, e foi transportada por centenas de quilômetros pelos rios Purus e Solimões até Manacapuru, onde seria serrada. Como os madeireiros fugiram, não chegaram a ser autuados pelo Ibama.
Na época das cheias dos rios o transporte de madeira em jangadas é mais comum. Em geral, as árvores são cortadas no período da vazante, e se espera até a época das chuvas para retirar as toras com mais facilidade.
Em nota, o Ibama informou que pretende doar o material apreendido para a Secretaria Municipal de Defesa Civil de Manaus. O objetivo é que a madeira seja usada na construção de casas para as vítimas das enchentes, que já deixaram milhares de desabrigados na Amazônia.
Fonte: Globo Amazônia, em São Paulo; Foto: Agenor Vicente,Ibama-AM/Divulgação
19 Abr 2009
Lancha atinge barco de pescador e idoso desaparece no Rio Jacuí
Segundo testemunhas, a lancha estava em alta velocidade e não parou para prestar socorro
Um acidente entre uma lancha e um barco provocou a queda dos dois tripulantes do barco, abaixo da ponte que dá acesso à Ilha da Pintada, por voltas das 21h desta sexta-feira. Evaldo da Silva Azevedo, 68 anos, e Evelyn Azevedo Ibaldo, 11 anos, provavelmente avô e neta, caíram na água. A menina se agarrou à uma das pilastras que sustenta a ponte e gritou por socorro, sendo resgatada por um grupo de pescadores. O Corpo de Bombeiros retomará as buscas por Evaldo na manhã deste sábado.
O idoso estaria armando uma rede de pesca quando o barco em que eles estavam foi atingido pela lancha. De acordo com moradores do local, a lancha estava em alta velocidade e não parou para prestar socorro. Ainda de acordo com as testemunhas, um dos ocupantes da embarcação gritava afirmando que não sabia nadar, como uma desculpa para não ajudar as pessoas atingidas.
O Corpo de Bombeiros faz uma ronda para encontrar a lancha, que provavelmente pertence a alguma das marinas que fica do outro lado da margem do Rio Jacuí. A garota foi levada ao HPS.
Fonte: Zero Hora; Foto: Valdir Friolin/Zero Hora/Ag RBS
18 Abr 2009
Impacto na vida marinha da elevação no nível do mar
Um novo estudo olhou para trás para identificar a possibilidade de ocorrer, no futuro próximo, uma elevação no nível do mar com consequências catastróficas.
Segundo pesquisa publicada na edição desta quinta-feira (16/4) da revista Nature, o derretimento de gelo marinho há mais de 100 mil anos, antes da última glaciação, fez com que os níveis do mar se elevassem rapidamente, atingindo com grande intensidade os recifes de coral.
Os resultados confirmam o período e a magnitude da mais recente elevação de grande intensidade ocorrida no planeta e aumentam as preocupações de que o atual aquecimento global possa ter consequências semelhantes.
Paul Blanchon, da Universidade Nacional Autônoma do México, e colegas do Instituto de Ciência Mainha de Leibniz, na Alemanha, estudaram recifes fossilizados na península de Yucatán, no México, e descobriram que durante o último período interglacial muitos recifes morreram e foram substituídos por novos em um nível acima do anterior.
A mudança ocorrida durante o período ecológico foi causada pela rápida elevação de 2 a 3 metros no nível do mar que ocorreu há cerca de 120 mil anos. Segundo os cientistas, a velocidade do salto indica que ele ocorreu em um momento de grande perda de gelo durante a fase mais quente no último período interglacial.
Para os pesquisadores, caso o degelo na Antártica e na Groenlândia continue no nível atual, há um grande risco de que um “aumento catastrófico” no nível do mar ocorra por volta de 2100. Se isso se confirmar, os primeiros a sentir os efeitos serão os recifes de coral, já muito afetados pela ação humana.
“Em nosso mundo em aquecimento, as implicações de um salto rápido, em escala de metros, durante o último período interglacial são claras tanto para a estabilidade futura do gelo marinho como para o desenvolvimento de recifes de coral”, afirmaram.
O artigo Rapid sea-level rise and reef back-stepping at the close of the last interglacial highstand, de Paul Blanchon e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.
Fonte: Agência FAPESP
17 Abr 2009
Australiana de 15 anos parte em novembro para volta ao mundo de barco
Mesmo que o inglês Mike ou o americano Zac tirem da Austrália o recorde de mais novo velejador a rodar o planeta sozinho, o país poderá recuperar o título rapidamente. No dia 7 de novembro, Jessica Watson, 15, partirá de Brisbane (Austrália) para tentar o mesmo feito dos garotos. "O grande objetivo é me tornar a pessoa mais jovem a velejar ao redor do mundo sem assistência nem escalas, mas, se for necessário, eu posso fazer uma parada ou aceitar uma ajuda. Segurança em primeiro lugar!", diz a australiana, que nasceu em 18 de maio de 1993 e aprendeu a velejar aos 8 anos. Divulgação Jessica Watson tem 15 anos e vai tentar ser a recordista da volta ao mundo como a pessoa mais jovem a ter sucesso na empreitada Os planos ambiciosos da menina vieram depois de ela ouvir histórias de outros velejadores aventureiros, como Jesse Martin e David Dicks, seus conterrâneos recordistas. Isso aconteceu quando ela tinha 11 anos e, de lá para cá, a jovem velejadora começou a trabalhar em seu sonho, sempre com o apoio e a preocupação da família.
Fonte: Felipe Caruso com colaboração para a Folha de S.Paulo
16 Abr 2009
Morre o criador da REFENO
É com pesar que o Cabanga Iate Clube de Pernambuco informa o falecimento de seu estimado conselheiro e idealizador da Regata Recife - Fernando de Noronha, Maurício Castro na noite de ontem, 15 de abril, em Recife.
Maurício, famoso como comandante do Quarta-Feira 17, conhecido pela sua competitividade nas regatas de oceano, realizou em 1984 uma expedição com o veleiro Odisseus e mais 4 tripulantes para a Ilha de Fernando de Noronha. Em 1985, visualizando o enorme sucesso que teria uma regata entre Recife e Noronha, Maurício realizou a Cruzfafeno- Cruzeiro em Flotilha ao Arquipélago de Fernando de Noronha com a participação de 6 barcos.
No ano seguinte e baseado em uma mensagem ecológica e de preservação da natureza, Maurício realizou a primeira REFENO, regata que nos últimos anos tem motivado veleiros dos 4 cantos do mundo e de todos os estados brasileiros a participar de uma verdadeira celebração ecológica, fruto de uma ideia singular de um dos maiores velejadores de oceano do nordeste brasileiro.
O corpo está sendo velado no Cemitério Morada da Paz, onde será sepultado hoje às 16 horas.
Fonte: Cabanga Iate Clube
16 Abr 2009
Justiça absolve piloto de barco que matou 48 em naufrágio no AM
O Tribunal do Júri de Manacapuru (AM) absolveu na madrugada desta quinta-feira, o marítimo Luís Salles, piloto do barco Comandante Sales, que naufragou em maio de 2008, no rio Solimões, matando 48 pessoas. Por 4 votos a 3, o corpo de jurados livrou Sales da acusação de dolo eventual (sem intenção de matar, mas consciente dos riscos), tese defendida pelo Ministério Público.
Essa é a primeira vez que um piloto de embarcação envolvida em um acidente dessa natureza é levado a júri popular no Amazonas.
Foram mais de 15 horas de julgamento, realizado no Fórum de Manacapuru (a 80 km de Manaus), município onde ocorreu o acidente. O juiz da 2ª. Vara de Justiça de Manacapuru, Luís Cláudio Chaves, que presidiu a sessão, avaliou que o júri, formado por 4 homens e 3 mulheres, se comoveu pelo fato de Luís Sales ter perdido no acidente seis parentes.
"Eles (jurados) reconheceram a autoria do crime, mas quiseram absolver o réu", disse o juiz Luís Cláudio Chaves.
Entre as argumentações da acusação estavam o fato de o réu não estar habilitado para pilotar o barco, a falta de número suficiente de coletes salva-vidas, a superlotação da embarcação, e a falta de registro na Capitania dos Portos, além de Sales admitir, em depoimento, que tinha ingerido bebida alcoólica antes da partida.
O veredicto causou reações na platéia, que lotou o fórum. Entre os familiares das vítimas, o clima foi de revolta.
"Ele foi absolvido pela lei do homem, mas não vai se livrar da lei de Deus. Foram 48 mortes e isso ele nunca vai esquecer", disse Farid Souza, mãe de uma das vítimas.
A representante do Ministério Público declarou que vai analisar com calma a sentença. "O julgamento foi normal e tranqüilo, mas ainda não decidi se vou recorrer", disse a promotora Aureli Pereira de Freitas.
O juiz Luís Cláudio Chaves disse que o "maior legado do caso foi o julgamento ter acontecido. Porque os acidentes nos rios acontecem todos os anos e vão continuar acontecendo ano após ano e os responsáveis não são julgados. Dessa vez, a grande conquista a sociedade ter sido chamada e se mostrou representada pelo júri popular. E é preciso respeitar a decisão para garantirmos o que manda a constituição", finalizou o magistrado.
Fonte: Notícias Terra/Arnoldo Santos-Manaus; Foto: Cesar Araujo/AE; Arte: G1
16 Abr 2009
Milhares de golfinhos impedem ataque de piratas somalis a navio da China
Milhares de golfinhos que atravessavam o Golfo de Áden, na entrada do Mar Vermelho, impediram que um barco com piratas se aproximasse e atacasse um navio da China no local, cenário de constantes investidas de grupos criminosos, informou a agência Xinhua.
Com a passagem dos animais, os piratas resolveram abortar a missão e deram meia volta.
Em dezembro do ano passado, o governo da China decidiu enviar navios de guerra para a região a fim de garantir a segurança de embarcações comerciais do país.
Fonte: O Globo; Foto: CRI online
15 Abr 2009
Navio abandonado no porto de Porto Alegre fica à deriva no Guaíba
Amarras que prendiam o Mariscal romperam-se e embarcação foi parar no canal de navegação
Um navio paraguaio que está abandonado no porto da Capital se soltou na tarde desta terça-feira e ficou à deriva no Guaíba, oferecendo risco a outras embarcações.
As amarras do Mariscal romperam-se quando outro barco passou em alta velocidade pelo local, provocando uma onda. O navio será atracado em uma doca mas, segundo a Superintendência de Portos e Hidrovias, esse acidente pode se repetir, "porque os cabos não recebem nenhuma manutenção."
Uma inspeção da Marinha, feita em dezembro, concluiu que a embarcação não oferecia risco.
Fonte: Zero Hora
Colaboração: Claudio Littig (Grupo Popa.com.br)
15 Abr 2009
Campeonato brasileiro de veleiros rádio-controlados
O 4° Campeonato Brasileiro da Classe 1 Metro Internacional (IOM) de veleiros rádio-controlados ocorrerá no próximo final de semana na prainha do Clube dos Jangadeiros. estendendo-se pelo feriado de Tiradentes (18 a 21 de abril). A classe IOM encontra-se em franca ascensão no Brasil. Deverão participar da competição em torno de 30 veleiros do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, além de velejadores internacionais provenientes da Argentina, Espanha, Estados Unidos, Itália e Portugal.
As regatas começam no sábado ao meio dia e seguem até terça-feira, sempre a partir das 10:00 da manhã. A organização é do Clube dos Jangadeiros, com apoio do Veleiros do Sul e supervisão da Associação Brasileira da Classe 1 Metro, da Associação Brasileira de Veleiros RC, da Confederação Brasileira de Vela e Motor e da ISAF/RSD. Interessante dar uma conferida, para quem for passar o feriadão em Porto Alegre.
Fonte: Fernando Campello
14 Abr 2009
Tesouros oceânicos
Encontrar o sino ou os canhões de sinalização, que trazem o nome da embarcação marcado, é o objetivo imediato dos mergulhadores (foto ao lado) que descobriram vestígios de um navio do século 16 afundado próximo à Praia de Naufragados, no Sul da Ilha. Os objetos procurados poderão comprovar a suspeita de que a embarcação pertenceu a um dos mais famosos navegadores europeus que passaram por Santa Catarina: Sebastião Caboto.
O saldo de cinco anos de pesquisa dos mergulhadores do Projeto Resgate Barra Sul ficou mais positivo recentemente. Em março, eles encontraram duas âncoras, um canhão e, o mais importante, um lastro de pedra. Este último é considerado forte indício de que ali, naquela área, está mesmo naufragado um navio.
De acordo com o supervisor de mergulho do grupo empenhado na descoberta do museu arqueológico subaquático, Ney Mund Filho, o amontoado de pedras denominado lastro é uma forma que os navegadores encontravam para garantir estabilidade às embarcações da época.
A certeza de que os pertences achados são de um navio do século 16 é evidenciada, também, pela proporção das âncoras, bem maiores do que o convencional. Enquanto um barco de 30 metros tinha uma âncora de quatro metros e uma tonelada, hoje, um com o mesmo tamanho possui uma âncora de meio metro, pesando 50 quilos.
– Suspeitamos que a embarcação seja a nau Santa Maria de La Concepcion, de Sebastião Caboto, quando passou por aqui, em 1526. Se for, não há tesouro, porque, segundo registros feitos pelos tripulantes à Marinha, o barco teria levado três dias para afundar – comenta Ney, descartando qualquer possibilidade de encontrar metais preciosos deixados pelos náufragos.
No caso, todos sobreviveram, mas o local é tão perigoso que passou a ser conhecido como cemitério de navios. Não é à toa que, cerca de 10 anos antes, na mesma área, teria afundado uma das caravelas da expedição de outro aventureiro dos livros de história, o navegador Juan Díaz de Solís. Além da forte correnteza no mar da região e dos bancos de areia que se formam, as ondas podem chegar a cinco metros no local.
Para quem se perguntar o que Sebastião Caboto fazia em mares catarinenses, Ney esclarece que os livros contam que a expedição estava a caminho das Ilhas Molucas, no Oceano Pacífico, para resgatar a tripulação de outra nau. O mergulhador, no entanto, aposta que o naufrágio foi proposital, com a intenção de abortar a missão para poderem ir em busca de riquezas no Rio da Prata, descoberto por Solís.
A pesquisa, na Praia de Naufragados, teve início depois que um mergulhador, hoje integrante do Projeto Resgate Barra Sul, descobriu uma âncora com características das usadas em galeões espanhóis do século 16. Esse primeiro indício, de que há um navio afundado por ali, foi encontrado em 2005. Por causa da forte correnteza, da água turva e do depósito de materiais, como redes, no fundo do mar, os mergulhadores levaram quatro anos para achar outras duas âncoras, o canhão e o lastro.
Nas últimas descobertas, a equipe recorreu a um sonar de varredura, capaz de sinalizar quando há algo submerso. Depois, fazendo mergulhos de prospecção com detectores de metal, finalmente puderam avançar na pesquisa.
– Caso a nau seja encontrada, a intenção é deixar no fundo do mar, já que mantê-lo fora sairia muito caro. No futuro, quem sabe dará para fazer um museu subaquático – vislumbra Ney.
Fonte (foto): Diário Catarinense
14 Abr 2009
Começa hoje resgate das 9,4 toneladas de ouro e prata do navio "Polar Mist"
As operações para resgatar 9,4 toneladas de ouro e prata do navio "Polar Mist" iniciam-se hoje às 05:30 (hora de Lisboa) ao largo da costa da Argentina, onde em Janeiro o navio naufragou na sequência de uma forte tempestade.
Segundo fonte da Guarda Costeira da Argentina, o navio norueguês Skandi Patagonia deverá partir à 01:30 de Punta Quilla, no Sul da Argentina, para tentar recuperar a carga que está avaliada em 13,1 milhões de euros.
O navio norueguês pertence à empresa holandesa Mammoet, contratada pela seguradora britânica Lloyd's para a operação, que recuperou o submarino russo Koursk após o seu naufrágio em Agosto de 2000, no Mar de Barents, e que provocou 118 mortos.
Segundo a mesma fonte, o Skandi Patagonia deverá levar entre cinco e dez dias a recuperar a carga, que será então levada até Punta Arenas, no Sul do Chile, passando para a capital, Santiago, de modo a regressar à Suíça por via aérea.
Fonte: Expresso/Lusa
13 Abr 2009
Capitão americano mantido refém por piratas obtém êxito em nova tentativa de fuga
Três piratas foram mortos
O capitão americano Richard Phillips, 53, foi libertado do poder de piratas na costa da Somália neste domingo (12), noticiaram a rede CNN e a agência de notícias Reuters, citando a Marinha americana. Segundo as reportagens, três piratas morreram e um foi preso.
De acordo com um oficial ouvido pela CNN, Phillips pulou do bote salva-vidas onde era mantido refém. Em seguida, marinheiros dos EUA que estavam em uma embarcação próxima atiraram contra o bote, matando três de seus ocupantes. O quarto pirata estava no navio de guerra USS Bainbridge, negociando com a Marinha dos EUA, e foi levado sob custódia.
Phillips estava refém deles desde quarta-feira (8) e era mantido a bordo de um bote salva-vidas estreitamente vigiado pelo Exército dos Estados Unidos.
Ele foi resgatado por forças navais dos EUA às 19h19 (13h19 de Brasília), informou a Quinta Frota da Marinha americana em comunicado. O capitão foi, inicialmente, levado a bordo do navio USS Bainbridge, antes de ser transferido para o navio anfíbio de assalto USS Boxer, "onde contatou sua família, recebeu avaliação médica de rotina e está descansando confortavelmente", acrescentou a nota.
Foto divulgada pela marinha dos EUA mostra o capitão Richard Phillips, à direita, na foto acima, após o resgate desde domingo (12). Na imagem, ele aparece ao lado de Frank Castellano, responsável pelo navio de guerra USS Bainbridge, que participou da operação de resgate.
O navio de transporte de contêineres Maersk Alabama, com 20 tripulantes americanos a bordo, foi atacado às 2h (horário de Brasília) de quarta por piratas no litoral da Somália, no Oceano Índico. A embarcação de propriedade dinamarquesa, com bandeira americana, foi tomado quando se dirigia ao Quênia levando ajuda humanitária destinada à Somália e a Uganda.
A embarcação e a tripulação -- com exceção do capitão -- chegaram sábado (11) a seu destino inicial, o porto queniano de Mombassa. Quando foi informada sobre o resgate deste domingo, a tripulação, que ainda está no porto, comemorou e sacudiu uma bandeira dos Estados Unidos em comemoração.
Durante o ataque de quarta, o capitão norte-americano se ofereceu como refém. Na ocasião, Phillips falou para toda a tripulação se trancar em uma cabine e então se rendeu, protegendo a equipe. A tripulação conseguiu dominar alguns dos piratas, mas eles escaparam, levando o capitão. Os sequestradores teriam pedido resgate de US$ 2 milhões por sua libertação.
Na sexta-feira (10), Phillips tentou escapar pulando no mar e nadando em direção a um navio americano, mas foi recapturado.
Segundo a agência de notícias Reuters, esse é o primeiro norte-americano feito refém pelas gangues de piratas somalis, que tem saqueado o movimentado Golfo de Aden e o Oceano Índico, locais de embarques há anos. Três navios de guerra norte-americanos estavam observando a situação.
Muito ativos em 2008, os piratas somalis voltaram a atacar na semana passada, apesar dos navios de guerra de todo o mundo mobilizados na área.
Na última sexta-feira, o Exército da França conduziu uma operação de resgate no veleiro francês Tanit, capturado por piratas no golfo de Aden. Um refém e dois piratas morreram durante a ação. Os quatro reféns libertados devem chegar a Paris neste domingo.
Fonte: G1, com informações da AFP, Reuter e AP; Foto: USNavy/AP
12 Abr 2009
Marinha recebe mais um navio para pesquisa científica
Chegou à cidade do Rio de Janeiro, no último dia 7 de abril, o navio polar Almirante Maximiano (foto), adquirido recentemente pela Marinha do Brasil para atender a comunidade científica brasileira no Atlântico Sul, e principalmente na Antártica. O navio, construído em 1974, nos EUA, foi convertido em 1988, na Noruega, em pesqueiro, e agora adaptado na Alemanha para operar em águas com gelo.
O Almirante Maximiano mede 93,4 m, pesa 25 toneladas e terá uma tripulação de cerca de 50 homens. Está equipado para a coleta de dados hidroceanográficos destinados às previsões meteorológicas e oceanográficas, e também utilizados na cartografia náutica. Possui cinco laboratórios de pesquisas, hangar e convés de vôo para operar helicópteros e acomodações para até 106 pesquisadores. Deverá ser empregado especialmente no apoio aos projetos científicos do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).
Fonte: BrasilWiki/Jony Santellano -
Foto: Marinha do Brasil/Divulgação
11 Abr 2009
Piratas: Capitão dos EUA faz tentativa frustrada de fuga
O capitão de um porta-containers norte-americano, que estava feito refém de quatro piratas somalis armados, quis escapar, tentando chegar a nado ao «USS Bainbridge», um navio de guerra da Marinha dos EUA, mas os sequestradores saltaram para a água e recapturaram-no.
Os militares norte-americanos, que se encontram em comunicação com os piratas, acreditam que Richard Phillips (foto mais abaixo) está bem, apesar de se encontrar refém desde a passada quarta-feira, quando os somalis sequestraram o «Maersk Alabama» (foto ao lado), no qual seguia com mais 20 tripulantes, todos eles de nacionalidade norte-americana. O navio chegou a estar no poder dos criminosos, mas a tripulação recuperou o seu controlo.
Segundo a CNN, a tripulação ainda conseguiu capturar um dos piratas e tentou trocá-lo pelo capitão, que se ofereceu como refém em troca da segurança dos seus homens, mas, quando devolveram o criminoso, 12 horas depois, os piratas recusaram-se a entregar Phillips, como combinado.
«Exigimos um resgate e queremos poder regressar sãos e salvos a casa, depois de libertarmos o capitão», exige um dos chefes do grupo que atacou a embarcação, Abdi Garad. Os piratas a bordo do salva-vidas «estão envolvidos em discussões directas com os oficiais do navio de guerra americano», acrescentou.
Fonte: Sapo, Portugal ; Foto Alabama: New York Times ; Foto Richard: Reuters
11 Abr 2009
Resgate de reféns de veleiro francês na Somália termina com um morto
Um refém do veleiro francês "Tanit", capturado sábado por piratas somalis, morreu, e os outros quatro, entre eles a criança, foram resgatados sãos e salvos durante uma operação militar conduzida nesta sexta-feira pelo Exército da França, anunciou nesta sexta-feira a presidência francesa.
Negociações haviam sido iniciadas na quinta-feira para "convencer os piratas a desistirem de seu projeto criminoso", mas "as ameaças foram ficando mais precisas, com os piratas rejeitando as propostas, e foi decidida uma operação de resgate dos reféns", explicou a presidência.
"Infelizmente, um refém morreu durante a operação. Os outros quatro, inclusive a criança, estão sãos e salvos. Dois piratas morreram, e os outros três foram detidos", destacou.
O veleiro francês "Tanit" (foto) fora capturado no golfo de Aden sábado passado, com quatro adultos e uma criança a bordo.
Na quarta-feira, o ministro da Defesa francês, Hervé Morin, disse que, aparentemente, o "Tanit", tinha sido alertado repetidamente sobre o risco que corria em navegar por essa região, onde há constantes ações de piratas.
Fonte: Último Segundo/AFP - Foto veleiro: Sailworld.com;
Foto em que aparecem os piratas: Jornal Público, Portugal
10 Abr 2009
Piratas desafiam vaso de guerra americano
Continua o drama em alto mar: de um lado piratas somalis com um refém americano, do outro navios bélicos dos EUA. Haverá negociação ou confronto? Outros piratas já zarpam para a zona do Oceano Índico, solidários com os colegas.
Os piratas somalis que mantêm um refém norte-americano num barco salva-vidas no Oceano Índico pediram dois milhões de dólares pelo resgate. O refém é Richard Phillips, capitão americano do navio Maersk Alabama, cargueiro de 17 toneladas que transportava comida para Mombasa, no Quénia, e que os piratas conseguiram sequestrar durante algumas horas na quarta-feira (a tripulação, de 20 homens, conseguiu recuperar controle do Alabama; os piratas fugiram levando consigo o capitão, pelo qual pedem agora dois milhões).
O pirata que anunciou o resgate à Reuters, chamado Badow, fez saber que outros piratas da Somália estão a dirigir-se para aquele local no Índico em sinal de solidariedade - e para servirem de concreta protecção contra os vasos de guerra americanos que patrulham a zona.
O grupo de piratas que retém o capitão americano está à deriva (o bote ficou sem combustível), mas continua a desafiar as embarcações da Marinha dos EUA, nomeadamente o 'destroyer' USS Bainbridge, o imponente vaso de guerra que os segue desde quarta.
"
Não temos medo dos americanos", disse o pirata Badow. "Saberemos defender-nos se nos atacarem". Apesar da declaração, os grupos marítimos que acompanham a saga - é a primeira vez que piratas somalis capturam um norte-americano - dizem que o desfecho mais provável é uma solução negociada, possivelmente um salvo-conduto, e eventualmente dinheiro, em troca do refém.
Mas a situação pode complicar-se: os outros piratas que se dirigem para a zona viajam em barcos sequestrados, alguns deles com reféns ainda a bordo. É o caso do cargueiro alemão Hansa Stavanger: 24 tripulantes; capturado há uma semana a 400 milhas da costa somali, entre o Quénia e as Seicheles.
A pirataria continua a ser um grande negócio na Somália, país africano sem governo funcional desde 1991. Em 2008, 80 milhões de dólares foram pagos em resgates. Só este ano já houve 60 ataques na costa somali - e 16 barcos continuam sequestrados.
Fonte: Jornal de Notícias, Portugal; Foto: arquivo USNavy
03 Abr 2009
Descoberto naufrágio do século XVI em Florianópolis
A embarcação do século XVI naufragou em uma área próxima à baía sul de Florianópolis
Pesquisadores localizaram vestígios de uma embarcação do século XVI naufragada em uma área próxima à baía sul de Florianópolis (SC). Âncoras, canhões e cabos foram encontrados por mergulhadores de um projeto criado para resgatar a história de naufrágios na região.
Os vestígios da embarcação foram encontrados no mês de março nas proximidades da praia dos Naufragados, extremo sul da cidade, e o objetivo a partir de agora é identificar a origem da nau. "Acreditamos se tratar da nau Santa Maria de La Concepcíon, uma embarcação da frota de Sebastián Cabotto, o que é uma descoberta importantíssima para o Brasil e Santa Catarina", diz Gabriel Corrêa, coordenador da ONG Projeto Barra Sul, que pesquisa naufrágios na costa catarinense com o auxílio da FAPESC e do departamento de Arqueologia da Unisul.
"Cabotto foi o navegador que deu o nome à Ilha de Santa Catarina, onde está localizada a cidade de Florianópolis". A grande dificuldade para localizar novas peças é encontrar condições adequadas para mergulho na região do naufrágio. Os mergulhadores precisaram esperar pelo menos dois meses para poder registrar as peças localizadas. Eles tentam agora encontrar o sino ou o canhão de sinalização da nau para confirmar a descoberta. "Essas peças contam com o registro do nome da embarcação", afirma Corrêa.
Apenas uma das âncoras encontrada conta com quatro metros, o que dá uma dimensão do tamanho da embarcação naufragada. Os pesquisadores do projeto Barra Sul vasculharão a área, a 12m de profundidade, para tentar localizar objetos soterrados. "Temos um grande banco de areia aqui e boa parte da embarcação deve estar soterrada", conta Gabriel, destacando que os mergulhares usam detectores de metal para identificar vestígios que possam estar debaixo da terra.
A região da praia de Naufragados é uma das mais preservadas de Florianópolis e também conhecida pelo leito do mar bastante acidentado, além de ondas e ventos traiçoeiros. Seu nome foi dado devido à um naufrágio de um navio repleto de colonos portugueses, que teria ocorrido em 1753.
Dos 250 que estavam a bordo e seguiriam ao Rio Grande do Sul, apenas 77 sobreviveram. "Existem oito embarcações naufragadas nos séculos XVI e XVII registradas oficialmente nesta região, de 400 km2. Isso sem contar as que ainda não foram localizadas ou que não constam em registros nos países de origem", completa Gabriel Corrêa.
Fonte: Terra/Fabricio Escandiuzzi
02 Abr 2009
Maior fraudador da história tem iate de US$ 1,5 mi confiscado
Um iate de luxo avaliado em US$ 1,5 milhão de propriedade do investidor Bernard Madoff, acusado de organizar a maior fraude na história de Wall Street, foi confiscado nesta quarta-feira na Flórida (EUA), segundo uma fonte oficial.
O serviço dos U.S. Marshals (agência federal de Polícia) do Estado da Flórida informou que, além da apreensão do iate, as autoridades confiscaram também um pequeno veleiro.
O iate, avaliado em US$ 1,5 milhão, estava atracado em uma marina em Davie, ao norte de Miami, de acordo com informações de canais de televisão locais.
Madoff está preso desde 12 de março, após se declarar culpado de 11 acusações relacionadas a uma fraude de cerca de US$ 50 bilhões.
O investidor americano, 70 anos, reconheceu a um juiz que organizou um sistema piramidal (conhecido como esquema Ponzi), com o qual roubou durante duas décadas milhares de investidores de todo o mundo.
Madoff continuará preso até sair, em junho, a sentença sobre ele, depois que um tribunal rejeitou, em 20 de março, sua apelação para esperar essa decisão em liberdade sob fiança.
Fonte: Terra - Foto: AFP
02 Abr 2009
Aos 66 anos, mito da vela brasileira é convidado para a Volta ao Mundo
Reinaldo Conrad vai reforçar o time americano.
Primeiro brasileiro a conquistar uma medalha olímpica na vela, na Cidade do México-1968, Reinaldo Conrad vai reforçar o barco Estados Unidos na Regata Volta ao Mundo. O velejador de 66 anos foi convidado para a etapa do Rio de Janeiro, que será disputada no sábado, na Baía de Guanabara. Bruno Prada, prata na Star em Pequim junto com Robert Scheit, também foi contratado para a disputa.
Conrad deu o primeiro passo na trajetória olímpica da vela, esporte com mais medalhas na história do país: 16. Em 1968, ele conquistou o bronze na classe Flying Dutchman, ao lado de Burkhard Cordes. Oito anos depois, em Montreal (1976), repetiu o resultado, dessa vez fazendo dupla com Peter Ficker. Além disso, há 50 anos, Conrad, venceu, na Baia da Guanabara, a eliminatória para os jogos Panamericanos de Chicago (1959), que gerou a primeira medalha de ouro de vela para o Brasil.
Fonte: Globo Esporte
02 Abr 2009
Lançamento do filme 'Senhores do Vento' mostra imagens da Volvo
O documentário de longa-metragem mostra a emocionante participação do Brasil 1, o primeiro barco brasileiro na regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race, realizada entre novembro de 2005 e julho de 2006. A jornalista Isabella Nicolas seguiu Torben Grael e seus tripulantes nesta aventura inédita, colhendo depoimentos e imagens em terra, no momento da chegada e da largada, e nas regatas in-port, que aconteciam próximo à costa em todas as paradas da regata.
Juntando seu material ao captado pelos tripulantes no interior do barco durante as travessias, a diretora conseguiu montar um incrível painel desta odisséia.
Neste filme de 90 minutos, adrenalina, humor, suspense e muita aventura levam o espectador, mesmo se leigo em esportes náuticos, a acompanhar com emoção a aventura dos protagonistas, torcendo por eles nos momentos mais dramáticos, vibrando nas vitórias, e surpreendendo-se com o resultado final. Senhores do Vento entrará em circuito comercial em abril e, posteriormente, será exibido em canal a cabo e lançado em DVD.
Fonte: 360 Graus - Foto: Divulgação Brasil1
1º Abr 2009
Colisão de navios no Guaíba
Duas embarcações colidiram na manhã de ontem nas proximidades do porto de Porto Alegre, segundo o jornal Zero Hora.
O graneleiro Trevo Roxo teve a proa danificada no abalroamento, e está atracado no porto. O outro navio, ao que consta um "petroleiro", teria seguido até Triunfo, no Rio Jacuí, para reparos.
No momento do choque teria havido uma forte neblina, que, segundo autoridades portuárias, pode ter sido a causa do acidente.
Ninguém ficou ferido.
Foto: Zero Hora
Colaboração: Fernando Lisboa Jr
1º Abr 2009
Brasil receberá Mundial da Star em 2010
Robert Scheidt e Torben Grael são presenças garantidas na competição
Robert Scheidt, Bruno Prada, Marcelo Ferreira e o espanhol Roberto Chuny no lançamento De 12 a 23 de janeiro de 2010, a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, sediará o Mundial da classe Star de vela. Em lançamento, nesta terça-feira, a organização do evento anunciou que são esperados entre 50 e 60 embarcações, sendo dez brasileiras. Alan Adler, Robert Scheidt e Torben Grael já têm presenças garantidas por terem conquistado o título mundial. Além dos três velejadores, o campeão sul-americano também se classificará automaticamente.
Campeão Mundial em 2007 ao lado de Bruno Prado, Scheidt ressalta a importância da realização de um evento deste porte no Brasil.
- É muito importante para o país. A classe tem quase 100 anos, já passaram grandes campeões por ela e está ficando cada vez mais competitiva. Muitos velejadores migram de outras classes e formam uma mistura interessante. Será bastante disputado – disse.
Já Marcelo Ferreira, que irá disputar o evento ao lado de Torben Grael, acredita que os brasileiros terão vantagem por competir em casa, mas faz um alerta: o excesso de confiança pode se tornar um obstáculo a mais.
- Velejar em casa é sempre bom. Somos favoritos. Por isso, temos que aproveitar e não irmos com muita confiança porque a raia pode trazer surpresas. Basta lembrar de 1996 - afirmou, se referindo ao último Mundial realizado no Rio de Janeiro.
Único bicampeão mundial da categoria, Bruno Prado afirma que, em meio à crise financeira, a volta do Mundial ao Brasil não poderia ter vindo em melhor hora.
- Com a crise é importante para nós que o Mundial seja aqui. A Star é hoje a classe mais forte do Brasil. Muita gente boa de fora vai vir. E os treinamentos ficarão bem mais baratos - disse.
Em 2009, o Mundial da Classe Star acontecerá na Suécia, a partir do dia primeiro de agosto.
Fonte: Globo Esporte/EFE; Foto: Danilo Chagas Ribeiro/arquivo Popa
1º Abr 2009
Novo recorde mundial de velocidade em carro a vela
O engº inglês Richard Jenkins estabeleceu novo recorde mundial de velocidade em carros a vela, atingindo 202,9km/h no carro Ecotricity Greenbird, em Lake Ivanpah, um lago seco em Nevada, próximo à fronteira com a Califórnia. O recorde anterior para veículos terrestres propulsionados pela energia do vento era do americano Bob Schumacher em 1999. Assista ao vídeo.
Colaboração: Carlos Simões
30 Mar 2009
Brasileiro cria recife artificial na Flórida
A idéia de criar um recife artificial em Deerfield Beach, começou há nove anos. De lá para cá, o empresário brasileiro Arilton Pavan, proprietário de uma loja de mergulho, em Deerfield Beach, enfrentou muita burocracia e dificuldades financeiras, mas conseguiu o seu objetivo. Acontecerá no dia 30 de maio, na costa Leste da Flórida o naufrágio da embarcação Miss Loudies, que será utilizada como recife artificial, como forma de suporte à proliferação da vida marinha na região.
- Como proprietário da loja de mergulho Dixie Divers tenho interesse em melhorar o meio ambiente e ter um impacto positivo na economia local com a criação de mais um recife artificial. Além dos benefícios sócio-econômicos à vida marinha podemos citar, também, a ajuda à restauração da área costeira – diz Pavan.
A iniciativa conta com o apoio da cidade de Deerfield Beach e do coordenador Ken Banks de Broward County Artificial Reefs e Carmem Vare de Palm Beach County. “Eu acredito que nosso primeiro projeto será seguido de muitos outros, pois, com um número maior de naufrágios na nossa área atrairá mergulhadores e pescadores, com isso ajudando o comércio local de hotéis, restaurantes e outros pequenos empresários”, diz Pavan.
A intenção do empresário é contar com o apoio da comunidade, voluntários e organizações de caridade para transformar barcos apreendidos por transporte ilegal de drogas em recifes artificiais, criando, assim, novos habitats para a vida marinha e, ao mesmo tempo, ajudando a economia local.
A embarcação Miss Lourdies, com 165 pés de comprimento, foi apreendida pelo U.S. Customs and Border Patrol, em 29 de junho de 2008, por transporte ilegal de drogas.
A titularidade do navio foi transferida para a Bunnell Foundation, Inc., empresa ambiental responsável pela limpeza do barco, que foi realizada em uma doca privada no Miami River. A Consultoria foi dada pela Cepemar Environmental Services, de Nelson Saldanha.
A empresa Dixie Divers foi a responsável pelo financiamento do projeto, junto com a empresa As Seen on TV, cujo proprietário, Dan Fasao, por ter dado a maior contribuição financeira, teve o direito de escolher o nome do naufrágio, batizado de “Miracle of Life”, uma referência ao fato de Fasao ter sobrevivido a um câncer, e hoje fazer mergulho.
Recifes artificiais podem ser usados para enriquecer o sistema biológico na região e beneficiar oportunidades recreacionais. Novas estruturas ajudam no aumento da população de peixes e outras vidas marinhas relacionadas. Tais estruturas ajudam na sustentação e melhoria da vida marinha local.
Fonte: Gazeta Brazilian News
28 Mar 2009
Ovacionado no Rio, Grael ressalta "orgulho de ser brasileiro"
O brasileiro Torben Grael, que comanda o Ericsson 4, não escondeu a satisfação com a recepção que seu barco teve ao chegar no Rio de Janeiro, ao completar a quinta etapa da Volvo Ocean Race, que foi iniciada na cidade chinesa de Qingdao.
A embarcação terminou a perna em segundo lugar e se manteve na liderança geral da competição.
Ao se aproximar do píer da Marina da Glória, o barco exibiu duas bandeiras: uma grande do Brasil e outra amarela, representando a liderança geral da Volvo.
Muito aplaudido pelo bom público que compareceu ao local e ao som da música "Enter Sandman", da banda Metallica, a tripulação do Ericsson foi recepcionada por familiares, amigos e companheiros de equipe.
"Agradeço à tripulação pelo excelente desempenho na etapa. O mais importante após esses mais de 40 dias de viagem é chegar ao seu país e encontrar uma recepção assim. É um orgulho ser brasileiro", disse o capitão logo após desembarcar.
Na cerimônia de premiação, Grael recebeu o troféu de Nelson Falcão, seu companheiro na conquista da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988.
O Ericsson 4 cruzou a linha de chegada às 19h37 de Brasília, segundo a organização.
Na manhã desta quinta, o Ericsson 3, do sueco Magnus Olsson, chegou ao Rio e garantiu a vitória da quinta perna.
O barco, que sofreu com a falta de ventos na reta final do percurso de 12.300 milhas náuticas (23.260 quilômetros), chegou às 7h37.
A regata interna do Rio de Janeiro, pela Baía de Guanabara, está marcada para 4 de abril. No dia 11, a frota larga rumo a Boston, nos Estados Unidos, para a sexta perna da volta ao mundo de vela. O percurso será de 4.900 milhas náuticas (9.074 quilômetros).
Fonte:
Abril.com/EFE
28 Mar 2009
Homem nada por sete horas e salva mulher
Depois de naufrágio, arquiteta ficou 12 horas na água esperando ajudaA mulher, indisposta, ficou 12 horas à deriva na imensidão do Rio da Prata, apenas com o colete salva-vidas. O companheiro nadou seis quilômetros, por mais de sete horas, para chegar à costa em busca de salvamento. Ela ficou sozinha. Passou frio. As ondas ultrapassavam um metro de altura. Ela rezou – era só o que podia fazer. Desculpou-se a Deus pelos erros cometidos. Pensou nas filhas. Repensou a vida. Deu tapinhas nos lábios para não congelarem. O final foi feliz: a ajuda chegou.
A história fantástica, que tem tudo para virar letra de tango, ocorreu perto da periferia de Buenos Aires, no rio que é considerado o mais largo do mundo. Mais precisamente na altura de Quilmes, ao sul da capital argentina. Os personagens desse drama foram a arquiteta Laura Di Battista, 37 anos, e seu companheiro – e, agora, seu herói –, o piloto de aviação civil Luis Crespo, 45 anos, vítimas do naufrágio da lancha em que viajavam.
O desfecho do caso, mais do que um tango, parece filme: já debilitada e com muito sono, esperando pelo pior, Laura viu as luzes dos helicópteros acionados por Crespo, que chegavam para resgatá-la. Ela estava em estado de choque, tremia de frio. Gritava descontroladamente para ajudar a equipe de resgate a localizá-la.
Com fissura no casco, lancha afundou rapidamente
O drama começou na quarta-feira à tarde, quando Laura e Crespo navegavam em sua lancha, uma Bermuda Linx, da cidade de La Plata em direção a Colônia, no Uruguai, a 40 quilômetros de distância. No meio do caminho, Laura se sentiu indisposta, e, por isso, os dois decidiram voltar. Eram 15h30min. Para dar cores de drama a um simples desconforto, surgiu uma fissura no casco, e a embarcação afundou rapidamente.
– Eu quis nadar, mas não conseguia, não tinha força. Não sabíamos o que fazer naquele momento de desespero. Foi quando Luis me deu um beijo na testa e disse: “Meu amor, vou buscar ajuda, espera por mim” – contou Laura.
Depois de mais de sete horas, ele conseguiu chegar à costa, às 23h, e pedir ajuda às autoridades, que enviaram duas lanchas e um helicóptero. Depois de duas horas de buscas, conseguiram resgatar Laura quando já era madrugada de ontem – por volta de 1h30min. Ontem, Laura elogiava o companheiro.
– Eu pedia muito a Deus que ele chegasse são para me resgatar. Por sorte, ele tem uma boa condição física, não fuma. Isso, certamente, o ajudou bastante – comentou Laura, que comanda uma revista e um programa de TV sobre paisagismo.
Fonte: Zero Hora
27 Mar 2009
Velejadora inglesa da Nations Cup foi vítima de roubo em Porto Alegre
A velejadora inglesa Lucy MacGregor, terceira no ranking mundial de match race e que ontem garantiu vaga nas semi-finais da Nations Cup no Rio Guaíba, teve seus pertences furtados de um carro estacionado em rua de Porto Alegre, à noite, nesta semana. É lastimável que o fato tenha ocorrido. Felizmente a esportista inglesa não presenciou a cena.
No ano passado, minha filha foi assaltada em parada de ônibus, à luz do dia, e seu celular foi roubado. Em Londres.
Danilo Chagas Ribeiro
23 Mar 2009
Porto de Veneza usará energia de algas
O porto marítimo de Veneza será auto-suficiente em suas necessidades energéticas após ser concluída a construção de uma fábrica que transforma algas em eletricidade.
De acordo com autoridades portuárias italianas, essa será a primeira usina deste tipo no país.
A fábrica começará a funcionar em dois anos e produzirá 40 megawatts de eletricidade. Os oficiais portuários acrescentaram que a nova fonte de energia carbono neutra ajudará a preservar o equilíbrio ecológico da histórica cidade marítima.
Os custos do projeto totalizarão aproximadamente 200 milhões de euros e a empresa de serviços de energia renovável Enalg vai colaborar com a construção.
Em Veneza, as algas serão cultivadas em laboratórios e colocadas em cilindros plásticos nos quais água, dióxido de carbono e a luz do sol vão desencadear a fotossíntese. A biomassa resultante será posteriormente tratada para produzir um combustível que fará as turbinas funcionarem.
São necessários cerca de 7 megawatts para suprir as necessidades do porto e a energia excedente será distribuída para navios no estaleiro.
Fonte: Abril Info
23 Mar 2009
Menino perde perna após atropelamento por lancha
Um estudante de 13 anos perdeu parte da perna ao ser atropelado por uma lancha em um canal no bairro Santo Antônio, em Vitória, no Espírito Santo, neste domingo. O piloto da lancha confessou que havia bebido, desrespeitando a lei seca que vale também para condutores de embarcações. A vítima, Daniel Matos, estava nadando junto com alguns amigos, que viram o acidente.
- Eles vinham em alta velocidade, fazendo zigue zague, na hora que a gente falou: 'Daniel, sai daí!' Foi a hora que a lancha bateu na cabeça dele, ele afundou e pegou na perna dele - conta o estudante Hugo Carvalho.
Após a colisão, o garoto foi colocado na lancha que o atropelou e conduzido até a margem. Um carro da polícia o levou para o hospital. O condutor da lancha afirma que estava passeando com alguns familiares após o almoço. Ele admite que bebeu antes do acidente.
- Nós consumimos quatro cervejas em quatro pessoas, esperando o almoço - afirmou Edson Mathias, piloto da lancha.
Mathias foi indiciado por lesão corporal grave e está preso. Antes de ser levado para a delegacia, ele precisou de proteção policial porque algumas pessoas tentaram agredi-lo. Revoltados, alguns moradores da região também atiraram pedras em outras embarcações que passavam pelo local.
O estudante foi operado e está internado em Vitória. O quadro dele é estável. A família está inconformada com o acidente.
- Tem que ser feita Justiça para não passar mais um impune. Ou seja, agora o Daniel vai ser mais um. Quantos casos têm que acontecer para que as autoridades tomem providência - pergunta Alan Marins, tio de Daniel.
Não é a primeira vez que um acidente como este acontece em Vitória. Em 1998, o velejador Lars Grael teve uma perna decepada por uma lancha. Dois anos atrás em uma situação parecida, um engenheiro perdeu o braço.
Fonte: O Globo
Colaboração: Ademir de Miranda Gigante
22 Mar 2009
Homem invade barco Cisne Branco e atira contra guarda portuária
Um homem foi abordado pela Brigada Militar (BM) na madrugada deste domingo, após incidente envolvendo o barco Cisne Branco. A polícia diz que o barco de turismo Cisne Branco teria sido alvo de tiros, por volta da meia-noite, nas águas do Guaíba. A versão da tripulação da embarcação é de que apenas a guarda portuária e o cais teriam sido atacados. Ninguém ficou ferido.
De acordo com o marinheiro Paulo Renato Garcia de Quevedo, que trabalhava no barco na hora da confusão, um homem aparentando mais de 40 anos se aproximou da embarcação, onde ocorria uma festa, em uma lancha. Ele teria invadido o barco pela parte traseira, por volta das 22h, pouco antes da partida do Cisne Branco.
Um dos quatro tripulantes teria estranhado a presença do indivíduo e pediu para que ele se retirasse. Conforme Quevedo, o homem teria relutado e a guarda portuária foi acionada.
— Ele acabou cedendo, mas, em seguida, a guarda portuária nos avisou pelo rádio que o cara havia atirado contra eles e contra o cais. Pediu que ficássemos atentos caso ele retornasse.
No final do evento, por volta das 3h, quando o barco atracou no cais, o suspeito retornou e deu carona para cerca de cinco pessoas que estavam na festa.
— Esses homens e mulheres ingressaram na lancha dele e saíram em direção a uma marina da Ilha das Flores. Chegando lá, ele pegou uma caminhonete e retornou ao cais com o grupo.
O suspeito foi abordado pela Brigada Militar ao chegar à orla, pouco depois das 3h. Por falta de provas, foi registrada um termo no local e o homem foi liberado. Informações preliminares da Polícia Civil davam conta de que ele havia sido detido.
Quevedo tenta achar uma explicação para o que ocorreu nesta madrugada:
— Uma pessoa em sã consciência não faria aquilo. Pelo o que vi, ele tem boas condições financeiras, uma lancha, uma caminhonete. Não consigo entender.
Contatada, a Guarda Portuária não se manifestou sobre o assunto.
Fonte: Zero Hora
20 Mar 2009
Submarino abalroou navio no Golfo Pérsico
Duas embarcações norte-americanas - um submarino de propulsão nuclear e um navio anfíbio - colidiram hoje no Estreito de Hormuz, no Golfo Pérsico, informou a 5ª Frota da Marinha dos Estados Unidos. Não houve danos ao sistema de propulsão nuclear do submarino, segundo o tenente Nate Christensen, porta-voz da 5ª Frota. O acidente ocorreu entre o Irã e a Península Arábica, quando o submarino USS Hartford e o navio anfíbio USS New Orleans bateram.
A 5ª Frota, sediada no Bahrein, informou que 15 marinheiros a bordo do submarino ficaram levemente feridos, mas puderam voltar ao trabalho. Não houve feridos no navio. As duas embarcações seguiam para o porto para reparos e avaliação dos danos. Por razões de segurança, não foi informado o local para onde elas seguiriam. Segundo a Marinha, as duas embarcações conduziam operações de segurança. Os preços do petróleo subiram após a notícia da colisão, ocorrida em uma intensa rota de navegação.
Fonte: Estadão
19 Mar 2009
Escurecimento global
Céu azul? Nem tanto. Pelo menos não como costumava ser há apenas três décadas, segundo pesquisa publicada nesta sexta-feira (13/3) pela revista Science.
O estudo, feito por pesquisadores das universidades de Maryland e do Texas, nos Estados Unidos, analisou dados de concentrações de aerossóis desde 1973 e apontou que a visibilidade sobre os continentes tem caído seguidamente.
Aerossóis são partículas sólidas ou líquidas em suspensão na atmosfera, que podem ser, por exemplo, fuligem, poeira e partículas de dióxido de enxofre. Ou seja, poluição, principalmente derivada da queima de combustíveis fósseis.
Segundo o estudo, está justamente na poluição promovida pelo homem o maior motivo para que o céu sobre a superfície terrestre não esteja tão visível hoje como há 36 anos.
Kaicun Wang, da Universidade de Maryland, e colegas analisaram as concentrações de aerossóis e a profundidade óptica, isto é, a visibilidade em céu aberto.
Os pesquisadores verificaram que em todos os continentes a visibilidade piorou, com exceção da Europa, onde a situação está melhor do que em 1973, sinal de que as medidas antipoluição têm surtido efeito no continente.
Os dados foram obtidos de 3.250 estações meteorológicas em todo o mundo, compiladas pelo Centro Nacional de Dados Climáticos dos Estados Unidos. Também foram usados registros feitos por satélites. Visibilidade foi considerada a distância que um observador consegue ver com clareza a partir de um determinado ponto – quanto mais aerossóis estão presentes no ar, menor a distância vista.
Em 58% das estações, a queda na visibilidade foi pelo menos cinco vezes maior do que na média mundial. Segundo os autores do estudo, o cenário mais grave está na Ásia, onde a visibilidade caiu principalmente na última década.
“É a primeira vez que conseguimos informações globais de longo prazo a respeito de aerossóis sobre a superfície terrestre, que se somam aos dados já existentes sobre os oceanos. A base que reunimos se configura em um importante passo à frente na pesquisa sobre mudanças de longo prazo na poluição do ar e na correlação desse fator com as mudanças climáticas”, disse Wang.
Aerossóis afetam a temperatura superficial da Terra ao refletir a luz solar de volta ao espaço – reduzindo a radiação na superfície – ou ao absorver a radiação, aquecendo a atmosfera. Os efeitos de esfriamento e aquecimento promovidos pelas partículas suspensas modificam as formações de nuvens e de chuvas.
Diferentemente dos aerossóis, o dióxido de carbono e outros gases, apesar de causadores do efeito estufa, são transparentes e não afetam a visibilidade.
O artigo Clear sky visibility has decreased over land globally from 1973 to 2007, de Kaicun Wang e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.
Fonte: Agência FAPESP
16 Mar 2009
Para Centronave, praticagem é cara e representa 50% dos custos portuários
Afinal, os custos do trabalho da praticagem nos portos do Brasil são acima da média? O tema está em discussão no PortoGente há duas semanas, fruto de um estudo do Centro de Estudos de Gestão Naval (CEGN) que concluiu ser possível reduzir os encargos com este tipo de serviço. E quem fala sobre o assunto agora e traz mais polêmica ao tema é o diretor-executivo do Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), Elias Gedeon. Ele diz que, hoje, a praticagem nacional é cara e representa 50% dos custos portuários.
Ao PortoGente, Gedeon explicou que o Centronave reconhece a eficiência dos serviços oferecidos pela praticagem brasileira, mas não se pode colocar em dúvida a idoneidade do estudo do CEGN e de seus profissionais. “A praticagem, em termos relativos, é, sem dúvida, um dos elementos mais caros na planilha de custos da operação portuária. Digo isso levando em conta todas as despesas que o navio tem quando entra e sai de um porto brasileiro. E não há concorrência nem opção de escolha por parte do armador”, frisou o diretor-executivo do Centronave.
Leia mais em PortoGente
16 Mar 2009
Família é resgatada em Florianópolis
Veleiro virou na Lagoa do Peri
Três pessoas de uma mesma família foram resgatadas pelos bombeiros depois que o barco em que elas velejavam virou na Lagoa do Peri, em Florianópolis, no domingo à tarde.
O comerciante Tadeu Bergamo navegava com a mulher e o filho, de 15 anos, quando foram surpreendidos pela mudança do vento para o quadrante Sul. Uma rajada mais forte atingiu a vela e fez com que o barco adernasse. Os três foram jogados na água.
- Nós ficamos agarrados ao casco. Ele (a embarcação) adernou completamente e ficou com a quilha pra cima. (...) Na hora, ficamos tranquilos. A lagoa é pequena e uma hora ou outra alguém iria nos ver passando esse sufoco. Se fosse em mar aberto certamente a história seria diferente - ressalta Bergamo.
Cerca de meia hora depois de o barco virar e os três ficarem à deriva no centro da lagoa, banhistas avistaram a família em apuros e acionaram o Corpo de Bombeiros.
Dois salva-vidas que trabalham no sul da Ilha foram até o local instantes depois. Eles nadaram até o barco, onde iniciaram o resgate, que foi finalizado com o auxílio do helicóptero da Polícia Militar (PM).
Quatro policiais do batalhão aéreo da PM trabalharam no resgate. Os três ocupantes do barco e os salva-vidas foram retirados da água com a aeronave.
A embarcação, que teve o leme quebrado, foi retirada da água na manhã desta segunda-feira.
Fonte: Diário Catarinense
Colaboração especial: Lidson Cancela
13 Mar 2009
Derramamento faz Austrália declarar zona de catástrofe em praias
As autoridades australianas declararam hoje zona de catástrofe a área de 60 quilômetros de praia no nordeste do país afetada por uma língua negra de combustível, derramado esta semana por um navio mercante.
O primeiro-ministro Kevin Rudd prometeu ajuda federal para evitar uma catástrofe meio ambiental no estado de Queensland.
As ilhas de Moreton e Bribie e o sul do litoral de Sunshine têm suas areias cobertas por combustível, segundo a governante no estado, Anna Bligh, que disse que os efeitos do desastre são muito mais graves do que se acreditava.
O capitão do navio assegurou que tinham sido derramadas cerca de 30 toneladas de combustível, mas especialistas acreditam que a quantidade pode ser muito maior, de até 100 toneladas.
Além disso, o navio transportava 60 contêineres com nitrato de amônio, 31 dos quais caíram na água na quarta-feira devido aos efeitos de um ciclone que passava pela região.
Ainda não se sabe os efeitos que o derramamento do combustível e as 620 toneladas de nitrato de amônio possam ter para o ecossistema, disse um porta-voz da Agência de Proteção Ambiental.
Os serviços de emergência iniciaram na sexta-feira a limpeza da área, ajudados pela maré, que durante a noite passada conseguiu dispersar parte da enorme mancha.
Fonte: G1/EFE; Fotos: Couriermail
12 Mar 2009
Catamarã feito a partir de garrafas PET está programado para velejar 18 mil km pelo oceano
Ano passado, um jovem de 22 anos fracassou ao velejar pelo rio Mississipi em um barco feito de caixinhas Tetra-Pak. Agora, um aventureiro ecológico ainda mais ambicioso tentará uma jornada de quase 18 mil km sobre um barco feito de garrafas plásticas.
No momento, entre 12 e 16 mil garrafas de 2 litros estão sendo coletadas para preencher os dois cascos paralelos da embarcação Plastiki. Cada garrafa será pressurizada usando pó de gelo seco, que então sublimará para dióxido de carbono. Se tudo sair como planejado, a embarcação transportará quatro tripulantes na viagem de quase 18 mil km começando agora em abril de São Francisco, Califórnia, até Sydney, Austrália, para então ser desmontada e reciclada ao final da viagem. Aparentemente, apenas os mastros do barco são de metal, deixando os demais 90% como materiais reciclados.
É claro que é perigoso, mas o design é obviamente mais profissional (e menos arriscado) que o barco de caixinhas de papel que seu predecessor de 22 anos de idade emendou junto com seu pai. Eu chuto que o resultado será muito melhor desta vez. [CNN and Architecture for Humanity]
Fonte: Gismodo
11 Mar 2009 - 01:00h
Veleiro San Chico entrou na barra de Rio Grande
"O veleiro San Chico acabou de entrar na barra de Rio Grande e está tudo bem". Haja cerveja no bar do Rio Grande Yacht Club!
Colaboração: Marcio Lima, às 21:55h de 10 Mar 09
09 Mar 2009 - 21:30h
Veleiro San Chico II segue o rumo para Rio Grande
O gerente de Operações do TEDUT, Sandro Muller, informou que o Veleiro San Chico 2 zarpou de Tramandaí no final da tarde, rumo a Rio Grande. Felizmente tudo foi resolvido sem expor a tripulação a riscos. Parabéns ao comandante e a todos que auxiliaram na condução da solução.
Colaboração: Hilton Piccolo
09 Mar 2009 - 15:30h
Veleiro gaúcho com pane desembarca tripulantes
O capitão de manobras do terminal TEDUT, em Tramandaí/RS, informou que na manhã de hoje
desembarcaram dois dos tripulantes do veleiro San Chico II, que sofreu pane no leme quando retornava de Florianópolis para Porto Alegre na manhã deste domingo, 08 de março.
O desembarque foi feito pelo Sea Blue, da empresa Mundial, prestadora de serviços junto ao TEDUT. Um dos tripulantes voltou para Porto Alegre. O outro levou a ferragem danificada do leme para ser soldada por gentileza da Allfibras, fabricante de lanchas de Tramandaí, com a boa vontade do Alfredo, diretor da empresa, e com a iniciativa de Marcio Lima, da Equinautic.
Às 15:00h de hoje a peça já estava pronta para ser levada de volta ao San Chico II. Enquanto isso, o veleiro ficou fundeado a uma milha da praia. O fundeio ocorreu com a ajuda do Sea Blue, que rebocou o San Chico II desde 7mn da costa e trouxe-o até uma milha. Então o Sea Blue fundeou e cedeu o ferro ao San Chico, em cujo mastro o cabo da âncora do Sea Blue foi amarrado. O mar estava mexido, e o Comte Francisco Freitas, o Chiquinho, deve ter chacoalhado bastante a bordo. Mas o mar já melhorou e em seguida a peça será levada ao veleiro e montada, permitindo ao San Chico seguir rumo a Rio Grande.
A atracação ao terminal TEDUT da Petrobrás é crítica. Quando um navio petroleiro fica impossibilitado de descarregar petróleo por dificuldades da Petrobrás, há uma multa estabelecida em torno de US$60.000/dia de atraso. Os atrasos podem ocorrer por conta de dificuldades no terminal ou no bombeamento para a refinaria, dentre outras. Um veleiro atracado à bóia pode impedir a atracação dos petroleiros.
Felipe Loss fez a comunicação entre a tripulação e terra, mas não tripulava o San Chico II na descida de Florianópolis. Marcio Lima, da Equinautic, deslocou-se a Tramandaí para auxiliar a operação por terra.
Colaboração: Luiz Comparsi, Christina Silveiro e Marcio Lima
09 Mar 2009 - 00:30h
Veleiro gaúcho com pane no leme em Tramandaí/RS
O Veleiro gaúcho San Chico II, que descia a costa gaúcha na manhã deste domingo, sofreu pane em engrenagem do leme e encontra-se ao largo de Tramandaí/RS, fundeado ou atracado a uma das monobóias do Terminal da Petrobrás de Tramandaí. A informação é do Sgt Mello, do Salvamar de Rio Grande, que conversou com Felipe Loss, experiente velejador gaúcho, conhecido também por Susto, tripulante do San Chico II. Felipe informou ao sargento que a reserva de alimentos e de água a bordo é boa, e que o mar está calmo. E que nesta segunda-feira providenciarão o conserto do leme.
Mais sobre as monobóias de Tramandaí
Diários com as velejadas de Felipe Loss
08 Mar 2009 - 13:30h
Sinal de emergência disparado na costa gaúcha
Veleiro ao largo de Tramandaí/RS
O sinal de emergência do sistema de rastreamento via satélite contratado pelo veleiro San Chico II, do Clube dos Jangadeiros, de Porto Alegre, foi disparado às 11 horas da manhã deste domingo, 08 de março de 2009, nas coordenadas S29º49'21" W049º48'42", aproximadamente 30 milhas náuticas ao norte do balneário gaúcho de Tramandaí. A notícia foi divulgada pela Estação Junção Rádio, de Rio Grande, com base no aviso da empresa rastreadora.
O veleiro gaúcho foi o vencedor da classe ORC Internacional 600 do XXº Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina, realizado em Fevereiro passado. Na ida para Florianópolis o veleiro teve problemas com o motor, e durante a regata ficou sem uma das catracas devido aos fortes ventos, como os que enfrentava agora em Tramandaí. A Marinha tentou contato com a embarcação mas não teve sucesso, e continua a transmitir os avisos pelo rádio VHF.
Em alarmes deste tipo não pode ser descartada a hipótese de disparo acidental, pelo que torcemos.
Colaboração Guto Vieira da Fonseca
08 Mar 2009
Veleiro à deriva no Chuí
Um veleiro encontra-se à deriva ao largo do Chuí, fronteira com o Uruguai. A embarcação teria sido abandonada na quinta-feira passada. Os tripulantes foram resgatados por uma embarcação que navegava nas proximidades, e que teria seguido para a Argentina. É possível que o veleiro tenha saído da área sob jurisdição brasileira.
Nesta sexta-feira, 3 veleiros argentinos desatracaram do Rio Grande Yacht Club com destino a Buenos Aires.
Colaboração Guto Vieira da Fonseca e Salvamar/Rio Grande
06 Mar 2009
Evolução de Darwin - Exposição
De 24/03 a 30/12 - Ter, Qua, Qui, Sex, Sab e Dom
Horário: das 9h às 17h
Preço: De R$9,00 a R$12,00
Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS
Av. Ipiranga - 6681, Porto Alegre
Fone: 3320-3597 / 3320-3697
Em comemoração aos 200 anos do nascimento de Darwin e aos 150 anos da publicação do livro A Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS promove a exposição (R) Evolução de Darwin.
Dividida em cinco partes, A Viagem do Beagle, A Origem da Vida, A Evolução, A Biodiversidade e A Vida e Obra de Darwin, na mostra é possível embarcar em uma réplica do navio Beagle, onde o jovem Darwin, com 22 anos fez sua primeira viagem pelo mundo como naturalista.
Ao embarcar no navio, o visitante entra em contato com textos, livros e o aparelho que simula as condições em que se formaram as primeiras moléculas precursoras da matéria orgânica necessária ao aparecimento da vida na Terra, além dos experimentos, como o de Oparin Miller, a árvore filogenética da vida e as observações que Darwin fez quando veio ao Brasil e conheceu as matas baianas e fluminenses à procura de plantas, insetos e animais e que o auxiliaram a criar a sua teoria.
Fonte: Terra
06 Mar 2009
Portimão Global Ocean Race ruma para Ilhabela
No dia 21 de fevereiro os 4 barcos de 40 pés participantes da Portimão Global Ocean Race cruzaram a linha de largada para a terceira perna da regata em Wellington, Nova Zelandia. Os sete skippers terão pela frente 7.500 milhas ou cerca de 38 dias de viagem numa das regiões mais perigosas do planeta para navegação. Ao deixar a Nova Zelandia rumo sudoeste para entrar no oceano austral os velejadores irão rumo ao Cabo Horn para depois poderem contornar o extremo sul da America do Sul e rumar para o norte em direção a Ilhabela.
Depois de um pouco mais de uma semana de regata a flotilha continua praticamente inseparável. No reporte de posição da flotilha feito em 4 de março, o velejador solitário Michel Kleinjans a bordo o Roaring Forty lidera a regata ao lado da dupla chilena do Cabo de Hornos de Felipe Cubillos e Jose Munoz. A apenas duas milhas atrás vem o time alemão Beluga Racer com Boris Herrmann e Felix Oehme seguido dos inglêses Jeremy Salvesen e David Thomson a bordo do Team Mowgli a 6.8 milhas dos líderes.
A condição atual é de ventos fracos de 10 nós o que dificulta ainda mais a viagem. Segundo Josh Hall, um dos organizadores da regata, a dificuldade ao enfrentar uma área de ventos fracos é muito pior do que enfrentar uma tempestade. Na calmaria a atenção na regulagem das velas tem que ser redobrada, o barco já não pode ser mais conduzido pelos poderosos pilotos automáticos e os velejadores tem que passar horas sem fim no leme da embarcação. Por outro lado cozinhar e dormir fica muito mais fácil e aproveitar o momento para colocar a manutenção em dia é crucial para no futuro eles enfrentarem condições mais adversas.
Ilhabela promete receber os velejadores da Portimão Global Ocean Race e o publico em geral com uma intensa programação. No dia 25 de março haverá um receptivo no píer da Vila. De 6 a 9 de abril estão previstas visitas dos velejadores as escolas e projetos municipais ligados à vela. Nos dias 10 e 11 de abril serão realizadas palestras no Race Village, na Vila, com a participação dos velejadores.
Já entre os dias 13 e 17 de abril as embarcações estarão abertas à visitação também no píer da Vila. Para o dia 18 de abril a organização prepara uma “regata in shore” com a participação de autoridades locais, patrocinadores e jornalistas e ainda a festa de premiação da etapa Nova Zelândia-Ilhabela.
O coquetel de despedia será realizado no dia 22 de abril e a largada da etapa Ilhabela – Charleston (EUA) será no dia 25 de abril.
Todos estão convidados a participar dessa festa que tem o apoio da Prefeitura Municipal e do Yacht Club de Ilhabela.
Fonte:
Andre M. Homem de Mello - Representante oficial da Portimão em Ilhabela. Foto: Johnhardie
04 Mar 2009
Comunidade científica ganha navio hidroceanográfico
Oceanógrafos de todo o Brasil contam a partir de agora com uma embarcação que irá ajudar a aprofundar as pesquisas nas áreas de oceanografia física, química e biológica, meteorologia e batimetria (mapeamento do fundo do mar, de rios e lagos).
O navio Cruzeiro do Sul foi apresentado hoje (4), no complexo naval Ponte da Armação, na cidade de Niterói (RJ), e é fruto da parceria entre a Marinha e o Ministério da Ciência e Tecnologia.
Embora já existam outros dois navios hidroceanográficos que também podem ser utilizados para pesquisa, o Cruzeiro do Sul é o único que possui um conjunto de equipamentos para atender a todas as áreas da oceanografia. A princípio, a comunidade científica terá 80 dias de mar por ano para desenvolver pesquisas.
O professor Heringer Villena, da Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), foi um dos acadêmicos convidados para conhecer a nova embarcação. Ele acredita que a parceria da Marinha com a comunidade científica é um avanço na busca de maior conhecimento do ambiente marinho e irá beneficiar a sociedade como um todo.
“Os outros navios, em sua maioria, são para trabalhos hidrográficos restritos à Marinha, a abertura é muito menor. Então, essa parceria, que define dias de mar para pesquisa com a comunidade científica, abre um leque de possibilidades muito maior para o desenvolvimento da ciência no Brasil.”
Ao todo, foram investidos cerca de R$ 26 milhões na compra do navio e nas instalações dos equipamentos, quase todos importados. Uma das novidades é o guincho oceanográfico de águas profundas que permite que os equipamentos desçam a uma profundidade de cerca de 5 mil metros.
A primeira viagem do navio está prevista para 9 de março e terá duração de 2 meses, segundo o 1º tenente Fábio Bambace, um dos seis oficiais do navio. O objetivo da expedição, que contará com 14 pesquisadores, além da tripulação, será estudar a massa de água e as correntes da costa Sul do país.
Outro professor convidado, o oceanógrafo Marcos Fernadez, também da UERJ, elogiou a iniciativa, que possibilitará monitoramentos contínuos de fenômenos marítimos. No entanto, ele acredita que os recursos e a infra-estrutura para as pesquisas ainda estão muito aquém do necessário.
“Na verdade, não é só uma questão de recurso. A gente precisa de uma maior integração do conhecimento. Desenvolver tecnologia própria em vez de importar tecnologias estrangeiras. Precisamos de um parque de embarcações maior. Nós estamos muito atrás do que deveríamos, especialmente em tecnologia submarina."
O ministro Sergio Rezende afirmou que a expansão do sistema de ciência e tecnologia, e conseqüentemente das pesquisas, é uma prioridade do governo brasileiro. “A próxima etapa será a construção de um navio de pesquisa nacional projetado e construído no Brasil", afirmou.
O ministro e o comandante da Marinha também anunciaram a aquisição de mais um navio polar para incrementar a presença do Brasil na Antártica e as pesquisas no local. A embarcação, produzida na Alemanha, deve chegar ao Brasil no dia 7 de abril. Esse será o segundo navio polar brasileiro.
Fonte: Agência Brasil/Flávia Vilela - Foto: Marinha do Brasil
04 Mar 2009
Velejadores lituanos chegam a Santos para comemorar mil anos do país
O Porto de Santos entrará para a história internacional no próximo domingo. A cidade receberá a visita de um grupo de 12 velejadores lituanos, que deixaram o porto de Klaipéda, no mar báltico, a bordo do veleiro “Ambersail”, com o objetivo de dar a volta ao mundo para celebrar os mil anos de Vilnius, capital da Lituânia. A cidade, eleita a capital européia da cultura em 2009, também acaba de celebrar 91 anos de independência.
Com o lema “Um único nome – Lituânia”, os velejadores batizaram a empreitada de “A Odisséia do Milênio”. Durante os nove meses de duração da viagem, o grupo passará por cinco continentes, percorrendo mais de 40 mil milhas. A meta é arrojada: visitar 26 comunidades lituanas em 20 países diferentes.
“A Lituânia já cresce economicamente e se projeta de forma exponencial no cenário internacional. Além disso, a cidade de São Paulo está entre as maiores colônias de lituanos no mundo, com cerca de 300 mil descendentes. Por isso, não tínhamos como ficar de fora desse momento histórico e de celebração”, diz Francisco Ricardo Blagevitch, cônsul honorário do país no Brasil. A autoridade, que estará em Santos para dar as boas-vindas ao grupo de viajantes, também adianta que mais de 700 eventos estão previstos ao longo de todo o ano para celebrar o milênio da Lituânia.
Além do Brasil, o veleiro também já atracou em Montevidéu (Uruguai), no dia 01º, e já passou por Buenos Aires (Argentina), onde o grupo foi recebido, no dia 27 de fevereiro, pelo embaixador da Lituânia no país, Vaclovas Salkauska, e pela comunidade de descendentes local.
Fonte: De A Tribuna On-line
02 Mar 2009
Sai lista de finalistas para vaga de zelador de ilha paradisíaca
Governo da Austrália divulga hoje os finalistas para a concorrida vaga de zelador em uma ilha paradisíaca no país. Mais de 20 mil pessoas de todo o mundo estão de olho no "emprego dos sonhos". Os brasileiros não ficaram de fora.
A ilha Hamilton é a maior ilha não-habitada da grande Barreira de Corais na costa australiana. Para alavancar o turismo na região, o governo do país criou uma espécie de "concurso público" na internet: uma vaga de zelador, com salário equivalente a 40 mil reais. As tarefas diárias incluem passear por lugares paradisíacos, mergulhar, velejar e registrar tudo isso em vídeo. Mais de 20 mil pessoas de quase 200 países se candidataram ao chamado "emprego dos sonhos". Incluindo cerca de 300 brasileiros, que fizeram de tudo para chamar a atenção.
Nessa segunda-feira, autoridades australianas vão divulgar a lista dos 50 finalistas para a vaga e o vencedor da oferta de trabalho mais concorrida do mundo será anunciado no dia seis de maio.
Fonte: Band Notícias
02 Mar 2009
Marinha tenta resgatar barco pesqueiro que afundou no RS
Risco de vazamendo de diesel em Rio Grande.
Equipes da Marinha realizam, nesta segunda-feira (2), operação para retirar da água um barco pesqueiro que afundou na madrugada do sábado (28), no porto de Rio Grande (RS). A maior preocupação das equipes é conter o vazamento de parte dos sete mil litros de óleo diesel do barco.
Desde a manhã do domingo (1º), mergulhadores se revezam para tentar colocar tonéis infláveis no interior da embarcação, para que ela flutue. Também foram colocadas barreiras de contenção para evitar que mais óleo se espalhe pelo canal. Nesta segunda-feira, com a ajuda de guinchos, o barco foi arrastado até a beira do cais.
Na terça-feira (3), a Marinha deve começar a ouvir depoimentos dos tripulantes para identificar as causas do naufrágio. O barco tem 21 metros de comprimento e é especializado na pesca com redes em alto-mar, podendo armazenar até 35 toneladas.
Segundo o proprietário da embarcação, o prejuízo pode chegar a R$ 500 mil.
Fonte: G1
Veja o vídeo publicado pela Globo
02 Mar 2009
Piloto de barco tem carteira apreendida após teste com etilômetro
Apreensão ocorreu durante fiscalização feita pela Capitania dos Portos.
Multa pode chegar a R$ 3,2 mil.
A Capitania dos Portos apreendeu a carteira do piloto de um barco na Praia de Charitas, no Centro de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O motivo, segundo a assessoria da Capitania, é que ele foi reprovado no teste com etilômetro (bafômetro), feito durante uma operação de fiscalização.
A apreensão ocorreu no domingo (1º). De acordo com a assessoria, o piloto terá que se apresentar à Capitania em até oito dias úteis. Ele pode ser multado pela infração em até R$ 3,2 mil.
Durante a fiscalização, foram inspecionadas 281 embarcações, notificadas 43 e apreendidas duas. O objetivo da ação foi inibir, principalmente, o trânsito de embarcações perto da área de banhistas, para evitar acidentes náuticos. Cerca de 100 militares, com 16 embarcações, participaram da ação.
Fonte: G1
1º Mar 2009
Navio-escola da Venezuela zarpa rumo a Brasil, Argentina e Uruguai
O navio-escola 'Simon Bolivar', da Marinha da Venezuela, zarpou neste sábado rumo ao Brasil, à Argentina e ao Uruguai, segundo imagens transmitidas pela rede de televisão oficial VTV.
O navio-escola tem 186 tripulantes, entre eles quatro oficiais, sendo um brasileiro, um argentino, um uruguaio e um equatoriano. A viagem vai durar três meses.
Construído em 1979, o 'Simon Bolivar' iniciou neste sábado sua primeira viagem desde que foi reformado, há quatro anos.
Fonte: AFP