31 Out 2009
Velejador francês chegou a Salvador escoltado pela Marinha
Scrizzi chegou no final da quinta-feira passada e saiu sem dar entrevista, alegando sono.
Visivelmente extenuado pelos 46 dias velejando sozinho, o francês Alexandre Scrizzi juntou as mãos e inclinou a cabeça sobre elas, na chegada a Salvador, nesta quinta-feira, 29. Ao mesmo tempo que expressava a necessidade de descanso, antecipava que só falaria à imprensa após uma boa noite de sono.
Efeito dos 7.800 quilômetros percorridos na 17ª Charente-Maritime/Bahia Transat 6,50, ampliados pelo erro de percurso, detectado desde a madrugada da última segunda.
Localizado no dia seguinte, ele foi escoltado pela Marinha até Salvador, onde chegou nesta quinta, por volta das 17h20, e foi direto para a Capitania dos Portos prestar esclarecimentos.
Enquanto falava, seu barco Phoenix, conduzido desde a França, passava por vistoria. Às 19 horas foi liberado, atracou no píer do Centro Náutico da Bahia (Cenab), no bairro do Comércio, e saiu sem dar entrevista, alegando sono.
“Não”, reagiu, negando-se a dar entrevista, ao saltar da embarcação, antes de pegar um táxi que o levou ao hotel.
Scrizzi perdeu a rota e foi parar próximo a Abrolhos, de onde foi reconduzido. Funcionários do Cenab que o acompanharam, em um barco de apoio, revelaram que o francês afirmou ter errado a rota porque a bateria do GPS teria falhado.
Fonte: AgATarde
30 Out 2009
Britânico confirma que ele e sua mulher estão em poder de piratas somalis
Paul Chandler, o britânico que desapareceu esta semana junto com sua mulher enquanto navegavam em seu veleiro por águas do Oceano Índico, confirmou hoje que estão sequestrados por piratas somalis a bordo de um cargueiro com bandeira de Cingapura.
Em entrevista à rede de televisão "ITV", Chandler disse que o ataque dos piratas aconteceu na sexta-feira. "Não estava de guarda.
Estava dormido quando vários homens abordaram o barco armados", disse.
Em seguida, foram obrigados a navegar rumo à Somália, segundo Chandler, que afirmou que os sequestradores ainda não pediram um resgate. "Não oficialmente, porque ficaram pedindo nosso dinheiro o tempo todo e ficaram com tudo de valor que havia a bordo", afirmou.
O britânico assegurou que falava a menos de uma milha da cidade de Ubdu, no litoral da Somália, da cabine do capitão do "Kota Wajah", uma embarcação de carga.
"Somos reféns neste barco", disse Chandler, antes de a comunicação ser cortada justamente depois que o apresentador do programa perguntou se ele e sua esposa, Rachel, estavam bem.
Segundo a agência local de notícias britânica "PA", pescadores da região asseguraram que viram que o casal sendo transferido para a vila de Ceel Huur, perto de Harardhere, onde acredita-se que os piratas somalis mantêm seu quartel-general.
De acordo com as versões, um grupo de 30 homens chegou ao litoral em seis veículos de luxo para receber os piratas e os sequestrados e fizeram disparos para cima para afastar os curiosos.
Stephen Collett, cunhado do sequestrado, confirmou que era realmente a voz de Chandler, após escutar as declarações.
Um porta-voz do Ministério britânico de Assuntos Exteriores afirmou que "o sequestro de pessoas não é justificável nunca. Paul e Rachel são turistas e deveriam ser libertados imediatamente e incondicionalmente". EFE fpb/pd
Fonte: Ultimo Segundo/EFE
29 Out 2009
"O que é que eu to fazendo aqui?"
Velejadora de Florianópolis lança livro de crônicas contando suas peripécias no mar.
A velejadora e fotógrafa Kriz Sans lança amanhã novo livro, em Florianópolis, desta vez falando de sua experiência velejando e fotografando regatas em águas catarinenses.
A data escolhida para o lançamento da obra comemora um triunfo de Kriz. Há 6 anos a velejadora que também é surfista, criou um website voltado ao mundo náutico.
Hoje o Esportes do Mar (esportesdomar.com.br) é a principal referência náutica em Santa Catarina.
O coquetel de lançamento de "O que é que eu to fazendo aqui?" ocorrerá no Beiramar Shopping, às 19:30h desta sexta-feira, 30 de Outubro.
Fonte: AI
29 Out 2009
Palestrante nota 10
Uma belíssima palestra a propósito ao Cruzeiro do Bugio, abordando temas ecológicos de interesse dos navegadores, foi apresentada na noite de ontem pelo Comandante Nelson Ferreira Fontoura na sede esportiva da SERGS - Sociedade de Engenharia do RS.
Com linguagem muito acessível e grande domínio de público, Fontoura passa conteúdos como "ameaças às perdas de biodiversidade" de forma extremamente atraente, despertando muito interesse.
O conhecimento adquirido em longo período de estudos é apresentado com frequentes ilustrações baseadas em sua vivência nas pesquisas de campo, cativando a platéia. Foi um privilégio ter assistido a palestra.
29 Out 2009
Veleiro com francês localizado por avião de patrulha da FAB chega quinta-feira a Salvador
Uma aeronave Bandeirante de Patrulha com tripulação do Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV), da Força Aérea Brasileira, localizou nesta terça-feira, dia 27, por volta das 15h, a mais de 400 quilômetros da costa de Porto Seguro (BA), o veleiro do francês Alexandre Scrizzi, que saiu completamente da rota da 17ª Edição da regata internacional "Charente-Maritime/Bahia Transat”. Segundo contato, ele se perdeu devido a falha no sistema de navegação do veleiro.
Os dados das coordenadas geográficas foram repassados à Marinha do Brasil que acionou o navio-patrulha Gravataí para realizar o resgate. O navio da Marinha acompanhará o velejador até a costa. A previsão de chegada é na quinta-feira, dia 29. Os trabalhos de acionamentos dos meios foram realizados pelo Salvaero em Recife e pelo Salvamar.
A embarcação possui rádio, mas a coordenação da competição não conseguiu estabelecer nenhum tipo de contato com o velejador francês.
Para o Major-Aviador Pierre Gonçalves, comandante do Bandeirante que localizou a embarcação, foi uma missão muito gratificante. "Foi muito bom conferir a felicidade do velejador quando viu que havia chegado apoio".
Fonte: FAB
29 Out 2009
DVD inspirado em olho de camarão
Os olhos de um crustáceo marinho poderão inspirar o desenvolvimento de futuros aparelhos leitores de discos digitais, como o DVD. A inusitada novidade está em artigo publicado neste domingo (25/10) na revista Nature Photonics.
O camarão mantis (Odontodactylus scyllarus) é encontrado na Grande Barreira de Coral, na Austrália, e tem o sistema de visão mais complexo de que se tem notícia. Os indivíduos da espécie são capazes de enxergar 12 cores – o homem vê em apenas três – e podem distinguir entre formas diferentes de luz polarizada.
Segundo o estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, células sensíveis à luz, presentes nos olhos do camarão, atuam como placas que alteram o plano das oscilações das ondas luminosas que passam por elas.
Essa capacidade faz com que esses crustáceos convertam luz polarizada linearmente em luz polarizada circularmente e vice e versa. Dispositivos conhecidos como placas polarizadoras de quarto de onda fazem essa função em leitores de CD ou de DVD e em filtros polarizadores de câmeras fotográficas ou de vídeo.
Entretanto, esses dispositivos fabricados pelo homem tendem a operar bem apenas para uma cor, enquanto que o mecanismo natural dos olhos do camarão mantis funciona por quase todo o espectro de luz visível.
“Nosso trabalho revelou o design e mecanismos únicos da placa polarizadora no olho do camarão mantis. Trata-se de algo realmente excepcional, que supera qualquer equipamento que o homem tenha produzido nesse sentido até hoje”, disse Nicholas Roberts, principal autor do estudo.
Por que esse tipo de camarão precisa de tanta sensibilidade à luz polarizada é algo que os cientistas desconhecem. Mas se sabe que a visão polarizada é usada por animais para sinalização sexual ou para comunicação secreta, que evite chamar a atenção de predadores.
Os autores do estudo apontam que a capacidade inusitada do camarão mantis pode também atuar na visualização de presas, ao melhorar a capacidade de enxergar com clareza no meio aquático.
“Especialmente notável é que se trata de algo simples, um mecanismo natural composto por membranas celulares enroladas em tubos, mas que supera completamente os equipamentos artificiais”, disse Roberts.
“Entender o funcionamento desse mecanismo natural poderá ajudar a fabricar melhores dispositivos ópticos, que poderiam usar, por exemplo, cristais líquidos produzidos especialmente para imitar as propriedades das células presentes nos olhos do camarão mantis”, sugeriu.
Não seria o primeiro crustáceo a inspirar produtos do tipo. Em 2006, um componente presente no olho da lagosta inspirou o desenho de um detector de raio X para um telescópio europeu, em trabalho coordenado por Nigel Bannister, da Universidade de Leicester.
O artigo A biological quarter-wave retarder with excellent achromaticity in the visible wavelength region, de Nicholas Roberts e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.
Fonte: Agência FAPESP
28 Out 2009
Piratas ameaçam entregar tripulação de navio espanhol a familiares de companheiros presos
Os piratas que retêm na Somália o navio espanhol Alakrana (foto) ameaçaram hoje entregar parte dos tripulantes a familiares dos dois piratas capturados pela Armada de Espanha e enviados para Madrid, onde se encontram detidos.
"Peço aos familiares dos 16 tripulantes espanhóis que pressionem o seu governo a libertar os nossos colegas dentro de 5 dias (...) se não os libertarem entregaremos alguns dos tripulantes espanhóis aos familiares dos detidos em Espanha, e poderão ver o resultado", afirmou hoje um dos líderes dos piratas, Hussein Badmax.
"Avisámos o governo espanhol de que nos obedecesse e libertasse os nossos companheiros mas não o fez e agora o momento e as condições são graves e sérias", adiantou Badmax, em contacto telefónico com a agência EFE a partir do porto de Haradhere, na costa central da Somália.
Fonte: Lusa
28 Out 2009
Piratas somalis sequestram veleiro com casal britânico a bordo
Um casal de britânicos encontra-se nas mãos de piratas somalis que sequestraram seu veleiro no Oceano Índico, declarou nesta terça-feira por telefone à AFP Abdi Yare, um pirata do porto de Harardere.
Outro pirata, que não quis ser identificado, confirmou a informação.
O Foreign Office havia anunciado anteriormente que estava tentando localizar um casal britânico cujo veleiro, que zarpou das ilhas Seychelles em 22 de outubro, emitiu no dia seguinte um sinal de socorro à altura do litoral da Tanzânia, uma zona infestada por piratas.
Fonte: AFP
Site dos britânicos sequestrados: A última msg transmitida do veleiro de 38 pés "Lynn Rival" foi: "Por favor avise Sarah" (irmã da esposa do comandante).
28 Out 2009
Velejador francês desaparecido há um dia é encontrado no mar da Bahia
A Marinha do Brasil encontrou, nesta terça-feira, o velejador francês Alexandre Scrizzi, único tripulante do Veleiro Phoenix, que estava desaparecido deste ontem, na Bahia. Na última segunda (26), Alexandre participava da segunda etapa da regata 17ª Charente-Maritime/Bahia, quando perdeu o contato com a Marinha.
Ações coordenadas entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha encontraram a embarcação foi nas proximidades de Abrolhos. O velejador estava em boas condições de saúde.
A Marinha irá instaurar um inquérito administrativo para investigar o incidente que deve ficar pronto dentro de um prazo de 90 dias.
Fonte: Globo
28 Out 2009
Navio militar choca-se com cargueiro no sul do Japão
Choque ocorreu no Estreito de Kanmon, próximo à Ilha de Kyushu.
Houve incêndios nas duas embarcações, e três pessoas se feriram.
Fumaça sai do destroier da Marinha japonesa JS Kurama na terça-feira (27), depois de colisão com um navio cargueiro no Estreito de Kanmon, próximo à Ilha de Kyushu, na costa sul do Japão.
O acidente provocou um incêndio no cargueiro, que foi controlado logo em seguida.
Ainda havia fogo, sob controle, na embarcação militar.
Três marinheiros ficaram levemente feridos, segundo as autoridades.
Fonte: G1; Foto: AP
27 Out 2009
Açores: 500 quilos de cocaína escondidos num veleiro
Droga escondida em botes vinha da Venezuela
A Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC), com a colaboração da GNR, apreendeu, neste fim de semana, mais de 553 quilos de cocaína, em estado puro, que estava escondida na estrutura de duas lanchas de fibra, transportadas no convés de um veleiro de dois mastros (com mais de 20 metros), que atracou na marina da Horta, nos Açores.
Segundo comunicado, a embarcação era proveniente de Puerto de La Cruz (Venezuela), tinha dois tripulantes de nacionalidade estrangeira e transportava ainda uma pequena embarcação pneumática, além das referidas lanchas.
«Depois do controlo foi possível concluir pela elevada probabilidade de que as lanchas de fibra teriam na sua composição mais do que aquele material, já que o seu peso não parecia consentâneo com a sua dimensão. Movida a embarcação para um local mais adequado foram-lhe retiradas as duas lanchas e deu-se início ao seu corte», esclarece o texto.
Da operação resultou a detecção da cocaína, transportada através de uma metodologia muito sofisticada, já que impossibilitava que a droga fosse detectada pelas equipas cinotécnicas, já que o esconderijo era completamente estanque.
Terminadas as operações e pesados os «tijolos» de cocaína que vinham escondidos na estrutura das lanchas, foram apreendidos 553,100 quilos de pasta de cocaína que, de acordo com o declarado pela tripulação, à chegada à ilha do Faial, teria como destino a União Europeia.
Fonte: TVI, Portugal
25 Out 2009
Maior veleiro do Mundo em Portimão, Portugal
O porto de cruzeiros de Portimão, Portugal, acolheu o maior veleiro do mundo, o Royal Clipper, antes de atravessar o Atlântico rumo às Caraíbas, onde realizará cruzeiros turísticos até ao final da Primavera de 2010
O Royal Clipper é um veleiro de cinco mastros com 134 metros de comprimento, tem capacidade para 227 passageiros e 106 tripulantes e é o mais rápido do Mundo.
As 42 velas, com uma área de 5,24 metros quadrados, permitem-lhe uma velocidade de mais de 20 nós, sendo os mastros operados por sistemas hidráulicos, orientados a partir da ponte de comando. Por causa deste sistema, o Royal Clipper não precisa de uma tripulação numerosa para navegar.
Construído em 2000, o veleiro de cinco mil toneladas, propriedade da empresa luxemburguesa Star Clipper, foi inspirado pelo lendário veleiro alemão Preussen, construído em 1902. É o único veleiro de cinco mastros, o maior dos quais com cerca de 60 metros.
Para o comandante Sergey Utitsyn, o Royal Clipper é essencialmente "escolhido por pessoas amantes da vela para a realização de cruzeiros".
"Há pessoas que repetem os cruzeiros, só para terem o prazer de viajar no navio", disse à Lusa.
"É realmente um excelente barco que proporciona viagens inesquecíveis para quem gosta de navegar, sobretudo à vela", afirmou.
O veleiro está equipado com plataforma inferior, que dá acesso directo ao mar e permite a realização de desportos náuticos, como esqui aquático, windsurf e mergulho.
Com um total de 114 cabines, o maior veleiro do mundo navega a maior parte do tempo com velas abertas, não tendo necessidade de utilizar os motores, a não ser para entrar e sair dos portos, e nas manobras de atracagem.
Depois de uma escala em Portimão, o Royal Clipper está já a caminho das Caraíbas, onde permanecerá até ao final da Primavera de 2010, para a realização de cruzeiros, regressando depois ao Mediterrâneo.
Fonte: Sol/Lusa
24 Out 2009
Submarino desaparecido há mais de 90 anos é encontrado na Estônia
O HMS E18 saiu para uma patrulha em maio de 1916 com tripulação de 31 pessoas e nunca mais foi visto.
Os restos de um submarino da Marinha britânica, perdido há mais de 90 anos, foram encontrados no Mar Báltico, na costa da Estônia.
O HMS E18, com três oficiais e mais uma tripulação de 28 pessoas, saiu para uma patrulha em maio de 1916 e nunca mais foi visto.
O submarino estava entre os vários que foram enviados para o Mar Báltico durante a Primeira Guerra Mundial por Winston Churchill, almirante da Marinha britânica na época, para interromper o envio de minério de ferro da Suécia para a Alemanha e dar apoio à Marinha russa.
O submarino foi encontrado no último final de semana perto da ilha de Hiiumaa, que faz parte da Estônia, por uma companha de pesquisa da Marinha da Suécia.
Os pesquisadores foram guiados por informações de um descendente australiano de um dos tripulantes, Darren Brown, um engenheiro aéreo de Melbourne, que passou anos pesquisando a história do submarino.
O bisavô de Brown, o sinaleiro Albert Robinson, sobreviveu ao desaparecimento do E18 pois ficou doente com apendicite pouco antes da última patrulha.
O E18 deixou sua base, no porto russo de Reval (que agora é Tallinn, capital da Estônia) na noite de 25 de maio de 1916, e começou sua viagem em direção ao oeste.
No dia seguinte, o submarino teria entrado em combate e lançado torpedos contra um navio alemão. Dias depois, possivelmente no dia 2 de junho, o submarino teria atingido uma mina alemã e afundado.
Controle remoto
O navio de pesquisa sueco MV Triad enviou um veículo operado com controle remoto e conseguiu as primeiras imagens que mostravam o submarino de 55 metros de comprimento em boas condições de conservação.
As águas do Báltico são geladas, ligeiramente salgadas e com pouco oxigênio e, com isso, os navios e submarinos naufragados sofrem menos desgaste e ferrugem do que em outros lugares.
As fotos mostram o submarino com a escotilha aberta, o que sugere que ele estava na superfície quando atingiu a mina.
"Sem sombra de dúvida, elas (as fotos) mostram um submarino na classe E e certos detalhes indicam que provavelmente é um E18", afirmou David Hill, especialista em submarinos classe E que examinou as imagens.
Os navios e submarinos da classe E eram considerados os mais bem sucedidos da Grã-Bretanha durante a Primeira Guerra Mundial. Um outro submarino muito parecido, o E19, afundou quatro navios alemães de transporte em apenas um dia de outubro de 1915. O E18 foi o único submarino classe E que foi abatido durante uma missão no Báltico.
"Queremos investigar a causa exata do naufrágio e honrar os que morreram, contando sua história", disse Carl Douglas, dono da companhia de pesquisa que encontro o E18. Segundo Douglas, a descoberta foi resultado de quase uma década de trabalho.
Balde
As condições à bordo de um submarino da classe E eram simples e extremamente apertadas.
Havia apenas um beliche, dividido entre os três oficiais. O resto da tripulação dormia onde podia.
Os banheiros frequentemente eram apenas um balde. E o clima no Báltico era tão frio que a maior parte da estrutura do submarino congelava no momento em que alcançava a superfície.
A história da última viagem do HMS E18 será mostrada em um documentário, Churchill's Lost Submarine ("O Submarino Perdido de Churchill", em tradução livre).
Fonte: Estadão
Vídeo dark sobre a Batalha do Atlântico
23 Out 2009
EUA apresentam navio capaz de navegar a 70 km/h por 4 horas
Capaz de atingir 70 km/h, o Independence realizou testes no Golfo do México
A Marinha dos Estados Unidos anunciou o final da primeira fase de testes do navio Independence, que faz parte da segunda geração de embarcações rápidas desenvolvidas para combates perto da costa. Com cerca de 130 metros, ele é capaz de manter uma velocidade constante de 70 km/h por quatro horas seguidas, com o motor funcionando a todo vapor.
Geralmente, em função do tamanho e da sua capacidade de carga, os navios de guerra não atingem velocidades muito altas. O porta-aviões brasileiro São Paulo, por exemplo, é capaz de atingir uma velocidade máxima de 30 nós, ou 54 km/h. Menores que os porta-aviões, os cruzadores que atuaram na Segunda Guerra eram capazes de atingir 46 km/h.
O Independence estava sendo testado no Golfo do México desde julho pela empresa General Dymamics, com sede no Estado do Alabama e responsável pela construção. Agora o navio vai passar por testes desenvolvidos pela própria Marinha antes de ser entregue em definitivo. Segundo a publicação Navy Times, a embarcação deve começar a atuar ano que vem.
O Independence é um dos dois tipos de navios os quais a Marinha está considerando para formar sua frota de 55 barcos para combate próximo do litoral. Eles foram construídos para realizar três missões específicas: ações contra minas, combates em superfície e ataques a submarinos. Se for aprovado, deve começar a ser construído em escala industrial no outono de 2010.
Fonte: Terra; Foto: AP
22 Out 2009
Dois incêndios com causas semelhantes em clubes náuticos gaúchos
Um incêndio ocorrido na semana passada na sede do Clube dos Jangadeiros, em Porto Alegre, fez lembrar outro ocorrido em julho passado no Navegantes São João. A chaminé metálica aquecida da churrasqueira do Espaço Gourmet (sede do continente) do Jangadeiros acabou por queimar a madeira do forro do telhado.
O fogo foi logo combatido pelo Corpo de Bombeiros. Não houve vítimas. Os prejuízos foram pequenos se comparados ao do S. João, onde um prédio foi completamente incendiado após a chaminé da lareira aquecer excessivamente o forro do telhado.
22 Out 2009
Regata ‘Charente-Maritime’ com 85 barcos chega a Salvador
A Baía de Todos os Santos receberá, a partir desta quinta-feira (22), a Regata Internacional Transat 6,50 Charente-Maritime. Os 85 barcos partiram de La Rochelle, sudoeste da França, no dia 13 de setembro. Eles fizeram uma escala em Funchal, em Portugal, e atracarão no Terminal Náutico de Salvador.
Do Hemisfério Norte, as 85 embarcações (modelos protótipo e de série) partiram rumo ao Hemisfério Sul, com o desafio de percorrer 4.200 milhas náuticas, o equivalente a 7.800 quilômetros. Em terra, para se ter uma rápida noção, seria como ir do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS) e, não satisfeito, ainda seguir em direção ao Extremo Sul do Uruguai.
Fonte: Correio, BA
22 Out 2009
Britânico pesca peixe de 113 kg com vara e anzol no Nilo e bate recorde
Um crocodilo tentou roubar seu o peixe e deu um susto no pescador, que levou 45 minutos para conseguir colocar o peixe no barco.
O britânico Tim Smith, de 39 anos, pescou um peixe de 113 quilos no rio Nilo Vitória, em Uganda. Agora, ele espera que seja confirmado como novo recorde mundial --até então, o maior peixe fisgado no Nilo com vara e anzol pesava 104,3 kg, segundo o jornal "Times".
De acordo com periódico britânico, Smith levou 45 minutos para conseguir colocar o peixe dentro do barco. Além disso, ele precisou se livrar de um crocodilo, que tentou roubar seu "troféu".
Smith contou que sentiu medo quando o crocodilo saltou e tentou pegar o peixe. "O barco balançou e eu quase caí", disse o pescador, que mora em Enniskillen, na Irlanda do Norte.
Segundo ele, o réptil atingiu a frente do barco. ''Essa coisa estava atacando o barco. Quando você percebe que alguma coisa desse tamanho está tentando comê-lo, é algo realmente assustador”, destacou Smith.
Ele afirmou ainda que o crocodilo chegou a agarrar a cauda do peixe e, em seguida, fez a manobra conhecida como "o giro da morte". No entanto, por causa do tamanho do peixe, o réptil não conseguiu uma boa aderência, permitindo que Smith o puxasse para o barco.
Fonte: G1; Foto: Reprodução/Times
21 Out 2009
Australiano passa 12 horas pendurado em árvore cercado por crocodilos
Um australiano contou nesta terça-feira ter passado 12 horas pendurado no galho de uma árvore "como um coala", para escapar de crocodilos que o encurralaram depois que seu barco afundou, no norte do país.
Stan Martell disse que dormiu em seu barco quando estava no rio Lynne, infestado de crocodilos. Quando acordou, a embarcação tinha batido em uma árvore na beira do rio e estava cheio d'água.
Martell contou ter passado a noite de sexta-feira pendurado no galho, com medo de que ele quebrasse.
"Subi o mais alto que pude, e fiquei lá como um urso-coala a noite toda", disse à rede nacional de televisão ABC.
Segundo o australiano, havia dois crocodilos onde ele estava, um deles enorme, com cerca de 3 metros de comprimento.
"Não queria sair nadando, então apenas fiquei lá vendo meu barco e pensando que não acreditava no que tinha acontecido", falou.
Uma equipe de resgate o encontrou na manhã de sábado, depois que ele conseguiu ligar seu telefone via satélite e rádio de emergência.
O chefe da polícia local, sargento John Kazandsis, estimou que, apesar de Martell ter visto apenas dois crocodilos, "deveria haver bem mais debaixo d'água".
Fonte: AFP
20 Out 2009
Construindo o maior estaleiro do hemisfério sul
Se fazer reforma em casa já é um transtorno, imagine o que é trabalhar com a casa literalmente sendo construída. E uma casa imensa, que ocupa uma área equivalente a 400 campos de futebol.
As obras do Estaleiro Atlântico Sul, em Suape, correm em paralelo à construção de um grande navio e do casco de uma plataforma. De um lado, embutem-se as tubulações de água, saneamento básico, gás, energia elétrica, abrem-se e fecham-se estradas, finaliza-se galpões. De outro, cortadores e soldadores preparam as chapas de aço que vão compor as embarcações. Outros cuidam da pintura e do jateamento dos blocos. Geralmente, as linhas de produção são improvisadas.
É assim em qualquer parte do mundo. Mas Pernambuco até então não tinha ideia do que é ter um estaleiro do porte do Atlântico Sul, o maior a operar abaixo da linha do Equador. De estaleiro virtual, no lançamento da pedra fundamental no dia 31 de janeiro de 2007, ao primeiro corte de chapas, em setembro de 2008, o empreendimento evoluiu e hoje está 85% concluído. As dez embarcações iniciais multiplicaram-se. Já são 22 navios e o casco da P-55. Envolve o trabalho de cerca de nove mil pessoas - três mil na operação. Uma pequena cidade. Para atender a tanta gente, foi erguido um refeitório com capacidade para servir cinco mil refeições simultâneas.
O primeiro petroleiro Suezmax, que deverá singrar os mares em abril do ano que vem, aos poucos toma forma no dique seco, que por sua vez nem foi concluído ainda. O batimento de quilha, cerimônia que marca a colocação do primeiro bloco no dique seco, ocorreu no mês passado, com a presença do presidente Lula. Agora, corre-se para terminar a construção tanto do dique quanto desse primeiro navio em dezembro. "Quando isso acontecer, a porta batel se abrirá, o dique se encherá de água e o navio flutuará até o cais de acabamento", explica o presidente do EAS, Angelo Bellelis. Dos 730 metros de extensão do cais, 80 metros só serão concluídos em 2010.
Enquanto a área offshore não fica pronta, parte do casco da P-55, encomendado pela Petrobras, vai sendo montado ao lado do dique seco. Nos galpões, o frenesi é grande. Há pressa. Cada seção trabalha com metas bem arrojadas. Por dia, seis painéis precisam ser fabricados. A estrutura que abriga as oficinas de perfis curvos, de corte, fabricação de painéis, de pré-montagem e de perfis retos está pronta, mas o pátio de chapas, perfis e pré-tratamento ainda não. A área das oficinas de blocos planos, curvos e de conformação ainda recebe retoques.
De longe, o EAS parece um gigante branco, cheio de braços - os enormes guindastes. Uma paisagem que muda praticamente a cada dia. O primeiro dos dois pórticos Goliath, que chegou em julho, ainda está sendo montado. O superguindaste alaranjado vai levar quatro meses até começar a operar e terá uma altura equivalente a um prédio de 30 andares. O segundo está prestes a chegar. Cada Goliath tem capacidade para içar 1,5 mil toneladas, o que na prática irá diminuir o tempo de construção no dique seco. A montagem deum Suezmax, que duraria entre seis e sete meses, com os Goliaths será feita entre 2,5 e 3 meses. Coisa de primeiro mundo. Quando o EAS estiver operando a pleno vapor, em nada ficaremos devendo aos maiores estaleiros da Ásia.
Fonte: Diário de Pernambuco; Fotos: Divulgação Porto de Suape
19 Out 2009
Velejadora de 16 anos parte para volta ao mundo solo
Uma velejadora australiana de 16 anos partiu neste domingo do porto de Sydney para tentar se tornar a pessoa mais jovem a dar a volta no mundo navegando sozinha e sem assistência.
Jessica Watson partiu na manhã de ontem, domingo, em um barco cor-de-rosa para uma viagem de 38 mil quilômetros, que deve durar oito meses.
Autoridades locais haviam pedido que ela desistisse da viagem depois que seu barco se chocou com um navio de carga durante o período de treinamento.
O barco de Jessica, Pink Lady, teve seu mastro danificado na colisão com o navio de 63 mil toneladas.
As autoridades marítimas do Estado de Queensland concluíram que ela teria provavelmente adormecido antes da colisão.
Mas Jessica e sua família insistiram com a viagem argumentando que ela é experiente e capaz.
Ela tenta bater o recorde estabelecido em agosto deste ano pelo britânico Mike Perham, que completou a viagem ao redor do mundo com apenas 17 anos.
Também em agosto, as autoridades da Holanda tiraram dos pais a guarda da adolescente Laura Dekker, de 13 anos, para impedir que ela iniciasse uma viagem solo ao redor do mundo.
Fonte: BBC
19 Out 2009
O Navio de Teseu
Filosofando...
O navio com que Teseu e os jovens de Atenas retornaram de Creta tinha trinta remos, e foi preservado pelos atenienses até o tempo de Demétrio de Falero e isto porque eles removiam as partes velhas que apodreciam e iam colocando outras partes novas.
O navio tornou-se motivo de discussão entre os filósofos, com alguns dizendo que o navio era o mesmo, e outros dizendo que não era.
Substituindo-se cada componente de um navio pelo menos uma vez, o navio continua a ser o mesmo?
O que é um paradoxo?
"O Paradoxo do Monte"
Fonte: Wikipedia
18 Out 2009
Vandalismo na sinalização aquaviária preocupa a Marinha
O prejuízo provocado pelo roubo ou depredação de boias e faróis dos rios paraenses vai muito além dos gastos que a Marinha do Brasil tem para arcar com a reposição e ou consertos desses sinalizadores náuticos. Para os navegantes, a ausência desses elementos pode ser fatal. A preocupação motiva uma campanha constante, por parte do Serviço de Sinalização Náutica do Norte (SSN-4), no combate ao vandalismo e roubo dos sinalizadores.
De acordo com o comandante Edson Magno, os riscos de acidentes em virtude da destruição das sinalizações são grandes. “Além de acidentes com a boia com a luz apagada, que pode causar batidas e afundar embarcações, o barco pode ficar encalhado em algum lugar distante”.
Segundo Magno, quem destrói as sinalizações náuticas comete crime contra a segurança nacional, previsto no Código Penal. O maior problema enfrentado pela Marinha é identificar o perfil das pessoas que cometem o crime. “Uma vez, encontramos uma bateria de uma boia na casa de um ribeirinho. Não sabemos o que motiva o roubo, até porque a maioria das peças que fica nos sinalizadores não serve para nada”.
Atualmente, a Marinha conta com mais de cem sinalizadores espalhados pelo Pará, sendo 54 boias luminosas, 34 faroletes e 17 faróis. “Até os faróis que ficam em áreas remotas já foram roubados. Os vândalos sobem nos faróis, arrombam a porta e levam tudo o que existe no local”, ressalta Magno.
Até junho de 2009, a Marinha gastou cerca de R$ 347 mil com consertos das boias e faróis que são depredados, só no Pará. Para fazer inspeção nos rios da Amazônia, o SSN-4 faz viagens semanais, para averiguar as sinalizações, e constantes reuniões com as comunidades ribeirinhas. Nos encontros, os profissionais expõem os riscos que correm quando alguém rouba uma lâmpada das sinalizações. “Um rio sem a sinalização adequada é igual uma estrada sem placas, sem faixas de pedestre e sem semáforos”, resume o comandante.
Segundo ele, todo ano novos levantamentos náuticos nos rios amazônicos são feitos. “Todo ano elaboramos novos mapas sobre a profundidade dos rios. Eles variam muito por conta de o solo amazônico ser geologicamente novo. Às vezes, há um monte de areia em um ponto, meses depois ele não existe”.
Fonte: Diário do Pará
17 Out 2009
Navios batem a 6 km da costa de Santos
Ninguém ficou ferido no acidente na madrugada desta sexta.
Caso será apurado e responsáveis serão punidos.
Dois navios bateram por volta da 1h da manhã de sexta-feira (16), a 6 quilômetros da costa, na Baixada Santista. O navio porta-contêiner Aliança Europa, de bandeira brasileira, colidiu com o panamenho Diamond Ocean (foto), quando entrava no canal do estuário entre Santos e Guarujá.
Ninguém ficou ferido, mas dois contêineres vazios caíram no mar. O navio brasileiro sofreu um rasgo de 30 centímetros.
A Capitania dos Portos abriu inquérito para apurar as causas do acidentes. O navio Aliança foi levado para o terminal de conteineres, enquanto o Diamond ficará na barra, e só deve sair depois que a tripulação for ouvida.
A investigação deve ser concluída em 90 dias.
Fonte: G1
17 Out 2009
Geleiras deixarão de existir nos verões
Se depender do aquecimento global, os verões não serão mais os mesmos no Ártico. Segundo estudo divulgado ontem na Grã-Bretanha, em 20 anos as geleiras darão lugar a um mar aberto. A pesquisa, coordenada pela Catlin Arctic Survey e pela World Wildlife Fund (WWF), é o mais recente estudo sobre o assunto. Os pesquisadores descobriram que, em 20 anos, o gelo que cobre a região desaparecerá completamente nos meses de calor. Durante o inverno, porém, ainda fará parte do cenário da região por centenas de anos.
Fonte: Zero Hora
16 Out 2009
Windsurfistas velejam nus na Escócia
Dois velejadores e uma velejadora resolveram aprontar na Escócia.
Os 3 velejavam na
regata Tiree Wave Classic, na Ilha de Tiree, Inner Hebrides.
A proeza não representou nenhum protesto ou reivindicação. Só mesmo diversão.
A indiada ocorreu ontem pela manhã nas águas frias daquela região do Atlântico Norte.
Apesar de aparentarem muita alegria, estavam congelando. Nesta época do ano lá o pessoal costuma velejar com roupas de neoprene.
Fonte: Metro
14 Out 2009
Fiscais apreendem barco com quelônios em Roraima
Em uma fiscalização da Fundação Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Femact), em parceria com a Polícia Militar (PM), apreendeu um barco em Caracaraí transportando 88 quelônios. A ação foi no Baixo Rio Branco e aconteceu no último final de semana.
Nesta época do ano os animais ficam suscetíveis a captura dos traficantes, porque é o período em que as águas do rio Branco estão baixas e os quelônios sobem para a desova. Os animais foram liberados ao rio.
Os donos do barco foram liberados e autuados conforme o Decreto Federal 6514/2008, que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais. (AL)
Fonte: Folha BV; Foto: Ibama/Divulgação. Definição de Quelônios
14 Out 2009
Tataraneta de Darwin refaz percurso do biólogo no Brasil
O veleiro holandês Clipper Stad Amsterdam, que há quarenta e cinco dias começou a refazer o percurso traçado por Charles Darwin há 178 anos, aportou no Rio de Janeiro. Um grupo de biólogos, do qual faz parte a tataraneta do naturalista, Sarah Darwin, quer chamar a atenção para a importância da preservação da natureza.
"Se, muitos há anos atrás, Darwin descreveu a origem das espécies, hoje estamos preocupados com a preservação das espécies e o ambiente em que vivem", disse Johan van de Gronden, diretor da ONG WWF, um dos patrocinadores do projeto.
A viagem está sendo gravada e apresentada em 35 episódios em canal de tevê da Holanda e da Bélgica. Além da equipe de produção da série, cerca de 50 pesquisadores de várias partes do mundo, entre paleontólogos, biólogos e até mesmo teólogos, visitam o barco e tratam de temas que tenham a ver com os estudos de Darwin.
"A discussão entre a Teoria da Evolução e o Criacionismo é perda de tempo. O importante é preservar a partir de agora. A humanidade não tem o direito divino de destruir a natureza", defende Sarah.
O veleiro vai percorrer 12 países, com quatro paradas no Brasil, exatamente como Darwin fez - a diferença é que o naturalista viajou por cinco anos, o grupo fará o trajeto em sete meses. "Ele visitou vários lugares importantes, viu as formações rochosas de Cabo Verde, fósseis de animais gigantes na Argentina, as aves de Galápagos. Mas pode-se dizer que as passagens de Darwin pela Mata Atlântica foram as mais importantes. É uma floresta tão diversa. Em um hectare há mais espécies de árvores do que em toda Grã-Bretanha", compara.
No Brasil, as primeiras paradas da equipe foram em Fernando de Noronha e Salvador - onde foi preciso viajar mais três horas de carro para se chegar à floresta. No fim da semana, o veleiro parte para a Argentina.
Fonte: Estadão; Imagens: Divulgação;
Veja notícia sobre a essa viagem em 04 Set 2009, mais abaixo nesta página.
Obs.: O Stad Amsterdam é irmão gêmeo do NVe Cisne Branco, da Marinha do Brasil (Colaboração Leo Penter)
14 Out 2009
Dois velejadores morreram em acidente durante regata na Austrália
Um velejador de 46 anos e uma velejadora de 50 morreram quando um veleiro abalroou uma ilhota de pedras durante regata na costa da Austrália na madrugada do último domingo. Ambos tinham muita experiência em vela, como também toda a tripulação do veleiro ShockWave V, de 80 pés, que completou inúmeras regatas Sydney-Hobart e velejaram mundo afora.
Um outro veleiro participante da regata atendeu ao sinal fumígeno de emergência disparado do Shockwave V e retiraram da água os dois velejadores já inconscientes. Um terceiro velejador foi também jogado ao mar no choque com as pedras, mas sobreviveu. Outros 15 tripulantes foram guinchados da ilhota por um helicóptero, em operação que levou 3 horas. A polícia investiga a causa do acidente que continua ainda "um mistério", informou notícia da agência AAP. As condições do tempo eram muito favoráveis.
Fonte: Brisbane Times/AAP; Foto: Arquivo daABC News
14 Out 2009
Navio feito com material das Torres Gêmeas zarpa em direção a Nova York
Um navio de guerra construído com aço retirado das torres gêmeas do World Trade Center zarpou em direção a Nova York nesta terça-feira, com centenas de pessoas se reunindo às margens do rio Mississipi, perto de Nova Orleans, para ver partir o USS New York entre a névoa, informou a imprensa local.
De proa a popa contém 7,5 toneladas de ferro resgatado dos escombros depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
"Esse aço significa muito, não é só um simples metal", informou Ronnie Harris, prefeito de Gretna, Louisiana, segundo a Fox News.
A principal missão do navio de 208 metros de comprimento é a de transportar elementos de combate e de suporte das unidades navais, segundo a US Navy.
Outras duas embarcações - Arlington e Somerset - estão sendo construídas em homenagem às vítimas dos atentados, também incorporando materiais resgatados desses sítios.
Fonte: AFP
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14 Out 2009
Arqueólogos descobrem navio inglês afundado na Baía da Horta nos séculos XVII ou XVIII
Arqueólogos do Centro de História Além-Mar identificaram, na baía da Horta, Açores, "vestígios importantes" de um naufrágio de um navio inglês, envolvido no tráfego atlântico em finais do século XVII ou início do século XVIII.
"Este pode ser o mais antigo vestígio arqueológico relacionado com a afirmação da cidade da Horta como escala técnica, estratégica para os navios ingleses", afirmou hoje José Bettencourt, arqueólogo coordenador dos trabalhos de pesquisa, em declarações à Lusa.
"É, seguramente, umraro documento das rotas comerciais britânicas no Atlântico dos séculos XVII e XVIII", frisou.
Fonte: Expresso
14 Out 2009
Cidadão francês é resgatado com seu veleiro em águas australianas
Um cidadão francês que velejava em águas australianas foi resgatado pelas autoridades locais nesta terça-feira depois de passar dois dias à deriva, pois o mastro da embarcação em que estava quebrou, indicou a polícia da Austrália.
O homem, de 39 anos, foi resgatado perto da ilha de Oxley, segunda-feira. Outro barco ajudou a rebocar o veleiro.
"A embarcação acidentada e seu dono foram resgatados com sucesso", disse o agente Travis Wurst, esclarecendo que o cidadão francês estava "desidratado e cansado" e foi levado para o hospital mais próximo
Fonte: UOL Economia
Colaboração: Maximilia de Paula
13 Out 2009
Veleiro de R$ 100 mil encalhado é alvo de saques em SC
O veleiro argentino, avaliado em R$ 100 mil, está encalhado na Barra da Lagoa
Um veleiro argentino avaliado em R$ 100 mil permanece há onze dias encalhado numa das mais movimentadas praias de Florianópolis, em Santa Catarina. A embarcação atrai a atenção de curiosos e já se transformou em alvo de saques na Barra da Lagoa, localizada na região leste da cidade.
No último dia 1 de outubro, o veleiro Iemanjá não suportou a forte chuva que atingia Santa Catarina e encalhou próximo da praia. O vento e o mar muito agitado fizeram com que o argentino Cristian Federico Chaina, 40 anos procurasse se aproximar da costa para ancorar.
A embarcação acabou arrastada pela correnteza e encalhando na areia, próxima à arrebentação, a menos de 20 metros da praia. O argentino usou um apito para pedir socorro a populares.
Chaina havia deixado a Argentina no último dia 20 de setembro e seguiria para a cidade de Angra dos Reis, no litoral fluminense. Sozinho no barco, o professor de Educação Física havia planejado realizar mergulhos pela costa brasileira. Com o acidente, ele aguarda há dez dias que a companhia de seguros avalie o veleiro para que ele possa enfim, ser retirado do mar.
O problema é que em 11 dias no tempo, a estrutura já teve vários objetos roubados, como um radar, um rádio e um aparelho de GPS. Mesmo tendo encalhado diante de um posto de salva-vidas da praia, não existem funcionários que trabalhem no local durante a noite, o que estaria facilitando as invasões.
"É muito triste, o barco já era porque ele está cheio de areia e água lá dentro", diz o pescador Marco Antônio Livramento, 39 anos. "Tem roupas espalhadas e até uma bicicleta ali, que já está coberta de água. A gente que mora no bairro até fica de olho para que as pessoas não levam nada, mas de noite não há o que fazer".
No feriadão, o barco se transformou numa atração à parte na praia da Barra da Lagoa. Muitos banhistas fotogravam o veleiro encalhado e alguns chegaram a se arriscar a visitar seu interior. A estrutura, de quase 5 toneladas, apresenta uma grande rachadura no casco e bastante água e areia em seu interior.
De acordo com a Capitania dos Portos de Santa Catarina, o barco deverá ser retirado nesta semana, após a avaliação da seguradora e apresentação de um plano para o resgate da estrutura, de modo que o combustível não comprometa o meio ambiente. A operação deverá ser realizada somente quando a maré estiver baixa.
Fonte: Terra; Foto: Fabrício escandiuzzi/Especial para Terra
12 Out 2009
Um milhão de imagens
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) ultrapassou a marca de um milhão de imagens de satélites de média resolução distribuídas gratuitamente pelo Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS) via internet.
Responsável por mais de 70% das imagens distribuídas pelo Inpe, o Programa CBERS foi decisivo para disseminar o uso do sensoriamento remoto orbital. A distribuição começou no dia 28 de junho de 2004, com as imagens do CBERS-2. Em seguida o instituto tornou livre o acesso às imagens históricas dos satélites Landsat.
Segundo o Inpe, o Centro de Dados de Sensoriamento Remoto, instalado em Cachoeira Paulista (SP) tem atualmente disponíveis imagens dos satélites CBERS-2 e 2B e Landsat 1, 2, 3, 5 e 7, que são fornecidas sem custo para qualquer usuário do mundo.
Do total distribuído, o Programa CBERS é responsável por 716.889 imagens. Destas, 460.480 são do satélite CBERS-2 e 256.409 do CBERS-2B. Da família Landsat, foram distribuídas nesse período 283.123 imagens, sendo 8.569 do Landsat-1, 16.247 do Landsat-2, 7.022 do Landsat-3, 230.783 do Landsat-5 e 20.502 do Landsat-7.
O Brasil, que tem um dos acervos de imagens de satélites mais antigos do mundo, recebe os dados Landsat desde 1973 por meio da estação do Inpe em Cuiabá. Lançado em 1972, o Landsat-1 foi o primeiro equipamento orbital de sensoriamento remoto de recursos terrestres, sendo o Brasil o terceiro país a receber esse tipo de imagem, depois apenas dos Estados Unidos e Canadá.
Em breve, os países da África também poderão contar com imagens gratuitas de seus territórios, pois já foram assinados memorandos para a recepção do CBERS em estações de Ilhas Canárias, África do Sul e Egito.
Mais informações: www.dgi.inpe.br/CDSR
Fonte: Agência FAPESP
09 Out 2009
Porto Alegre comemora 50 anos do primeiro mundial de vela do hemisfério sul
Velejadores veteranos e campeões da atualidade participam de evento
O Clube dos Jangadeiros, de Porto Alegre, dá início às comemorações do Cinquentenário do Campeonato Mundial da Classe Snipe de 1959 nesta noite. O evento marcou o mundo esportivo na época, pois foi o primeiro realizado fora dos Estados Unidos e da Europa, reunindo tripulações de 16 países na capital gaúcha.
A celebração terá regatas até o dia 11 de outubro, com a participação de diversos velejadores que estiveram na cidade na época e de atletas da atualidade, como os gaúchos campeões Mundiais e Pan-Americanos Alexandre Paradeda, Nelson Piccolo e Carlos Henrique De Lorenzi.
O Mundial de Snipe de 1959 reuniu grandes nomes do iatismo internacional no Jangadeiros. Os campeões foram os dinamarqueses Paul Elvstroem e Erik Johansen, seguidos pelos cubanos Gonzalo e Raul Diaz.
A tripulação brasileira foi formada inicialmente pela dupla Nelson Piccolo e Gabriel Gonzalez, substituído posteriormente por Waldemar Bier devido a um profundo corte no pé.
Além de Bier, de Piccolo e do timoneiro vice-campeão Gonzalo Diaz, também confirmaram presença o belga Christian Nielsen, o inglês Louis W. Triay, o norte-americano Richard Tillmann e o francês Jean Machy. Todos competiram no Mundial de 59.
Fonte: Zero Hora
09 Out 2009
Marinha resgata tripulante enfermo de navio mercante
Helicóptero da Marinha pousa na F44 com tripulante enfermo.
A Marinha do Brasil resgatou, na noite do dia 5 de outubro, a aproximadamente 620 milhas náuticas (1.240Km) de Cabo Frio, um tripulante de 61 anos do navio mercante Rebekka N., de bandeira liberiana, que encontrava-se enfermo com fortes dores no peito e pressão alta.
A Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES) recebeu fax da empresa Oceanus Agência Marítima S/A solicitando apoio médico especializado para o tripulante enfermo. O navio graneleiro havia partido do porto de Tubarão (ES) com destino à Coréia do Sul.
A CPES informou o fato ao Serviço de Salvamento da Marinha instalado no Comando do 1º Distrito Naval (SALVAMAR SUESTE). O SALVAMAR solicitou ao Comando-em-Chefe da Esquadra a disponibilização da Fragata “Independência” (F44), que se encontrava em exercício no litoral do Espírito Santo (foto ao lado).
A F44 interrompeu o exercício e navegou ao encontro do Navio Mercante “Rebekka N.”, a fim de resgatar o tripulante enfermo. Ainda na noite do dia 5, um médico da Marinha, por telefone, passou a orientar o Comandante do Navio Mercante. Na tarde do dia 06 de outubro, a Fragata aproximou-se do Mercante e enviou um helicóptero, modelo “Super Lynx”, com médico cardiologista, que pousou no Navio Mercante (foto ao lado), resgatou o tripulante enfermo e o transferiu para bordo da F44.
Após aproximar-se da costa, cerca de 1h do dia 7 de outubro, o tripulante enfermo foi transportado por helicóptero até o Aeroporto de Vitória (ES), onde foi recebido por equipe médica contratada pela empresa de navegação responsável pelo navio e conduzido ao Hospital Santa Rita.
Fonte: Marinha do Brasil
09 Out 2009
Navio cruzeiro fará viagem para lembrar 100 anos do Titanic
Exatamente 100 anos depois do mais famoso desastre marítimo da história mundial, um navio cruzeiro vai recriar a viagem fatídica do Titanic, incluindo os jantares e bailes típicos da época.
O Cruzeiro Memorial Titanic vai partir de Southampton, Inglaterra, em 8 de abril de 2012 e seguirá exatamente ao lugar no mar onde o navio afundou em 12 de abril de 1912, entre 23h40 e 2h20 da madrugada seguinte.
Organizado pela agência de viagens britânica Miles Morgan Travel, o cruzeiro já vendeu metade das 710 cabines no navio, cujos preços variam entre 2.595 libras (4.118 dólares) e 7.995 libras.
O diretor administrativo da empresa, Miles Morgan, disse que muitos dos lugares foram reservados por parentes das pessoas que morreram no desastre do Titanic.
"Já tive várias pessoas que se debulharam em lágrimas ao telefone. Eu estava lendo o itinerário para uma mulher, e ela literalmente desabou chorando", disse Morgan à Reuters.
Outros que reservaram cabines são aficionados do Titanic.
"Existem muitos fãs do Titanic. São pessoas que colecionam toda a memorabília. Uma pessoa tem um quarto inteiro em sua casa dedicado ao Titanic", disse Morgan.
Depois de deixar Southampton, o cruzeiro no navio Balmoral, da linha Fred Olsen Cruise Lines, fará uma escala em Cobh, na Irlanda, o último porto no qual o Titanic parou.
Serão servidos cardápios que iguais aos da viagem de 1912, e haverá um jantar a fantasia e várias palestras sobre a história do navio famoso.
Uma missa em memória das vítimas será celebrada no local onde o navio de passageiros chocou-se com um iceberg, resultando na morte de cerca de 1.500 pessoas. Dados do Senado norte-americano dizem que 1.517 das mais de 2.000 pessoas a bordo do Titanic morreram, mas nunca houve um consenso em relação aos números exatos.
Morgan disse que a viagem não será uma recriação agourenta da viagem original, mas será feita como recordação.
"É um evento em memória das pessoas. É para nos lembrarmos das pessoas que viajaram. Para muitas pessoas, é esse o interesse principal", disse.
"Estamos recebendo algumas críticas, mas isso não me incomoda quando recebo o Feedback de pessoas que reservaram cabines porque querem fazer algo para lembrar seus familiares", disse ele.
O cruzeiro ainda fará uma escala em Halifax, Canadá, para visitar o cemitério onde estão sepultadas muitas das vítimas.
Em 19 de abril o navio chegará a seu destino, Nova York, a cidade para onde o Titanic se dirigia.
Fonte: Globo/Reuters Brasil
09 Out 2009
Marinha encomenda quatro novos navios-patrulha
A Marinha de Guerra do Brasil informou nesta quinta-feira (08/10/09), que encomendou a construção de quatro novos navios-patrulhas de 500 toneladas para reforçar a vigilância das águas territoriais do país.
Os navios foram encomendados ao Estaleiro Ilha S.A. (EISA) por meio de um contrato assinado em 25 de setembro, de acordo com um comunicado divulgado hoje pela Marinha.
O estaleiro contratado tem sede no Rio de Janeiro e se comprometeu a entregar o primeiro navio em março de 2012 e o último, em setembro de 2013.
As embarcações fazem parte de um total de 27 com as quais o Brasil pretende reforçar sua frota marinha. Outras duas já foram encomendadas ao estaleiro Indústria Naval do Ceará S.A. (INACE) e estão em construção.
Os navios-patrulha serão construídos com base em um projeto desenvolvido pela empresa francesa Constructions Mécaniques de Normandie (CMN) e terão 54,2 metros de comprimento, uma velocidade máxima de 21 nós náuticos e capacidade para 35 tripulantes.
As embarcações serão equipadas com um canhão de 40 milímetros e duas metralhadoras de 20 milímetros.
De acordo com a Marinha, os navios serão usados para diversas tarefas, como "patrulha para vigilância e defesa do litoral, das áreas marítimas litorâneas e das plataformas de exploração de petróleo no mar em situações de conflito".
O comunicado acrescenta que, em "situações de paz", as embarcações servirão para garantir os recursos do mar territorial, reprimir atividades como pesca ilegal, narcotráfico e contrabando, além de contribuir para a defesa das plataformas petrolíferas marítimas.
A Marinha esclareceu que optou por fazer as encomendas a estaleiros nacionais para atender a política do Governo destinada a incentivar a construção naval e o fortalecimento do parque industrial de tecnologia militar.
Fonte: Agência EFE
09 Out 2009
Petrobras fará megalicitação de sondas na semana que vem
De olho no pré-sal, a Petrobras fará na próxima semana uma megalicitação. O objetivo é ter 28 sondas de perfuração no Brasil, das quais oito serão operadas e de propriedade da estatal. As unidades começam a ficar prontas em 2013 em um processo que acaba somente em 2017. A licitação será dividida em três pacotes, que serão feitos de forma simultânea. O primeiro pacote é a construção de sete navios-sondas, com capacidade para perfurar 3 mil metros. São equipamentos de perfuração tradicionais, revela Renato Duque, diretor de Serviços da Petrobras. Segundo o executivo, serão sete unidades, pois "esse foi o número que o corpo técnico entendeu que permitiria a criação de um novo estaleiro no Brasil".
- Mas isso não quer dizer que vá ser um novo estaleiro, mas possibilita que haja um novo estaleiro, pela sua escala. A primeira unidade (navio-sonda) deverá ser entregue em 48 meses. A segunda dez meses depois. E depois (os cinco restantes) de oito em oito meses. Nesse caso será essencial produzir equipamentos com empresas brasileiras. No primeiro navio, é preciso usar 20% de equipamentos de perfuração feitos no país. No segundo e terceiro, serão 40% de peças brasileiras e, no restante, serão 50%. A princípio, essas sete unidades serão de propriedade da Petrobras - disse Duque.
O segundo pacote é composto de duas unidades, que podem ser navio-sonda, semisubmersível ou monocoluna. Cada uma dessas duas unidades será contratada por estaleiros diferentes, pois a entrega - das duas - deverá ser feita em 40 meses, de modo simultâneo.
O terceiro pacote é o pacote tradicional de afretamento. Segundo Duque, o que muda é que, embora seja afretamento, há a exigência de que a construção seja feita no Brasil.
- O total vai depender do número de unidades que serão oferecidas. A única limitação é que o número máximo de unidades por operador é quatro. Ou seja, cada operador poderá ofertar no máximo quatro. Por isso, não há um total. Então, no máximo, poderíamos contratar 19 unidades nessa modalidade, que totalizaria 28, mas vamos ver como o mercado vai reagir. A licitação envolve empresas internacionais, mas com a condição de ser construído no Brasil - destaca Duque.
No segundo e no terceiro pacotes é permitido qualquer tipo de inovação tecnológica.
- Os três pacotes serão simultâneos. Mas não serão construídos no Dique Seco, no Rio Grande, pois já está reservado para os oito cascos que, aliás, já estamos negociando com as empresas que tiveram boas propostas no processo de licitação - completou Duque.
Nos próximos dois anos, a Petrobras já contratou sondas, que foram feitas no exterior (China, Abu Dhabi e Coréia).
Duque ressaltou, no entanto, que o estaleiro Mauá, em Niterói, não poderá participar da licitação, já que é alvo de investigação da Operação Águas Profundas, da Petrobras.
Fonte: O Globo
09 Out 2009
Embarcação nigeriana encalhada não tem condição de navegar
Pesqueiro encalhou no domingo em Nísia Floresta (RN).
Embarcação ficou à deriva no mar durante quatro dias.
Peritos da Marinha do Brasil divulgou, nesta quarta-feira (7), o laudo sobre a vistoria feita no barco nigeriano, que encalhou no domingo (4) na Praia de Búzios, em Nísia Floresta (RN).
A embarcação provocou a curiosidade dos banhistas da região, que vão ao local para ver o pesqueiro na praia.
Segundo o documento, o navio pesqueiro está em péssimas condições e sem possibilidade de navegar. Os peritos encontraram a embarcação sem leme, enferrujada e com problemas no motor.
Segundo a Capitania dos Portos, a embarcação tem cerca de 130 toneladas e pode ser removida da orla potiguar, já que o casco de ferro não foi danificado após o impacto com a areia da praia.
O custo do reboque, no entanto, é de cerca de US$ 50 mil. Para que isso aconteça, será preciso a autorização do dono do barco, que ainda não notificado.
Segundo a Marinha, nem a venda do navio pagaria o custo da remoção, em virtude da situação precária do navio.
Os tripulantes serão deportados pelo governo brasileiro em um prazo de até 15 dias.
Fonte: G1
08 Out 2009
Única foto de primeira expedição ao polo Sul é encontrada
A única fotografia conhecida da expedição que alcançou pela primeira vez o polo Sul foi encontrada nos arquivos da Biblioteca Nacional da Austrália, em Sydney, informou hoje a agência oficial AAP.
Harald Ostgaard Lund, um historiador norueguês, a descobriu após analisar durante meses mais de 700 mil imagens da galeria digital da instituição.
Fotografia da expedição de 1911 foi encontrada nos arquivos da Biblioteca Nacional da Austrália
A fotografia, datada em 1911, mostra o explorador norueguês Roald Amundsen na sua chegada ao ponto mais meridional do globo.
A imagem foi tomada pelo fotógrafo australiano Edward W. Searle e incluída em seu álbum "Vistas da Tasmânia".
O historiador viajou à Austrália no começo do ano na busca dos originais das cópias das imagens cedidas pela família de Amundsen ao Museu Nacional da Noruega.
"Com tantas fotos antigas em nossa coleção, foi quase um milagre poder encontrar esta tão valiosa", afirmou a diretora da Biblioteca Nacional da Austrália, Linda Groom.
Amundsen chegou ao polo Sul no dia 14 de dezembro de 1911, ganhando a corrida de 34 dias contra o aventureiro britânico Sir Robert Falcon Scott, que perdeu a aposta por empregar cavalos mongóis em vez de cachorros para puxar seus trenós.
A fotografia será cedida nas próximas datas à Noruega, que em 2011 celebrará o centenário da proeza.
Fonte: Efe
Colaboração: Ivandel de Lourenço e Álvaro Lima Vieira
08 Out 2009
Rebocador afunda na Baía de Paranaguá
Vazamento de óleo diesel na baía foi contido e considerado pequeno pela Appa .
Um rebocador que conduzia uma barcaça de abastecimento de navios afundou no início da manhã de ontem, na Baía de Paranaguá, próximo à Ponta da Cruz, na direção da Ilha da Cotinga. O incidente não provocou qualquer prejuízo às manobras de entrada e saída de navios no Porto de Paranaguá.
No entanto, houve vazamento de óleo diesel (combustível do próprio rebocador), considerado pequeno pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e contido com barreiras. As três pessoas que estavam a bordo saíram a tempo e ninguém se feriu. As causas do acidente ainda serão investigadas pela Capitania dos Portos.
De acordo com informações da Appa, o rebocador Mariner I, da empresa LM Serviços Marítimos e Transportes, já havia manobrado a barcaça TWB I para abastecer o navio Atlantic Muse, de Hong Kong, e estava acostado quando começou a se inclinar. Os tripulantes amarraram cabos no costado da barcaça na tentativa de reter o rebocador, mas não conseguiram evitar que a embarcação afundasse.
Informações da própria empresa LM dão conta que o rebocador havia retornado de um estaleiro - onde passou por manutenção no último sábado. A suspeita inicial é de que teria havido intervenção nos tanques de estabilidade, sem que isso fosse informado à proprietária da embarcação. Com o vento forte e o mar agitado, o rebocador teria começado a adernar e afundou rapidamente, divulgou ontem a Appa.
O grupo setorial de Gestão Ambiental Mar e Terra da Appa comunicou o acidente aos órgãos ambientais competentes e acionou equipes do Clube de Serviços de Meio Ambiente, setor vinculado à Appa, para acompanhar as ações de contingência.
Os trabalhos ficaram sob responsabilidade de equipes de emergências ambientais acionadas pela LM, que vai resgatar o rebocador com guindastes marítimos. A empresa assegurou que, em 30 anos de atuação, não registrou nenhum outro incidente dessa natureza.
Fonte: Paraná online/Luciana Cristo; Foto: Divulgação/Appa
08 Out 2009
Piratas somalis atacam navio militar francês
Piratas somalis em dois barcos pequenos atiraram contra um navio da Marinha francesa nesta quarta-feira, aparentemente confundindo a embarcação com um navio comercial, informaram militares franceses. O navio francês perseguiu os piratas e capturou cinco deles.
Ninguém ficou ferido, segundo os militares, pelos tiros de rifles Kalashnikov dirigidos ao La Somme, um navio de 3.800 toneladas de reabastecimento de combustível, disse o almirante Christophe Prazuck, porta-voz dos militares.
La Somme "foi provavelmente confundido com um navio comercial pelos dois barcos", disse Prazuck, acrescentando que o ataque ocorreu perto da costa somali. "Eles entenderam o erro tarde demais."
Um dos barcos a remo fugiu e o La Somme perseguiu o segundo por cerca de uma hora. "Havia cinco supostos piratas a bordo. Nenhuma arma, sem água e sem comida", explicou Prazuck.
A França é um dos principais membros da missão naval da União Europeia, Operação Atalanta, de combate aos piratas somalis no golfo de Áden. Os militares rastreiam e prendem supostos piratas e já entregaram ao menos 22 deles ao Quênia. Outros 15 suspeitos foram levados para a França para processo depois de tentarem sequestrar navios de bandeira francesa.
O presidente Nicolas Sarkozy pediu uma ação mais dura contra os piratas no ano passado depois que a pirataria causou prejuízo milionário com a captura de dezenas de barcos.
Fonte: Folha online/AP
07 Out 2009
4º Campeonato Brasileiro de Formula Experience agita Jurerê
Perto de 40 velejadores de nove estados são esperados para o 4º Campeonato Brasileiro de Formula Experience (FE), última etapa do ranking 2009 desta classe do windsurf, que acontece de sexta a segunda-feira (9 a 12 de outubro) em Jurerê, Florianópolis. Para o campeão mundial, catarinense Alexandre Neves, será uma competição de altíssimo nível técnico, não só pela previsão de bons ventos, como pela participação de nomes importantes: “Vai ser bem mais difícil que o Mundial, porque vou correr entre 12 velejadores cotados para o título”.
Neves, que também participa da organização do evento, já treina na raia de Jurerê, assim como o campeão mundial júnior, o catarinense Aldo Maia Neto, o Bebeko. Outras presenças garantidas são as do líder e vice-líder do ranking, André Pedroza e Rafael Cunha, e do campeão sul-brasileiro Marcello Morrone.
Nove categorias estão em jogo na disputa organizada pelo Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha (ICSC): Geral, Júnior 15, Júnior 17, Sênior, Máster, Gran Máster, Feminino, Leve e Pesado. A regata de sexta-feira não conta pontos, mas a partir de sábado estão programadas quatro etapas por dia para os velejadores dessa classe onde os equipamentos são padronizados, com velas e pranchas iguais para todos, e onde não se entra na água com menos de 7 nós (12,5 km/h) de vento.
Fonte: Jornalista Jeni Andrade; Foto: Kriz Sans
06 Out 2009
Pesqueiro africano encalha praia adentro no RN
Um navio africano encalhou em plena areia da praia de Buzios, no Rio Grande do Norte. A imagem inusitada chamou a atenção no litoral sul do estado, neste domingo. A embarcação pertencente a uma empresa de pesca da Nigéria e foi arrastada para a praia na maré alta. Sete tripulantes africanos estavam a bordo e dois se feriram. Eles foram internados, mas já foram liberados.
A capitania dos portos abruiu inquérito para apurar os motivos do encalhe. Será feita uma perícia na embarcação e todos os tripulantes serão ouvidos, por meio de um intérprete, já que nenhum fala português, apenas inglês e línguas locais como haussá, ibô e iorubá.
A marinha vai verificar a documentação, saber o motivo pelo qual eles estavam na costa brasileira e o que teria acontecido com o barco para que chegasse a encalhar. As investigações podem durar até três meses, mas o capitão dos portos, Francisco Vasconcelos, acredita que dentro de duas ou três semanas já terá concluído o trabalho. A Polícia Federal, a quem cabe a fiscalização da permanência de estrangeiros no país, ainda não tinha conhecimento oficial do caso.
O fato levanta suspeita porque segundo especialistas, uma travessia do atlântico com motor em funcionamento perfeito e a plena velocidade levaria em torno de oito dias. A tripulação disse que levou sete dias com o motor em pane.
Fonte: O Globo; Foto: InterTV
06 Out 2009
Retirada de veleiro encalhado em Florianópolis depende de documentação
Embarcação se acidentou na Barra da Lagoa na quinta-feira
A retirada do veleiro Iemanjá, encalhado desde quinta-feira na praia da Barra da Lagoa, em Florianópolis, depende da aprovação do plano de salvamento.
De acordo com o chefe do departamento de Segurança do Tráfego Aquaviário da Capitania dos Portos, capitão José Antônio Gomes da Silva, a documentação deverá ser entregue nesta terça-feira. O plano é necessário porque há combustível no veleiro, que está danificado pela ação do mar, agitado nos últimos dias.
A retirada só deverá ser feita quando a maré estiver baixa, já que a embarcação não deverá ter condições de flutuação devido aos danos
O barco do argentino Cristian Federico Chaina, de 40 anos, foi arrastado para a praia pela correnteza, depois que ele ancorou na baía da Barra da Lagoa para proteger-se do mau tempo.
Ele velejava sozinho desde 20 de agosto, quando saiu da província de Rosário, na Argentina, para Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro.
Fonte: Zero Hora; Foto: Kriz Sans
05 Out 2009
O veleiro argentino depenado e a costa "indesmistificável"
O veleiro argentino Iemanjá continuava encalhado neste final de semana na Barra da Lagoa, costa leste da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis. O encalhe ocorreu durante a madrugada da última quinta-feira, 1º de outubro, enquanto o comandante dormia a bordo, segundo informaram os pescadores da região. Provavelmente o sono pesado foi resultante dos percalços sofridos na travessia Rio Grande - Florianópolis. Com a bateria do Iemanjá com pouca carga, é de supor que o piloto automático não tenha sido utilizado, dando o que fazer ao comandante.
Depois de 3 dias encalhado à espera de condições de mar apropriadas para o desencalhe, o dono do veleiro resolveu depená-lo. Na foto ao lado vê-se o Iemanjá inundado, sem instrumentos, sem o doghouse e sem catracas.
A viagem do Ray32, de fabricação argentina, foi complicada. O argentino Christian Federico Chaiana navegava sozinho desde Rosário, Argentina, tendo arribado em Rio Grande em 15 de setembro. O Iemanjá sofreu manutenção no Rio Grande Yacht Club e deixou a barra de Rio Grande no domingo, 27 de setembro. O comandante passou maus bocados desde a costa de Mostardas,RS. Mareado, Christian fez pedidos de socorro pelo rádio. A Marinha foi atrás, mas ele conseguiu safar-se e chegou à Ilha de Santa Catarina, onde fundeou e horas depois encalhou.
A travessia Rio Grande - Florianópolis é "indesmistificável", simplesmente porque sua dificuldade não é um mito, como pensam alguns que não a conhecem. A característica principal da navegação neste trecho tão mal afamado, conhecido como o pior do Brasil, não está no mar per si, mas na costa, que não tem abrigo para um veleiro arribar em caso de mau tempo. É uma perna de aproximadamente 360 milhas náuticas (~650km), representando, geralmente, de 48 a 60 horas ininterruptas no mar, conforme o vento, o mar e o barco.
É da maior importância saber avaliar corretamente as condições do tempo antes de partir para esta jornada. Há casos de espera de semanas para poder navegar com segurança, isto é, com boa garantia de vento do Sul até chegar a Florianópolis. Após a partida, ou navega-se até o destino, ou volta-se, porque não há alternativa para interromper o translado. Portos como Laguna e Imbituba até podem ser ditos como "abrigos", mas dificilmente podem ser utilizados por velejadores em mau tempo. Considere-se ainda que estes portos situam-se quase no final do trajeto, a menos de 45mn da Ilha de Santa Catarina.
Além disso, o regime de ventos na região é crítico, sendo regido pelo Nordeste, contrário à subida da costa, e pelas frentes que chegam do quadrante Sul. Não são raros os relatos de veleiros que partiram de Rio Grande rumo a Florianópolis e que tiveram que voltar quando estavam quase chegando ao destino, por conta da entrada do imbatível Nordestão. O mesmo pode ocorrer na descida da costa.
Para aproveitar ao máximo a "janela" de tempo favorável de vento Sul, que propicia a subida da costa, os veleiros costumam ser fundeados na Barra de Rio Grande pouco antes da chegada da frente anunciada pela meteorologia, como ocorreu com o Iemanjá, em 26 de setembro. E então, embaixo de temporal, os barcos partem para Santa Catarina. Frequentemente é uma velejada desconfortável, como foi a do veleiro argentino.
Por que não esperar a frente passar e só depois partir?
Alguns preferem assim para evitar a "pauleira" na partida, mas isso reduz a possibilidade de alcançar o destino antes que o Nordestão comece a soprar. E quem garante que o Nordestão vai entrar somente como a meteorologia anunciou? E se o vento inverter antes do previsto?
Esta velejada é feita normalmente "na correria", usando-se o motor para garantir velocidade mínima de 5 nós.
No ano passado, o veleiro argentino Ilikai foi abandonado ao largo de Tramandaí,RS, como consequência de mau tempo, resultando em um ferido a bordo e em um desdobramento dramático de salvamento.
Citando Galvão Bueno, o mais notável sábio brasileiro de todos os tempos, "Um Brasil x Argentina sempre será um Brasil x Argentina". Poderia-se extrapolar daí que a costa Rio Grande - Florianópolis sempre será a costa Rio Grande - Florianópolis, inclusive para os argentinos.
Veja fotos do Iemanjá encalhado e já depenado
Artigo relacionado: Uma costa de respeito (veleiro Feitiço)
Foto do Iemanjá: Kriz Sanz
05 Out 2009
UFRGS terá o primeiro Centro Polar e Climático do Brasil
Além de agregar pesquisadores, o centro também oferecerá cursos de extensão para a comunidade
Foi aprovado hoje pelo Conselho Universitário (CONSUN) a expansão do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (NUPAC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul para Centro de Pesquisa Polar e Climática (CPC). Paralelo à expansão do NUPAC, a universidade confirmou que o CPC será a sede do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Crioesfera (INCTC), formado por pesquisadores de todo o país e sob a coordenação de Jefferson Cardia Simões, primeiro glaciólogo brasileiro e professor do Instituto de Geociências.
Além de ser o primeiro centro de pesquisa polar no Brasil, o CPC passa a ser referência nacional para o estudo das mudanças do clima no mundo. Já existem em andamento projetos de pesquisa sobre a neve nos Andes e parcerias encaminhadas para estudar o gelo do Ártico.
Além de agregar pesquisadores, o centro também oferecerá cursos de extensão para a comunidade, a fim de educar e divulgar as mudanças no clima. O investimento inicial no Centro, que ocupará um novo prédio no Campus Vale, será de cinco milhões de reais.
Fonte: Zero Hora
04 Out 2009
Regata de Volta ao Mundo está a caminho do Rio de Janeiro
Velejadores são amadores de todas as idades, formações e experiências
Depois de uma largada espetacular no dia 13 de setembro, quando partiu do Reino Unido, a Regata de Volta ao Mundo Clipper chegará nos próximos dias ao Rio de Janeiro, sede da próxima parada dos 10 veleiros de 68 pés que estão na disputa.
O primeiro barco da flotilha tem sua chegada prevista para o dia 18 de outubro, depois de 4.200 milhas náuticas de regata.
A Regata Clipper é a única no mundo onde os tripulantes não são profissionais. Para se ter uma ideia, até antes do treinamento aproximadamente 40% dos tripulantes nunca havia pisado em um barco a vela. Eles estão dispostos a encarar o desafio de 35000 milhas passando por Brasil, África do Sul, Austrália, Cingapura, China, Califórnia, Panamá, Jamaica, Nova Iorque, Ilha de Cape Breton, Cork e Holanda.
Alguns farão a volta ao mundo completa, enquanto outros competirão em uma ou mais das 7 pernas planejadas.
A flotilha da Clipper passará nove dias no Rio de Janeiro, onde os participantes terão a chance de explorar a cidade, executar reparos, e estocar mantimentos para o próximo trecho da Regata, que fará seu retorno triunfante ao porto de Humber, no Reino unido, no dia 17 de julho de 2010.
Na última edição, mais de 212 milhões de pessoas no mundo acompanharam a aventura através de televisão, mídia impressa, rádio e da Internet.
Veja o site da
Clipper around the world
Fonte: ESPBR
03 Out 2009
Mar revolto impede retirada de veleiro encalhado na Barra da Lagoa em Florianópolis
O veleiro Iemanjá, que encalhou na madrugada de quinta-feira na Praia da Barra da Lagoa, em Florianópolis, continuava preso num banco de areia próximo à orla na manhã desta sexta-feira. O mar revolto impede a retirada da embarcação do local.
O barco do argentino Cristian Federico Chaina, de 40 anos, foi arrastado para a praia pela correnteza, depois que ele ancorou na baía da Barra da Lagoa para proteger-se do mau tempo.
Ele velejava sozinho desde 20 de agosto, quando saiu da provincia de Rosário, na Argentina, para Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro.
A Capitania dos Portos instaurou inquérito administrativo para apurar a causa do acidente. O relatório deve ser concluído em 90 dias. Desde a manhã, a prefeitura aguardava a melhora das condições do mar para retirar a embarcação do local.
O número de curiosos que visitam o local onde o barco está encalhado é grande desde o acidente.
O gerente do Iate clube de Santa Catarina Veleiros da Ilha, Fabrício Vieira, acredita que um guindaste deve ser utilizado para retirar o barco do banco de areia onde a embarcação ficou presa, a cerca de 20 metros da faixa de areia.
Em uma situação semelhante, há poucos meses, um dos veleiros do clube também foi arrastado para a areia na praia de Zimbros, em Bombinhas, no Litoral Norte. Para retirar o barco do local, especialistas retiraram a quilha do veleiro e o içaram com um caminhão-guincho.
Em seguida, a seguradora do veleiro deve fazer uma avaliação dos estragos. O argentino Chaina foi abrigado por moradores da Barra da Lagoa e acompanha os trabalhos na praia.
Fonte: Diário Catarinense; Foto: Susi Padilha/Diário Catarinense
02 Out 2009
Brasil sediará Olimpíadas de 2016
Rio vence e será 1ª sede sul-americana dos Jogos Olímpicos
O Rio de Janeiro venceu a batalha contra Chicago, Madri e Tóquio e foi anunciada nesta sexta-feira pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Com a vitória da cidade brasileira, a América do Sul receberá pela primeira vez uma Olimpíada em um dos seus países.
A cidade brasileira já era apontada nas casas de apostas como uma das favoritas, ao lado de Chicago (que foi precocemente eliminada). Durante a campanha, o Rio de Janeiro foi apontado pelo COI como um dos melhores projetos entre os quatro apresentados na final.
O município fluminense usou como pontos fortes de sua campanha a beleza visual, a hospitalidade do povo brasileiro e o fato de sua economia ter sido a menos afetada pela recessão do que algumas das cidades concorrentes.
Agora, com a vitória na Dinamarca, o Rio terá de começar a se preparar para superar os problemas apontados durante o processo de escolha da sede. As questões segurança, transporte e acomodação foram as mais criticadas.
Fonte: Terra; Foto: AP
02 Out 2009
Cão sobrevive mais de 24 horas debaixo de barco virado
Incidente aconteceu no Reservatório Ross Barnett, em Jackson (EUA).
Na pressa de sair do barco que estava afundando, dona esqueceu o cão.
Um cão da raça da Chihuahua sobreviveu por mais de 24 horas debaixo d'água graças a um bolsão de ar que se formou no barco que virou após uma batida em Jackson, no estado do Mississippi (EUA), segundo reportagem da emissora de TV "WLBT".
O incidente aconteceu na última sexta-feira no Reservatório Ross Barnett, em Jackson. Na pressa de sair do barco que estava afundando, a proprietária do cão, Rebel Barrett, acabou esquecendo seu animal de estimação de quatro anos.
Além de Rebel, outras três pessoas estavam no barco. Quando lembraram que o cão havia ficado para trás, pensaram que era tarde demais para salvá-lo. Mas, quando Robert Blaine, dono do barco, mergulhou no local para ver o estrago, ele achou o cão em um bolsão de ar. Vídeo (narrado em inglês)
Fonte: G1; Foto: Reprodução/WLBT
1º Out 2009
Feira náutica em SP tem barcos de até R$ 7 milhões
A 12ª Boat Show - maior feira indoor do segmento náutico da América Latina - aberta nesta quinta-feira, em São Paulo, espera receber cerca de 50 mil visitantes até o seu encerramento na próxima terça-feira. Além dos 240 barcos à venda, quem for ao evento também poderá visitar estandes de equipamentos náuticos com os últimos lançamentos do setor.
A estrela da feira é a embarcação 760 Full (foto), do estaleiro Intermarine, avaliado entre R$ 6 milhões e R$ 7 milhões. O barco é considerado o mais caro e luxuoso da feira. A expectativa para os negócios na edição de 2009 é superar o valor do ano passado, que foi de R$ 165 milhões do ano passado. Em 2008, a feira aconteceu no auge da crise econômica mundial.
A Full 760 tem 76,12 pés de comprimento (23,20 m) e 40 t de peso. A potência dos dois motores Man, de 1.571 cv cada um, é equivalente à de cerca de 40 carros populares, de 70 cv cada. O barco pode levar até 24 pessoas em passeio e o espaço interno pode acomodar oito pessoas durante a noite.
A combinação de dois tipos de madeira no mobiliário, a Tanganica Rosewood, na tonalidade bege, e a Wengé, em marrom escuro, e o uso de couro nas forrações de camas e em apliques nas portas dão o tom da embarcação. O posto de pilotagem no salão tem duas poltronas individuais.
Além dos barcos de luxo, outras embarcações, como jet skys, botes e equipamentos náuticos, também podem ser encontrados na feira.
A lancha considerada a mais barata da feira é a Step Vee 160, que custa em torno de R$ 29 mil.
Serviço
12ª edição do São Paulo Boat Show
Data: de 1 a 6 de outubro
Horário: dias da semana, das 14 às 22h; sábado e domingo, das 12 às 22h
Local: Transamérica Expo Center São Paulo - Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro
Informações: (11) 2186-1001, info@boatshow.com.br, www.boatshow.com.br
Valor: R$ 35,00 / Pessoas acima de 35 anos: R$ 17,50 / Pessoas com necessidades especiais: R$ 1,00 / Crianças até 1m não pagam entrada.
Fonte: Terra
1º Out 2009
EGNOS - Uma nova era para a navegação na Europa começa hoje
A Comissão Européia anunciou o início oficial das operações do EGNOS. A sigla significa "European Geostationary Navigation Overlay Service", um sistema que aperfeiçoa o funcionamento do GPS na Europa para todos os usuários de receptores compatíveis, sem qualquer custo. O EGNOS é composto por 3 satélites geo-estacionários sobre o Atlântico leste e sobre a Europa, conectados a uma rede de aproximadamente 40 estações em terra e 4 centros de controle. O sistema recebe sinais dos satélites americanos de GPS. A informação sobre a precisão e confiabilidade destes sinais são repassadas aos usuários através dos satélites geo-estacionários do EGNOS. Isso permite aos usuários determinar a posição com apenas 2 metros de precisão. Atualmente a precisão do GPS é de 20 metros, diz o portal da ESA (European Space Agency). No Brasil, a precisão típica do GPS é melhor do que isso, talvez 6 metros. À primeira vista, o funcionamento do EGNOS lembra o DGPS, ou GPS diferencial, em que o receptor acrescenta informações extras ao sinal de GPS.
Colaboração: Ivandel de Lourenço; Fonte: ESA
1º Out 2009
Veleiro encalha em praia em Florianópolis
Barco foi arrastado para a faixa de areia da Barra da Lagoa na madrugada desta quinta
Equipe do Corpo de Bombeiros tenta, desde o início da manhã, retirar um barco encalhado na faixa da areia da praia da Barra da Lagoa, no Leste de Florianópolis.
A equipe de resgate foi acionada por volta das 6h e informada de que um veleiro teria sido arrastado pela corrente marítima para a praia durante a madrugada.
Segundo o intendente da Barra da Lagoa, Marcelo Vieira, a embarcação seria de um argentino que navegava pelo litoral catarinense. Ele teria partido do país vizinho e tido um problema no motor da embarcação quando tentava se abrigar do mau tempo na baía da Barra da Lagoa, durante a madrugada.
Quando se aproximava do canal da barra, que liga a Lagoa da Conceição ao mar, a força das correntes marítimas teria empurrado a embarcação contra as pedras e, em seguida, em direção à faixa de areia.
A identidade do argentino ainda não foi divulgada. O homem disse a Vieira que gritou por socorro, mas não havia ninguém na praia.
Ao se aproximar da arrebentação (onde quebram as ondas) o tripulante abandonou o barco e pediu ajuda a moradores. Em seguida, o intendente do bairro e os socorristas foram acionados.
Vieira adiantou que, como medida emergencial, uma retroescavadeira da prefeitura foi mobilizada para tirar o barco da água. Às 9h, as ondas continuavam a bater contra o casco, danificando a embarcação. O resgate deve ocorrer nas próximas horas.
O proprietário do veleiro tenta desde cedo acionar o seguro da embarcação. Caso a empresa seguradora inicie os trabalhos para a retirada do barco, a prefeitura deve suspender a mobilização.
Colaboração: Claudio Littig; Fonte: Diário Catarinense; Foto: Diego Redel
1º Out 2009
Marinha resgata velejadores à deriva no litoral paraibano
Grupo foi campeão da regata Recife-Fernando Noronha, diz Marinha.
Veleiro ficou emborcado desde domingo (27), após competição.
A Marinha do Brasil resgatou um grupo de três velejadores que estava à deriva nas águas do litoral paraibano. Eles foram encontrados na madrugada desta segunda-feira (28) pelo rebocador Triunfo e pelo navio-patrulha Graúna.
Segundo informações da Marinha, o veleiro emborcou no domingo (27), quando estava a cerca de 30 milhas náuticas (o equivalente a 55 quilômetros) da cidade de Cabedelo (PB). Ainda de acordo com a corporação, o grupo foi campeão, em uma das classes da Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha.
Os velejadores foram encontrados pela equipe de resgate em cima do casco do veleiro e retirados com o uso de um bote de salvamento. O grupo recebeu atendimento médico no rebocador Triunfo. Eles foram alimentados, aquecidos e não apresentaram problemas sérios de saúde.
Fonte: G1; Foto: Divulgação Marinha do Brasil
1º Out 2009
Gafes "olímpicas"
O segundo dia de entrevistas oficiais em Copenhagen pela candidatura do Rio de Janeiro a sede da Olimpíada de 2016 para a imprensa internacional foi marcado por muitas gafes. A maior delas disparada por Pelé. Ao ser questionado em inglês sobre a ausência de Michael Jordan na campanha de Chicago, o Rei do Futebol confundiu o astro do Chicago Bulls com Michael Jackson.
“Eu não entendi direito a sua pergunta. O Michael Jackson não tem nada a ver. Ele não era esportista”, disse, antes de ser corrigido.
A gafe do Pelé não foi a única do dia. O mestre de cerimônias errou ao citar os feitos do nadador César Cielo. Ele afirmou que o brasileiro ganhou duas medalhas de ouro na Olimpíada de Pequim. Na verdade, Cielo foi campeão nos 50 m livre e terceiro colocado nos 100 m. Ele venceu as duas provas no Mundial de natação em Roma.
Outra falha foi cometida pela velejadora Isabel Swan, que deve representar os atletas na cerimônia de apresentação da candidatura do Rio, na sexta-feira. Ela confundiu o esporte do nadador paraolímpico Daniel Dias, falando que ele era velejador.
Fonte: Sport News
1º Out 2009
Novo "Caça Piratas da Marinha Norte-Americana"
Lançado mês passado, primeiro de uma série de 55 unidades, este barato (apenas US$ 208 milhões) tri-casco hi-tech revolucionário, o "USS Independence" é um LCS-2 (Navio de Combate no Litoral).
Pode transportar helicópteros a 60 nós (+-120 km/h) , desembarcar carros blindados, e disparar todos os tipos de torpedos, minas, mísseis, e metralhadoras.
Apenas dois deles bastarão para que os piratas do Oceano Índico tenham que procurar uma outra profissão.
Colaboração: Claudio Littig/Grupo [POPACOMBR]
Vídeo do navio navegando
Comentário de Alberto Kling ao Grupo [POPACOMBR]:Tem alguma coisa muito errada, um barco com tecnologia SEALTH para caçar piratas?
Gastaram um montão de dinheiro para fazer barcos que não aperecem no radar para iludir os piratas que mal tem lanchas para andar?
Na minha opinião desculpa esfarrapada. Certamente existem melhores soluções contra os piratas da Somalia, agora para os piratas de outros paises que insistem em desenvolver misseis e artefatos nucleares, faz mais sentido.
Alberto.
1º Out 2009
Limites da Terra
Identificar e quantificar os limites da Terra que não podem ser transgredidos ajudaria a evitar que as atividades humanas continuem causando mudanças ambientais inaceitáveis. A afirmação, de um grupo internacional de cientistas, está em artigo destacado na edição desta quinta-feira (24/9) da revista Nature.
Segundo eles, a humanidade deve permanecer dentro dessas fronteiras para os processos essenciais do sistema terrestre se quiser evitar alterações ambientais de dimensões catastróficas. Esses limites representariam os espaços seguros para a ação e para a vida humana.
O conceito de limites (ou fronteiras) planetários representa um novo modelo para medir as agressões ao planeta e define espaços seguros para a existência humana. Seguros tanto para o sistema terrestre como para o próprio homem, por consequência.
Johan Rockström, da Universidade de Estocolmo, na Suécia, e colegas sugerem nove processos sistêmicos principais para esses limites: mudanças climáticas; acidificação dos oceanos; interferência nos ciclos globais de nitrogênio e de fósforo; uso de água potável; alterações no uso do solo; carga de aerossóis atmosféricos; poluição química; e a taxa de perda da biodiversidade, tanto terrestre como marinha.
Para três desses limites da ação humana – ciclo do nitrogênio, perda da biodiversidade e mudanças climáticas –, os autores do artigo argumentam que a fronteira aceitável já foi atravessada. Afirmam também que a humanidade está rapidamente se aproximando dos limites no uso de água, na conversão de florestas e de outros ecossistemas naturais para uso agropecuário, na acidificação oceânica e no ciclo de fósforo.
O estudo dá números para esses limites. Para o ciclo do nitrogênio, por exemplo, antes da Revolução Industrial a quantidade de nitrogênio removido da atmosfera para uso humano era zero. O limite estabelecido pelo estudo é de 35 milhões de toneladas por ano. Parece muito, mas os valores atuais são de 121 milhões, mais de três vezes além do limite aceitável.
A taxa de perda de biodiversidade, calculada em número de espécies extintas por milhão de espécies por ano era de 0,1 a 1 até o início da era industrial. O limite proposto pelo estudo é de 35, mas o valor atual passou de 100.
O consumo de água potável por humanos era de 415 quilômetros cúbicos por ano antes da Revolução Industrial. Hoje, chegou a 2.600, perigosamente próximo ao limite sugerido de 4.000 quilômetros cúbicos por ano.
Os pesquisadores destacam a necessidade de se estabelecer os limites também para a emissão de aerossóis atmosféricos e de poluição química, apesar de não haver, atualmente, dados suficientes para tal definição.
Transgredir uma única dessas fronteiras planetárias por um tempo demasiadamente longo é o suficiente, argumentam, para promover alterações ambientais “abruptas e inaceitáveis que serão muito danosas ou até mesmo catastróficas à sociedade”. Além disso, quando um limite é derrubado, os níveis de segurança dos outros processos acabam sendo seriamente afetados.
“Embora a Terra tenha passado por muitos períodos de alterações ambientais importantes, o ambiente planetário tem se mantido estável pelos últimos 10 mil anos. Esse período de estabilidade – que os geólogos chamam de Holoceno – viu civilizações surgirem, se desenvolverem e florescerem. Mas tal estabilidade pode estar em risco”, descrevem os autores.
“Desde a Revolução Industrial, um novo período surgiu, o Antropoceno, no qual as ações humanas se tornaram o principal condutor das mudanças ambientais globais”, destacam. Segundo os pesquisadores, se não fosse a pressão promovida pelo homem, o Holoceno continuaria ainda por muitos milhares de anos.
O artigo A safe operating space for humanity, de Johan Rockström e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.
Fonte: Agência FAPESP
30 Set 2009
Sistema para evitar fotografias do barco
O bilionário russo Roman Abramovich acrescentou mais uma característica ao seu iate Eclipse, de 557 pés, de US$1.2 bilhões. O brinquedo já tem dois helipontos, duas piscinas e telas de 2 metros em todas as cabines para os convidados, mais um mini-submarino e janelas à prova de mísseis para resguardo da pirataria.
Agora um "escudo anti-paparazzi" foi instalado. Um sistema a laser varre a região e quando detecta
o CCD de uma câmera digital, dispara um poderoso raio que inibe a câmera. Segundo a revista Times, isso não funciona o tempo todo, permitindo aos convidados usarem suas câmeras. O sistema é ativado quando os guardas detectam fotógrafos por perto.
A revista britânica Amateur Photographer perguntou a um advogado londrino sobre a legalidade do sistema contra fotografias. Ele respondeu que "interferir nos bens de alguém ou alterar sua condição é ilegal e permite ao fotógrafo reclamar compensação sem ter que provar a perda". E que é preocupante que o laser possa causar dano colateral à câmera e/ou à saúde do reclamante.
É de se suspeitar que o sistema não detecte CCDs, mas sim o infra-vermelho do sistema autofoco utilizado pela maioria das câmeras fotográficas.
Fonte: Reuters
29 Set 2009
Torben Grael é um dos indicados para prêmio de Velejador do Ano da ISAF
Iatista brasileiro levou o Suécia 4 ao título da Regata Volta ao Mundo
Torben Grael no comando do Suécia 4 Torben Grael é um dos indicados ao prêmio de Velejador do Ano da Federação Internacional de Vela (ISAF). O nome do brasileiro, comandante do Suécia 4, vencedor da Regata Volta do Mundo, foi anunciado nesta segunda-feira, pela entidade.
Os outros indicados são os franceses Pascal Bidégorry e Michel Desjoyeaux, o britânico Paul Goodison e o australiano Nathan Outteridge. Entre as mulheres, apenas quatro candidatas ao prêmio: as britânicas Sam Davies e Hilary Lister, e espanhola Blanca Manchón e a americana Anna Tunnicliffe.
Os vencedores serão escolhidos por votos de representantes das federações nacionais, e a cerimônia de premiação será dia 10 de novembro, em Busan, na Coréia.
Fonte: Globoesporte/Reuters
29 Set 2009
Água e água...
As águas do Guaíba voltaram a subir. Dessa vez a água estava na altura do joelho de quem caminhava nos trapiches do Veleiros do Sul na noite de ontem.
A Marina do Lessa, na região sul de Porto Alegre alagou (foto). A água avançou também acima dos trapiches do Clube Náutico Itapuã, em Viamão.
No final da tarde de ontem, a Régua da Harmonia, referência oficial do Rio Guaíba, marcava 2,11m, com tendência de subir. Na sexta-feira, 25, o nível era de 1,65m. Subiu praticamente meio metro em apenas 3 dias. A chuvarada desabrigou 120.000 pessoas no RS e em SC, segundo informou o Terra. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 72,4 mm de chuva, entre as 9h de sábado e 9h deste domingo em Porto Alegre. Foi a segunda maior precipitação em 24 horas neste ano, perdendo apenas para os 78 mm acumulados entre 9 e 10 de agosto.
Segundo informa ainda o portal Terra, em São Paulo e no Rio de Janeiro o tempo foi ainda pior (veja a animação com imagem atualizada).
Rajadas de até 45 nós ocorreram em Paraty, RJ, no final da tarde. Em Copacabana o vento chegou a 35 nós. Em Araranguá, SC, foi a mais de 40 nós. No Chuí as rajadas chegaram a 34 nós. Um ciclone extra-tropical de 980mb a sudeste do RS faz parte do quadro meteorológico pintado por frente vinda do Paraguai. Do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo, o tempo deverá continuar instável por mais 48 horas.
Foto: Fábio Gaya
28 Set 2009
Exposição náutica em Buenos Aires 2009
Uma nova edição do Boat Show (exposição nautica chamada 17º Salon Nautico Argentino 2009 ) será realizada na Argentina do 2 a 12 outubro no Parque Náutico de San Fernando, a 25 km do centro de Buenos Aires. Novamente, como todos os anos, apresenta o mais recente em design, construção e apetrechamento de barcos esportivos e do mercado em geral.
A Argentina tem uma grande indústria náutica, e estaleiros que produzem e exportam desde veleiros de regata até iates luxuosos, naval designers de prestígio internacional e mais de 50 campeões mundiais no iatismo a vela.
Além de mostrar os mais recentes modelos, e cerca de 60 navios (na água) produzidos na Argentina, serão organizados espetáculos musicais a cada noite.
Fonte: Oh Buenos Aires
27 Set 2009
Rússia estuda comprar navio militar produzido na França
A Rússia está negociando a possível compra de um navio militar construído na França, segundo Vladimir Popovkin, vice-ministro da Defesa do país. Popovkin afirmou que é muito cedo para dizer se um acordo para compra do navio Mistral pode ser fechado, mas observou que esse seria um passo importante na modernização da marinha russa.
Se o acordo for concluído, o navio será o primeiro estrangeiro comprado pela marinha russa em décadas e o primeiro da história comprado de um país integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Representantes do Ministério da Defesa da França não quiseram comentar o assunto hoje.
Popovkin afirmou à rádio Ekho Moskvy neste sábado que, junto com o navio, a Rússia está pensando em adquirir tecnologias que vão ajudar a elevar o nível da indústria doméstica de construção de embarcações. "Estamos discutindo a compra do navio e, ao mesmo tempo, estamos conversando sobre ter facilidades para produzir tais navios na Rússia", disse.
A marinha russa teve de descartar vários navios militares relativamente novos por falta de fundos e não conseguiu manter muitos outros durante a década de 1990, deixando o país com apenas alguns grandes navios em condições de navegação.
As receitas inesperadas com petróleo da Rússia na década passada permitiram que o governo injetasse dinheiro no exército. No entanto, os esforços para rearmamento diminuíram por causa da pobre indústria de defesa russa, que continuou dependendo de equipamentos industriais antigos e de tecnologias obsoletas e sofreram um êxodo de pessoal qualificado durante a crise econômica após o fim da União Soviética. As informações são da Associated Press.
Fonte: Estadão/AE-AP-Agencia Estado
25 Set 2009
Nova obra literária sobre navegação está desatracando
O Comandante Aderbal Torres de Amorim, velejador gaúcho inveterado, é autor de obras como Quatro Mil Milhas Além, O Barco que Não Queria Morrer e "Maria Quitéria" (romance entre uma costureira, mãe solteira, e um velho lobo do mar), dentre outras. Pois Amorim segue orçando nas águas da literatura, e prepara-se para escrever novo livro contando suas navegadas e falando do mar. No mês que vem ele já lança outra obra, desta vez nos mares encapelados do Direito.
25 Set 2009
Brasil perto de anunciar patrocinadores para a Volvo
O Brasil está próximo de ter novamente um barco na Volvo Ocean Race. Segundo o diretor da Brasil 1 Esporte e Entretenimento, Alan Adler, até dezembro devem ser anunciados os nomes dos principais patrocinadores do projeto. O projeto só será possível com a ajuda dos governos e das empresas disse Adler, frisando que o projeto de três anos está orçado em 25 milhões de euros (cerca de R$ 66,2 milhões). Empresas como Vale do Rio Doce, Petrobrás e o Banco do Brasil já foram consultadas. De acordo com Adler, a Nestlé também mostrou interesse. Os responsáveis pelo projeto também conversaram com outros bancos e com as operadoras de celular. A Vivo foi a principal patrocinadora do Brasil 1 na edição 2005/2006 da Volvo.
Fonte: Globo Online
24 Set 2009
Ericsson não disputará a próxima Volvo Race
A equipe sueca Ericsson, que venceu a Volvo Ocean Race neste ano sob o comando do brasileiro Torben Grael, não participará na próxima edição da volta ao mundo de vela, que será disputada em 2011-2012.
O veleiro Ericsson 4, com o bicampeão olímpico Grael no comando, venceu em junho a 10ª edição (2008-2009) da prova por etapas de veleiros com tripulação, que antes era conhecida como Whitbread.
"Depois de conseguir a vitória, percebemos tudo o que esperávamos e agora é natural fazer uma pausa e buscar novas oportunidades", afirma a Ericsson Racing Team em seu site.
Ericsson, que teve o maior orçamento (80 milhões de euros) da última edição, também tinha um segundo barco, o Ericsson 3
comandado pelo sueco Magnus Olsson, que terminou a prova em quarto.
Fonte: AFP
23 Set 2009
Brasil instalará rede de estações meteorológicas no Cone Sul
Já foram instaladas 460 das 500 estações previstas
O Brasil vai custear um projeto que prevê a instalação de uma rede de estações meteorológicas nos países do Cone Sul, com o objetivo de obter informações úteis e necessárias para toda a região e para suavizar os efeitos da mudança climática.
As informações foram dadas pelo diretor do Instituto Nacional de Meteorologia, Antonio Divino Moura, que está em Genebra participando da 3ª Conferência Mundial do Clima, organizada pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM).
A conferência conta com a participação de representantes de 150 países, que pretendem chegar a um acordo científico comum para prever os efeitos da mudança climática e disponibilizar informações confiáveis e que permitam uma melhor adaptação ao fenômeno.
"Não se faz meteorologia sozinho. Quanta mais cooperação melhor. Os fenômenos que afetam o Brasil são gerados em outros países. Se melhoramos a rede de observação e tivermos dados de qualidade, poderemos ter informações valiosas para todos", explicou Moura.
O diretor disse ainda que, "com a mudança climática, os fenômenos severos ou extremos se multiplicarão. Necessitamos mecanismos de adaptação. Quanto mais informação melhor".
Até o momento, o Brasil instalou 460 das 500 estações previstas em seu território e, antes do final de ano, quer construir cinco no Paraguai.
"O Paraguai é o país no qual estamos mais adiantados, porque o acordo já está resolvido tanto em nível técnico quanto diplomático e, agora, devemos avançar na Argentina e no Uruguai, onde também queremos instalar cinco estações em cada", explicou Moura.
Os dados colhidos por essas estações são enviados a um satélite geoestacionário que, por sua vez, reenvia a informação em questão de segundos.
"Em seguida, colocamos a informação à disposição de todo o mundo e de forma gratuita na internet, para que todos possam utilizá-la", afirmou Moura.
"Além dos objetivos puramente científicos, ao obter a informação rapidamente, poderemos alertar os serviços da Defesa Civil dos países envolvidos, o que ajudará a mitigar os efeitos perversos de um fenômeno extremo", acrescentou.
Em médio prazo, Moura pretende estabelecer estações de medição no Suriname, na Guiana e na Guiana Francesa.
"Queremos integrá-los de forma duradoura e estes países necessitam cooperação", afirmou.
Por enquanto, não há previsões de ampliação da rede para outros países do continente, como os andinos, "dado que os fenômenos que os afetam são diferentes dos que atingem nossa região e preferimos nos concentrar em prevenir e mitigar os efeitos no Cone Sul", disse.
O projeto, com tecnologia finlandesa, custará US$ 30 milhões no total, pagos integralmente pelo Brasil.
Fonte: Estadão/EFE
Colaboração: Ivandel de Lourenço
Artigos relacionados: "Previsão do tempo não é coisa de homem sério" e "As aranhas e a previsão do tempo"
22 Set 2009
Falta de vento faz regata em Fernando de Noronha durar mais de 35 horas
Uma regata entre Recife e Fernando de Noronha (Refeno) teve um fato inédito: a falta de vento surpreendeu os 500 participantes e só na manhã desta segunda-feira os primeiros barcos chegaram ao arquipélago. Sorsa e Bola Sete chegaram ao arquipélago na manhã desta segunda-feira, por volta de 7 horas, um dia depois do previsto. São 90 barcos e cerca de 500 participantes.
A previsão era que os barcos chegassem na manhã do domingo. O percurso, de 556 quilômetros, durou mais de 35 horas. Os barcos mais rápidos costumavam fazer o trajeto em 14 horas e meia, os mais lentos, entre 70 a 75 horas.
A Regata Internacional Recife-Fernando Noronha (Refeno) começou na tarde deste sábado, às 15h, no Marco Zero do Recife. Pelo menos dois barcos abandonaram a regata: os veleiros Dianteiro e Liberty. O primeiro seguiu à meia-noite para Natal, Rio Grande do Norte, e o segundo às 10h20 para Cabedelo, em João Pessoa, Paraíba.
A competição teve início em 1986. Em todos estes anos, a tecnologia facilitou o percurso dos navegadores. A chegada a Fernando de Noronha costuma ser atípica, porque as condições meteorológicas podem mudar muito.
- De dia, muita gente passa pela ilha e não vê. Com GPS e radar é mais fácil chegar e ver a ilha - explica o comodoro do Cabanga Iate Clube, Cláudio Cardoso, organizador da Regata.
O recorde na regata é do veleiro Adrenalina Pura, que completou o percurso em 14 horas 34 minutos em 2007. Este ano, o veleiro não participou.
Fonte: O Globo/pe360graus; Foto: pe360graus
22 Set 2009
Abrolhos por baixo d’água
Os recifes de corais correspondem a apenas um dos cinco tipos de ambientes submersos na região de Abrolhos, arquipélago localizado no litoral sul da Bahia. É o que indica uma nova pesquisa realizada a partir do maior levantamento oceanográfico já feito na região.
Um dos objetivos do estudo foi mapear os fundos marinhos do Banco de Abrolhos. O novo mapa é resultado de mais de dois anos de pesquisas que envolveram cientistas de várias instituições brasileiras. O trabalho teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
De acordo com Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), uma das perspectivas abertas pelo estudo, a partir das novas áreas descobertas, é repensar a ampliação do Parque Nacional Marinho de Abrolhos. Ou seja, os estudos reforçam a necessidade de aumentar a área sob proteção legal.
“A ideia é finalizar a produção do mapa para que ele sirva como subsídio no manejo e no gerenciamento do parque. Muitas vezes, algumas áreas que são importantes para preservação e manutenção não estão sob proteção. Agora, temos dados que podem subsidiar decisões relacionadas a políticas públicas”, disse à Agência FAPESP .
O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos foi o primeiro parque do gênero, criado em 1983. O arquipélago é composto por um grupo de cinco ilhas, sob proteção do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). É a única área do Atlântico Sul para onde as baleias jubarte migram.
A área do Parque Nacional corresponde a apenas 2% do banco de Abrolhos. O grupo vasculhou, aproximadamente, 46 mil quilômetros quadrados em uma área denominada de Plataforma de Abrolhos.
“Juntamos alguns grupos que estavam realizando pesquisas e unimos esforços para fazer esse mapa mais detalhado. Em vez de cada um fazer o seu trabalho individualmente, optamos por atuar em conjunto, a fim de obter um resultado interessante e completo”, explicou Sumida.
Na nova geografia subaquática, a área descoberta é sete vezes maior do que a conhecida anteriormente. Foram encontrados bancos de algas calcárias, ou rodólitos, que se estendem ao longo da borda da plataforma, servindo com refúgio para corais de águas rasas.
O grupo conseguiu mapear certos ambientes menos conhecidos e alguns recifes mais profundos. “Encontramos uma área de recifes mesofóticos, que vivem em condições luminosas menos intensas e estão a uma profundidade de 20 ou 30 metros, chegando até a 80 ou 90 metros”, disse Sumida
Outras feições inusitadas são as chamadas “buracas”, encontradas na área de banco de rodólitos a 90 metros de profundidade. “Estamos mapeando e escrevendo um artigo científico sobre as ‘buracas’. Segundo nossos levantamentos, parece não existir nada parecido no mundo”, afirmou.
Robô mergulhador
Para vasculhar a área, o grupo usou um robô mergulhador, um veículo submersível que produziu imagens com auxílio de transectos de vídeo – filmagem do fundo marinho ao longo de uma seção linear, com posterior análise em computador (ao lado, à direita).
O equipamento pode captar imagens de fundo por um tempo praticamente ilimitado, eliminando os riscos para mergulhadores, como problemas de descompressão, por exemplo. Segundo Sumida, o equipamento apresenta algumas limitações, mas para as profundidades de Abrolhos os resultados foram bastante satisfatórios.
“Ele é pequeno e nas áreas com uma corrente mais intensa é mais limitado. O ideal seria um robô com uma câmara fotográfica e de vídeo com uma resolução maior. Mas ele desempenhou bem o trabalho que desejávamos”, disse.
O pesquisador da USP conta que os resultados ainda não foram publicados em revistas científicas, mas que o grupo já prepara um artigo sobre alguns dados da cadeia Vitória-Trindade, que nasce no meio do Atlântico e termina à beira da capital do Espírito Santo, formando ilhas como a de Trindade.
O grupo começa a colher frutos da pesquisa. No 9º Congresso de Ecologia do Brasil, que termina no dia 18 de setembro em São Lourenço (MG), os pesquisadores participarão de duas mesas-redondas para discutir novas descobertas no Banco de Abrolhos.
De acordo com Sumida, como o arquipélago engloba uma área muito grande, há muito trabalho a ser feito. “Seria importante multiplicarmos esses estudos. Divulgar os dados científicos e expor novos ambientes – alguns completamente inusitados que não se conhecem em lugar nenhum do mundo, como as buracas – representa uma oportunidade para repensarmos novos gerenciamentos costeiros. Com os dados em mãos, conseguimos ter uma voz ativa nas discussões de políticas ambientais”, destacou.
Fonte: Agência FAPESP/Alex Sander Alcântara; Foto a bordo do veleiro Andante: Luiz Gerbase; Demais fotos: USP
Mais fotos de Abrolhos: Entre-pólos ; Andante
21 Set 2009
Ventos não melhoram e barcos só devem chegar nesta segunda a Noronha
A previsão para a chegada da primeira embarcação participante da XXI Regata Internacional Recife/Fernando de Noronha ao arquipélago foi adiada para o início da madrugada desta segunda-feira. Os ventos fracos (com velocidades de 6 a 8 nós) atrasaram pelo menos duas vezes a chegada dos primeiros barcos, antes aguardada para as 7h deste domingo - posteriormente anunciada para as 18h.
Alguns veleiros desistiram da competição, devido a problemas técnicos. Os barcos Dianteiro e Liberty abandonaram a regata, seguindo para Natal e Cabedelo, respectivamente. O veleiro Gindungo também retornou ao Cabanga, no Recife, com problemas de avaria.
O percurso do Recife até Fernando de Noronha é de 500 quilômetros, mas a velocidade da prova depende diretamente da velocidade dos ventos. A Marinha informou às 6h30 deste domingo que o veleiro Netuno estava a 184 milhas de Fernando de Noronha, com velocidade de 7,5 nós. Já o Ave Rara estava a 160 milhas do arquipélado, às 9h30.
Barcos de 7 países participam da regata, que partiu do Recife exatamente às 15h20 deste sábado (19). A maioria deles só deverá chegar em Noronha nesta segunda, por volta de meio-dia.
Fonte: JC Online Com informações do Jornal do Commercio
21 Set 2009
Odyssey chega a acordo com Grã-Bretanha em disputa por tesouro de navio de guerra
A empresa norte-americana Odyssey chegou a um acordo com o governo da Grã-Bretanha para pôr fim a uma disputa judicial pelo tesouro de um antigo navio de guerra britânico encontrado no Canal da Mancha, anunciou nesta sexta-feira a companhia.
A empresa de busca de tesouros norte-americana encontrou em 2008 o local do naufrágio do navio "HMS Victory" da Marinha britânica e dois de seus vários canhões de bronze, e apresentou em um tribunal federal norte-americano em Tampa (Flórida) um recurso para que fossem reconhecidos os seus direitos sobre adescoberta.
A Odyssey informou que chegou a um acordo com o governo britânico no qual cobrará uma compensação de 80% do valor da descoberta.
As duas partes concordaram com uma avaliação aproximada em 200.000 dólares para os dois antigos canhões, pelos quais a Odyssey receberá um pagamento de 160.000 dólares.
O "HMS Victory" afundou frente à costa britânica no Canal da Mancha em 1744 devido a uma tempestade enquanto retornava da Espanha. As 1.150 pessoas que estavam a bordo do navio morreram.
Trata-se de um barco de grande importância para a história da Grã-Bretanha.
Segundo a tradição na Marinha britânica, o barco que o sucedeu em 1765 ganhou seu mesmo nome, e a bordo deste, o almirante Nelson ganhou a batalha de Trafalgar em 1805.
"Assim que o navio foi identificado como o HMS Victory da Marinha Real do Reino Unido, nós reconhecemos a posição do governo britânico para que a embarcação não fosse abandonada". Portanto, seus pertences e tesouros "são propriedade do governo de sua Majestade", disse Melinda MacConnel, vice-presidente da Odyssey.
A empresa norte-americana, com sede em Tampa (Florida), mantém uma disputa com a Espanha depois de ter descoberto em 2007, ao sul de Portugal, um galeão espanhol naufragado com um dos maiores tesouros submarinos da história: 500.000 peças de prata e centenas de objetos de ouro.
Fonte: AFP
20 Set 2009
Família Grael conquista título no Rio de Janeiro
A equipe do Rio Yacht Club, da família Grael, conquistou neste domingo o título da sexta edição do Match Race Brasil, competição barco contra barco disputada no Rio de Janeiro. A embarcação do timoneiro Marco Grael e do tático Torben Grael derrotou na final o favorito time da Marina da Glória, de Henrique Haddad, por 2 a 1 na série melhor de três. O Veleiros do Sul, de Daniel Glomb, ficou em terceiro lugar.
Num dia perfeito para velejar, de calor de 24 graus, tempo nublado e bons ventos, o último dia de competições do Match Race Brasil teve confrontos muito equilibrados, que valorizaram o título do Rio Yacht Club, mais conhecido como Sailing, de Niterói.
"Acho que o grande valor desta edição do Match Race Brasil foi a disputa entre clubes, que deu chance para um grande número de garotos participar da competição", comentou Torben Grael, tático da equipe campeã, que recebeu um cheque de R$ 20 mil e o Troféu Roger Wright, de posse transitória. "O Marco mostrou que já vive da vela e do vento e foi muito bem como timoneiro da equipe", emendou.
Marco, de 20 anos, não escondeu a sua felicidade com a conquista. "Foi a primeira vez que ganhei uma regata do Henrique Haddad. A gente treina junto e ele é um pouco mais experiente. Além disso, nossa tripulação mostrou bom entrosamento e tive meu pai como tático. Isso faz a diferença também", comentou o velejador, que foi campeão da Semana de Vela de Ilhabela, como tripulante do Loyal/Red Nose.
Andrea Grael e a filha Martine também estiveram na tripulação, assim como o bicampeão olímpico Marcelo Ferreira, além de Ricardo Freitas, Bruno Sass e Antônio Carlos Paes Leme.
Henrique Haddad, o Gigante, disse que a sua equipe não velejou tão bem neste domingo. "Tivemos momentos melhores na competição, mas tenho de reconhecer que perdemos para uma equipe excelente, O Marco esteve muito bem no timão e não é demérito sofrer uma derrota para um time que tem Torben Grael", comentou Haddad, de 22 anos e o latino-americano mais bem colocado no ranking de match race (49 lugar) da Federação Internacional de Vela (Isaf).
"Eu e o Marco fizemos pela primeira vez uma final e, mesmo perdendo, ganhamos mais moral para continuar treinando e competindo no circuito. É uma nova geração que vem surgindo na vela brasileira", completou o timoneiro, que terminou em primeiro lugar na classificação final da fase eliminatória.
Daniel Glomb, timoneiro do Veleiros do Sul, também deixou satisfeito o Iate Clube do Rio de Janeiro. "Não dá para reclamar do terceiro lugar, embora tenhamos perdido a vaga para a final numa penalidade que sofremos numa das semifinais. Ficamos fora da final por questões de detalhes", lembrou Glomb, que trabalha como advogado, faz pós-graduação no Largo de São Francisco, na USP e tem velejado muito pouco nos últimos tempos.
Nas três regatas finais, Marco Grael teve como convidado em seu barco a campeã olímpica de vôlei de praia Jacqueline Silva, que comemorou bastante a vitória de seus anfitriões.
Fonte: Abril Esportes/Gazeta Press
20 Set 2009
Veleiro Cisne Branco da Marinha Brasileira atraca amanhã no Porto do Funchal, em Portugal
Chega ao Funchal amanhã o navio veleiro da Marinha de Guerra do Brasil "Cisne Branco", onde aportará pelas 10 horas e ficará fundeado no cais norte do Porto do Funchal até ao dia 24.
Para acompanhar a estadia do navio, desloca-se à Região Autónoma da Madeira o Adido de Defesa e Naval da Embaixada do Brasil em Portugal, o Capitão de Mar e Guerra, Fernando Alberto Gomes da Costa.
No dia 22, pela manhã, serão apresentados cumprimentosàs autoridades oficiais a que se seguirá um almoço a bordo do "Cisne Branco".
Fonte: Vista da Serra
19 Set 2009
Imagem de satélite do Rio Guaíba legendada
A loja de artigos náuticos Brack Boat, com sede em Porto Alegre, está comercializando bonita imagem de satélite do Rio Guaíba e de Porto Alegre, no formato 100 X 50cm.
A imagem traz legendas das praias e dos acidentes geográficos do rio em impressão de muito boa qualidade.
A novidade é útil tanto a bordo quanto em casa.
Valor da impressão: R$30,00
À venda na Brack Boat, comandada pelo Comandante Dieter Brack, com sede no Iate Clube Guaíba, em Porto Alegre, com fácil estacionamento.
Pedidos por e-mail: dieterbrack@terra.com.br.
Ampliação da imagem
19 Set 2009
Muito mais que a Fita Azul REFENO
A partir das 15h de hoje, dezenas de embarcações deixam o Marco Zero na mais tradicional regata oceânica do país
A briga pelo título de Fita Azul da 21ª edição da Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha, que tem largada hoje no Marco Zero, já tem dois fortes candidatos.
Netuno, comandado por Cláudio Cardoso, é um dos favoritos a chegar em primeiro em Fernando de Noronha.
Os barcos Netuno, de Cláudio Cardoso, e o Ave Rara, do comandante Guga Peixoto, são os protagonistas da disputa que vai indicar o primeiro a chegar ao arquipélago. Mas a Refeno não é feita apenas dos duelos pelo troféu Fita Azul.
Embarcações de outras classes travam verdadeiros duelos pela faixa de campeão em suas respectivas categorias. Nestas disputas, rivalidade e solidariedade se entrelaçam, bem mais do que entre os gigantes da prova. Se ao chegar no Porto de Santo Antônio - onde se instala parte da comissão de regata - os barcos pequenos buscam logo informações sobre o tempo registrado pela concorrência, em alto-mar é comum a prestação de socorro mútuo. Basta a luz do sinalizador estourar para surgir o espírito de fair play.
"Essa briga pelo Fita Azul já fica praticamente definida. Antes, a gente via o duelo entre o Odara, da Bahia, e o Ave Rara, daqui. Depois, o Odara não veio mais e o Adrenalina, também um barco baiano, tomou o lugar. A gente já sabia quem iria ganhar", relembrou Marcelo Soares, comandante do catamarã Safena e um dos três coordenadores gerais da prova.
A larga vantagem que os trimarãs - grandes vencedores do Fita Azul na história da Refeno - está estampada nos mastros e imensas velas. Isso sem falar no material que é usado em sua construção. O Adrenalina Pura, por exemplo, é todo em fibra de carbono. Grande no tamanho e levinho como uma pena.
Já os barcos que compreendem a maioria das outras classes possuem fabricação e aparelhagem semelhantes. "Pois é, poucas pessoas lembram dos pequenos. E olha que nessas categorias as disputas são bem acirradas porque os barcos são bem parecidos. Não há disparidade como ocorre entre esses maiores. A tecnologia dos veleiros menores é bem parecida e isso deixa a briga bem apertada", revelou Soares, que compete na classe multicasco B. Até Noronha, o Safena terá pela frente adversários do porto do Acauã, da Paraíba, e o conterrâneo Guaraci.
O duelo promete ser dos bons também na classe ORC, onde o barco carioca Sorsa, que traz em sua tripulação os renomados iatistas Eduardo Penido e Henrique Pelicano, vai medir forças com o Bola 7, da Bahia. Por fora, ainda tem a embarcação Ângela Star, também do Rio.
E estratégia é o que não falta a essa turma, embora muitos escondam o jogo e declarem velejar em forma de cruzeiro até Fernando de Noronha. "Isso é conversa. Quando chega lá, boa parte dos competidores vai atrás da comissão de regata conferir o rainting (tempo corrigido) e brigar por uma vaga no pódio", adiantou Cláudio Cardoso, comodoro do Cabanga e tripulante do Netuno. E para não ficar para trás, os comandantes dos barcos escolhem a dedo sua tripulação. Os cuidados com os ajustes de velas também aparecem como primordial para alcançar um bom resultado.
Disputas à parte, Marcelo ressalta que o cuidado com a integridade dos velejadores está emprimeiro lugar. Ele conta que em 2002, enquanto tripulava no veleiro o Tempo, que estava na briga pelo título na classe RGS D, mudou a rota para auxiliar um concorrente. "Estávamos a 180 milhas de Noronha, quando vimos um sinalizador. Voltamos é fomos socorrer o J. Gaivota, da Paraíba. Ficamos das 17h30 até perto da meia-noite aguardando o barco da Marinha".
Números da Refeno
10.5 é a altura da maré por volta das 16h30
90 barcos participam da Refeno 2009
11 categorias estão na disputa
3 primeiros colocados das classes recebem premiação
700 velejadores estão inscritos
14h34min54s é o recorde da prova conquistado em 2007 pelo trimarã Adrenalina Pura, da Bahia
A comissão organizadora ainda premia o penúltimo colocado na regata com o Troféu Tartaruga, o barco com maior número de tripulantes do sexo feminino, bem como os velejadores que vieram do local mais distante do Recife.
Fonte: Diário de Pernambuco/Ana Paula Santos
18 Set 2009
MARINHA DO BRASIL
DELEGACIA EM PORTO ALEGRE
Rua dos Andradas n.º 386, Centro – Porto Alegre – RS – Brasil – CEP 90.020-000
Fax n.º ___ Data: 18/09/2009
AVISO DE MAU TEMPO
A SALVAMAR SUL esta alertando para a possibilidade de:
AVISO NR 573/2009
AVISO DE VENTO FORTE
EMITIDO ÀS 1400 - QUI - 17/SET/2009
ÁREA ALFA A PARTIR DE 180900. VENTO NE/NW PASSANDO NW/SW FORÇA 7/8 COM RAJADAS.
VÁLIDO ATÉ 191200.
AVISO NR 574/2009
AVISO DE VENTO FORTE/MUITO FORTE
EMITIDO ÀS 1400 - QUI - 17/SET/2009
ÁREA SUL OCEÂNICA AO SUL DE 30S E OESTE DE 040W A PARTIR DE 190600. VENTO NE/NW
FORÇA 7/8 COM RAJADAS. VÁLIDO ATÉ 200000.
AVISO NR 575/2009
AVISO DE MAR GROSSO/MUITO GROSSO
EMITIDO ÀS 1400 - QUI - 17/SET/2009
ÁREA ALFA A 50 MILHAS DA COSTA A PARTIR DE 181200. ONDAS DE NE/NW PASSANDO
NW/SW 3.5/4.5. VÁLIDO ATÉ 200000.
AVISO NR 577/2009
AVISO DE MAR GROSSO
EMITIDO ÀS 1400 - QUI - 17/SET/2009
AREA SUL OCEANICA A OESTE DE 040W A PARTIR DE 191200. ONDAS DE NE/NW 3.0/4.0.
VÁLIDO ATÉ 200600.
1ºSG-EL AMARAL
INSPEÇÃO NAVAL
Mensagem recebida às 14:06h de 18 Set 2009
18 Set 2009
Empresa britânica vai pagar indenização a milhares de africanos por lixo tóxico
Uma empresa britânica acusada por 31 mil africanos de ter depositado lixo tóxico na Costa do Marfim concordou em pagar uma indenização, segundo informações reveladas pela BBC.
O processo, a maior ação coletiva do tipo da história da Justiça britânica, seria ouvido no tribunal no próximo mês em Londres. A empresa acusada é a britânica Trafigura, do setor de petróleo.
Em agosto de 2006, um navio depositou ilegalmente lixo tóxico em 15 locais diferentes em Abidjan, a maior cidade da Costa do Marfim. Nas semanas seguintes, dezenas de milhares de pessoas apresentaram sintomas como problemas de respiração, náusea e diarreia. Mais de 15 pessoas morreram e até 100 mil ficaram doentes.
A notícia do acordo para pagamento da indenização foi revelada pela BBC após um relatório da ONU apontar que há fortes evidências de que as mortes e doenças foram causadas pelo lixo tóxico.
A Trafigura vinha negando com veemência o envolvimento no incidente. A empresa, que contratou o navio, disse que o relatório da ONU é prematuro e impreciso, e que as conclusões não são amparadas por fatos.
A empresa pagou quase US$ 200 milhões para retirar o lixo depositado na Costa do Marfim, mas negou qualquer culpa no incidente.
Gasolina 'suja'
Há quatro anos, uma refinaria de petróleo da estatal mexicana Pemex começou a usar um processo de produção que gerou um derivado conhecido com "coker nafta", uma forma mais suja de gasolina.
E-mails obtidos pelo programa Newsnight, da BBC, revelaram que executivos da Trafigura perceberam que poderiam enriquecer facilmente comprando a gasolina suja mexicana por um preço muito baixo, já que a refinaria no México não tinha condições de processar o combustível.
"Esta é a forma mais barata que qualquer um pode imaginar e pode gerar muitos dólares", diz um e-mail.
No entanto, para obter lucros, a Trafigura precisava achar uma maneira barata de diminuir os níveis de enxofre da coker nafta.
A empresa contratou então o navio Probo Koala. Na costa de Gibraltar, os operadores do navio depositaram toneladas de soda cáustica e um outro catalisador para "limpar" a gasolina suja. O processo, conhecido como "lavagem cáustica" é barato, mas gera um tipo de lixo tóxico proibido em várias partes do mundo.
Proibição
Os e-mails descobertos pela BBC mostram que nos meses antes de depositar o lixo tóxico na Costa do Marfim, a empresa sabia das dificuldades da tarefa.
"Esta operação não é mais permitida na União Europeia, Estados Unidos e Cingapura. [Ela é] proibida na maioria dos países, devido à 'natureza nociva do lixo'", diz um e-mail.
A Trafigura chegou a tentar depositar parte do lixo na Holanda, mas o cheiro provocado pelo descarregamento foi tão forte que serviços de emergências foram chamados ao local.
A Trafigura nega qualquer culpa pelo incidente na Costa do Marfim. Em nota à BBC, a Trafigura afirma que "sempre buscou cumprir as leis e normas nas jurisdições onde opera".
Em 2007, a Trafigura pagou US$ 100 milhões ao governo da Costa do Marfim para "compensar as vítimas" do incidente.
Na quarta-feira, a Trafigura disse que está considerando fechar um "acordo global" com as vítimas. Os advogados das vítimas disseram que uma oferta foi feita.
"Os autores do processo estão muito contentes e querem ver este assunto resolvido", disseram os advogados em uma nota à imprensa.
Fonte: BBC Brasil
17 Set 2009
Acordo imprescindível
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), que será realizada em Copenhague, na Dinamarca, de 7 a 18 de dezembro, deverá definir um novo acordo global para o clima que passará a vigorar com o fim do Protocolo de Kyoto, em 2011.
A importância do encontro é tão grande que não deixou espaço para fracassos. “Tudo ou nada”, dizem uns; “não há plano B”, apontam outros. Um artigo publicado nesta quarta-feira (16/9) na revista The Lancet e no The British Medical Journal vai nessa toada, não economizando nas expectativas.
Segundo os autores, o sucesso em Copenhague é “vital para o futuro da espécie humana e da civilização”. “O fracasso em concordar com reduções radicais nas emissões significa uma catástrofe para a saúde global”, afirmam os autores lorde Michael Jay, diplomata e chairman da comissão de nomeações da Casa dos Lordes, a câmara alta do parlamento britânico, e sir Michael Marmot, professor de epidemiologia e saúde pública na University College London.
Evidências científicas de que as temperaturas no planeta têm se elevado por causa da ação do homem têm sido amplamente aceitas desde o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) divulgado em 2007.
A conta que deve ser fechada: se quiser evitar um aumento de 2ºC nas temperaturas médias pré-industriais – considerado limite para um cenário catastrófico e irreversível –, o mundo deverá reduzir, até 2050, as emissões de dióxido de carbono de modo a chegar, no máximo, a 50% dos níveis verificados na década de 1990.
O desafio é extremamente complexo e deve ser de responsabilidade geral. “As mudanças climáticas são globais. Emissões não conhecem fronteiras e as medidas necessárias para diminuí-las devem ser vistas não como um custo, mas sim como uma oportunidade”, afirmam.
“Usinas energéticas a carvão poluem a atmosfera e pioram a saúde humana. O mesmo ocorre com os motores a combustão. O desflorestamento destrói a biodiversidade. Mesmo sem as mudanças climáticas, é forte o argumento para energia limpa, automóveis elétricos, preservação de florestas, eficiência energética e novas tecnologias agrícolas. As mudanças climáticas tornam o argumento irrefutável”, apontam.
De acordo com os autores, o sucesso em Copenhague exigirá o reconhecimento por parte dos países mais ricos de que eles têm obrigações para com os mais pobres. E o reconhecimento por parte das nações mais pobres de que as mudanças climáticas são um problema global que exige uma solução global na qual todos têm um papel a cumprir.
Comentário publicado na mesma edição da The Lancet, escrito por um grupo internacional de pesquisadores, ressalta a importância da conferência em dezembro.
“Há um perigo real de que os políticos se mostrem indecisos, especialmente em um momento de turbulência econômica. Mas, se suas respostas se mostrarem fracas, os resultados para a saúde mundial serão catastróficos”, destacam.
Os artigos Health and climate change e Politicians must heed health effects of climate change podem ser lidos por assinantes da The Lancet em www.thelancet.com.
Fonte: Agência FAPESP
16 Set 2009
Navio de "Piratas do Caribe" é saqueado na Escócia
Um navio usado nos dois dos filmes da trilogia "Piratas do Caribe" foi saqueado na Escócia.
O HMS Bounty estava ancorado em Greenock, cidade no oeste da Escócia, quando foi atacado por ladrões na madrugada do sábado.
O navio HMS Bounty, usado nos dois dos filmes da trilogia "Piratas do Caribe".
Eles roubaram uma quantia entre 50 libras e 100 libras (cerca de R$ 150 a R$ 300), além de várias peças de roupa com o brasão do Bounty.
Também foram retirados da embarcação um colete salva-vidas, um livro, uma boia e uma bandeira americana.
Histórico
A polícia pediu para que qualquer pessoa que tenha informações sobre o crime se apresente para depor.
O HMS Bounty é uma réplica do navio original do mesmo nome, famoso por ter realizado uma expedição ao Tahiti e à América em 1789.
Durante a aventura, uma revolta a bordo deixou o capitão William Bligh e 18 tripulantes à deriva.
A réplica foi construída em 1962 para servir de cenário para o filme "O Grande Motim", com Marlon Brando.
O navio agora é usado para viagens turísticas e participava de uma visita a vários portos do Reino Unido.
Fonte: Folha on line
15 Set 2009
Ilhas do Delta do Jacuí em P. Alegre estão inundadas
Quatro mil desabrigados no Rio Grande do Sul e muito mais em Santa Catarina. No Delta do Jacuí, em Porto Alegre, a situação está crítica, com a água na marca de 1,88m (subiu 13cm em um único dia). Segundo a meteorologia, a situação deverá continuar ruim ou piorar, com previsão de chover por 20 dias neste setembro. Toda esta primavera deverá ter aumento de precipitação por conta do fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento extra do Oceano Pacífico Equatorial, a noroeste da América Latina. El Niño, por sua vez, é causado pelo enfraquecimento dos ventos Alísios (região do equador). Pouco vento torna as águas superficiais mais quentes. O superaquecimento gera mais evaporação e, como consequência, mais nebulosidade. O efeito meteorológico global manterá o Rio Grande do Sul chuvoso após um inverno rigoroso, com prejuízos também para a navegação de recreio. Trapiches de clubes náuticos em Porto Alegre estão submersos.
Veja as imagens
Fontes: Zero Hora e CPTEC; Foto: Celso Chagas Ribeiro; Mapa: CPTEC
14 Set 2009
Exploração do Ártico encontra enorme montanha submersa
Descoberta pode impulsionar reivindicações dos EUA e do Canadá de que territórios vão mais para o norte
Uma exploração conjunta Estados Unidos-Canadá do fundo do Oceano Ártico descobriu uma montanha submersa pouco comum e evidências que podem impulsionar as reivindicações dos dois países de que seus limites territoriais se estendem mais para o norte.
Pelos últimos dois meses, navios desses países se aventuraram ao norte em áreas geladas do Ártico onde quase nenhum navio de superfície esteve, em um esforço para descobrir até onde a plataforma continental de estende.
Quanto maior a extensão da plataforma, maior a extensão do fundo oceânico - que se acredita ser rico em petróleo e gás natural - que ambos os país poderiam reivindicar.
Os navios não tiveram tempo para analisar todos os seus dados. Indicações iniciais mostram mais acúmulo de sedimentos nas extremidades do norte, indicando que a plataforma - e, portanto, as fronteiras dos países - se estendem mais adiante, disse Jacob Verhoef, diretor do programa de Recursos Naturais do Canadá.
Durante a pesquisa, Christine Hedge, uma professora de escola infantil encontrou as primeiras indicações de uma saliência incomum na superfície plana a 8.700 metros de profundidade. Um exame posterior mostrou que era uma montanha de quase 1.158 metros de altura, 19 quilômetros de comprimento e 38 quilômetros de largura. A montanha fica a 1.127 quilômetros do Alasca.
Os pesquisadores também viram algo que pode ser um vulcão extinto, mas também pode ser apenas um cume, disse Mosher.
Fonte: Estadão
12 Set 2009
Última parte do lixo trazido ilegalmente ao Brasil embarca para a Inglaterra
As 225 toneladas de resíduos devem ocupar dez contêineres.
Empresas importadoras serão investigadas pela Receita Federal.
Última parte do lixo trazido ilegalmente embarca para a Inglaterra. A última parte da carga de lixo enviada ilegalmente da Inglaterra para o Brasil foi embarcada neste sábado (12) no Rio Grande do Sul.
O embarque começou por volta das 10h no terminal de contêineres de Rio Grande. Ao todo, dez contêineres, com 225 toneladas vão retornar no navio Oriane, de bandeira panamenha, o mesmo que fez a devolução da primeira carga, no mês de agosto.
A previsão de chegada no litoral inglês é daqui a duas semanas.
Fonte: G1; Foto: TV Globo
12 Set 2009
Madona acusada de ter causado acidente com barco
No sábado passado uma embarcação de turismo superlotada naufragou no Lago Ohrid, a caminho de um convento na Macedônia, causando a morte de 15 pessoas.
Segundo o jornal britânicoThe Daily Telegraph, autoridades religiosas da Bulgária acusam a cantora Madonna de ter sido a causadora da tragédia. A americana cinquentona realizou concerto, uma semana antes do acidente, em Sofia, na Bulgária, em 29 de agosto, data da decapitação de São João Batista. Um lider religioso búlgaro declarou que a catástrofe "foi um sinal dos céus" , acrescentando que "não devíamos ter permitido que os jovens se divertissem num dia dedicado à reflexão espiritual".
O ministro do Interior da Macedônia disse que a causa do desastre foi a ruptura do cabo do leme da embarcação, o que causou rápida guinada para bombordo e a fez emborcar, afundando em 3 minutos. A superlotação era de quase 50%.
Fonte: The Daily Telegraph
11 Set 2009
Guarda Costeira e CNN protagonizaram tremendo alvoroço em Washington
Hoje pela manhã, em Washington, a comitiva de Obama deslocava-se para a cerimônia em memória aos 8 anos do 11 de setembro, quando jornalistas da CNN viram imagens de TV mostrando uma embarcação da Guarda Costeira navegando rapidamente, e aparentemente tentando impedir a passagem de uma outra, no Rio Potomac. Em uma transmissão de rádio por frequência utilizada pela polícia e monitorada pela CNN, alguém falou: "Você está se aproximando de zona de segurança da Coast Guard. ... Se V. não parar sua embarcação, vamos atirar. Pare sua embarcação imediatamente". Pouco depois alguém falou "bang, bang, bang, bang".
A CNN tentou contato com a Costeira mas não obteve confirmação. Assim mesmo, em menos de meia hora, a notícia foi ao ar. Por conta dela, o aeroporto da capital americana interrompeu as decolagens, e o todo poderoso FBI mandou agentes para o Potomac.
Mais adiante a emissora informou que poderia ter sido apenas um exercício de treinamento, o que foi confirmado pela Coast Guard e repassado pela CNN. Mas aí o rebuliço já estava formado. A polícia secreta do presidente americano e outros órgãos de segurança não sabiam do tal exercício em pleno 11 de setembro.
A notícia rodou o mundo bem ligeiro.
Às 11:17h da manhã de hoje a Globo publicou em seu prestigiado site G1: "Guarda costeira dos EUA dispara contra barco suspeito em rio em Washington. ... Ainda não há detalhes sobre o incidente".
Esclarecido o alvoroço, organizações, políticos e outras classes nos EUA manifestaram repúdio à "estupidez" do exercício. A Guarda Costeira, que goza de muito boa reputação, alegou que a presteza da organização deve-se ao treinamento diário. Um portavoz da Casa Branca criticou a reportagem equivocada da CNN, que reagiu dizendo que, "dadas as circunstâncias, seria irresponsabilidade não informar o que ouviram e viram".
Se tamanha folia tivesse acontecido no Brasil, diria-se, como sempre, ser "coisa de brasileiro". De modo geral, somos um povo com baixa auto-estima, a não ser no futebol (Chora Argentina!). Que notícias como essa sirvam, pelo menos, pra mostrar que nossos colonizadores atuais também fazem bagunça inadvertidamente.
Fonte: CNN, com tradução livre e comentários do Popa
11 Set 2009
Marinha resgata pescador ferido em alto-mar em Rio Grande
Jovem socorrido apresentava cortes, mas origem dos ferimentos não foi confirmada
Acionado no fim da tarde de quarta-feira, o Serviço de Salvamento da Marinha de Rio Grande resgatou um pescador de 24 anos que estava em alto-mar, a bordo do pesqueiro Dom Armando Primeiro.
Por volta das 8h de ontem, a embarcação atracou no cais da Estação Naval de Rio Grande, na Quarta Seção da Barra.
O jovem, socorrido pelo navio Babitonga (foto), apresentava um corte no punho esquerdo e outro no abdômen, provavelmente provocado por uma faca.
Ele está consciente, foi atendido por um médico da Marinha e encaminhado para o hospital Santa Casa do município.
Fonte: Zero Hora; Foto: Danilo Chagas Ribeiro (arquivo do Popa.com.br)
Colaboração: Lidson Cancela
10 Set 2009
Velejadora australiana adolescente colide com cargueiro no mar
Colidir um veleiro contra um enorme cargueiro é mais que um simples problema para a maioria das pessoas, mas não para uma adolescente australiana que deseja se tornar a mulher mais jovem a dar a volta ao mundo sozinha navegando.
Jessica Watson, de 16 anos, fazia testes no mar em seu barco de 32 pés (10 metros) quando aconteceu a colisão com o cargueiro nas primeiras horas desta quarta-feira, em sua primeira noite no mar.
"O incidente me dá confiança - uau, eu realmente posso lidar com isso", disse Watson a repórteres. "Poderia ter acontecido com qualquer um. Creio que estou sem sorte, mas também aprendi com isso".
O mastro e o convés do iate rosa de Watson foram danificados, mas ela conseguiu retornar com segurança à terra. Investigações serão realizadas para determinar se o cargueiro não parou, afirmaram autoridades marítimas, mas é mais provável que o enorme barco não tenha sequer visto o veleiro de Watson.
A jovem seguia do sul do Estado de Queensland à Sydney quando o acidente ocorreu. Ela planeja iniciar a navegação de 23.000 milhas náuticas ao redor do mundo a partir de Sydney.
A tentativa de recorde acontece após tentativa semelhante de uma menina de 13 anos na Holanda, que foi impedida no mês passado de tentar navegar sozinha ao redor do mundo, colocando a menina temporariamente sob a supervisão do Estado.
No fim de agosto, o britânico Mike Perham, de 17 anos, estabeleceu um recorde como a pessoa mais jovem a velejar sozinha pelo mundo depois de nove meses no mar.
Em julho, o norte-americano Zac Sunderland, também de 17, chegou ao sul da Califórnia para completar uma circunavegação solo de 13 meses.
Apesar do contratempo de Watson, sua tentativa de recorde é fortemente apoiada pelo australiano Ian Kiernan, que já completou a volta ao mundo.
"É bom para a comunidade ter esses exemplos de coragem e aventura. Pode ajudar outros a melhorarem seus padrões e ambições. Assim, eu apoio o turismo de aventura", disse ele a uma televisão australiana.
Fonte: Reuters ; Foto: Fábio Alfonsin (Sydney Boat Show 2009)
Veja notícia de 17 de Abril e fotos do barco de Jessica
10 Set 2009
Classe média quer a sua lancha
As facilidades de compra em até 60 vezes, com juros atrativos e prestações que cabem no bolso, tão comuns no mercado de automóveis, chegam também ao setor náutico. Com mais benefícios, os empresários querem desmistificar o conceito de que só milionários podem adquirir uma lancha.
Luís Gilberto Vargas Martins, dono da revenda Mega Jets & Boats, comercializa barcos com valores entre R$ 30 mil e R$ 280 mil, mas tem nas lanchas de até R$ 80 mil o principal mercado.
– Esses barcos representam 70% das minhas vendas – afirma.
Com a possibilidade de dividir as prestações em até 36 meses, Martins afirma que os negócios aumentaram.
– O mercado mudou muito, principalmente por aqui. Florianópolis não tinha tradição na área náutica. Porto Alegre, por exemplo, tem quase mais barcos que o nosso Estado. A boa notícia é que isso tem se transformado.
E um dos motivos desta mudança é justamente as facilidades oferecidas na hora de adquirir um barco.
A fabricante catarinense Fibralux vende lanchas com valores entre R$ 35 mil e R$ 180 mil, que podem ser financiados em até 60 meses (cinco anos), com juros que giram em torno de 1,8% ao mês. O proprietário, Leonardo Rocha, afirma que 60% dos negócios são feitos em prestações.
– Antes, quem tinha lancha era considerado milionário. Hoje temos barcos ao custo de um carro popular.
Por conta dessa mudança de pensamento do consumidor, Rocha diz que suas vendas prosperaram. A expectativa do empresário é de que o crescimento chegue a 20% este ano.
Consórcio com cem meses de duração
Quem também está otimista é o dono da revendedora Via Náutica, com sede em São José, na Grande Florianópolis, Zamir Pedro Pereira.
Ele espera uma expansão de 30% nos negócios este ano na comparação com 2008 e acredita que as facilidades para o pagamento dos barcos, na faixa entre R$ 30 mil e R$ 500 mil, devem ajudar a confirmar a projeção.
– Os barcos de menor valor são os que têm maior volume de produção e, por consequência, os que mais vendem. Eles representam 50% dos meus negócios e a procura aumenta a cada dia – observa.
Quem tem prazer em estar em contato com o mar mas não possui R$ 30 mil para adquirir uma lancha de maior porte tem a opção de comprar um barco inflável com preços a partir de R$ 2 mil.
José Roberto Strabelli, da Euro.Flex, fabrica barcos nesse perfil há mais de 30 anos. O mais barato, de 1,8 metro, custa R$ 2,27 mil, parcelável em seis vezes. Percebendo o crescimento dessa forma de pagamento, a franquia catarinense da Rondon Consórcios, empresa que atua em cinco estados, lançou um Consórcio Náutico com cartas de crédito entre R$ 80 mil e R$ 280 mil que podem ser pagas em até cem meses.
Com elas, é possível adquirir embarcações a motor em qualquer parte do país. O funcionário público Luiz Gonzaga Eller pretende trocar o barco que possui há 30 anos por um novo de até 26 pés e pensa em recorrer ao consórcio.
– É uma excelente oportunidade de fazer negócio e realizar um sonho.
Fonte: Diário Catarinense; Fotos: Danilo Chagas Ribeiro
09 Set 2009
Bahia prepara-se para receber regatas internacionais
A 5ª Edição da regata Transat 6,50 Charente-Maritime/ Bahia promete agitar as águas da Baía de Todos os Santos, destino final dos navegadores. Os barcos partirão de La Rochelle, sudoeste da França, farão uma escala na Ilha da Madeira, seguindo em direção ao Brasil, com chegada prevista para o dia 25 de outubro, no Terminal Náutico de Salvador.
A regata, que acontece de dois em dois anos, é um dos eventos mais importantes do Turismo Náutico no mundo . Na última edição, 73 competidores participaram. Este ano serão 84 barcos, que se dividem em duas categorias: protótipos (mais resistentes ao vento e com maior velocidade) e de série (vários iguais).
Paralelo à competição acontecerá o Salão Náutico "Boat Show", de 23 a 28 de setembro em La Rochelle. O evento levará os principais lançamentos nacionais e internacionais de lanchas, veleiros, motores e acessórios náuticos.
Fonte: Mercado e Eventos
08 Set 2009
Excrementos das gaivotas podem ser perigosos
Estudo em Portugal afirma que bactérias são multirresistentes
As gaivotas que frequentam a orla costeira do Porto e Matosinhos deixam excrementos portadores de bactérias multirresistentes aos antibióticos, e que podem contagiar seres humanos, revela um estudo liderado por investigadores da Universidade do Porto.
Os investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) alertam para "um eventual problema de saúde pública, uma vez que existe o perigo real de contágio humano".
A equipa de investigadores do ICBAS liderada por Paulo Martins da Costa "obteve como resultado mais surpreendente a enorme quantidade e diversidade de estirpes 'E. coli' multirresistentes, relativamente às quais a maioria dos 20 antimicrobianos testados foram ineficazes".
Paulo Martins da Costa explica que, das gaivotas que frequentam o litoral do Porto e Matosinhos, a população residente "é minoritária", dado que a maioria migra sazonalmente, para procriar, para as costas atlânticas da Alemanha e Escandinávia.
"Não sabemos se é um problema que elas importam ou exportam", afirmou, salientando que um estudo realizado no Ártico "fez história", porque os investigadores "ficaram muito admirados" ao encontrar aves portadoras de bactérias multirresistentes aos antibióticos num ecossistema ainda pouco alterado pela acção humana.
O investigador referiu que o próprio ICBAS já encontrou, noutros estudos, aves de rapina com bactérias resistentes aos antibióticos, "mas não com níveis tão densos e tão preocupantes como os encontrados nas gaivotas".
O contágio humano pode acontecer por contacto ambiental e posterior ingestão.
Fonte: Jornal de Notícias
08 Set 2009
Socorro rápido no mar evita tragédia descomunal nas Filipinas
A maioria dos mais de 900 passageiros a bordo do ferryboat que naufragou a 11km da costa das Filipinas na noite deste domingo foi salva, graças à aproximação rápida de diversas embarcações. Entretanto, 5 morreram e mais de 60 encontram-se desaparecidos, segundo a AFP.
Alertados por um pedido de socorro às 4 da madrugada, cargueiros e barcos de pesca partiram em ajuda ao ferry, o que salvou a maioria esmagadora dos passageiros.
A causa do acidente ainda não foi esclarecida, mas as autoridades temem o efeito do mau tempo na região.
Fonte: AFP
07 Set 2009
Brasil terá maior força naval da América Latina
Primeiro submarino nuclear deve ficar pronto até 2020; frota contará ainda com fragatas, navios leves e corvetas Até 2020 o Brasil terá a maior e mais poderosa força naval da América Latina, equipada com submarinos, fragatas, navios leves, corvetas - um volume estimado em 35 unidades - além de mísseis de longo alcance, torpedos, aviões e helicópteros de tecnologia avançada. A expectativa é de que em dez anos o primeiro submarino de propulsão nuclear, com 100 metros e 6 mil toneladas, já esteja pronto, e também definido o cronograma de uma segunda unidade.
O acordo de cooperação militar que os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, formalizam nesta segunda-feira, 7, em Brasília, dá início ao ambicioso programa de reaparelhamento.
O pacote envolve a compra e a produção de quatro submarinos convencionais, da classe Scorpéne, de 1.800 toneladas, mais a parte não nuclear de um modelo de propulsão atômica. As operações estão associadas à construção de um novo estaleiro e uma base operacional. Essa fase vai custar cerca de R$ 20 bilhões, com desembolso até 2024.
Do ponto de vista estratégico, haverá uma 2ª Esquadra, na Foz do Amazonas. A 1ª EsQ fica no Rio. Foi criada na administração do presidente Floriano Peixoto há cerca de um século.
"A Marinha revitalizada será um grupamento articulado e orgânico, destinado a garantir a negação do uso do mar a presenças hostis, ilícitas, e a promover efeito dissuasivo. Não estamos interessados em projetar poder", diz o ministro da Defesa. O novo desenho da Força, com mais bases e batalhões ribeirinhos, foi anunciado pelo ministro semana passada no Congresso.
O estaleiro francês DCNS, o dono do projeto Scorpène, terá como parceiro local o grupo empresarial Odebrecht Engenharia. A entrega do primeiro navio está prevista para 2014. Uma empresa mista (Marinha, 1% mais golden share; DCNS, 49%; Odebrecht 50%) fará o gerenciamento.
A próxima etapa, ainda sem prazo de execução, do Plano de Equipamento e Articulação (PEA), a que o Estado teve acesso, contempla a compra de seis a oito navios de escolta, fragatas de 6 mil toneladas com desenho que necessariamente incorpore tecnologia de furtividade e permita receber sistemas de armas, sensores e recursos eletrônicos.
A operação é semelhante ao programa F-X2, por meio do qual a Força Aérea está selecionando os novos caças de alta tecnologia. O método é de escolha direta, por meio do qual ofertas podem ou não ser aceitas e determinadas empresas são solicitadas a apresentar propostas.
Os primeiros contatos começaram em 2008. O estaleiro espanhol Navantina, o americano Northrop-Grumman Ship, o japonês Hyundai, o alemão Blohm-Voss e o francês DCNS estão dispostos a participar. Todos aceitam, embora ainda informalmente, as cláusulas mais sensíveis: a compra de um projeto de navio que esteja em operação, a obrigação de execução no País e a reforma do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro para comportar o empreendimento.
O Comando da Marinha está mantendo o programa de contratação de até 27 navios leves, de patrulha. Deslocando 500 toneladas e armados com dois canhões, custam, cada um, R$ 44 milhões. Seis foram encomendados ao estaleiro Inace, do Ceará. Levam 27 tripulantes e têm autonomia de 4,5 mil quilômetros. "É um bom meio de a Força estar presente nas proximidades das plataformas de petróleo", afirma o ministro.
Fonte: Estadão
05 Set 2009
Mais quente do que deveria
As temperaturas recentes verificada no Ártico são as mais elevadas em pelo menos 2 mil anos, aponta uma nova pesquisa. O trabalho, que reuniu registros geológicos e simulações feitas em computador, aponta que a região setentrional do planeta deveria estar esfriando – e não esquentando –, se não fosse a ação das emissões de gases estufa, que deturpam os padrões climáticos naturais.
O estudo, liderado por pesquisadores da Universidade do Norte do Arizona e do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, foi publicado na edição desta sexta-feira (4/9) da revista Science.
Os pesquisadores reconstruíram temperaturas nos verões no Ártico nos últimos 2 mil anos, divididos por décadas – até então, os dados existentes eram referentes a apenas 400 anos –, para concluir que o processo de esfriamento gradual que começou há milhares de anos deveria ter continuado.
“Os resultados são particularmente importantes porque o Ártico, talvez mais do que qualquer outra região da Terra, encara impactos dramáticos promovidos pelas mudanças climáticas. Esse estudo fornece registros de um período extenso que revela como os gases estufa gerados pelas atividades humanas estão influindo no sistema climático natural do Ártico”, disse David Schneider, do NCAR, um dos autores do estudo.
A análise das temperaturas no verão na região indicou uma queda média de 0,2ºC a cada mil anos. O mais recente patamar de menores temperaturas ocorreu durante a “pequena era do gelo” que teve início no século 16.
A alteração no ciclo orbital da Terra ocorrida nos últimos 7 mil anos levou ao processo de esfriamento, mas essa tendência foi anulada pelo aquecimento derivado das atividades humanas no século 20.
Como consequência, as temperaturas no verão no Ártico, no ano 2000, estiveram em média 1,4ºC mais elevadas do que seria de se esperar apenas pela tendência de esfriamento.
“Esse estudo apresenta um claro exemplo de como o aumento na emissão dos gases estufa está alterando o nosso clima, ao anular pelo menos 2 mil anos de esfriamento”, disse Caspar Ammann, do NCAR, outro autor do trabalho.
O artigo Recent warming reverses long-term arctic cooling, de Darrell Kaufman e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.
Fonte:Agência FAPESP
04 Set 2009
Senado aprova empréstimo externo de 4,32 bilhões de euros para construção de submarinos
O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira , o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 54/09, que autoriza a contratação de um empréstimo externo pelo Brasil no valor total de 4,32 bilhões de euros. Os recursos, fornecidos por um consórcio de bancos, destinam-se ao programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha. O Prosub prevê a construção em série de quatro submarinos convencionais no Brasil, com aquisição de tecnologia de projeto e de construção dessas embarcações; o projeto e a construção de um estaleiro dedicado à construção de submarinos nucleares e convencionais; o projeto e a construção de uma base de apoio de submarinos convencionais e nucleares; e o projeto e a construção de um submarino nuclear. O plenário aprovou ainda o PRS 55/09 que autoriza a contratação de empréstimo externo de 1,76 bilhão de euros visando a aquisição de 50 helicópteros de médio porte para emprego das três Forças. As aeronaves serão fornecidas pelo consórcio Helibras e Eurocopter, entre 2010 e 2016.
Fonte: Globo online
04 Set 2009
Flagrante galáctico
Um flagrante de proporções cósmicas acaba de ser capturado por um grupo internacional de astrônomos. As imagens mostram a ligação entre as galáxias de Andrômeda e do Triângulo.
Como qualquer caso entre estrelas do cinema, havia suspeitas da relação, mas nenhuma prova até o momento. Em artigo publicado na edição desta quinta-feira (3/9) da revista Nature, os cientistas apresentam as provas da ligação e descrevem como galáxias maiores crescem ainda mais ao incorporar estrelas de galáxias vizinhas e menores.
Esse modelo de evolução galáctica, conhecido como hierárquico, estima que galáxias de grandes dimensões, como Andrômeda – que inclusive pode ser vista a olho nu do hemisfério Norte –, estariam envoltas por “sobras” de galáxias menores.
Pela primeira vez, astrônomos têm imagens que confirmam o modelo hierárquico. A descoberta, que incluiu pesquisadores da Austrália, França, Alemanha e do Reino Unido, foi coordenada por Alan McConnachie, do Instituto de Astrofísica Herzberg, do Canadá, e do Conselho Nacional de Pesquisa do país.
“A galáxia de Andrômeda é nossa vizinha gigante, localizada a mais de 2,5 milhões de anos-luz da Via Láctea. Nosso estudo incluiu uma área com diâmetro de quase 1 milhão de anos-luz, centrada em torno de Andrômeda. Trata-se da mais extensa e mais profunda imagem já feita de uma galáxia”, disse Geraint Lewis, da Universidade de Sydney, na Austrália, outro autor do estudo.
“Nós mapeamos os extremos inexplorados de Andrômeda pela primeira vez e encontramos estrelas e estruturas de grande porte que são remanescentes de galáxias menores e que foram incorporadas por Andrômeda como parte de seu contínuo crescimento”, explicou.
A maior surpresa, para o grupo, foi descobrir que Andrômeda estava interagindo com sua vizinha, a galáxia do Triângulo, que é visível do hemisfério Norte com o uso de um pequeno telescópio. “Milhões de estrelas da galáxia do Triângulo já foram ‘puxadas’ por Andrômeda como resultado dessa relação”, disse Lewis.
Como paparazzi que estão sempre de plantão na casa de estrelas do cinema e da televisão, o grupo pretende continuar a observar o resultado da interação entre as galáxias, estimando que possa resultar em uma união muito mais sólida. “As duas poderão se unir inteiramente”, disse Lewis.
O estudo também indica que galáxias são muito maiores do que se estimava, com sua influência gravitacional se estendendo muito além das estrelas mais próximas ao seu centro.
“Como Andrômeda é considerada uma galáxia típica, foi surpreendente ver como ela é vasta. Encontramos estrelas a distâncias de até 100 vezes o raio do disco central da galáxia”, contou Lewis. Os astrônomos usaram para o estudo o telescópio Canadense-Francês-Havaiano, localizado no monte Mauna Kea, no Havaí.
O artigo The remnants of galaxy formation from a panoramic survey of the region around M31, de Alan McConnachie e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.
Fonte: Agência FAPESP
04 Set 2009
Viagem de 3 anos navegará 80.000 milhas
Uma viagem extraordinária de 150.000 km seguindo a trilha de Darwin: a escuna Tara (foto) zarpa sábado de Lorient para uma volta ao mundo inédita de três anos, durante os quais vai estudar o impacto do aquecimento climático sobre os micro-organismos marinhos que deram origem à vida.
"Esta missão ambiciosa vai mergulhar no 'mundo invisível' dos ecossistemas marinhos, uma das áreas menos exploradas da oceanografia", explicou Etienne Bourgois, o chefe da expedição.
Esta expedição inédita financiada com recursos privados, inclui várias parcerias, entre elas a Agence France Presse.
"Esta causa é universal e a aventura, singular", disse Pierre Louette, presidente da AFP. "Precisamos mostrar ao maior número de pessoas o que nossos oceanos estão sofrendo, o que os tornam ainda tão ricos, também, e difundir uma mensagem de consciência ambiental", continuou.
"Ao contribuir com informações divulgadas no mundo inteiro para ciência e para a conscientização, a Agência está sendo fiel às suas missões", destacou Louette.
O veleiro entrou para a história com uma viagem de 18 meses entre a Sibéria e a Groenlândia, de setembro de 2006 a janeiro de 2008.
O percurso desta nova exploração marinha lembra, em linhas gerais, o realizado pelo lendário Beagle de 1831 a 1836 (gravura ao lado), a bordo do qual Charles Darwin elaborou sua teoria da evolução e da qual Tara reivindica a herança naturalista.
É como um convite à viagem, das regiões mais quentes às mais frias do planeta, do Ocidente ao Oriente e de pólo a pólo: Mediterrâneo, Mar Vermelho, Golfo Pérsico, Oceano Índico, Oceano Atlântico, Antártico, Oceano Pacífico, Oceano Ártico... Quase 60 escalas em 50 países.
A missão Tara-Oceano mobilizará, em mar e terra, cerca de 100 pesquisadores de quase 50 laboratórios e institutos científicos internacionais.
O professor Eric Karsenti, 60 anos, chefe do departamento de biologia celular e de biofísica no Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) de Heidelberg na Alemanha, é o responsável científico da expedição.
"Tara-Oceanos é uma continuação do Tara-Ártico, que mostrou com força a realidade do aquecimento climático", explicou.
"Os micro-organismos marinhos (90% da biomassa dos oceanos) absorvem a maioria do CO2 atmosférico e produzem 50% do oxigênio. Medir o impacto do aquecimento que sofrem, estudar os ciclos do carbono e de oxigênio revelará dados até agora desconhecidos, em simulações climatológicas futuras", acrescentou Karsenti.
"Sem estas microespécies, o homem jamais teria visto a luz do sol. Sem elas, ele desapareceria", destacou.
Os pesquisadores a bordo da escuna analisarão o plâncton e fitoplâncton em diferentes profundidades.
"Do vírus (0,1 micron) à medusa, passando pelas larvas de peixes, corais, diferentes microorganismos como os cocolitóforos ou diatomáceos, vamos estudar o conjunto dos ecossistemas que são a base da cadeia alimentar marinha. Isto nunca foi feito global e continuamente em todos os mares do mundo", disse Karsenti.
Fonte: AFP
03 Set 2009
Velejadora tetraplégica dá volta à Grã-Bretanha sozinha
Uma velejadora tetraplégica se tornou a primeira a dar a volta na Grã-Bretanha sozinha. Hilary Lister, de 37 anos, realizou a façanha em um barco especialmente adaptado, que ela opera com a boca, assoprando e aspirando em três canudos.
A velejadora foi aplaudida ao chegar de volta ao porto de Dover, no sudeste da Inglaterra. Ela se disse feliz por chegar em casa depois da viagem, e afirmou estar pronta para o próximo desafio.
Lister contou com a ajuda de um barco de apoio durante o trajeto. Os integrantes de sua equipe vinham ao seu barco para içar e baixar a vela, além de trazerem alimentos e remédios para a velejadora.
Problemas
Hilary Lister enfrentou diversos problemas na jornada. O esforço começou em maio deste ano, mas teve de ser interrompido um mês depois, quando ela foi resgatada do mar agitado de Pembrokeshire e precisou de tratamento hospitalar.
A velejadora também teve de abandonar uma viagem parecida no ano passado, devido ao mau tempo, problemas técnicos e integrantes da equipe machucados.
"Tudo o que deu errado, Hilary conseguiu superar e transformar em algo verdadeiramente inspirador. Estamos todos muito orgulhosos dela", disse o porta-voz de Hilary, Paul Taroni.
Baleias
Lister diz que o ponto alto da viagem foi ter visto a vida marinha tão de perto.
"Ver baleias de 10 metros de comprimento saindo de dentro da água foi incrível. Duas delas pulavam como golfinhos, foi maravilhoso", disse ela.
Hilary Lister ficou tetraplégica por causa de uma doença degenerativa e lutou contra o problema por mais da metade da sua vida. Formada em bioquímica pela Universidade de Oxford, ela diz ter ganhado nova vontade de viver depois que começou a velejar em 2003.
Apenas dois anos depois, ela se tornou a primeira tetraplégica a cruzar o Canal da Mancha sozinha em um barco à vela.
Com a última façanha, Lister conseguiu arrecadar mais de 30 mil libras, o equivalente a R$ 90 mil, para sua instituição de caridade, Hilary's Dream Trust, que oferece ajuda a deficientes físicos de origem humilde que queiram velejar.
Fonte: Estadão
02 Set 2009
A época dos descobrimentos e a contribuição náutica francesa em exposição na Marinha
RIO - Cruzar os oceanos, há 500 anos, era uma baita aventura. A partir desta quarta-feira (02.09), o Espaço Cultural da Marinha (ECM), no Centro, leva o público a uma viagem pela navegação da época dos descobrimentos, quando homens passavam meses a fio em naus e navios, na busca por novas terras e riquezas.
Os visitantes poderão passear por uma exposição sobre a vida a bordo no final do século XV e início do XVI. E, além disso, conhecerão um modelo em escala natural de uma nau (foto), aos moldes daquelas com os quais os portugueses cruzaram o Atlântico para "descobrir" o Brasil. A embarcação foi construída em 2000, para as comemorações do quinto centenário do descobrimento, e adaptada pela Marinha recentemente, após um estudo em fontes iconográficas do século XVI.
Mas esta não é a única novidade: no mesmo dia, também será inaugurada no espaço cultural a mostra "O Brasil, a França e o Mar". O foco é a contribuição francesa para o Brasil, nos assuntos relacionados ao mar, desde o término das Guerras Napoleônicas até os dias de hoje.
Em exposição, instrumentos náuticos de fabricação francesa; modelos de vários navios de guerra, do passado e do presente, da Marinha do Brasil, que foram construídos na França; e o resultado do trabalho dos hidrógrafos franceses que realizaram, no século XIX, o primeiro levantamento sistemático da costa do Brasil, produzindo cartas náuticas para a segurança do transporte marítimo - "abrindo caminhos no mar" para o comércio internacional, a partir de 1819.
Espaço Cultural da Marinha (ECM): Avenida Alfred Agache s/nº, Centro. De terça a domingo, do meio-dia às 17h. Entrada franca.
Fonte: O Globo
02 Set 2009
Nadar como peixe
Um grupo de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, acaba de apresentar uma série de robôs que nadam de forma semelhante à dos peixes, com agilidade e velocidade inéditas.
Fabricados para a exploração marinha, os robôs foram projetados para realizar manobras em espaços inviáveis para os veículos submarinos tradicionais.
A ideia é construir peixes-robôs de baixo custo e com tamanhos variados, que seriam usados em grupos para inspecionar estruturas como tubulações de óleo ou gás, patrulhar portos, rios e lagos e auxiliar na identificação de poluentes, entre outras aplicações.
“Devido à grande resistência, seriam ideais como unidades de exploração para uso durante períodos extensos. Podemos, por exemplo, lançar vários e, mesmo que apenas uma pequena parte retorne, isso poderia representar o sucesso de uma missão sem ter que incorrer em uma grande perda de capital investido”, disse Valdivia Alvarado, do Departamento de Engenharia Mecânica do MIT, um dos autores da pesquisa.
Robôs em forma de peixe não são novos. Em 1984 outro grupo do MIT demonstrou o Robotuna (“atum robô”), com cerca de 1,2 metro de comprimento. Mas enquanto o Robotuna tinha 2.843 partes controladas por seis motores, os novos têm menos de 30 centímetros, um único motor e contam com dez partes ou até menos.
Uma das partes é o próprio corpo, que é flexível e protege as partes internas das variações climáticas e ambientais. O corpo é feito de polímeros macios, o que o torna capaz de realizar movimentos semelhantes aos de um peixe, ganhando impulso por meio da contração de “músculos” localizados nas laterais, gerando uma onda que passa da cabeça à cauda do robô.
A ideia original do projeto foi publicada no periódico Dynamic Systems Measurements and Control e um novo artigo com os modelos recém-construídos sairá em breve.
Peixes são altamente capazes de se deslocar pelo ambiente em que vivem, podendo nadar em velocidades de até dez vezes o comprimento de seu corpo por segundo. O peixe-robô do MIT foi capaz de nadar a quase uma vez o comprimento do corpo por segundo. Parece pouco, mas é muito mais rápido do que modelos anteriores.
O novo robô também é mais durável. Como seu revestimento não tem costura, não há chance de que a água entre e danifique os componentes interiores. O grupo tem protótipos com quatro anos de funcionamento que continuam operando sem problemas em tanques de teste.
Os protótipos atuais precisam de uma fonte de energia de 2,5 a 5 watts, dependendo do tamanho. A eletricidade vem de uma fonte externa, transmitida por fios, mas os pesquisadores querem substituí-la em breve por baterias.
Ainda este ano, o grupo pretende conseguir movimentos ainda mais complexos e testar protótipos de robôs que lembrem lagartos ou raias. “O peixe foi uma demonstração da aplicação do conceito, mas queremos aplicar a tecnologia em outras formas de movimento, para que possa ser útil tanto na água como na terra ou no ar”, disse Alvarado.
Fonte: Agência FAPESP; Fotos: MIT
1º Set 2009
Faltam 3 barcos para completar as 100 vagas disponíveis para a REFENO
Recife – Noronha encerrará inscrições antes do prazo
Faltando 18 dias para o encerramento oficial das inscrições da XXI Regata Recife Fernando de Noronha, faltam apenas 3 barcos se inscreverem para completar as 100 vagas disponíveis e encerrar prematuramente as inscrições.
Segundo Marcelo Soares, um dos membros da comissão organizadora, não existe nenhuma possibilidade de ampliação das vagas, já que isto iria comprometer a qualidade de atendimento a todos os competidores. Como se sabe, Fernando de Noronha possui recursos limitados e adicionar mais de 600 pessoas ao fluxo de turismo normal da ilha seria colocar em risco toda a estrutura montada para o evento.
Após completar 100 barcos inscritos, a única maneira de conseguir uma inscrição será pela desistência de alguma embarcação. “Parece que a crise deste ano afetou apenas os patrocinadores, mas o pessoal que gosta do mar e tem um barco capaz de participar de uma das maiores aventuras náuticas não se incomodou muito com a situação”, comenta Higinio Marinsalta, outro membro da organização.
A regata partirá do Marco Zero no porto do Recife às 15 horas do dia 19 de setembro de 2009.
Fonte: REFENO
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