13 Ago 2010
Incêndio em barco queima 45% do corpo de menina de 7 anos
O barco onde a menina estava com os pais foi destruído no incêndio, no porto de Platja d'Aro, em Girona
Uma menina de 7 anos ficou gravemente ferida em um incêndio em um barco na quinta-feira (12), no porto de Platja d'Aro, em Girona, na Espanha. Os pais da criança sofreram queimaduras leves. A menina teve 45% do corpo queimado, e sofreu lesões de terceiro grau. As informações são do jornal El País.
O incêndio no barco, de 7 m de comprimento, forçou os três ocupantes a pularem para a água, onde eles foram resgatados por pessoas que estavam no porto. Três ambulâncias e um helicóptero prestaram socorro, e as chamas foram extintas em cerca de 30 minutos. A embarcação foi destruída pelo fogo.
A criança recebeu os primeiros socorros no Centro de Cuidados Primários e, em seguida, foi levada para o Hospital Vall d'Hebron, em Barcelona. Os pais da menina receberam cuidados médicos e foram liberados.
Fonte: Terra; Foto:EFE

13 Ago 2010
Madeira é a primeira escala da volta ao mundo de Laura
A velejadora parte de Lisboa rumo a Machico dentro de três/quatro semanas
A Madeira está na rota da aventura de Laura Dekker, a velejadora holandesa de 14 anos que se quer tornar na mais jovem rapariga a dar a volta ao mundo em solitário. A nossa ilha constitui mesmo o primeiro local de paragem do veleiro 'Guppy', após a largada de Lisboa.
Laura esteve nas notícias em todo o mundo na passada quarta-feira, quando deixou o porto de Den Osse, na Holanda, rumo à capital portuguesa. Isto porque há precisamente um ano um tribunal impediu-a de realizar a viagem, pelo facto de ser menor e apesar de ter autorização dos pais. A proibição foi agora levantada e a holandesa não perdeu tempo. Neste momento, está no Atlântico, acompanhada do pai, Dick Dekker, já que a viagem na modalidade solitária só tem início em Lisboa.
Duas rotas possíveis
Conforme consta do programa disponível na página oficial na Internet (www.lauradekker.nl), a primeira etapa da viagem de circum-navegação termina em Machico. Prevê-se que aqui a jovem seja visitada pela equipa que lhe dará assistência ao longo do grande percurso marítimo que se propõe terminar em 2012. Da Madeira deverá seguir para as Canárias, onde dará início à travessia do Atlântico, que termina em Barbados, após percorrer 2.600 milhas. Após várias escalas na América Central, segue-se a travessia do Canal do Panamá, uma passagem pelas Galápagos e outra longa etapa (2.800 milhas) até às ilhas Marquesas. No entanto, a mais longa viagem desta aventura vem depois, com o percurso de 4.000 milhas até à Austrália.
O rumo de Laura Dekker após uma escala em Bali, na Indonésia, ainda não está totalmente definido, pois há duas rotas como hipótese. Ou prossegue viagem pelo sudoeste asiático, rumo ao Mar Vermelho e ao Canal do Suez, com posterior viagem pelo Mediterrâneo até concluir a sua cruzada em Lisboa. Em alternativa, a partir de Bali segue em direcção à costa oriental africana, a qual desce até dobrar o continente na África do Sul. Da Cidade do Cabo parte para a ilha brasileira de Fernando Noronha, concluindo-se a viagem com uma travessia atlântica até Cabo Verde e escala final nas Canárias.
Laura Dekker deverá terminar a viagem, que iniciará em Lisboa, Portugal, antes de festejar o 17.º aniversário a 20 de Setembro de 2012 e tornar-se na mais jovem navegadora a realizar a volta ao mundo à vela em solitário.
À partida da Holanda, na última quarta-feira, a jovem indicou que prevê iniciar oficialmente a volta ao mundo em solitário dentro de "cerca de quatro semanas" a partir de Portugal, a partir de onde o pai a deixará sozinha a bordo do 'Guppy'. Apesar de tudo, há uma equipa que a vai apoiar, com pelo menos dois contactos diários via rádio.
Fonte: Diário de Notícias, Portugal

12 Ago 2010
Barco bate em banco de areia e sete pessoas desaparecem no PA
Sete pessoas estão desaparecidas após um acidente com uma embarcação ocorrido na madrugada de hoje na cidade de Breves, no Pará, em rio que corta a cidade. A embarcação bateu em um banco de areia e os passageiros foram arremessados para fora.
Mais de 30 pessoas estavam na embarcação de pequeno porte na hora do acidente e os bombeiros acreditam que o barco poderia estar circulando com número de pessoas superior ao permitido.
Fonte: Zero Hora

11 Ago 2010
Urso polar curioso examina navio de expedição por uma hora
Uma foto divulgada pela Lindblad Expeditions mostra um urso polar que encarou os tripulantes do barco National Geographic Explorer na Noruega. Segundo os cientistas que participavam da expedição, o animal que examinou o navio parar por cerca de uma hora, até que finalmente deixou o local.
Segundo o britânico Telegraph, o animal era uma fêmea e atravessou, nadando e correndo, mais de 1 km para alcançar o barco, que estava parado. De acordo com a reportagem, o urso ficou muito curioso com o navio, examinado-o de ponta a ponta.
Fonte: Terra; Foto: AP

10 Ago 2010
Diminuem expectativas de encontrar veleiro abandonado na costa gaúcha
Após uma semana de buscas pela costa gaúcha para encontrar o veleiro argentino Shamrock, 22 pés, há menos chances de encontrá-lo, mas ainda é possível. Abandonado pelo Comandante Guilhermo Hernan após pane no leme, o veleiro deve ter subido a costa, conforme sugeriu o Comandante Heloiz Azevedo, de Mostardas,RS, que observou forte correnteza no sentido S-N na ocasião. Observe na imagem ao lado o detalhe da "Pilot Chart" da costa gaúcha para o mês de agosto, indicando a correnteza S-N padrão, de quase um nó, para esta época do ano, junto à costa. Mais para fora, a correnteza é inversa, mas o vento leste nos dias seguintes ao abandono devem ter trazido o Shamrock mais para perto da costa. Heloiz rodou pela praia à procura do veleiro, de Mostardas a Tramandaí, sem nada avistar, tendo inclusive avisado pescadores conhecidos e subido no farol de Cidreira,RS na tentativa de avistá-lo. O Comandante Claudio Copello e amigos, de Itajaí,SC, tem apoiado a busca ao veleiro sumido. Hernan foi a Torres,RS para tentar localizar seu barco, mas a tentativa foi em vão, tendo retornado ontem a Itajaí.
Popa.com.br

09 Ago 2010
Lei em Portugal poderá levar caso de Laura Dekker a um tribunal
A intenção da holandesa Laura Dekker, de 14 anos, de bater o recorde da pessoa mais jovem a dar a volta ao mundo velejando sozinha., poderá sofrer novo revés, mesmo depois da liberação pela Justiça holandesa
Em Portugal, a autorização dos pais bastaria. Mas uma lei permite a intervenção de terceiros.
Laura Dekker está a seguir o exemplo de outros adolescentes de dar a volta ao mundo em vela. Mas o que aconteceria se um português de 14 anos resolvesse fazer o mesmo? A nível legal bastaria a autorização dos pais, mas a lei da Protecção de Crianças e Jovens em Perigo permite que terceiros intervenham e, se isso acontecer, o caso pode acabar nos tribunais.
"Em teoria basta que os pais, ou quem tem a guarda do jovem, dê autorização para realizar algo como Laura Dekker. Mas na prática poderá não ser tão simples. O Ministério Público ou a Comissão de Protecção de Menores, por exemplo, pode invocar a lei da Protecção de Crianças e Jovens em Perigo para o caso se complicar", explicou ao DN o jurista Rogério Alves.
Esta lei pode ser referida em casos em que se verifique risco para a segurança e educação da criança. Apesar da autorização dos pais, se a sua conduta for vista como colocar em risco o filho, então é possível haver a intervenção de terceiros para tentar que a decisão seja alterada. Caso os pais não recuem na escolha, Rogério Alves salientou que será um tribunal a decidir se o adolescente pode ou não, neste caso, fazer sozinho a volta ao mundo à vela.
Se chegar a este ponto, a decisão dependerá dos argumentos utilizados por ambas as partes e, claro está, da palavra final do juiz. "Não é possível dizer taxativamente que a criança possa ou não fazer a volta ao mundo. Tudo depende de vários factores", realçou.
Para o psicólogo Eduardo Sá quer a experiência corra bem ou mal irá "deixar cicatrizes profundas devido às privações e sofrimento violento" que Laura Dekker vai passar.
"É normal que nestas idades se tenha a ideia de que se é capaz de tudo, mas se alguém gosta de nós vai dizer não", salientou. O clínico afirmou que a jovem vai começar a sofrer passado poucos dias no mar, pois o "deslumbramento acaba quando começar a navegar e tiver de passar por dificuldades".
"Inevitavelmente o seu crescimento vai ficar afectado. Se correr mal e dada à pressão mediática que a jovem está a sofrer, caso tenha de desistir será uma humilhação pública difícil de ultrapassar", referiu.
Fonte: Diário de Notícias, Portugal; Foto: Euronews

08 Ago 2010
CCD Gold disponibiliza cartas náuticas para novas regiões
As cartas náuticas CCD Gold, do engenheiro naval argentino Rodolfo Larrondo ganharam novas regiões. As CCD Gold são cartas contínuas, vetorizadas, para uso no programa Map Source e nos GPS da Garmin, líder mundial na produção de receptores de GPS.
As cartas do hermano apresentam grande confiabilidade e viabilizaram o uso do GPS portátil no cockpit, sem precisar ir até a cabine para consultar o chart plotter. Cartas na mão.
A representação das cartas no Brasil é da velejadora Valeria Ormerod. Clientes das cartas CCD Gold adquridos através da Valéria podem obter atualizações gratuitas pelo e-mail valeria.ormerod@terra.com.br.
Conheça as novas regiões.
Mais sobre as cartas náuticas CCD GOLD.

08 Ago 2010
Naufrágios na costa do Brasil
Sob as águas do oceano Atlântico, na costa brasileira, destroços de navios naufragados nos últimos 500 anos despertam a atenção de pesquisadores e a cobiça de caçadores de tesouros, que investem milhões de reais em buscas.
Apenas parte da história do fundo do mar do Brasil foi decifrada: dos prováveis 11 mil naufrágios, pouco mais de mil foram catalogados nos arquivos da Marinha. O levantamento particular do pesquisador paulistano
Marcello De Ferrari aponta 2.800 navios afundados documentados. Desses, no máximo 600 foram efetivamente descobertos.
Um dos problemas é a escassez de documentação, principalmente das embarcações mais antigas. O primeiro naufrágio oficial brasileiro, da nau de Gonçalo Coelho, de 1503, integrante de uma comitiva liderada por Américo Vespúcio, continua sendo um mistério.
Outro grande entrave às pesquisas é o alto investimento necessário. A exploração de um naufrágio pode chegar a custar US$ 45 mil (R$ 78 mil) por dia, dependendo das dificuldades do local.
Para caçadores de tesouro, o custo pode ser recompensado pelo valor dos objetos submersos. Mas esse interesse comercial preocupa arqueólogos, que vêem nos restos dos navios um patrimônio da humanidade.
Por conta da fiscalização insuficiente, parte das peças acaba nas mãos de exploradores ilegais. Na Marinha, existe só um responsável por acompanhar pesquisas por todo o litoral brasileiro, o arqueólogo Luiz Octavio Cunha.
O próprio acervo do Espaço Cultural da Marinha, no Rio de Janeiro -cerca de 2.000 peças-, corresponde a pouco mais de 20% do que foi resgatado oficialmente no país, isso sem contar a exploração irregular desconhecida. É possível ver no local de moedas raras de ouro a peças chinesas e japonesas de porcelana, equipamentos náuticos, canhões e jóias.
"Quem investe em uma pesquisa sempre quer algum retorno. É uma forma de incentivar as buscas", disse Cunha.
E o retorno pode ser grande. Um dos navios submersos em águas nacionais mais cobiçados é o Santa Rosa, afundado em 1726 no Nordeste, em um ponto ainda incerto. Acredita-se que a nau portuguesa saía de Salvador em direção à Europa com o equivalente a US$ 1 bilhão em ouro.
Há três anos, o empresário francês Denis Albanese iniciou a empreitada, auxiliado por firmas estrangeiras, para localizar o navio, mas, segundo ele mesmo, nada foi encontrado. "O Santa Rosa pode estar entre 500 metros e 4.500 metros de profundidade, o que torna quase impossível encontrá-lo. Mas não irei desistir", disse.
Albanese prepara-se agora para outra busca milionária: a do navio Rainha
dos Anjos, naufrágio ocorrido em 1722 na Baía de Guanabara. A embarcação levava, da China para Portugal, um carregamento de porcelana avaliado em US$ 450 milhões. Quando encontrada, a carga poderá ter seu preço multiplicado -o retorno deve ultrapassar o valor orçado para as buscas, US$ 2 milhões, de acordo com o próprio empresário.
Na contramão da caça aos tesouros, entidades como o Icomos (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios) e a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) consideram o que está no fundo do mar como patrimônio da humanidade, que não pode parar nas mãos de aventureiros.
Neste sentido, é visto como o ideal retirar o menor número possível de
peças dos naufrágios, preservando o sítio arqueológico.
"O resgate de objetos não é arqueologia. Trabalhamos com o contexto", afirmou Gilson Rambelli, arqueólogo da USP (Universidade de São Paulo) e representante do Brasil no Icomos.
Francisco Alves, diretor do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática de Portugal, tem a mesma opinião. "Os caçadores de tesouros agem como um legista que arranca os anéis de ouro e destrói o cadáver sem investigar a causa da morte."
Para Rambelli, o fascínio provocado pelo mistério do que existe no fundo dos oceanos, como tesouros e objetos valiosos, é o que impede a manutenção dos sítios subaquáticos intocados. "É um fetiche. Apenas com um trabalho longo de conscientização será possível diminuir o número de saques a naufrágios."
O sonho de encontrar riquezas praticamente destruiu o Príncipe de Astúrias, o Titanic brasileiro. Afundado em 1916 em Ilhabela (SP), um ano após o naufrágio mais famoso do mundo, o navio estaria carregando ouro, além de 447 passageiros e um número incerto de refugiados alemães da Primeira Guerra.
Na busca dessas riquezas, aventureiros usaram explosivos e destruíram parte do navio. Entre as peças da embarcação resgatadas está uma estátua de mulher, de quase dois metros de altura. Ainda existiriam outras 12 estátuas iguais dentro do Príncipe de Astúrias. O objeto foi resgatado pelo empresário grego Jeannis Michail Platon, que o entregou à Marinha.
Fonte: Agência Folha; Foto ilustrativa: Cylon Rosa Neto

04 Ago 2010
Procura-se veleiro deixado à deriva
Um veleiro foi deixado à deriva nas proximidades de Mostardas, costa do RS, no início da madrugada de ontem, dia 3.
O único tripulante da embarcação, Guilhermo Hernan, velejava de Rio Grande, de onde desatracou no domingo, com destino a Florianópolis, em seu veleiro Shamrock, de 22 pés, quando teve o leme avariado.
À deriva e em mar agitado, e com vento forte do sul, o Comandante Hernan pediu auxílio pelo rádio VHF, tendo sido atendido pelo navio CSAV Santos, que foi a seu encontro e resgatou-o, tendo seguido para seu destino, Itajaí,SC, onde Hernan desembarcou. Quando abandonado, o veleiro estava em "árvore seca".
Posição de Abandono: Lat 30° 58' 000 S Long 050° 10' 900 W
O Popa.com.br fez contato com o Comte Heloiz Azevedo, de Mostardas na tarde de hoje. Segundo Heloiz, o vento é leste "purinho", mas fraco, e a corrente é sul, forte, favorecendo o encalhe do veleiro na praia. Amanhã cedo o Comte Heloiz vai fazer uma busca na praia, na tentativa de localizar o veleiro Shamrock.
O Comandante Claudio Copello, do veleiro C'est La Vie, solicita que qualquer informação a respeito do veleiro seja enviada para os contatos abaixo.
Claudio Copello veleiro.cestlavie@gmail.com Fone: (47) 91462020, ou Hernan (53) 84262461
A julgar pelas informações do track do navio (acima), o comandante Hernan teve muita sorte. Deduz-se que a linha pontilhada seja a rota do navio (SW-NE). A julgar pela forma enérgica com que guinou a boreste, deveria estar quase na latitude do veleiro, e em menos de uma hora o alcançou. Pode estimar-se também que em mais meia hora aproximadamente já havia feito o resgate. Clique para ampliar a carta

1º Ago 2010
Um catamarã para resgatar vítimas
O litoral de Fortaleza será monitorado por um barco do tipo catamarã, que foi doado ao Estado e repassado ao Corpo de Bombeiros pela Receita Federal. No sábado foi realizada uma simulação de salvamento no pier do Marina Park Hotel.
Para se ter uma ideia, no primeiro semestre deste ano, foram registradas 375 ocorrências envolvendo resgate de pessoas que se afogaram. Deste total, segundo Corpo de Bombeiros, 30 morreram.
A expectativa dos Bombeiros é no sentido de que a catamarã possa reduzir essa estatística.
O barco vem reforçar a "frota" da instituição que conta apenas com quatro botes e três Jet Sky.
"O equipamento (catamarã) foi confiscado há dois anos pela Polícia Federal com um carregamento de drogas e é ucraniano, a mesma nacionalidade do seu comandante, que foi preso na ocasião", conta o capitão Márcio Albert.
Foi todo reformado pela Indústria Naval Cearense, antes de ser repassado aos Bombeiros. Está avaliado em cerca de R$ 400 mil. Mede 12 metros quadrados de comprimento por seis de largura.
Tem autonomia de sete dias de navegação sem parar. Atinge uma velocidade média de 22 quilômetros por hora. Seu espaço pode acolher até 12 pessoas, ou a metade, para dormir de forma confortável.
A simulação teve a participação de 12 homens do Corpo de Bombeiros. As duas supostas vítimas pediam socorro. Dois mergulhadores e um jet Sky davam respaldo a dois outros militares que pularam na água para imobilizar as vítimas.
Fonte: Diário do Nordeste

31 Jul 2010
Velejadora de 14 anos inicia volta ao mundo sozinha na próxima quarta
A holandesa Laura Dekker, de apenas 14 anos, começará na próxima quarta-feira uma viagem de volta ao mundo sozinha em um veleiro, na tentativa de se tornar a pessoa mais jovem a conquistar o feito.
A velejadora confirmou a informação em seu blog, segundo a agência "ANP", após a justiça holandesa conceder autorização.
Laura deverá partir na próxima quarta-feira da Holanda em companhia de seu pai rumo a Portugal, em uma travessia que servirá para realizar os últimos ajustes de sua embarcação.
De Portugal, ela continuará sozinha com o objetivo de completar a volta ao mundo.
O tribunal de Middleburg rejeitou na última terça a reivindicação de extensão da custódia da jovem exercida pelo serviço de proteção à criança. Um tribunal de menores da cidade de Utrecht desaprovou o plano de percorrer o globo em um barco por considerá-lo perigoso. O pai da menina chegou a perder sua guarda por decisão da Justiça, já que autorizou a viagem.
O tribunal de Middleburg considerou que Laura cumpriu os requisitos para iniciar a travessia, incluindo um curso de primeiros socorros e várias viagens em veleiro para adquirir experiência. A decisão final dependeria da autorização de seus pais, que apóiam o projeto.
Fonte: EFE

31 Jul 2010
Barco anfíbio abalroa navio de carga
Na semana passada, um barco anfíbio utilizado pelos militares americanos na IIª Guerra Mundial e transformado em barco de turismo, abalroou um navio de carga no Rio Delaware, na Filadelfia, EUA, depois de sofrer pane mecânica. Dos 37 passageiros, dois jovens morreram no naufrágio. A operação de salvamento foi muito eficiente, evitando tragédia de maiores proporções.
Há menos de um mês, outro "duck boat", como são chamados estes anfíbios, teve pane no freio e chocou-se contra vários automóveis no perímetro urbano.
Fonte: ABC News, c/tradução livre do Popa.

31 Jul 2010
Por que baleias esbarram em barcos?
Em um belo domingo na África do Sul, uma jovem baleia de 40 toneladas atingiu um iate à vela de 10 metros que estava no Cabo da Boa Esperança. O animal atingiu o barco quebrando o mastro, e antes de deslizar de volta para o mar deixou pele e gordura no convés do iate.
Qual a probabilidade de um ataque de baleia intencional? Provavelmente, ela simplesmente cometeu um erro. Embora haja muitos casos conhecidos de baleias atacando navios, é altamente improvável que esta pretendesse bater no iate. Baleias jovens são como motoristas adolescentes: mais propensas a julgar errado as coisas e a se acidentar do que os adultos. A maioria da aquisição de cicatrizes nas baleias vem das complicações que acontecem aos jovens.
Em todo caso, baleias não são conhecidas por serem agressivas. No máximo, um bebê pode ser curioso. Por exemplo, em 2001, no Havaí, um bebê de baleia jubarte de 6 metros e 15 toneladas saltou sobre as costas de um barco de observação de baleias, quebrando o joelho de um passageiro.
A função de saltar das baleias não é bem compreendida. Estas acrobacias podem ser sinal de agressão ou irritação, mas pode também ser simplesmente um ato de exuberância de uma baleia jovem.
Segundo biólogos, tais comportamentos podem ter significados diferentes de ataques deliberados. Se houve qualquer intenção agressiva, a baleia deve ter tido um bom motivo, como ser assediada pelo barco.
Instituições da África do Sul estão investigando se o barco estava “perturbando” a baleia, por exemplo, se aproximando repetidamente do animal mais do que o limite legal, que é de 300 metros.
Vindo de cetáceos, as expressões de agressividade mais comuns são lançar água ou dar um tapa com a cauda. Talvez o exemplo mais famoso ocorreu em 1820, quando um navio baleeiro de 218 toneladas foi abalroado por uma baleia e afundou. O incidente inspirou Herman Melville a escrever Moby Dick.
E embora tenha sido notícia no início deste ano, uma orca cativa que atacou e matou seu treinador, não é tão comum que baleias ataquem. É inclusive mais raro que afundem um barco, considerando a freqüência com que eles as perturbam em praticamente todos os oceanos.
Fonte:HypeScience
Veja notícia com fotos e link para vídeo do abalroamento na África do Sul, em notícia do dia 21 de julho, mais abaixo.

30 Jul 2010
Faleceu o "Pai da Ilha Chico Manoel"
Faleceu na madrugada de hoje, 30, o Comandante Mário Hofmeister, aos 82 anos, ex-comodoro do Veleiros do Sul, de Porto Alegre.
Pai do comandante Eduardo Secco Hofmeister, o Ferrugem, Mário deixou um importante legado aos navegadores gaúchos, especialmente aos associados do Veleiros, pela conquista da Ilha Francisco Manoel, abrindo mão de seus interesses pessoais em favor do clube.
Eleito comodoro com apenas 36 anos, em 1964, Mario obteve a concessão da Chico para o clube, no peito e na raça, da mesma forma que, em 1973, levou para a ilha o poeta Vinícius de Moraes e Toquinho.
O velório de Mário Hofmeister terá início ao meio-dia desta sexta-feira (30) na capela 3 do Crematório Metropolitano e a cerimônia de cremação será às 20 horas.
Mário, muito obrigado pela Chico!
Vídeo com homenagem a Mário Hofmeister, na Ilha Chico Manoel
Vinícius de Moraes na Chico
Mais sobre Mário Hofmeister

30 Jul 2010
Descobertos destroços de navio abandonado há 157 anos
O Canadá anunciou nesta quarta-feira a descoberta de destroços de um navio britânico desaparecido há 157 anos no Ártico e que teve um papel maior na história da exploração desta região do país, no século XIX.
Trata-se dos restos do HMS Investigator, navio que havia sido despachado por Londres em 1850, para tentar encontrar a equipe do explorador Sir John Franklin, desaparecido alguns anos antes nesta mesma região.
As partes do Investigator foram localizadas domingo com a ajuda de um sonar, declarou à imprensa um funcionário do serviço de parques nacionais canadenses, Marc-André Bernier.
Os restos estão a 11 metros de profundidade numa baía da ilha de Banks, a oeste do arquipélago Ártico, perto do local onde a tripulação abandonou o navio em 1853, após passar três invernos presa no gelo, explicou Bernier, encarregado da arqueologia submarina a serviço dos parques.
"É verdadeiramente um drama humano, uma história de sobrevivência incrível, e podemos imaginar as esperanças e o desepero desta tripulação até ser socorrida por (um outro navio britânico) o HMS Resolute", disse ele, por telefone, a partir do sítio da descoberta, em "Mercy Bay", norte da ilha Banks, a 75 graus de latitude norte.
"O navio foi o primeiro a navegar no último trecho da passagem Noroeste", via marítima procurada durante séculos, de ligação do Atlântico ao Pacífico ao norte, informou Bernier.
Fonte: Terra; gravura antiga e imagem do sonar

30 Jul 2010
Navio abandonado com tripulantes indianos é desapropriado no MA
Embarcação está a 5 quilômetros da costa brasileira desde agosto de 2009
Juiz arbitral disse que há dois interessados em comprar o navio
Um navio com 11 tripulantes indianos, que está com problemas no leme desde agosto de 2009, permanece a cerca de cinco quilômetros da costa maranhense. A Capitania dos Portos do Maranhão chegou a instaurar um inquérito para apurar a possibilidade de que a embarcação tivesse sido trazida para o Brasil para ser afundada criminosamente. Na terça-feira (20), o juiz arbitral Jorge Nogueira sentenciou pela desapropriação do navio e inicou um processo de venda.
O valor arrecadado será usado para quitação de dívidas trabalhistas que o armador (proprietário indiano) tem com a tripulação. "O cálculo ainda está sendo feito pelos contabilistas do Sindicato Nacional dos Juízes Arbitrais, para sabermo o montante correspondente aos salários e direitos trabalhistas dos 11 tripulantes que estão no navio", afirmou Nogueira.
A decisão foi tomada depois de uma audiência realizada, em 17 de julho, entre Nogueira, o comandante (que representa o dono do navio) e o imediato (que representa os tripulantes do navio).
Navio está com 11 tripulantes indianos, segundo a Capitania dos Portos do Maranhão (Foto: Reprodução/TV Mirante)Ainda de acordo com ele, um interessado de São Paulo e outro, do Maranhão, fizeram propostas para compra do navio. "O valor inicial e mínimo das propostas está na faixa de R$ 1,9 milhões. Caso não seja concretizada a venda, será feito um leilão para isso", disse o juiz arbitral.
O comandante Nelson Ricardo Calmon Bahia, capitão dos Portos do Maranhão, disse ao G1 que conversou com o armador do navio, que está na Índia, durante os 11 meses, na tentativa de solucionar o impasse. "Inicialmente, chegamos a investigar a possibilidade de que o navio tivesse sido trazido para o Brasil com o objetivo de ser afundado criminosamente, mas isso se provou inexistente em nosso processo. Agora, diante da decisão do juiz arbitral, estamos conversando com nosso departamento jurídico para saber como agir diante da possibilidade de venda do navio."
Calmon afirmou ainda que o navio havia sido comprado na Colômbia e seguiria para o Caribe, mas a embarcação foi desviada para o Brasil depois que a tripulação identificou que não teria suprimentos suficientes para concluir a viagem. "Eles aproveitariam para ir até o Porto de Santos, onde buscariam uma carga, mas não identificamos essa carga. Por enfrentar problemas mecânicos, o navio parou em alto-mar."
Nogueira informou que, além da dívida trabalhista, o valor arrecadado com a venda do navio vai servir para pagar as custas com o praticável. "O cálculo está em torno de R$ 11 mil. Não há necessidade de pagamento de taxas portuárias, pois o navio está ancorado fora do porto".
Fonte: G1; Foto: TV Mirante

30 Jul 2010
Japonesa Mitsui investiga dano a navio-tanque em Ormuz
A empresa japonesa de navegação Mitsui OSK Lines anunciou na quinta-feira a contratação de um especialista em ataques militares para participar da investigação sobre danos ocorridos em um navio-tanque no estreito de Ormuz, supostamente envolvido numa colisão.
O supernavio-tanque, chamado M.Star, foi desviado na quarta-feira para o porto de Fujairah, nos Emirados Árabes. O Estreito de Ormuz é o único acesso ao Golfo Pérsico, e por ali passa 40 por cento do petróleo transportado por via marítima no mundo.
Funcionários inicialmente disseram que os danos foram causados por uma onda de origem sísmica, mas um gerente-geral do porto de Fujairah descartou essa hipótese, e as autoridades árabes começaram a investigar.
"O que sabemos é que alguma colisão aconteceu. Não sabemos o que foi", disse o capitão Mousa Mourad. "É possível que tenha sido uma colisão com submarino, ou que fosse uma mina marítima", especulou.
Chegou-se a cogitar que o M. Star tivesse sido vítima de um ataque, pois a Al Qaeda já ameaçou ações contra embarcações.
Em Tóquio, Masahiko Hibino, gerente-geral da Mitsui OSK para a segurança de navios-tanques, disse ser improvável que o navio tenha sido danificado por uma onda causada por um terremoto. "As portas que foram rompidas não estavam molhadas, então é meio difícil acreditar nesse tipo de coisa", afirmou ele a jornalistas.
Uma foto divulgada pela agência estatal de notícias dos Emirados Árabes mostra um grande amassado na lateral do navio.
Outras fotos, fornecidas pela empresa de navegação, mostram vidros estilhaçados e painéis arrancados das paredes.
A empresa irá iniciar a investigação na quinta-feira.
Um especialista militar de Dubai foi contratado para comandar o inquérito, disse a empresa, sem dar detalhes. Membros da Marinha dos EUA e das Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido também participam.
Hibino disse ainda que a empresa não descarta totalmente a possibilidade de um ataque externo ou de uma implosão interna no navio. Mas acrescentou que não havia a bordo nada que pudesse explodir.
O porta-voz afirmou também que a empresa está ciente da informação dada pela publicação Lloyd's List sugerindo que o dano havia sido causado por uma granada, mas não pode aferir sua veracidade.
Mourad, gerente-geral do porto de Fujairah, disse que o navio permanecerá lá por cerca de uma semana, à espera da investigação e de reparos no convés superior.
Um dos 31 tripulantes sofreu ferimentos leves no braço.
Fonte: O Globo

29 Jul 2010
"Onda incomum" provoca explosão em navio petroleiro japonês
O navio petroleiro japonês M.Star se aproxima do porto de of Fujairah após sofrer uma misteriosa explosão
Um petroleiro japonês desviou para um porto dos Emirados Árabes Unidos nesta quarta-feira, onde autoridades afirmaram que danos na embarcação foram causados por uma onda incomum. Temia-se que o petroleiro tivesse sido alvo de um ataque no Estreito de Ormuz.
Quarenta por cento do petróleo mundial transportado pelo mar passa pelo estreito, passagem para o Golfo, onde a Al Qaeda ameaça atacar as embarcações.
O Ministério dos Transportes do Japão informou que houve uma "explosão" por volta de 0h30 e mencionou a possibilidade de um ataque contra o navio, mas autoridades portuárias afirmaram que não havia evidência disso.
Não houve vazamento de petróleo da embarcação, chamada M Star, embora alguns dos 31 tripulantes tenham se ferido, afirmou um gerente geral no porto de Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos.
"A causa do incidente foi uma onda incomum e houve danos nos deques de acomodação superior do navio", afirmou. O navio ancorou perto do porto para reparos.
A guarda costeira de Omã citou "um tremor" como causa do incidente, embora uma autoridade do Ministério dos Transportes omani tenha afirmado que foi feito "comércio como sempre" no Estreito.
Um sismólogo do Irã ¿ que, como os Emirados Árabes Unidos e Omã, beira o estreito - afirmou que houve um terremoto na região, embora o Centro de Serviços Geológicos dos EUA não tenha registrado um tremor.
Capitães de outros navios perto do incidente também mencionaram um terremoto, disse Attollah Sadr, diretor da Organização Portuária e Marítima do Irã, segundo a agência de notícias Mehr.
Autoridades portuárias dos Emirados Árabes Unidos afirmaram que estavam investigando a causa do incidente, que, segundo a proprietária do navio, a Mitsui O.S.K., poderia ter sido um ataque.
"Um tripulante viu uma luz no horizonte pouco antes da explosão, portanto a Mitsui O.S.K. acredita que há uma possibilidade que ela tenha sido causada por um ataque externo", disse o governo do Japão em um comunicado. A bordo do navio havia 16 tripulantes filipinos e 15 indianos.
O petroleiro, que vai para Chiba, perto de Tóquio, está transportando cerca de 2,3 milhões de barris de petróleo bruto, informaram fontes da indústria.
Fonte: Terra; Foto: AFP

29 Jul 2010
Cientistas retornam ao Titanic para fazer mapa 3D do naufrágio
Restos do navio, afundado em 1912, serão tratados como 'uma cena de crime', diz oceanógrafo
Uma equipe de cientistas lançará uma expedição ao Titanic no próximo mês, para avaliar as condições do mais famoso naufrágio do mundo e criar um detalhado mapa 3D que "virtualmente tirará o Titanic do fundo do mar para o público".
A expedição ao local a 4 km de profundidade sob o Oceano Atlântico está sendo apresentada como a mais sofisticada expedição científica ao Titanic desde a descoberta dos restos do navio, há 25 anos.
Na imagem ao lado, a proa do Titanic, repousando no fundo do Oceano Atlântico.
A jornada de 20 dias deve partir de St. Johns, na província canadense de Terra Nova, numa parceria entre a RMS Titanic Inc., empresa que tem os direitos de resgate do navio, e a Instituição Oceanográfica Woods Hole, dos EUA.
A expedição não fará coleta de artefatos, mas sondará o campo de destroços de 3 km por 5 km, onde milhares de objetos permanecem espalhados.
Alguns dos visitantes mais frequentes do local farão parte da expedição, ao lado de importantes cientistas submarinos e de organizações como a Administração Nacional de Atmosfera e Oceano (NOAA) dos Estados Unidos.
Os organizadores afirmam que os dados e imagens ficarão, no fim, disponíveis para o público.
"Pela primeira vez, realmente vamos tratar isso como um sítio arqueológico, com duas coisas em mente", disse o cientista David Gallo, um dos líderes da expedição. "Uma é preservar o legado do navio, ao melhorar a história do Titanic em si. A segunda é entender exatamente qual o estado do navio".
O Titanic bateu com um iceberg e afundou em sua viagem inaugural em águas internacionais, em 15 de abril de 1912, deixando 1.522 mortos.
Desde que o oceanógrafo Robert Ballard e uma equipe internacional descobriram o Titanic em 1985, a maioria das expedições dedicou-se a fotografar o naufrágio ou recolher artefatos, como louça, sapatos e peças do navio.
O cineasta James Cameron, diretor do filme Titanic, também levou equipes ao local do naufrágio para gravar a proa e a popa, que se separaram durante o afundamento e hoje estão separadas por 500 metros.
A equipe de oceanógrafos, arqueólogos e outros pesquisadores vai agora fazer uma avaliação das duas seções do navio, que estão submetidas a correntes marítimas, água salgada e à pressão do fundo do oceano.
A expedição usará tecnologias de imagem e sonar que nunca tinham sido aplicados ao Titanic e para sondar quase 100 anos de sedimentos acumulados, a fim de obter o mais completo inventário possível do conteúdo do navio. "Estamos tratando isso como uma cena de crime", disse Gallo.
Fonte: Estadão

29 Jul 2010
Sobreviventes do naufrágio do Bateau Mouche receberão R$ 200 mil de indenização
A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio decidiu aumentar para R$ 220 mil o valor da indenização por danos morais que deverá ser paga a duas sobreviventes do naufrágio do barco Bateau Mouche IV. O acidente, que aconteceu na noite do reveillon de 1988, causou a morte de 55 pessoas.
Em decisão de primeira instância, os sócios da empresa Bateau Mouche Rio Turismo haviam sido condenados a pagar R$ 50 mil para Elane Maciel Machado e Heloisa Helena Vieira Maciel. Os desembargadores, no entanto, decidiram por unanimidade fixar a quantia de R$ 220 mil para cada, segundo informações do site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Em seu voto, o relator do processo, desembargador Fernando Foch destaca que o valor anterior não correspondia à gravidade do fato: "O valor arbitrado é por demais exíguo diante das circunstâncias pessoais das vítimas e dos autores, bem assim da intensidade e da gravidade do dano. Por certo é incapaz de proporcionar qualquer sentimento de reparação, senão de frustração, decepção, amargura e descrença na Justiça. Isso, depois de doze anos de trâmite processual. Demais disso, mostra-se incapaz de atender à função sancionadora e inibitória da indenização", completou o magistrado.
Fonte: O Globo

28 Jul 2010
A partir de 2011, três portos terão radares de rastreamento de navios
O projeto Porto Sem Papel também vai tirar um atraso de pelo menos 50 anos no país. Ao custo de R$ 30 milhões a unidade, devem ser instalados a partir de 2011 os três primeiros radares de rastreamento do movimento de navios nos portos em Santos, Rio de Janeiro e Rio Grande (RS). A exemplo do que ocorre com aviões, esse sistema monitora onde estão os navios de grande e pequeno portes. Até hoje o Brasil nunca teve nada semelhante e, na prática, a aproximação das embarcações ainda é feita às cegas.
- Essa situação é um descalabro, pois esse sistema existe nos principais portos do mundo há décadas - lembra Milton Teixeira Tito, presidente do Sindicato das Agências de Navegação do Rio de Janeiro.
Além disso, o governo quer instalar o sistema eletrônico de acompanhamento de carga, que tornará o transporte de mercadorias mais seguro. Já usado por grandes empresas, o sistema permitirá o registro dos produtos movimentados. Poderá ajudar a reduzir o tempo do produto no porto.
- Hoje, a Anvisa só atua depois da fiscalização do Ministério da Agricultura e a Receita, só quando as duas encerram o trabalho. Com o sistema, ficará mais fácil controlar o conteúdo de cada contêiner - diz Luiz Fernando Resano, da Secretaria Especial de Portos (SEP), coordenador do projeto Porto Sem Papel.
Com menos de tempo de navios esperando, o comércio exterior ficará mais barato. José Paulo Alcântara, gerente do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, lembra que a diária de um navio no porto varia de US$ 50 mil a US$ 100 mil.
Também pode tirar o país de uma constrangedora posição, de acordo com o Banco Mundial. No levantamento Doing Business 2010, o Brasil ocupa a 100 colocação entre 183 países no quesito "comércio entre fronteiras", atrás de Índia e China.
Fonte: O Globo

28 Jul 2010
Novo vazamento de petróleo no Golfo do México
Um rebocardor abalroou ontem a cabeça de um poço de petróleo abandonado, nas proximidades de Bayou St. Dennies, no Golfo do México, próximo à foz do Rio Mississipi.
O acidente causou vazamento de petróleo e de gás natural em região ecologicamente sensível, segundo o site da WWLTV, de Louisiana. O vazamento de outro poço, de uma plataforma da empresa britânica BP (British Petroleum) em 20 de Abril passado, causador do maior vazamento de petróleo nos Estados Unidos em toda a história, ainda não foi contido completamente.
Fonte: WWLTV, com tradução livre do Popa.com.br.

28 Jul 2010
Veleiros gaúchos participam do Cruzeiro Costa Leste
O Cruzeiro Costa Leste reúne velejadores partindo do Rio De Janeiro com destino a Recife, a cada 2 anos. De lá, o cruzeiro segue a Fernando de Noronha, integrado na REFENO (Regata Recife - Fernando de Noronha).
Pelo menos dois veleiros gaúchos fazem parte do cruzeiro neste ano. São os Delta36 Planeta Água, do comandante Fernando Maciel, e Riacho Doce, do comandante Paulo Silveira. Alguns veleiros argentinos participantes do Crucero de la Amistad (Buenos Aires - Rio) participam também do Costa Leste, organizado pela ABVC - Associação Brasileira de Velajadores de Cruzeiro.

Programa preliminar do cruzeiro, sujeito a alterações
Sai:                                                    Chega:
Iate Clube do Rio de Janeiro - 17/7/2010 Búzios - 18/7
Búzios - 22/7 Vitória - 24/7
Vitória - 28/7 Abrolhos - 30/7
Abrolhos - 03/8 Sto. André - 04/8
Sto. André - 10/8 Ilhéus - 11/08
Ilhéus - 14/08 Camamu - 15/08
Camamu - 19/08 Salvador - 20/08
Salvador - Aratu (Aratu-Maragojite) = 28/8 a 04/09
Aratu - 06/09 Maceió 09/09
Maceió - 12/09 Recife 13/09
Refeno = 25/setembro 2010

O cruzeiro neste momento navega ao norte de Búzios, rumo a Vitória. Para conhecer a posição das embarcações, a qualquer momento, utilize os links:
- Planeta Água
- Riacho Doce

27 Jul 2010
Tribunal holandês autoriza volta ao mundo da jovem velejadora Laura Dekker
O tribunal de Middleburg (sudoeste) da Holanda autorizou nesta terça-feira o projeto de volta ao mundo solitária em um veleiro da jovem holandesa Laura Dekker, 14 anos, que deseja tornar-se a mais jovem pessoa a realizar a façanha.
"O tribunal rejeitou o pedido de prorrogar a assistência educativa temporária" sob a qual Dekker havia sido posta pela justiça em agosto de 2009. Na época, eles consideraram que seu "desenvolvimento psicológico e sua saúde poderiam correr perigo, caso ela partisse" para a volta ao mundo.
O fim da assistência educativa entra em vigor "imediatamente", indicou nesta terça-feira o tribunal de Middleburg.
Os serviços de proteção à criança haviam, durante uma audiência no dia 20 de julho, pedido aos juízes a prorrogação por mais 12 meses da supervisão da adolescente.
Laura Dekker deve completar sua jornada antes de completar 17 anos, no dia 20 de setembro de 2012, para tornar-se a mais jovem velejadora a realizar a volta ao mundo solitária.
Segundo seu advogado, Peter de Lange, Dekker "está muito feliz" em poder tentar a proeza.
Ela nasceu em um porto da Nova Zelândia durante uma volta ao mundo realizada por seus pais em veleiro, de sete anos de duração.
Segundo a imprensa, a menina ganhou sua primeira embarcação aos seis anos e, aos 11, navegou sozinha durante sete semanas.
Anteriormente, o Conselho de Proteção à Criança tentou argumentar que ela não tinha consciência dos riscos relacionados a uma volta ao mundo solitária em seu veleiro "Guppy".
"Várias pessoas expressaram sua opinião e julgamentos a meu respeito, mas eles não me conhecem. Eu acho isso uma pena", declarou Laura Dekker em seu site na internet, afirmando saber usar o leme sozinha desde os quatro anos.
Sua partida estava prevista para setembro de 2009, mas foi suspensa por decisão da justiça, corroborada pelos serviços de proteção à criança que estabeleceram uma série de pré-requisitos à sua partida.
Ela deveria obter um certificado em um curso de primeiros socorros, tomar medidas para continuar seus estudos enquanto estiver viajando pelo mar, aprender técnicas de gestão do sono e ter uma experiência de navegação solitária, afirmou seu advogado.
Vários adolescentes recentemente se lançaram ao mar para realizar a volta ao mundo. Uma jovem americana de 16 anos, Abby Sunderland, que partiu da Califórnia em janeiro, foi resgatada no dia 11 de junho após ficar à deriva no Oceano Índico.
Em 15 de maio, uma australiana de 16 anos, Jessica Watson, terminou uma volta ao mundo solitária e sem assistência em 210 dias, tornando-se a mais jovem velejadora a realizar a façanha.
Segundo Lange, Watson estabeleceu seu recorde três dias antes do seu aniversário de 17 anos. Dekker quer bater esse recorde "mesmo se for por apenas um dia de diferença", garantiu
Fonte: Terra
Colaboração: Gabriel von der Heyde

27 Jul 2010
Barco feito de garrafas PET termina travessia do Oceano Pacífico
Plastiki levou quatro meses para ir da Califórnia a Sydney.
Objetivo era chamar a atenção para a poluição dos oceanos.
Um barco feito com 12.500 garrafas pet recicladas chegou ontem (26) ao porto de Sydney, depois de quatro meses de travessia do Oceano Atlântico. O objetivo da viagem era chamar a atenção para os riscos que o lixo plástico significam para os mares.
O Plastiki é um catamarã de 18 metros de compromento. A tripulação, de seis pessoas, contou que enfrentou fortes tempestades durante a travessia, que começou em 20 de março em San Francisco, na Califórnia.
Durante o trajeto, eles pararam em várias ilhas do Pacífico, como Kiribati e Samoa.
"Foi uma aventura extraordinária", disse o capitão, David de Rothschild, que é da famosa família de banqueiros britânicos.
David, de 31 anos, disse que teve a ideia da jornada depois de ler um relatório das Nações Unidas, em 2006, que dizia que a poluição, principalmente a do plástico, era um risco para os oceanos.
O barco é quase inteiramente feito de garrafas, unidas por uma cola orgânica feita de cana e de caju, mas também inclui outros materiais.
"A jornada do Plastiki é uma jornada do lixo ao triunfo", disse Jeffrey Bleich, embaixador dos EUA na Austrália, que recebeu a equipe.
Fonte: G1; Foto: AP

27 Jul 2010
FNB realizará rally náutico em Brasília
A Federação Náutica de Brasília realizará neste sábado, 31 de julho, rally náutico no lago Paranoá. Estão abertas 50 vagas para lanchas. Trata-se de uma competição de regularidade e precisão, em que o objetivo principal é controlar a velocidade e manter a embarcação nas localidades determinadas pela organização do evento. A inscrição pode ser feita por meio do www.ralibrasilia50anos.info. No Iate Clube de Brasília, às 14 horas.
Fonte: Virgínia Ciarlini/Federação Náutica de Brasília

26 Jul 2010
Ventaneiro conquista o tri da ORC Internacional 600 da Rolex Ilhabela Sailing Week
Veleiro levou a melhor no desempate numa das classes mais disputadas da competição. Catarinenses dominam RGS
Ilhabela (SP) - O veleiro Ventaneiro, comandado por Renato Cunha, ganhou o tricampeonato da ORC Internacional 600 da Rolex Ilhabela Sailing Week, neste sábado, último dia de regatas da principal competição náutica da América Latina, no Yacht Club de Ilhabela, no litoral norte do Estado de São Paulo. Ventaneiro foi campeão apenas nos critérios de desempate, depois de somar 16 pontos perdidos, como San Chico 2, de Francisco Freitas, segundo colocado, e Zeus/Effect, de Inacio Vandressen, terceiro.
"Foi uma competição sofrida. Ficamos sempre nas três primeiras colocações e acreditamos até o fim no título", comentou Renato Cunha, do Iate Clube do Rio de Janeiro, que terminou em segundo lugar na regata deste sábado. "Ganhamos aqui também o Campeonato Brasileiro de Beneteau 40.7 e não poderíamos estar mais felizes." Cunha pensa em enfrentar novos desafios. Ele pretende vender o seu barco, arrumar um patrocinador e talvez comprar um S40, já para a próxima Rolex Ilhabela Sailing Week.
O vencedor da regata foi o gaúcho San Chico 2, que ficou com o vice-campeonato. "A vitória esteve muito perto e o Ventaneiro só levou porque conseguiu melhor resultado na regata Eldorado Alcatrazes por Boreste, que abriu a competição", lembrou Xico Freitas. "Mesmo assim, estamos feliz porque foi um ótimo resultado em nossa estreia em Ilhabela." Campeão da ORCi 600 do Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina e da ORCi geral da Búzios Sailing Week, o San Chico 2 deve participar do Circuito Rio deste ano.
Num sábado que teve sol¸ garoa e muitas nuvens, os velejadores enfrentaram um calor de 24 graus e ventos fracos, variando de 6 a 12 nós, no sentido leste. Por isso, as raias foram montadas na Ponta das Canas¸ no extremo norte da ilha, voltada para o mar aberto.
A ORC Club 600 também foi muito equilibrada. O veleiro argentino Matrero, de Toríbio de Achaval, conquistou o sétimo título em nove participações em Ilhabela. Ele terminou com 12 pontos perdidos, a mesma pontuação do carioca Miragem, de Paulo Roberto Fernandes, segundo colocado.
Matrero, um Frers de 50 pés, completa este ano 40 anos - 31 dos quais nas mãos de Achaval -, ganhou também o Sul-Americano da classe. "Estou muito feliz por vencer novamente. Estou com 75 anos e mantenho o prazer de velejar. A minha tripulação é muito especial e responsável por mais um título", disse o comandante, que apesar de dores fortes no ciático faz questão de voltar velejando para Buenos Aires. Serão mil milhas, ou 1.852 quilômetros, de viagem, completadas em oito dias."
Na ORC Club 700, a briga pelo título reuniu dois J/24. Angela VI, de Renato Plass, ficou com o título, com 9 pontos perdidos, 2 a menos do que o Diferencial / Semp Toshiba, da medalhista olímpica Fernanda Oliveira.
Catarinenses dominam RGS ¬ - Os catarinenses, que formaram a terceira maior flotilha da Rolex Ilhabela Sailing Week, dominaram a classe RGS, a mais numerosa da competição com 74 embarcações. Na RGS-A, o Cinco los Niños, comandado por Osvaldo Ceccon já havia garantido o título da classe na sexta-feira e nem disputou a regata de sábado, evitando assim alguma punição ou quebra de equipamento.
"Persigo este título há dez anos e estou muito feliz. Nossa tripulação foi muito bem montada e conseguimos andar melhor que nossos adversários mesmo nas regatas em que não éramos os favoritos", declarou.
O Moleque/Anasol, do comandante Marcelo Gusmão, faturou o título na RGS-B. "O título é fruto de uma série de fatores, que passa pelo nível do barco até a participação positiva da tripulação. Já participei aproximadamente 20 vezes aqui em Ilhabela e agora consegui sair campeão. Não esperava o título antecipado, ainda mais pela forte concorrência".
O Zephyrus/Tempo, de Tarcísio Mattos, levou a RGS-C e garantiu o bicampeonato. "O saldo da competição foi extremamente positivo. Os adversários são de alto nível, mas a nossa tripulação sempre esteve preparada."
Na RGS-Cruiser, o Cocoon, um Delta 36 de Ilhabela, ficou com a vitória, após disputa equilibrada com o Apoena, que permaneceu até os últimos instantes da regata. "A regata de hoje (sábado) favoreceu nosso barco. A largada foi boa e conseguimos terminar à frente do Apoena, que era nosso objetivo", afirmou Marcos Caggiano, um dos tripulantes do barco campeão.
Campeões antecipados - Na sexta-feira, o Gol/Touché Super havia garantido o título por antecipação na ORC Internacional 500. Por isso nem entrou na raia neste sábado. O vencedor da última regata foi o chileno Itaú, de Cristobal Lira, seguido de Loyal/Carmim¸ de Marcelo Massa.
Na S40, Pajero, de Eduardo Souza Ramos, também garantiu o título por antecipação. A vitória neste sábado foi de Negra (URU), de Nicolás Gonzalez, que terminou em terceiro lugar, à frente de Mitsubishi/Gol, de Torben Grael, segundo colocado na classificação geral.
"Fomos crescendo no decorrer da competição porque conhecemos o barco na semana passada e a tripulação foi montada em cima da hora. Estou feliz com o resultado. O grupo tem muito ainda o que aprender", comentou Torben, o melhor velejador do mundo de 2009, que agora volta as suas atenções para a Pré-Olímpica de Weymouth, no início de agosto, na Inglaterra.
Na HPE25, Artemis, de Felipe Whitaker, também assegurou o título por antecipação. O veleiro competiu neste sábado e terminou em 10º lugar. O vencedor da última prova foi o Argos, de Manfred Kaufmann Jr.
Classificação final
S40 - oitava regata
1- Negra (Uru - Nicolas Gonzalez)
2- Cusi 5 (Jose Estevez)
3- Mitsubishi (Arg - Torben Grael)
Acumulado - após oito regatas, com 1 descarte
1- Pajero (Eduardo Souza Ramos) - 17 pp (1+2+1+1+4+5+4+4)
2- Mitsubishi (Torben Grael) - 20 (5+5+3+3+1+3+2+3)
3- Negra (Uru - Nicolas Gonzalez) - 22 (3+1+5+5+7+2+5+1)
4- Celfin Capital (Chi - Jorge Errázuriz Grez) - 24 (4+6+4+7+3+1+1+5)
5- Cusi 5 (Arg - Jose Estevez) - 26 (2+4+6+4+2+6+7+2)
ORC Internacional 500 - oitava regata
1- Itaú (Chi - Cristobal Lira)
2- Loyal/Carmim (Marcelo Massa)
3- Oi/Sorsa (Edu Penido)
Acumulado - após oito regatas, com 1 descarte
1- Gol/Touché Super (Ernesto Breda) - 12 (2+1+2+1+2+1+3+10)
2- Itaú (Chi - Cristobal Lira) - 15 (6+3+3+3+1+3+1+1)
3- Loyal/Carmim (Marcelo Massa) - 19 (5+5+1+2+3+2+4+2)
4- Neptunus Express (André Mirsky) - 27 (1+2+6+4+4+5+6+5)
5- Oi/Sorsa (Edu Penido) - 29 (3+4+4+6+8+4+5+3)
ORC Internacional 600 - oitava regata
1- San Chico 2 (Francisco Freitas)
2- Ventaneiro (Renato Cunha)
3- Sexta-feira (Rogéria Dotti)
Acumulado - após oito regatas, com 1 descarte
1- Ventaneiro (Renato Cunha) - 16 (1+2+2+11+4+1+2)
2- San Chico 2 (Francisco Freitas) - 16 (2+4+7+1+2+2+4+1)
3- Zeus-Effect (Inácio Vandressen) - 16 (3+1+3+2+1+3+3+4)
4- Absoluto (Renato Gama) - 24 (4+3+5+3+3+1+8+5)
5- Sexta-feira (Rogéria Dotti) - 36 (9+6+4+4+8+6+5+3)
ORC Club 600 - oitava regata
1- Matrero (Toribio de Achaval)
2- Miragem (Paulo Roberto Freire)
3- Vizcaya (Guilherme Bungner)
Acumulado - após oito regatas, com 1 descarte
1- Matrero (Arg - Toribio de Achaval) - 12 (1+4+1+1+2+3+3+1)
2- Miragem (Paulo Roberto Freire) - 12 (6+2+2+2+1+1+2+2)
3- Vizcaya (Guilherme Bungner) - 16 (3+1+3+4+3+2+1+3)
4- Angela Star (Peter Siemsen) - 27 (4+3+10+3+6+5+6+4)
5- Viva (Pedro Paulo Couto) - 36 (2+6+10+5+4+4+5+10)
ORC Club 670- oitava regata
1- Best Fellow-GND Construtora (Leonardo de Boni)
2- Katana/Energia (Fábio Filippon)
3- Kiron III (Leonardo Guillermo Cal)
Acumulado - após oito regatas, com 1 descarte
1- Best Fellow-GND Construtora (Leonardo de Boni) - 11 (3+1+2+4+2+1+1+1)
2- Katana/Energia (Fábio Filippon) - 11 (1+2+1+1+3+2+2+2)
3- Kiron III (Leonardo Guillermo Cal) - 19 (2+12+3+2+1+5+3+3)
4- Realizado (José Luis Apud) - 34 (4+5+4+8+5+7+5+4)
5- Samurai Ni (Marins Alves de Camargo Neto) - 36 (6+3+5+3+4+3+12+12)
ORC Club 700 - sétima regata
1- Ângela VI (Renato Plass)
2- Diferencial/Semp Toshiba (Fernanda Oliveira)
3- Rajada (Márcio Finamore)
Acumulado - após sete regatas, com 1 descarte
1- Ângela VI (Renato Plass) - 9 (1+1+5+2+2+2+1)
2- Diferencial/Semp Toshiba (Fernanda Oliveira) - 11 (3+3+4+1+1+1+2)
3- Rajada (Márcio Finamore) - 17 (2+6+1+4+4+3+3)
4- Saruê (Diego Zaragoza) - 19 (2+6+1+4+3+5+4)
5- Tensacom (Ricardo Ramirez) - 29 (4+4+7+5+6+4+6)
HPE - oitava regata
1- Argos Techsport (Manfred Kaufmann Jr.)
2- Surf Spirit (Jorge Rocha)
3- Caninana (Jorge Nasseh)
Acumulado - após oito regatas, com 1 descarte
1- Artemis (Felipe Whitaker) - 16 (2+1+2+4+4+2+1+10)
2- Max (Anderson Biason) - 21 (4+21+3+3+3+1+3+4)
3- Bixiga (Rafael Valdívia) - 25 (1+6+5+2+7+4+4+3)
4- Caninana (Thiago Reis) - 29 (6+2+1+5+1+7+9+8)
5- Stella Artois (Fábio Bocciarelli) - 36 (3+5+18+7+8+6+2+5)
BRA-RGS A - oitava regata
1- Jyllic II (Martim Bonato)
2- Jazz (Valéria Ravani)
3- Fram (Felipe Aidar)
Acumulado - após oito regatas, com 1 descarte
1- Cinco los Niños (Osvaldo Ceccon) - 10 (3+1+1+1+2+1+1+13)
2- Jazz (Valéria Ravani) - 17 (2+4+4+2+1+5+2+2)
3- Jyllic II (Martim Bonato) - 21 (4+3+3+4+4+2+6+1)
4- Fram (Felipe Aidar) - 24 (5+2+2+6+5+4+3+3)
5- Kybyxu (Carlos Oliveira Freitas) - 32 (13+6+6+5+3+3+4+5)
BRA-RGS B - sétima regata
1- Moleque (Marcelo Gusmão)
2- Anequim (Paulo Fernando de Moura)
3- Albatroz (Marinha do Brasil)
Acumulado - após sete regatas, com 1 descarte
1- Moleque (Marcelo Gusmão) - 8 (3+1+4+1+1+1+1)
2- Blue Too/Lalampe (Pedro Rodrigues) - 20 (2+6+3+2+3+11+4)
3- Albatroz (Marinha do Brasil) - 22 (7+3+1+6+2+7+3)
4- Phantom of the Opera (Renato Avelar) - 33 (1+8+6+5+11+6+7)
5- Optimystic (Fernando Brecheret) - 36 (9+11+5+4+4+9+5)
BRA-RGS C - sétima regata
1- Zephyrus (Tarcísio Mattos)
2- Nemo (Mauro Ribeiro)
3- Xiliqui (Renato Michel Bosso)
Acumulado - após sete regatas, com 1 descarte
1- Zephyrus (Tarcísio Mattos) - 7 (1+2+1+1+2+1+1)
2- Xiliqui (Renato Michel Bosso) - 14 (3+3+3+2+1+2+3)
3- Nemo (Mauro Ribeiro) - 22 (5+6+2+3+4+7+2)
4- Santeria (Rodrigo Martins) - 24 (6+1+4+5+5+4+5)
5- Ariel (Luis Pimenta) - 29 (2+7+6+7+7+3+4)
BRA-RGS Cruiser - sétima regata
1- Coccon (Luiz Marcelo Caggiano)
2- Apoena (Marcos de Oliveira Cesar)
3- Navegador (Pedro Luiz Lanzoni)
Acumulado - após sete regatas, com 1 descarte
1- Coccon (Luiz Marcelo Caggiano) - 9 (4+2+2+1+2+1+1)
2- Apoena (Marcos de Oliveira Cesar) - 10 (1+1+1+2+5+3+2)
3- Geronimo (Mauro Diomelli) - 17 (3+3+3+3+3+2+6)
4- Navegador (Pedro Luiz Lanzoni) - 25 (14+4+5+6+1+6+3)
5- Chrispin (José Carlos de Souza) - 25 (7+5+4+4+4+4+4)
A Rolex Ilhabela Sailing Week, o principal evento náutico da América Latina, teve patrocínio titular da Rolex, assim como patrocínios ouro da Mitsubishi Motors e da Semp Toshiba e prata do Bradesco Private. O evento teve ainda os apoios da Marinha do Brasil, da Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), da Associação Brasileira de Veleiros de Oceano (ABVO), da Classe S40, da Classe HPE25, da Classe BRA-RGS, do Yacht Club Argentino, da Prefeitura Municipal de Ilhabela, Marinha do Brasil, Stella Artois, Med Salva, Holt Nautos, Brancante, Hertz, Zeta Estaleiros e Climatempo. A organização, sede e a realização são do Yacht Club de Ilhabela.
Fonte: ZDL; Fotos: Carlo Borlenghi

26 Jul 2010
Velejador de vento em popa
Velejador tetracampeão brasileiro e hepta catarinense de laser, recentemente vice-campeão Centro Sul-americano de Standard e também dos Jogos Sul-Americanos da Colômbia, Bruno Fontes participou das Olimpíadas de Pequim em 2008 e já se prepara para a próxima, em Londres, em 2012. No dia 6 de agosto embarca para os campeonatos mundial e pré-olímpico, que acontecerão na Inglaterra, no mesmo lugar da Olimpíada. Hoje, ele ocupa a sexta posição no ranking mundial do esporte. Formado em Engenharia Sanitária e Ambiental, entre uma competição e outra desenvolve projetos sociais.
Fonte: Zero Hora

26 Jul 2010
Marinha uruguaia captura 2 navios brasileiros por pesca ilegal
A Marinha uruguaia capturou dois navios brasileiros com 7 toneladas de pescado fresco a bordo, supostamente pescados de forma ilegal em águas jurisdicionais do Uruguai, informou ontem a instituição em comunicado.
Na sexta-feira, a captura foi possível porque uma aeronave da Aviação Naval da Marinha uruguaia identificou os pesqueiros a 40 milhas náuticas do porto de La Paloma, no departamento e Rocha, e guiou à fragata Comandante Pedro Campbell à região.
Primeiro, a fragata abordou o pesqueiro "Santa Rosa M", de 21 metros de comprimento, onde foi descoberto com uma tonelada de pescado fresco sem identificação, indica o boletim.
Posteriormente, o navio da Marinha uruguaia capturou o pesqueiro "Carejo II", de 16,2 metros de comprimento, também de bandeira brasileira, após realizar "disparos para água como forma de dissuasão", como parte do protocolo internacional.
A embarcação brasileira, explica o texto, tentou evadir apagando as luzes e prosseguindo sua navegação "para abandonar as águas jurisdicionais uruguaias, mas a tentativa de fuga não foi bem sucedida. No interior desta segunda embarcação foram encontradas mais seis toneladas de pescado.
Os pesqueiros interceptados foram transferidos para o porto de La Paloma para serem entregues às autoridades competentes.
Fone:EFE

24 Jul 2010
De Ubatuba para a 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week
Veleiros representam a cidade, na Classe BRA-RGS, no maior evento de vela náutica da América Latina
Rica em ilhas e praias, Ubatuba é um dos quinze municípios paulistas que são considerados estâncias balneárias. Previlegiada por suas belas paisagens, a cidade localizada no litoral norte, só podia ser a casa dos veleiros Suduca, Le Baron do Ben, Fúria, Sarabanata, Optimystic, Pirangi e Opium que durante a 37ª Rolex Ilhabela Sailng Week juntam-se as outras embarcações da Classe BRA-RGS para participar do maior evento naútico da América Latina.
A BRA-RGS esta dividida em quatro categorias (A-B-C e Cruiser) e a cidade de Ubatuba conta com representantes na RGS-B e C. Na RGS-B, o comandante Marcelo Claro, do veleiro Suduca 2, teve sua primeira participação na Semana de Vela de Ilhabela, em 1995. Grande incentivador e precursor da classe, Marcelo comemora a participação da RGS na 37ª edição do evento. “Durante a Semana de Vela de Ilhabela temos a oportunidade de correr contra embarcações de outros estados”, comemora o comandante de um Velamar 38.
Ainda na RGS-B, a tripulação do veleiro Zarabatana, um Fast 360, está sob os comandos de Flávio Mancini e o Optimystic conta com o comandante Fernando Brecheret. Já o Fast 345, comandado por Dilson Ferreira, fecha a participação da divisão B com o veleiro Fúria.
Em busca de um título na RGS-C, Ubatuba conta com os veleiros Pirangi, um Velamar 33, comandado por Edson Passos; Ydypy, comandado por Marco Antonio Aleixo e no comando do veleiro Opium, o capitão Marco Antonio.
Para completar a participação na RGS-C, o veleiro Le Baron do Ben, é conhecido por ser uma das primeiras embarcações a ter em sua tripulação pessoas com Ataxia – incapacidade de coordenação dos movimentos musculares voluntários e que pode fazer parte do quadro clínico de numerosas doenças do sistema nervoso. O comandante Salvador Benchimol aprofundou tanto no assunto que fundou, na cidade de São Paulo, a ONG ABAHE (Associação Brasileira de Ataxias Hereditárias e Adquiridas). O comandante Salvador Benchimol conheceu o assunto de perto por causa de seu filho, que este ano ficará de fora da Semana de Vela de Ilhabela por problemas pessoais.
A 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week termina neste sábado (24), com regatas Barla-Sota e premiação.
Fonte: Assessoria de Imprensa Classe BRA-RGS; Conexão Press – Mariana Sales

24 Jul 2010
Especialistas explicam por que baleias atacam barcos
Esta semana, a imagem de uma baleia de 40 toneladas atacando um iate de dez metros causou estranhamento.
Por que ela atacaria um barco?
O cientista Robert Kenney, da Universidade de Rhode Island, acredita que a baleia estava confusa. Em entrevista à 'New Scientist', ele explicou que esta atitude é mais comum em baleias jovens, que ainda não têm uma noção completa de seu tamanho. Elas costumam atingir barcos e outros objetos por um 'erro de percurso'.
A baleia-franca, espécie que atacou a embarcação na África do Sul esta semana, não costuma ser violenta, concorda o cientista Giuseppe Notarbartolo di Sciara, do Tethys Research Institute, em Milão, na Itália. Baleias jovens podem ser bastante curiosas, completa o italiano. Em 2001, no Havaí, um filhote de baleia-jubarte jogou-se em um barco pesqueiro, quebrando a perna de um turista. Na época, o guia do passeio afirmou: "Estas baleias podem ficar ansiosas e às vezes não sabem o que fazer nestas situações".
Os especialistas concordam que se a baleia estivesse atacando o barco durante um surto de violência, a cena seria bem diferente. Cetáceos, quando ameaçados, costumam atacar barcos com a cauda ou a mandíbula superior. O exemplo clássico ocorreu em 1820, quando o navio Essex foi atingido por uma cachalote e naufragou, inspirando o livro 'Moby Dick'.
Outra hipótese é a de que a baleia-franca tenha tido uma crise de estresse. O Departamento do Meio Ambiente da África do Sul investiga se o iate estava ameaçando a baleia de alguma forma. Embarcações devem ficar ao menos a 300 metros de distância das baleias, e testemunhas afirmam que o barco violou a regra diversas vezes.
Fonte: O Globo

23 Jul 2010
Baiana é a melhor sul-americana em Campeonato Europeu de Vela
A baianinha Juliana Duque se destacou no Campeonato Europeu da Classe Optimist de Vela de 2010, disputado em Kamien Pomorski, na Polônia.
Juliana terminou na 12ª colocação geral, no feminino e foi a melhor sul-americana na disputa por trazer a única medalha da delegação brasileira ao vencer a primeira das sete regatas.
Nesta prova, ela deixou para trás, na segunda posição, a italiana Francesca Russo Cirillo, que conquistou o título.
Com isso, Juliana se tornou a primeira baiana a vencer uma prova desta modalidade de competição - última vez que uma brasileira venceu foi em 2003.
Ju viajou com o apoio da Superintendência dos Desportos da Bahia.
Fonte: Governo do Estado da Bahia

23 Jul 2010
Barcos de Santa Catarina seguem na frente em cinco classes de Ilhabela
A flotilha catarinense, formada por 13 tripulações do Iate Clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha (ICSC), segue a 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week bastante afinada. Cinco barcos estão em primeiro nas seis classes representadas (são 11 no total).
Ontem o Zeus, de Inácio Vandresen, teve mais um bom dia, com um segundo e um primeiro lugares, e assumiu a liderança da ORC Internacional 600. A quarta-feira também foi boa para os representantes da BRA-RGS, com o 5 los Niños, de Osvaldo Ceccon, segurando a primeira posição na A, somando seis pontos de diferença em relação ao segundo colocado. O estreante Moleque, de Marcelo Reitz, se mantém na ponta da BRA-RGS B com quatro pontos de vantagem, e o Zephyrus, de Tarcísio Mattos, tem seis pontos a mais que o segundo colocado na C.
Ainda na BRA-RGS C, o também estreante Nemo, de Mauro Ribeiro, fechou a quarta-feira ainda mais confiante depois de conquistar um segundo e um terceiro lugares nas duas regatas do dia. Agora aparece na quarta posição, empatado em 16 pontos com o terceiro colocado. As regatas de hoje (quinta-feira) também serão de barla-sota e começam ao meio-dia. A maior competição náutica da América Latina segue até o próximo sábado.
Confira a situação de cada barco de Santa Catarina na Semana de Vela de Ilhabela 2010, com os respectivos comandantes e pontuações:
ORC Internacional 600 (14 inscritos)
1º- Zeus - Inácio Vandresen - 7
4º- Absoluto - Renato Gama Monteiro - 13
6º- Sextafeira - Luciano Gubert de Oliveira - 22
13º- Feitiço - Carlos Augusto de Matos - 47
ORC-Club 670 (11 inscritos)
1º- Katana/Energia - Fábio Filippon - 5
2º- Best Fellow/GND - Leonardo Deboni - 10
3º- Samurai Ni - Marins Camargo - 17
4º- Kíron - Leonardo Guilhermo Cal - 19
BRA-RGS A (12 inscritos)
1º- 5 Los Niños - Osvaldo Ceccon - 6
BRA-RGS B (21 inscritos)
1º- Moleque - Marcelo "Gusmão" Reitz - 9
BRA-RGS C (26 inscritos)
1º- Zephyrus/Tempo - Tarcísio Mattos - 5
2º- Nemo - Mauro Ribeiro - 16
RGS Cruiser (13 inscritos)
5º- Maresia III - Dante Luiz Carlos Zeni - 24
Fonte: Jeni Andrade/Ass.Imprensa ICSC; Fotos: Zeus, Rolex/CarloBorlenghi; 5 los Niños Eduardo Grigaitis

23 Jul 2010
Navio da Transpetro completa 14 dias à deriva no Índico
Completou, nesta quinta-feira, duas semanas que o navio Livramento, da Transpetro, está à deriva no Oceano Índico. A embarcação está em alto-mar desde o dia 9 de julho, segundo a Transpetro, subsidiária da Petrobrás. O Livramento partiu do Brasil no dia 5 de junho, sem problema técnico ou operacional, mas ao atravessar o trecho do oceano, a 900 milhas (aproximadamente 1.666 km) a nordeste das Ilhas Maurício, o motor principal do navio apresentou defeito e parou de funcionar. "É a primeira vez que acontece isso", afirmou a assessoria da Transpetro.
Desde então, as condições de vento e mar na região impossibilitaram o resgate, com segurança, dos 33 tripulantes que estão no navio. A companhia garante, porém, que presta assistência integral integral às pessoas e monitorando 24 horas por dia, via satélite, a embarcação. O Livramento não levava carga, mas tem mantimentos suficientes para mais de 70 dias de sobrevivência. Segundo a Transpetro, a situação está "tranquila", os tripulantes têm refrigeração adequada e energia elétrica, gerada pelo próprio navio.
O trajeto faz parte de uma rota tradicionalmente utilizada pela Transpetro e a embarcação faz o percurso de 30 em 30 meses, para realizar a revisão técnica, em Hong Kong.
O navio Tanque Livramento foi construído em abril de 1997, com 177 m de comprimento e capacidade para mais de 44 mil ton de cargas. A embarcação é usada para o transporte de combustíveis claros - como gasolina, diesel e querosene.
Fonte: Terra

22 Jul 2010
Vento - o grande protagonista do segundo dia de regata
Classe BRA-RGS na 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week
Com ventos de 8 a 9 nós a 2ª Regata por Barla-Sota teve que ser cancelada
Os primeiros raios de sol do dia anunciavam que a regata, desta terça-feira, seria com pouco vento. O céu azul e o sol forte confirmavam as previsões climatológicas, com vento de 8 a 9 nós no momento da largada. Às 12 horas, a flotilha da Classe BRA-RGS, maior categoria do evento, largou na Ponta das Canas para realizar as regatas em formato Barla-Sota no segundo dia de competição da 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week.
Com vento leste e média de 8 nós, a regata em formato Barla-Sota foi de desespero para as grandes embarcações que sofreram com a falta de vento. Já para outras equipes que correram com barcos mais leves, o tempo foi um grande aliado.
Na RGS-A, o veleiro catarinense, 5 Los Ninõs, foi o grande vencedor da divisão, com o tempo corrigido de 1 hora 41 minutos e 47 segundos. No comando do Delta 36, o capitão Osvaldo Ceccon, contou com uma tripulação experiente. "Temos em nossa tripulação um paulista que conhece muito bem a região de Ilhabela, além de outros que já velejam há muito tempo".
Na tripulação, alunos formados pela escola de vela que dá nome ao veleiro, e veteranos do mar. A combinação do veleiro Fram, deu certo e rendeu o segundo lugar na RGS-A ao comando de Felipe Aidar. "Fizemos três meses de intensos treinamentos e vamos batalhar para continuar neste ritmo e conquistar um lugar no pódio", finaliza Felipe Aidar.
Para fechar a classificação da segunda regata da Semana de Vela de Ilhabela na RGS-A, o campeão de 2009, Jylic II foi uma das embarcações que sofreram com a falta de vento. "Saímos com genoa e voltamos com balão. Não fizemos uma troca de vela", destacou o comandante Martin Bonato que lamentou a falta de vento.
Na RGS-B, o veleiro Moleque, comandado pelo experiente Marcelo Gusmão, velejador olímpico, atribuiu à vitória de hoje a tripulação. "O entrosamento da tripulação foi fundamental para a vitória", destacou Gusmão que representa o Iate Clube de Santa Catarina.
Na RGS-C o veleiro Santeria marcou a linha de chegada no tempo corrigido de 1 hora 41 minutos e 14 segundos. Para o timoneiro Mauricio Martins o vento contribui e ajudou a seguir na frente durante todo o percurso da Barla-Sota.
Na RGS-Cruiser o Apoena, do comandante Marcos Cesar, ficou cinco minutos a frente do segundo colocado, Cocoon, do comandante Luiz Caggiano.
A 37ª edição da Semana de Vela de Ilhabela, volta nesta quarta-feira, às 12 horas para mais uma Regata Barla-Sota.
Classificação Regata Barla-Sota - Tempo Corrigido
RGS-A
1- Cinco Los Niños (Osvaldo Ceccon) 1h41min47
2- Fram (Felipe Aidar) 1h46m58seg
3- Jylic II (Martin Bonato) 1h47min41seg
RGS-B
1- Moleque (Marcelo Gusmão) 1h41min04seg
2- Palmares (Jose Romariz) 1h44min37seg
3- Albatroz (Marinha do Brasil) 1h45min04seg
RGS-C
1- Santeria (Rodrigo Martins) 1h41min14seg
2- Zephyrus (Tarcísio Mattos) 1h42min14seg
3- Xiliki (Renato Bosso) 1h43min03seg
RGS Cruiser
1- Apoena (Marcos Cesar) 2h05min38seg
2- Cocoon (Luis Caggiano) 2h05min56seg
3- Geronimo (Mauro Diomelli) 2h08min20seg
Fonte: RISW

22 Jul 2010
Ciclone extra-tropical na costa do Uruguai fará ventar forte no RS
A formação de um ciclone extra-tropical na região da foz do Rio de La Plata no próximo final de semana trará influências na Lagoa dos Patos e na região de Porto Alegre.
Na lagoa, o vento poderá atingir 30 nós, mais rajadas (36 nós), conforme se observa na previsão do GRIB.US, ao lado, obtida na noite de ontem.
Na segunda-feira, com o deslocamento do ciclone para alto-mar, o vento em Porto Alegre e lagoa já terá diminuído.
Neste sábado, a chuva vinda de noroeste passará por Porto Alegre (veja no detalhe ao lado).
A Marinha do Brasil adverte para mar Força 7/8 (veja Escala Beaufort), com ventos fortes/muito fortes neste final de semana, na área Alfa (Chuí ao Cabo Sta Marta). Veja logo abaixo os diversos Avisos emitidos pela Marinha.
A previsão poderá mudar até o final de semana.
No início da noite de ontem choveu mais de 8mm/h em Porto Alegre, onde a semana foi chuvosa. A capital gaúcha ultimamente tem sido maravilhosa para os otorrinolaringologistas.
Rio Grande
Na madrugada de ontem, em Rio Grande, sopraram rajadas de até 47,5 nós e, como ocorreu em Mostardas há poucos dias, a estação meteorológica do INMET não estava operacional ainda hoje (veja imagem ao lado).
Na Serra Gaúcha o estrago foi grande ontem: além das rajadas de 20 a 30 nós durante toda a tarde, à noite atingiram 64 nós, em Gramado e Canela.

22 Jul 2010

MARINHA DO BRASIL
DELEGACIA  EM PORTO ALEGRE
Rua dos Andradas n.º 386, Centro – Porto Alegre – RS – Brasil – CEP 90.020-000

AVISOS DE MAU TEMPO

AVISO NR 498/2010
AVISO DE VENTO FORTE/MUITO FORTE
EMITIDO ÀS 1300 HMG - TER - 20/JUL/2010
ÁREA ALFA AO NORTE DE 34S A PARTIR DE 211800 HMG. VENTO NE/NW FORÇA 7/8 COM
RAJADAS. VÁLIDO ATÉ 220600 HMG.

AVISO NR 499/2010
AVISO DE VENTO FORTE/MUITO FORTE
EMITIDO ÀS 1300 HMG - TER - 20/JUL/2010
ÁREA BRAVO A PARTIR DE 212100 HMG. VENTO NE/NW FORÇA 7/8 COM RAJADAS.
VÁLIDO ATÉ 221200 HMG.

AVISO NR 501/2010
AVISO DE MAR GROSSO/MUITO GROSSO
EMITIDO ÀS 1330 HMG - TER - 20/JUL/2010
ÁREA ALFA A LESTE DE 049W A PARTIR DE 220000 HMG. ONDAS DE NE/NW 3.5/4.5
METROS. VÁLIDO ATÉ 221800 HMG.

AVISO NR 502/2010
AVISO DE MAR GROSSO/MUITO GROSSO
EMITIDO ÀS 1330 HMG -TER- 20/JUL/2010
ÁREA BRAVO A PARTIR DE 220600 HMG. ONDAS DE NE/NW 3.5/4.5 METROS.
VÁLIDO ATÉ 221800 HMG.

AVISO NR 508/2010
AVISO DE VENTO FORTE/MUITO FORTE
EMITIDO ÀS 1230 HMG - QUA - 21/JUL/2010
ÁREA ALFA A PARTIR DE 241800 HMG. VENTO NE/NW PASSANDO NW/SW FORÇA 7/8 COM RAJADAS.
VÁLIDO ATÉ 260000 HMG.
Recebido às 14:31h de 21/07/2010

22 Jul 2010
Mulher cai de veleiro à noite e é encontrada à deriva em alto-mar
Equipes de resgate na costa da Cornualha, no oeste da Inglaterra, conseguiram encontrar uma mulher que permaneceu duas horas no mar a 80 quilômetros da praia após cair de um barco veleiro.
Prue Nash voltava de uma regata na Irlanda na madrugada do domingo quando foi lançada ao mar, que na ocasião estava agitado e com ventos de cerca de 50 km/h.
Na queda, Nash teve de se livrar do colete salva-vidas, que ficara preso no casco da embarcação, obrigando-a a ficar submersa.
"Realmente, eu não achei que sairia dessa. Foi assustador", disse a velejadora à BBC.
"Parece uma coisa boba e de mulherzinha, mas por um momento me peguei dizendo para mim mesmo que simplesmente continuasse batendo as pernas."
Ela disse que o pior da experiência foi enfrentar o frio e o cansaço. "Os braços ficam muito cansados e as pernas, com muito frio", disse. "Mas eu dizia: 'continue batendo as pernas que eles (o resgate) vão vir'", contou.
A Guarda Costeira foi alertada do incidente à 1h da manhã do domingo. Foram mobilizados dois barcos salva-vidas e um helicóptero.
Nash foi localizada por volta das 3h da manhã e levada ao hospital, de onde foi liberada "sem ferimentos".
"A maioria das pessoas que cai na água tende a morrer imediatamente – só o choque é suficiente para matá-las. Então o fato de que ela sobreviveu e está em bom estado de saúde diz muito sobre a resistência dela", disse o porta-voz da Guarda Costeira Henry Purbrick.
Apesar do incidente, Nash disse que continuará velejando.
Fonte: BBC Brasil

21 Jul 2010
Baleia surge de repente e destrói iate na África do Sul
Era para ser apenas um passeio em dia ensolarado. Mas Ralph Mothes, de 59 anos, e Paloma Werner, de 50, tiveram sorte de escapar com vida. O casal estava navegando tranquilamente pela costa da Cidade do Cabo (África do Sul) quando, de repente, uma baleia saltou da água e atingiu em cheio o iate de dez metros. Como o motor foi poupado, Ralph e Paloma conseguiram atracar. Aí se refizeram do grande susto.
"Foi incrível e assustador", disse Paloma, segundo o "Sun".
Fonte: O Globo
Colaboração: Carlos Bombardelli, Valeria Ormerod e Francesco Colombo Fº
Obs.: A notícia é tão surpreendente que o Popa procurou saber mais. A BBC News, de Londres, também publicou a notícia. Veja aqui (em inglês). Segundo a BBC, a foto foi feita por um turista e passada ao guia turístico.
A mulher a bordo do veleiro disse que estavam apenas flutuando e observando a baleia a uns 120m. A baleia então apareceu a 10m, estimou, e saltou sobre o deck. Seu companheiro gritou e jogou-se atrás da roda do leme. Ela viu o mastro caindo e procurou abrigar-se. A baleia escorregou pelo costado do veleiro Intrepid e foi para a água novamente, tendo reaparecido depois.
O New York Post afirma que as baleias tem visão ruim e que se orientam pelo som, e que, como o barco estava flutuando com o motor desligado, a baleia pode não te-lo percebido.
Informa o site da IOL que as autoridades procuram saber se a baleia foi molestada antes de jogar-se contra o veleiro.

20 Jul 2010
Pesquisador questiona derrubada de meio bilhão de árvores na Amazônia
Falta consenso entre os pesquisadores do estudo que estimou a queda de meio bilhão de árvores na Amazônia em 2005. Financiado pela NASA e pela Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, o artigo divulgado na segunda-feira (dia 12) afirma que um aglomerado incomum de tempestades foi responsável pela derrubada em massa da floresta. A área do estrago seria algo em torno de 9.000 km2, maior que o desmatamento do ano passado todo.
Segundo Bruce Nelson, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e um dos co-autores do estudo, é preciso ter cuidado com os resultados. “Os cientistas foram a campo avaliar só 5 km2”, diz ele. “A área de danos estimada é 1.600 vezes maior. Precisamos saber como esta extrapolação foi feita”.
Para estimar os prejuízos, os cientistas combinaram imagens de satélite com estudos de campo. Avaliaram 5 km2 ao redor da cidade de Manaus. Ali, a tempestade derrubou entre 300 e 500 mil árvores. Com base nesses dados, os pesquisadores extrapolaram os resultados para toda a bacia amazônica – com 4,5 milhões de km2.
Nelson diz que só leu a última versão do artigo depois de procurado pela reportagem. O estudo original, segundo ele, falava em 215 milhões de árvores derrubadas – menos da metade do divulgado. O artigo, recusado por diversas revistas científicas, foi aceito pela “Geophysical Research Letters” e deve ser publicado em breve.
Outro questionamento de Nelson diz respeito às imagens de satélite consultadas. Ele afirma que os cientistas avaliaram só quatro imagens de satélite Landsat. Para abranger a Amazônia toda, é preciso olhar em torno de 130. “Ainda não está claro se toda a derrubada está associada à tempestade. Precisamos de mais estudos”.
Os temporais são antigos conhecidos dos cientistas de causarem mortes na floresta. Mas esta é a primeira vez que os pesquisadores fazem as contas. Se estão certas ou não, é outra história.
Fonte: Revista Época
Vídeo apresentado pelo programa Fantástico da TV Globo

20 Jul 2010
Tempestades derrubaram meio bilhão de árvores na Amazônia em 2005
Um aglomerado de tempestades que atingiu a floresta amazônica em 2005 teria matado cerca de 500 milhões de árvores, segundo um estudo publicado na revista científica “Geophysical Research Letters”, com coautoria de cientistas do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e da Unesp.
A área do estrago é estimada em 9.000 km2 e equivale a quase uma Jamaica. É mais do que tudo que foi desmatado na Amazônia em 2009. Com a destruição, a floresta teria deixado de acumular 23% da média anual de carbono em 2005.
Entre os dias 16 e 18 de janeiro daquele ano, a linha de instabilidade se propagou do sudoeste ao nordeste da Amazônia num sentido único. Os temporais partiram da Bolívia em direção à ilha de Marajó. No caminho, ventos de até 145 km/h mataram gente em Santarém e Manaus.
“O aglomerado de tempestades tinha cerca de 1.000 km de comprimento e varreu a floresta durante dois dias”, afirma Carlos Raupp, professor do Instituto de Física Teórica (IFT) da UNESP e um dos co-autores do estudo.
É a primeira vez que os pesquisadores calcularam quantas árvores um único evento climático pode matar, segundo Jeffrey Chambers, da Universidade de Tulane, um dos autores do artigo.
Os cientistas usaram uma combinação de imagens de satélite com estudos de campo para estimar os prejuízos da tempestade. Tomaram como base a região de Manaus. Só ali, a tempestade derrubou entre 300 e 500 mil árvores, o equivalente a 30% do desmatamento registrado em 2005 naquela área.
Com base nesses dados, os cientistas extrapolaram os resultados para toda a bacia amazônica. Apesar de natural, o fenômeno provocou perdas maiores do que as esperadas pelos autores. E o futuro pode ser ainda mais sombrio. Com o aquecimento do planeta, tempestades como esta devem se tornar mais frequentes.
A floresta entraria num círculo vicioso: calor em excesso mataria mais árvores, o que liberaria mais carbono no ar, aumentando o aquecimento. Resultado? A Amazônia ficaria ainda mais vulnerável.
Fonte: Revísta Época
Vídeo apresentado pelo programa Fantástico da TV Globo

20 Jul 2010
Navio infestado por milhares de aranhas
Autoridades de Guam, território dos EUA, impediram o atracamento de um navio de carga porque ele estava infestado com milhares de aranhas.
O departamento de agricultura de Guam disse que centenas de aranhas grandes e milhares de pequenas foram vistas quando estivadores começaram a descarregar a carga do navio, o M/V Altavia.
A carga retornou ao navio e o departamento de agricultura negou autorização para o navio atracar no porto
Funcionários do departamento de agricultura disseram que não sabiam quais tipos de aranhas estavam à bordo, mas afirmaram que elas não são normalmente encontradas na ilha. Eles temiam que as aranhas pudessem causar algum dano ao meio ambiente de Guam. O navio, que anteriomente tinha aportado na Coreia do Sul, carregava material para construção de casas e ferramentas para cerca de 18 mil trabalhadores temporários da construção civil.
Fonte: UOL

20 Jul 2010
Classe BRA-RGS abre a 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week com muitas emoções
Depois de um sábado chuvoso, o sol apareceu entre nuvens, para prestigiar a largada da principal regata da Semana de Vela de Ilhabela. A Regata Eldorado Alcatrazes por Boreste - Marinha do Brasil contou com 74 embarcações da Classe BRA-RGS divididas em quatro categorias (A-B-C e Cruiser). Na raia provou mais uma vez a força que a categoria tem no maior evento de vela náutica da America Latina fazendo um belo espetáculo nas águas de São Sebastião.
Às 10 horas e 03 minutos, o juiz de prova anunciava que era hora da BRA-RGS A e B dar inicio a Regata Eldorado Alcatrazes por Boreste - Marinha do Brasil e seguir rumo a Ilha de Alcatrazes, cerca de 55 milhas náuticas ou 101 quilômetros do píer de Ilhabela.
Em seguida, às 10 horas e 14 minutos, a BRA RGS C e Cruiser largaram em direção a Ilha de Toque-Toque por Boreste (27 milhas ou 50 km), que teve como campeão o veleiro Zephyrus, de Santa Catarina.
Uma caixinha de surpresas, é assim que o comandante do veleiro Zephyrus, Tarcisio Mattos, define Ilhabela. Com ventos inconstantes, a Regata de Toque-Toque abriu a Semana de Vela para as Classes BRA-RGS C e Cruiser com 12 nós de vento e permaneceu oscilando até 20 nós, exigindo tática e estratégia da tripulação.
O primeiro fita azul do dia da Classe BRA-RGS mostrou neste domingo que esta preparado para brigar pelo titulo da RGS C. "Ganhamos velocidade fora do canal e conseguimos manter a posição até o final da competição", que completou. "Ganhar a Regata de Toque-Toque nos deixa mais aliviado para as próximas regatas", finalizou Tarcisio que aproveita o dia livre desta segunda-feira, para arrumar o trilho da genoa.
Após 09horas43min20segundos, o veleiro Apoena foi o fita azul da divisão RGS Cruiser. Na RGS-A, o veleiro Inaê/Transbrasa, do comandante Bayard Umbuzeiro, cruzou a linha de chegada depois de muitas trocas de vela (peeling) no tempo de 8 horas e 56 minutos de muito desgaste físico.
Na BRA-RGS B, o único representante do Espírito Santo, o Phantom of Opera abriu uma diferença de apenas dois minutos para o segundo colocado ao completar a prova em 8 horas 58 minutos e 05 segundos.
A primeira regata da 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week apontou que a competição na Classe BRA-RGS vai ser bem disputada do início ao fim. As competições voltam nesta terça-feira, com a regata Barla-Sota, com média de quatro pernas.
Resultado Regata Eldorado Alcatrazes por Boreste - Marinha do Brasil (55 milhas náuticas ou 101 km)
RGS A
1- Veleiro Inaê/Transbrasa (SP), 8h56min11seg
2- Jazz (SP), 08h57min33seg
3- Cinco Los Ninos SC), 09h17min43seg
RGS B
1- Phantom of Opera (ES), 08h58min05seg
2- Blue Too (SP), 09h00seg43
3- Moleque (SC), 09h09min43seg
Resultado Regata de Toque-Toque (27 milhas náuticas ou 50 km)
RGS C
1- Zephyrus (SC), 04h59min48seg
2- Ariel (SP), 5h00min45seg
3- Xilique (SP), 05h20min08seg
RGS Cruiser
1-Apoena (SP), 09h43min40seg
2- Maresia III (SC), 0943min43
3- Geronimo (SP), 09h56min27seg
Fonte: Conexao Comunicação; Fotos: Átila Böhm
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20 Jul 2010
Mergulhadores encontram no Báltico champanhe mais antigo do mundo
Uma equipe de mergulhadores encontrou em meio aos restos de um navio no fundo do mar Báltico uma garrafa do que se acredita ser o mais antigo champanhe ainda consumível no mundo, um Veuve Clicquot que deve ter sido enviado por Luis XVI em 1780 à corte imperial russa.
A descoberta deste espumante bicentenário, que ainda tem efervecência no interior da garrafa e "um sabor fabuloso", segundo uma enóloga que o provou, ocorreu a 55 metros de profundidade na costa das ilhas Aaland, um arquipélago situado no meio do caminho entre a costa sueca e finlandesa.
"Estamos em contato com (o fabricante deste champanhe) Moët & Chandon e é 98% certo de que se trata de um Veuve Clicquot", declarou à AFP Christian Ekström, chefe da equipe de mergulhadores que fez a descoberta.
"Há uma âncora na rolha e (Moët & Chandon) me disse que é a única a ter utilizado esse emblema" na região de Champagne (leste da França), explicou.
A descoberta foi feita em 6 de julho, mas a equipe a manteve em segredo até agora. Há ao menos em torno de 30 garrafas no fundo do mar Báltico, o que lhes permitiu passar dois séculos em condições de conservação ótimas: ausência de luz e temperatura fria constante.
"A visibilidade é muito ruim, de apenas um metro. Não conseguimos ver o nome do navio. Trouxemos uma das garrafas à tona para tentar encontrar alguma data", relatou Christian Ekström.
"Segundo nossos arquivos, a garrafa é dos anos 1780. Veuve Clicquot iniciou sua produção em 1772 e as primeiras colheitas foram fermentadas durante dez anos, então não deve ser de antes de 1782. Também não pode ter sido depois de 1788-1789, quando a Revolução Francesa paralisou a produção", declarou.
A garrafa, em bom estado mas sem etiqueta, foi fabricada a mão e sobre a rolha está escrito "Juclar", dos lagos de Andorra, de onde deve provir a cortiça.
"O vinho é absolutamente fabuloso. Ainda há bolhas lindas e finas", explicou à AFP Ella Grüssner Cromwell-Morgan, uma enóloga de Aaland a quem Ekström pediu que provasse a bebida depois da descoberta.
Se a data e a origem forem confirmadas, seria o champanhe mais antigo do mundo, um recorde que atualmente é da garrafa Perrier-Jouët de 1825, degustada no ano passado por alguns enólogos.
A especialista avaliou o preço mínimo de cada garrafa em 68 mil dólares. "Mas se for efetivamente o vinho de Luis XVI (gravura acima), poderão valer milhões", disse.
O pequeno arquipélago de língua sueca, mas anexado pela Finlândia, tem um governo autônomo.
Fonte: AFP

20 Jul 2010
Mau tempo faz porto de Rio Grande fechar
O mau tempo fez o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, um dos principais do Sul do Brasil, fechar na tarde desta segunda-feira. Nenhum barco saiu para alto-mar. Há três dias chove sem parar no estado e faz muito frio. Quatro pessoas já morreram de hipotermia. A última foi uma mulher em São Valentim, no norte do estado.
Fonte: O Globo
As rajadas alcançaram 32 nós em Rio Grande na manhã de ontem, segunda-feira, conforme o INMET. Em Mostardas, onde a estação meteorológica encontra-se inoperante, ventou muito forte na madrugada desta segunda-feira, cfe o Comte Heloiz Azevedo. A meteorologia prevê ventos de 20 a 25 nós na Lagoa dos Patos nesta terça-feira, e muita chuva na região na quarta e na quinta-feira.

19 Jul 2010
Superlotação teria sido a causa do naufrágio de lancha no Paranoá
A Polícia Civil de Brasília concluiu que superlotação foi a causa do naufrágio de lancha em Brasília em 22 de maio passado, em que duas adolescentes morreram.
A conclusão ocorreu após reconstituição do acidente, cujo vídeo foi apresentado nesta semana pela Polícia.
A lancha de 6 lugares e com 11 passageiros a bordo (na foto ao lado, antes de desatracar) teria sofrido repentina redução de velocidade.
A "freada" fez com que a marola embarcasse pela popa, cuja altura sobre a água estava reduzida pelo excesso de passageiros. O condutor foi indiciado por crime culposo.
- Vídeo pouco antes da lancha desatracar
- Vídeo da simulação do acidente feita pela polícia

18 Jul 2010
Isabel Swan e Martine Grael garantem vaga na final do Mundial da classe 470
As brasileiras Isabel Swan e Martine Grael tiveram bom desempenho neste sábado e conseguiram vaga na final do Mundial da classe 470, na primeira competição mundial da dupla. As duas disputam o Medal Race neste domingo, a partidas das 10h, em Hague, na Holanda.
"Estava ansiosa para o meu primeiro Mundial na classe olímpica, fizemos regatas muito boas e o saldo foi bem positivo, melhor até do que esperávamos. No vento forte continuaremos praticando pois o Mundial do ano que vem e as Olimpíadas serão nessas condições", disse Martine Grael, campeã Mundial Júnior na classe 420, no ano passado em Búzios.
O sexto dia do Mundial teve início às 11h com ventos de sudoeste a 18 nós. O tempo colaborou, e as três regatas programadas aconteceram e definiram a elite da classe 470. Grael/Swan completou o primeiro percurso na terceira colocação, obtendo depois a oitava posição. Na última prova do dia, após o braço virar em função do vento forte, as brasileiras terminaram em 28º, resultado este que foi descartado.
"Começamos muito bem o dia, mas na última prova acabamos virando no finalzinho da regata. Perdemos algumas posições preciosas, mas conseguimos cumprir com o nosso objetivo, quer era nos classificar para a Medal Race no nosso primeiro Mundial juntas", explicou a medalhista de bronze em Pequim 2008, na 470, Isabel Swan.
Fonte: UOL Esportes

18 Jul 2010
Grupo italiano confirma a instalação da maior estrutura náutica de lazer do Brasil
O grupo italiano Azimut-Benetti decidiu apostar no mercado brasileiro para fabricação da sua linha de embarcações de luxo que se destaca pela alta performance, qualidade, design diferenciado e sofisticado acabamento.
A cidade de Itajaí, no litoral de Santa Catarina, foi a escolhida para receber o projeto que iniciará as suas atividades em agosto.
A implementação da fábrica será divida em etapas, iniciando em uma área provisória para o começo da produção da renomada linha de iates já no próximo mês. Entretanto, o espaço reservado para a criação do pólo náutico será instalado em uma área de 200 mil m2, a maior estrutura do gênero no Brasil. Serão produzidos 4 modelos de embarcações de até 80 pés e outros 2 modelos acima de 80 pés (24 metros).
Fundado em 1.969, o grupo Azimut-Benetti, com matriz em Turim, na Itália, é especializada na fabricação de iates de alto padrão. Tem atividades em 67 países e 138 sedes e é considerado o mais importante grupo industrial náutico e de lazer do mundo.
Fonte: Rotas Comunicação

18 Jul 2010
Espanha intercepta veleiro brasileiro com 1 tonelada de cocaína
A Polícia da Espanha interceptou, em pleno Atlântico, na altura do arquipélago Açores (Portugal), um veleiro de bandeira brasileira carregado com 1.200 quilos de cocaína e com destino ao território espanhol, como informaram hoje à Agência Efe integrantes da investigação.
A operação, desenvolvida de forma conjunta pelo Grupo Especial de Resposta ao Crime Organizado (Greco) da Galícia e o Serviço de Vigilância Aduaneira, aconteceu ontem após ser descoberto que um grupo de traficantes planejava receber um carregamento de drogas na Espanha.
No curso da investigação, foi localizado um veleiro nas imediações do arquipélago Açores, encarregado de transferir a cocaína até a Galícia, no noroeste da Espanha. Na abordagem, os agentes do Grupo Especial de Operações (GEO) detiveram três britânicos.
A suspeita é de que o carregamento tenha chegado a Açores em outro barco, de maiores dimensões, e que depois a droga tenha sido levada ao veleiro para tentar driblar a forte vigilância no litoral espanhol.
O veleiro foi rebocado até um porto das ilhas Canárias, aonde chegará ao longo da próxima semana.
Fonte: EFE

17 Jul 2010
Clima pode ser fator decisivo para as equipes da Classe BRA-RGS na 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week
Com temperatura média em torno dos 23ºC e clima tropical úmido, a cidade de Ilhabela tem o clima ideal para a prática de esportes náuticos. Conhecida internacionalmente como a capital da Vela Oceânica, o charmoso arquipélago vai ser palco da 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week, de 17 a 24 de julho, no litoral norte de São Paulo.
Durante a Semana de Vela de Ilhabela as condições climáticas são acompanhadas de perto por todos os competidores da Classe BRA-RGS. O mar agitado e os ventos fortes exigem mais da tripulação e do barco, ao contrário dos ventos fracos que demandam de mais tempo para responder aos ajustes e manobras.
Fator decisivo em uma competição, o tempo pode ser um grande aliado ou um grande inimigo dos velejadores. “No último Warm-up realizado em Ilhabela tivemos uma regata com 32knos de vento, o equivalente a 60 km/hora”, disse o comandante do Veleiro Jylic II, Martin Bonato que revelou que na mesma regata um barco quebrou o mastro e outro a retranca, além de muitos balões rasgados.
Para quem deseja ver o balanço dos veleiros dando um show nas águas do canal de São Sebastião, este é o momento. A semana de Vela de Ilhabela proporciona um espetáculo inesquecível. Ilhabela esta a 200 km da capital paulista e 350 do Rio de Janeiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa Classe BRA-RGS/Conexão Press/Mariana Sales

17 Jul 2010
Onça ataca menino a bordo de bote
Um adolescente de 16 anos foi atacado por uma onça pintada no final da tarde de quarta-feira, na região do Pantanal, em Cáceres. Victor Hugo Braz participava com seu pai de um grupo de Minas Gerais em turismo de pesca no rio Paraguai, no Pantanal, a bordo da embarcação São Lucas do Pantanal.
O fato aconteceu após o garoto, o pai e dois piloteiros deixarem a embarcação grande para pescar utilizando um barco menor. Quando se aproximaram da margem, a onça atacou.
O fato aconteceu por volta das 17 horas, a 190 quilômetros de Cáceres, na região próxima da Estação Ecológica da Reserva do Taiamã. O menino, segundo relato das testemunhas, foi atacado pelas costas. A onça abocanhou sua cabeça e o arrastou para o rio. Os piloteiros, então, utilizando os remos da embarcação, começaram a bater na onça, que acabou soltando a vítima e voltando para a mata.
O menino foi levado de volta ao barco São Lucas e de lá encaminhado para Cáceres, onde está hospitalizado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital São Luiz. Ele passou por cirurgia no crânio e seu estado é estável. No ataque, a onça rasgou a cabeça da vítima, deixando a massa encefálica exposta.
Este foi o terceiro ataque de onça pintada, em dois anos, na mesma região do Pantanal. O primeiro, no final de junho de 2008, teve como vítima fatal o pescador profissional Luiz Alex da Silva Lara, de 22. Ele foi atacado enquanto dormia numa barraca. Arrastado para fora, teve a nuca e os lados da face devorados, além de ter o pescoço quebrado. O bicho só deixou a vítima quando um grupo de pescadores chegou ao local atraído pelos pedidos de socorro do pai de Luiz Alex, que presenciou o ataque. O rapaz morreu no local.
Em abril deste ano, novo ataque. O técnico ambiental Valdemar Ortega, de 53, foi atacado dentro de uma reserva. Funcionário do Instituto Chico Mendes, ele trabalhava há mais de 20 anos na Estação Ecológica do Taiamã.
O ataque aconteceu à noite, quando Valdemar saiu de casa e foi até o gerador para desligar a energia. Experiente, ele conseguiu se livrar após lutar com o animal. Pelo rádio, comunicou-se com colegas de trabalho e foi socorrido pela manhã, com ferimentos leves. Ele deixou de trabalhar no local, afirmando não ter sido a primeira vez que sofreu um ataque de onça.
Poucos dias após o ataque fatal ao pescador Luiz Alex, em 2008, o biólogo Rogério Cunha de Paula, do Centro Nacional de Pesquisas para a Conservação de Predadores Naturais (Cebap/Ibama), esteve em Cáceres visitando a Reserva Ecológica do Taiamã e o local onde ocorreu o ataque.
Após fazer o levantamento, ele afirmou que o acampamento dos pescadores estava dentro do habitat da onça. “O ataque não foi por falta de alimento. Foi para defender território”, disse ele, acrescentando que existe um número considerável de onças pintadas no Pantanal. “Elas estão se acostumando com a presença do homem e isso pode facilitar o ataque. O habitat do animal deve ser respeitado”, concluiu.
Fonte: Diário de Cuiabá. Imagens ilustrativas: Manoel Fraga de Souza.
Obs.: Maior felino das Américas, a Onça Pintada (Jaguar) pode pesar mais de 100kg e medir mais de 2m, fora o rabo. Nada com desenvoltura, precisa de 2kg de carne diariamente e está à beira da extinção. Os barcos que levam turistas para o Pantanal rebocam caíques ou pequenos barcos de alumínio para a pesca. Foi em um destes barcos que estava o menino.

16 Jul 2010
Rajadas de quase 50 nós previstas para a costa gaúcha
A previsão meteorológica do GRIB.US indica ventos muito fortes (NE/E 35 nós) na costa gaúcha para o próximo domingo (18), conforme as duas imagens mais à esquerda, ao lado (manhã e tarde).
Para a segunda-feira (19), a previsão é de ventos de até 40 nós de NE, cfe detalhe assinalado no gráfico mais à direita, ao lado. Acrescentando-se aos 40 nós, 20% de rajadas, cfe recomendação do GRIB.US, teremos quase 50 nós (perto de 100km/h), um valor muito raro de se ver previsto para esta região.
Os ventos começam a aumentar na Lagoa dos Patos já na madrugada de amanhã, sábado, com 20 nós do leste, mais rajadas.
O GRIB.US, da World Meteorological Organization, apresenta previsões para todo o planeta em modelo numérico, rodado pelo NOAA/NWS a cada 6 horas. Para acessar os dados do GRIB.US é necessário instalar um programa que pode ser baixado do site da GRIB.US.
Obs.: O Popa.com.br não dispõe de conhecimento técnico para efetuar previsões meteorológicas, limitando-se a interpretações livres a partir de dados disponíveis.

16 Jul 2010
O toque feminino do veleiro Jazz na Semana de Vela de Ilhabela
Sobre as águas do canal de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, a 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week vai reunir 74 barcos da Classe BRA-RGS. De 17 a 24 de julho, Ilhabela vai ser palco do maior evento náutico da America Latina.
O charme da capital da Vela não esta só nos veleiros compondo com a bela paisagem do oceano com as montanhas, esta também em um veleiro um tanto quanto charmoso – o Jazz da comandante Valéria Ravani é um grande conhecido dos mares.
O veleiro, modelo Malbec 36, é conhecido pela tripulação predominante feminina, situação que deixa muitos marujos com uma pontinha de ciúmes, “Alguns homens ficam ressentidos quando perdem para uma mulher, ao mesmo tempo, muitos velejadores admiram e reconhecem as mulheres na raia como excelentes competidoras”, revela Valéria Ravani.
Para a 37ª Semana de Vela de Ilhabela, a paulistana Valéria, que veleja desde 1995, fez somente a substituição das velas de KEVLAR por velas de DAKRON.
Poder compartilhar na mesma raia a experiência de grandes esportistas da Vela de Oceano e medalhistas olímpicos é outro ponto que a comandante destaca, “Participar da Semana de Vela é sempre gratificante”, finaliza Valéria.

Programação da 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week
17 de julho
17h30 Cerimônia de Abertura
18 de julho
9h30 Regata Eldorado Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil
9h45 Regata Renato Frankenthal (HPE 25)
10h Regata Ilha de Toque-Toque por Boreste
19 de julho Dia Livre
20 de julho
12h Regata
18h Premiação Fita Azul - Todas as classes
21 de julho
11h Regata Percurso Médio
22 de julho
12h Regatas
23 de julho
12h Regatas
19h Premiação Sul-Americano S40, ORCi/ORCc e Campeonatos Brasileiros Benneteau 40.7, Delta 32, Skipper 30 e 21
24 de julho
12h Regatas
19h30 1ª premiação Rolex Ilhabela Sailing Week
21h 2ª premiação Rolex Ilhabela Sailing Week
Fonte: Assessoria de Imprensa Classe BRA-RGS/Conexão Press/Mariana Sales

16 Jul 2010
Navio do século 18 é encontrado em escavação na área do WTC
Arqueólogos acreditam que embarcação tenha sido usada em aterro da ilha de Manhattan
Funcionários que trabalham na escavação no local onde havia o World Trade Center, em Nova Iorque, descobriram o casco de uma embarcação de 9,75 metros de comprimento, o qual se acredita seja do século 18.
O navio foi usado, provavelmente, assim como outros detritos como parte de um aterro para aumentar a ilha de Manhattan sobre o rio Hudson, disseram os arqueólogos.
Os arqueólogos Molly McDonald e Michael A. Pappalardo estavam no local quando os trabalhadores descobriram os artefatos. "Nós percebemos as madeiras trabalhadas em curvas retiradas pela escavadeira", disse Mcdonald, na quarta-feira (14/07). "Nós encontramos rapidamente a balizas do navio e começamos o processo de limpeza que durou dois dias até que o casco pudesse ser visto completamente."
O dois arqueólogos trabalham para a AKRF, empresa contratada para documentar os artefatos descobertos no local. Eles afirmaram que a descoberta de terça-feira (13/07) foi de um valor significativo, mas que ainda é necessário fazer um estudo mais aprofundado para determinar a idade do navio.
"Vamos enviar amostras da madeira a um laboratório para fazer dendrocronologia [método que estabelece a idade de uma árvore de acordo com os anéis de seu tronco] que nos ajudará a ter uma noção de quando o barco foi construído", disse Mcdonald. Ele acrescentou que um especialista em barcos irá ao local na quinta-feira (15/07) analisar o navio.
Trabalhadores e arqueólogos encontraram ainda uma âncora de 45 kg na mesma área na quarta-feira, mas eles não têm certeza se ela pertencia ao navio.
Os arqueólogos estão correndo para registrar e analisar o navio antes que a madeira muito delicada, agora exposta ao ar, comece a se deteriorar.
"Eu me mantive pensando em como ele chegou perto de ser destruído", disse Pappalardo.
Fonte: Último Segundo

15 Jul 2010
Brasileiras sobem para sexto no Mundial da classe 470
As brasileiras Isabel Swan e Martine Grael subiram posições no segundo dia do Mundial da classe 470 de vela, que está sendo disputado em Hague, na Holanda. Com um 11º lugar e um segundo lugar obtidos nesta quarta-feira, as velejadoras subiram de décimo para a sexta colocação da competição, com 27 pontos perdidos.
A liderança do Mundial mudou de mãos. As americanas Erin Maxwell e Isabelle Farrar foram ultrapassadas pelo barco da Nova Zelândia formado por Jo Aleh/Olivia Powrie, que terminaram o dia com nove pontos perdidos.
- Hoje tivemos ventos mais fortes, a primeira regata do dia foi ótima e terminamos em segundo, na segunda regata fomos prejudicas pela largada da dupla israelense, mas conseguimos nos recuperar - explicou Isabel Swan.
A fase final da competição acontecerá a partir desta quinta-feira e segue até domingo.
Fonte: O Globo

14 Jul 2010
Navegador brasileiro agraciado com o "Premio Expedición Atlantis"
O navegador André Issi, realizador de grandes façanhas náuticas, foi agraciado na segunda-feira passada, dia 12, com o Premio Expedicion Atlantis, a bordo da Fragata Sarmiento, em Puerto Madero, Buenos Aires. A homenagem foi conferida pela associação Amigos de la Tradición Náutica Argentina, com o apoio do Centro de Actividades Deportivas, Exploración e Investigación.
A distinção é conferida a navegadores que tenham realizado "navegação excepcional, considerada meritória, transcendente e baseada no saudável espírito de aventura",
Issi navegou desde Cuiabá até o Rio da Prata no veleiro Guarani, "coisa pouca" aliás, para o que já realizou, como remar um caiaque de Brasília a Porto Alegre, ou velejar desde Torres ao Chuí em um carro a vela. 
Assim André Issi foi descrito em Buenos Aires: André Issi: brasileño, 50 años, como primer tripulante, como podemos denominar a André, aventurero?
Expedicionario?
Creo que André es inclasificable, entre todas las "locuras" que ha realizado en su vida, esta  navegación será la más tranquila y placentera a realizar, cosa no habitual en las que emprende, seguramente acepto la invitación del capitán por la gran estima que siente por Ernesto y por Juan La Bianca, sus "hermanos de sangre". Algunas de sus aventuras:
Travesía en kayak en la Laguna de los Patos, Brasil - 2001.
De Brasilia a Porto Alegre en kayak, de los casi 6.000km navegados, apenas 650 no fueron navegados, entre Carmelo y
Arroyo San Miguel, André, tuvo que cargar su kayak en un carrito y recorrer esa distancia en bicicleta debido a la
prohibición de la Armada uruguaya a "dejarlo navegar por sus aguas....."- 2007
Navegó en Carrito a Vela 2.300 km desde las playas de Imbituba a Torres, a partir de alli hasta La Coronilla, Uruguay, cerca de 25 km al sur del Chui, retornó a Imbituba y siguió a Ibiraquera, retornando para el sur hasta las playas de  Cassino, en Rio Grande, desde julio a octubre 2007.
Fonte: Carlos Biscioni - A.D.A.N.
Mais sobre André Issi:
- Navegando de Brasília a Porto Alegre
- Velejando 1.000 milhas sobre rodas
- Da Lagoa Mirim a Porto Alegre

14 Jul 2010
"Vivendo o mar a cada dia"
Velejadora baiana Eliana Gomes faz o lançamento do seu livro em Salvador – BA, reunindo grande número de velejadores. O livro relata a aventura realizada pela autora e seu marido, o Cmt Luiz Gomes, a bordo do veleiro Ondine (Brasilia 32). O casal navegou de Salvador – BA até Ilhabela no litoral de São Paulo na companhia do veleiro Tô Indo (Delta 36), do Cmt. Gerson.
Além de descrever o dia a dia das tripulações dos dois barcos o livro completa com dicas sobre a vida a bordo, informações turísticas e ancoragens.
Fonte: Átila Bohm
Fotos do lançamento do livro

14 Jul 2010
Aumentou a produção de água bombeada para a zona Sul de Porto Alegre
A Prefeitura Municipal de Porto Alegre inaugurou no sábado, 3, a Estação de Bombeamento de Água Bruta localizada na av. Guaíba, 2.201, junto à sede do Veleiros do Sul.
O evento contou com a presença do prefeito José Fortunati, do diretor-geral do Dmae, Flavio Presser,
do vice-comodoro do Patrimônio do Clube Veleiros do Sul, Cylon Fernandes Rosa Neto, de lideranças da comunidade e
técnicos do Dmae.
Com as modificações realizadas, a capacidade de bombeamento cresceu 30%.
Construída num período de três anos e com um custo de R$ 2,3 milhões, a estação integra um conjunto de obras com o
objetivo de ampliar a capacidade do sistema Tristeza, cujo investimento total por parte do Dmae foi na ordem de R$
7,1 milhões.
O vice-comodoro do VDS Cylon Rosa falou sobre a colaboração do Clube nesta importante obra para a população. “O
Veleiros do Sul é uma entidade privada, mas por diversas vezes tem participado de muitas maneiras na esfera pública.
Ficamos felizes por termos uma vez mais atuado em parceria com o governo municipal”, destacou Cylon.
Fonte: Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae)

14 Jul 2010
Brasil com cinco atletas no Mundial de Vela Paraolímpica
A terça-feira foi mais um dia de competição do Campeonato Mundial de Vela 2010. É a primeira vez que a Seleção Brasileira paraolímpica participa da competição. Após seis dias de provas, a equipe espera melhorar ainda mais seu desempenho. O Mundial segue até amanhã, em Medemblick, na Holanda.
Na classe Sonar, participam 19 barcos de 18 países. Após sete regatas, a equipe está em 16º lugar, sendo que seus melhores resultados foram o 12º lugar nas 4ª e 5ª regatas. Os ventos fracos fazem com que haja uma alternância nas três primeiras colocações. No momento, as equipes alemã, holandesa e israelense ocupam os três primeiros lugares, respectivamente.
O Brasil é o único país da América do Sul competindo com barcos Sonar e 2.4. Com o Sonar, que é para três tripulantes, o país já tem experiência: participou das Paraolimpíadas de Pequim 2008. A maior dificuldade é que essa classe não existe no Brasil, pois se trata de um barco de alto custo. Por isso, os atletas treinam em barcos similares.
Na classe 2.4mr, onde participam 45 barcos de 22 países, o brasileiro Mario Czaschke se encontra em 33º lugar, sendo que sua melhor colocação foi o 12º lugar, na 6ª regata. Os primeiros colocados até o momento são Alemanha, Inglaterra e Holanda, respectivamente.
Para cada classe de barco, os cinco primeiros colocados garantem a vaga para as Paraolimpíadas de Londres 2012. Ainda restam dois campeonatos, em que serão disputadas as demais vagas para a competição.
Os atletas que defendem o Brasil no Mundial são Luiz Cesar Faria (Rio de Janeiro); Ademir Pereira e Elisabete Aparecida (São Paulo); e Mario Czaschke (Santa Catarina). Nuno Santa Rosa, de Brasília, também participa do campeonato.
Fonte: FinalSports

14 Jul 2010
Isabel Swan e M.Grael são Top 10 na estreia no Mundial de Vela
Devido ao mau tempo e ausência de vento, a abertura do Mundial de Vela da Classe 470, que estava prevista para ontem, teve que ser adiada para ontem, terça-feira (13). Martine Grael e Isabel Swan terminaram o primeiro dia entre as 10 melhores da competição.
A primeira regata teve início às 15 horas (horário local, 10 horas no horário de Brasília) com ventos variando de 8 a 10 nós na cidade holandesa de Hague.
Filha mais nova do medalhista olímpico brasileiro Torben Grael, Martine estreou com força total em Mundiais na categoria olímpica, ficando em décimo lugar ao lado da proeira Isabel Swan, o que até aqui lhes dá a mesma posição no ranking do campeonato, com 14 pontos perdidos.
A liderança após as duas regatas desta terça-feira está com a dupla dos Estados Unidos Erin Maxwell/Isabelle Farrar, com dois pontos perdidos. Ao todo, participam 62 duplas no 470 feminino. Isabel e Martine correm o Mundial holandês com o novíssimo barco Pegasus, recém construído no famoso estaleiro Nautivela, em Milão.
Os competidores masculinos conseguiram completar as três provas programadas para hoje, mas as tripulações femininas só conseguiram realizar duas. Estão previstas mais três regatas classificatórias para esta quarta-feira (14), com início às 11 horas (horário local - 06 horas em Brasília). De quinta a domingo (15 a 18) a competição chega à fase final.
Fonte: Abril

14 Jul 2010
Ilhabela promove 37ª Semana Internacional de Vela de Monotipos
Começa nesta quarta-feira (14), a 37ª edição da Semana Internacional de Vela de Monotipos de Ilhabela. O evento será realizado entre os dias 14 e 17 de julho.
Diversos velejadores já chegaram à Ilhabela com suas embarcações para a disputa e treinam para realizar um bela regata no evento. De acordo com o diretor náutico, Edmar Alves, a expectativa este ano é ter mais de 200 barcos no canal. “Pretendemos superar o número de barcos da edição passada. A expectativa é muito boa. Quero desejar bons ventos a todos os velejadores participantes”.
Para o evento, estão convidadas as classes Star, Laser – Standard e Radial Feminino, 470, Finn, Ligthining, Snipe, Hobie Cat 16, Optimist, Laser - 4.7, Radial Masculino, 420, Byte, Oday 12, Fórmula Experience, Fórmula Windsurf, Kite Surf, Tornado, Nacra 20, Dingue, A Cat, Hobie Cat 14, Holder e Escaler.
A competição vale também para o Campeonato Paulista da classe Hobie Cat 16, Campeonato Brasileiro da Classe Tornado e Campeonato Paulista da classe Holder.
Fonte: Rolex Ilhabela Sailing Week

14 Jul 2010
Catarinense Tina Boabaid vence regata no Mundial da Juventude em Istambul
A catarinense Maria Cristina Boabaid, única representante brasileira no Mundial da Juventude na classe Laser Radial, está muito bem na competição que acontece em Istambul, Turquia.
Para surpresa até dos organizadores, a velejadora do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha (ICSC) venceu a regata de ontem (segunda-feira) e subiu para a 13ª colocação entre 46 competidoras de todos os cantos do planeta.
A reportagem do site do campeonato trata o primeiro lugar de Tina Boabaid como a grande surpresa do dia, já que a brasileira tinha um 35º e um 15º nas duas primeiras regatas. Ela contou que começou bem a regata de ontem, fazendo a primeira boia em segundo, e que o vento estava similar ao que ela encontra velejando em Florianópolis.
Agora Tina soma 51 pontos contra 26 da primeira colocada, a alemã Chiara Steinmüller, e 28 da segunda, Michelle Broekhuizen, da Holanda, mesma pontuação de Marketa Audiyova, da República Tcheca, em terceiro. A competição é acirrada: as velejadoras da quarta posição até a 12ª têm entre 30 e 45 pontos.
A francesa Amelie Riou está grudada na catarinense, com os mesmos 51 pontos, mas sem a vantagem de um primeiro lugar. Mesmo que se mantenha próxima de onde está, Tina alcançará seu objetivo, que é terminar a competição da metade para cima na súmula.
Fonte: Jornalista Jeni Andrade

13 Jul 2010
Tornado se forma sobre a ilha de Helgoland, no norte da Alemanha
Uma queda brusca na temperatura, após a onda de calor dos últimos dias, provocou tempestades que deixaram ao menos dois mortos e inúmeros feridos na Alemanha ontem, segunda-feira. Segundo a agência AP, um tornado chegou a atingir a ilha de Helgoland, onde 11 pessoas ficaram feridas em um acampamento.
Em Colônia, uma cadeirante de 54 anos morreu depois de buscar abrigo sob um túnel, onde foi atropelada por um caminhão. Em Nordhorn, outra mulher, de 47 anos, morreu depois que uma árvore arrancada pelo vento caiu sobre ela.
Uma adolescente de 15 anos também ficou gravemente ferida ao ser atingida por uma árvore enquanto andava de bicicleta em Wesel. Em Bonn, o vento derrubou um muro de 2,5 m e feriu ao menos seis pessoas, uma delas com gravidade.
Fonte: Terra
Colaboração: Fernando Lisboa

12 Jul 2010
Cientistas estudam lenda de espelho grego que queimava navios
Uma pesquisa da Universidade de Nápoles, na Itália, indica que não passa de lenda o uso de espelhos pelo inventor grego Arquimedes para queimar navios invasores romanos. Os pesquisadores dizem que, na verdade, Arquimedes teria utilizado canhões de vapor - equipamento que já havia sido atribuído ao inventor. As informações são do Live Science.
A lenda, que começou na Idade Média, afirma que Arquimedes utilizava espelhos para concentrar a luz do Sol e queimar navios durante a guerra de Siracusa (do ano 214 a.C. ao 212 a.C., durante a Segunda Guerra Púnica), na colônia grega de Siracusa, na ilha da Sicília. Nenhum grego ou romano relatou, na época, o suposto feito do inventor.
Os pesquisadores compararam os canhões a vapor com os espelhos. Segundo os cientistas, os gregos poderiam ter disparado bolas feitas de argila e recheadas com uma mistura química incendiária conhecida como "fogo grego". Os canhões da época poderiam transformar um copo de água (30 g) em vapor suficiente para disparar os projéteis.
Os cientistas afirmam que no século XV, Leonardo da Vinci já creditava um modelo de canhão a vapor a Arquimedes, além de outros registros históricos que atribuem uma conexão entre a arma e o inventor. O historiador greco-romano Plutarco também fala de uma arma em forma de poste que forçou os soldados romanos a fugirem das muralhas de Siracusa.
O filósofo e médico greco-romano Galeno também mencionou um equipamento similar que foi utilizado para queimar os navios romanos, e, de acordo com os pesquisadores italianos, as palavras de Galeno sobre a arma não poderiam ser traduzidas como se ela fosse um espelho.
Os pesquisadores calcularam que o canhão seria capaz de disparar uma bala de 6 kg a 60 m/s, o suficiente para alcançar cerca de 150 m.
Outras investigações foram feitas pelo engenheiro Joannis Stakas e o historiador Evanghelos Stamatis, ambos gregos, que indicam que um espelho parabólico é capaz de iniciar pequenos focos de incêndio em um navio que esteja parado. Outro experimento parecido foi conduzido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), em 2005.
Analisando os dados dessas pesquisas, os cientistas italianos dizem que o uso de espelhos contra navios em movimento seria duvidoso. Além disso, os marinheiros da época seriam capazes de acabar rapidamente com pequenos focos de incêndio.
Por outro lado, o fogo grego é visto historicamente como uma armadilha mortal para os navios da Antiguidade. A mistura química era capaz, inclusive, de queimar dentro da água e foi utilizada pelo Império Bizantino.
Apesar do esforço e da criatividade de Arquimedes, os romanos venceram a guerra e dominaram Siracusa. O destino do inventor, ao final da guerra, foi a morte.
Fonte: Terra

10 Jul 2010
Regata 24 horas de Aratú, BA
Uma das regatas mais emocionantes do calendário baiano de vela de oceano, a V Regata 24 horas de Aratu, realizada nos dias 20 e 21 de junho pela Marina Aratu, a quinta edição do evento provou continuar sendo um grande sucesso. 18 veleiros participaram desta prova, que além de ser uma experiência de velejada muito agradável, também proporciona um ambiente de integração na comunidade náutica baiana.
O objetivo da regata é completar o maior número de voltas entre o meio-dia de sábado e o meio-dia de domingo, velejando em diversas condições de tempo e vento. A primeira volta da regata incluía um trecho no canal de Aratu, as demais foram disputadas nas espelhadas águas da Baía de Aratu. Durante uma parte da noite faltou vento o que impedia a progressão das equipes, os cockpits foram transformados em verdadeiros espaços de confraternização à luz da lua.
A alegria pela chegada do vento, durante a madrugada, foi tamanha que os velejadores nem se importaram com a chuva que veio junto. Só com o nascer do sol os competidores puderam ver como estavam seus concorrentes e assim tirar a diferença. Ao final das 24 horas, o cansaço era visível nos velejadores, assim como o sentimento de realização por ter completado esse grande desafio.
O fita-azul da regata, com 10 voltas completadas, foi o Skipper 30 Spirogyro (Aratu Iate Clube / BA), do presidente da FENEB Arnaldo Pimenta. O grande destaque foi para a flotilha da Marina Aratu, localizada ao nordeste da baía, que levou 6 troféus de primeiro lugar, enquanto o Aratu Iate Clube, do sul da baía, conquistou 2 troféus de primeiro lugar.
Súmula:
Aberta:
1º - Poesia - Cal 39 (Marina Aratú / BA)
Confira a classificação da regata:
Fita-Azul:
Spirogyro – Skipper 30 (Aratú Iate Clube / BA)
ORC:
1º -Spirogyro – Skipper 30 (Aratú Iate Clube / BA)
RGS A:
1º - NinaVmax - Fast 395 (Marina Aratú / BA)
2º - Perverso – Main 34 (Marina Aratú / BA)
3º - Naboa – Delta 36 (Aratú Iate Clube / BA)
RGS Regata B:
1º - Geka – Delta 26 (Marina Aratú / BA)
2º - Sinergia – Aruba 28 (Aratú Iate Clube / BA)
3º - Speed – MJ 25 (Marina Aratú / BA)
RGS Cruzeiro B:
1º - Fandango San – Brasilia 32 (Marina Aratú / BA)
2º - Refúgio – Spring 25 (Marina Aratú / BA)
RGS Regata C:
1º - Vento Levou – Fast 23 (Aratú Iate Clube / BA)
2º - Iupi - Fast 23 (Marina Aratú / BA)
3º - Dueto – Ranger 22 (Marina Aratú /BA)
4º - Arisco – Ranger 22 (Marina Aratú /BA)
Multicasco Regata C:
1º - Calau – One off (Marina Aratú / BA)
Multicasco Cruzeiro C:
1º - De Ronda – One off (Marina Aratú / BA)
2º - Diversão - Aratú (Marina Aratú / BA)
3º - Dick Vigarista – Aratú 30 (Marina Aratú / BA)
Aberta:
1º - Poesia - Cal 39 (Marina Aratú / BA)
Fonte: Maurício Mascarenhas / Blog da FENEB

10 Jul 2010
Embarcações solares
A australiana Solarsailor está aparentemente dominando o mercado de balsas movidas a energia solar tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Suas embarcações utilizam grandes ‘asas’ móveis fotovoltaicas que não apenas se movem para ficar sempre de frente ao Sol como também servem como velas rígidas, fazendo da embarcação um veículo solar, a diesel e a vento.
Quando parada, seus painéis solares fornecem energia à rede elétrica do ancoradouro.
A primeira balsa de passageiros é a Suntech-Guosheng, com capacidade para até 180 pessoas em cruzeiros pelo rio Huangpu, como parte da Shangai World Expo. A Suntech é conhecida como a maior produtora mundial de painéis de silicone cristalino, e o Shangai Guosheng Group é uma empresa holding estatal de investimentos.
Este não é o primeiro negócio da Suntech com uma companhia australiana de tecnologia solar. No fim do mês passado, a Victoria-Suntech Advanced Solar Facility abriu suas portas em Melbourne, onde pesquisadores prosseguirão o desenvolvimento de tecnologia solar nanoplasmônica.
A Suntech também vem desenvolvendo tecnologia solar em colaboração com a Universidade de New South Wales, em Sydney.
A Suntech-Guosheng é uma das balsas Solarsailor recentemente adquiridas por clientes chineses. Quatro outras foram compradas pelo Jockey Clube de Hond Kong, onde funcionarão como as primeiras balsas solares híbridas em serviço comercial normal. A Suntech-Guosheng é uma híbrida em série, em que suas hélices são impulsionadas exclusivamente de modo elétrico, com energia gerada pelo Sol ou por um motor diesel. Já os barcos de Hong Kong serão híbridos paralelos, com suas hélices sendo impulsionadas tanto por força elétrica como diesel.
A balsa Suntech-Guosheng, de 103 pés (31,5 metros) de comprimento (a maior da companhia até hoje), fez sua primeira viagem em 5 de junho.
Fonte: Carga & Transporte
Colaboração: Zilton Gomes da Silva

10 Jul 2010
Ativista neozelandês condenado a dois anos de prisão
A 15 de Fevereiro, Peter Bethune entrou no navio em protesto contra a destruição de um barco dos ecologistas que tentavam travar a caça à baleia.
Peter Bethune foi acusado de agressão contra um membro da tripulação, entrave às atividades comerciais, violação de propriedade privada, destruição de bens e porte de arma. A condenação ocorreu na quarta-feira pasada, dia 7.
Em frente ado tribunal de Tóquio, alguns manifestantes de extrema-direita reclamavam uma pena severa contra o ativista, que será repatriado para a Nova Zelândia.
A caça da baleia para fins comerciais está proibida desde 1986, mas os japoneses alegam fins científicos.
Fonte: EuroNews

09 Jul 2010
Inglesa enjoa em passeio de barco e há 9 anos continua com náuseas e desequilíbrio
O Mal de Debarquement faz com que ela perca o equilíbrio
A inglesa Jane Houghton, 46, da cidade de Warrington, fez um passeio de barco na ilha mediterrânea de Mallorca nas férias de 2001. Como muitas pessoas "mareadas", ela enjoou boa parte do tempo. Para a maioria, isso é resolvido com uma pílula como Dramin. Mas quando Jane voltou a terra firme, o enjoo continuou, mesmo depois de dias. Ela ficou com a sensação de estar em uma embarcação em alto mar.
Os médicos descobriram que Jane sofre de uma condição rara chamada “Mal de Debarquement”, que faz com que ela perca o equilíbrio e sinta náuseas constantes. É como se o cérebro tivesse "congelado" a sensação durante o passeio de 2001. A inglesa luta contra os sintomas há nove anos. “É como andar em cima de um colchão, ou em um trampolim. Tudo em minha volta se mexe, como eu estivesse em um mar bem mexido. Me sinto desequilibrada a maior parte do tempo”, disse ao "Daily Record".
Acreditando que o cérebro poderia voltar ao estado normal se experimentasse as condições que a fizeram ficar assim, a mulher levou o filho para a Disney nos Estados Unidos e passeou em todos os brinquedos radicais. Mas os enjoos continuaram. Jane, que é profissional de marketing, não consegue trabalhar mais do que algumas horas por semana porque o computador aumenta o desconforto. Cientistas estão estudando o caso e esperam descobrir uma maneira de ao menos aliviar o problema.
Fonte: Pop News

08 Jul 2010
Tina Boabaid embarca para o Mundial da Juventude de Istambul
Velejadora catarinense será a única representante brasileira na Laser Radial
Maria Cristina Boabaid embarcou hoje (quarta-feira) para a Turquia, onde participa do Mundial da Juventude na classe Laser Radial, de amanhã até o dia 17 em Istambul. Tina será a única velejadora brasileira na competição, vaga que conquistou ao vencer a Copa da Juventude, no início de fevereiro em Brasília.
“Minha expectativa é ficar da metade para cima na súmula, porque é bem provável que a maioria das velejadoras seja mais velha, com um físico mais avantajado”, explica a atleta de Florianópolis, que segue um pouco ansiosa, mas confiante, já que se preparou bastante ao longo dos últimos meses. “Nessa reta final, passei quatro dias em Jurerê, treinando com Bruno Fontes. Foi demais, aprendi muita coisa”.
Assim, a adolescente de 15 anos de idade segue para mais uma etapa rumo a um desafio ainda maior: disputar as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Ano passado, a velejadora do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha (ICSC) ainda corria na Laser 4.7, vencendo a Semana de Vela de Buenos Aires e o Sul-brasileiro de Laser em Porto Alegre. Começou 2010 como campeã brasileira de Laser 4.7, no mês de janeiro em Vitória (ES), e depois migrou para a classe Radial, para disputar a Copa da Juventude e tentar a vaga no Mundial.
Na Radial, disputou também o Centro Sul-americano, em março. Começou muito bem, já que corria em casa, na raia de Jurerê, mas o título escapou-lhe das mãos quando seu barco quebrou, no segundo dia de competição. Recuperou-se psicologicamente e disputou, na sequência e na mesma raia, o Centro Sul-americano de Laser 4.7: terminou como vice-campeã.
Fonte: Jornalista Jeni Andrade; Foto: Matias Capizzano

08 Jul 2010
Veleiro francês passa por Rio Grande rumo à Antártica
O veleiro no pier do Museu Oceanográfico de Rio Grande, no sul do Estado, abriga um visitante ilustre e sua mulher. À beira da Lagoa dos Patos o senhor de jeans e pés descalços, não parece uma lenda do mundo náutico.
Com mais três amigos, o francês Daniel Gazanion, 62 anos, protagonizou uma jornada digna de filme ou de um livro, como Volta ao Mundo em Oitenta Dias, de Júlio Verne. Em 1977, o quarteto deixou Montélimar, na França, para percorrer 48 mil milhas, ou 88 mil quilômetros, durante cinco anos – distância suficiente para cobrir sete voltas à Terra. A bordo do veleiro Kim, o grupo navegou por dois oceanos e quatro continentes.
– Ficamos 12 meses na Antártica. Foi a coisa mais fantástica que já vi. Quero voltar só para vê-la outra vez – suspira Daniel, ao lado da mulher, Joëlle, 52 anos, durante um café dentro do seu atual veleiro, o Ocean Respect. Com a casa que boia, com 12 metros de comprimento e quatro de largura, o francês vai novamente ao encontro do gelo – e de seus amigos.
Passados 38 anos da façanha, que rendeu o livro e o documentário Kim en Antarctique, Daniel reencontrará no Polo Sul os colegas Claude Monchaud e Michel Chopard. Do quarteto, faltará Bruno Maroux, morto há sete anos.
A passagem pelo Estado é estratégica nesta nova empreitada, a terceira do velejador. No hiato das duas missões antárticas, Daniel navegou por outros cinco anos com sua família pela França, África, América Central e do Norte.
Rio Grande é a metade do caminho entre Florianópolis e Buenos Aires. Local estratégico para reabastecer os mantimentos, reparar a embarcação e matar a curiosidade do casal por paisagens. O sol na Lagoa dos Patos encantou os franceses. Será registrado em fotos, que também farão os estrangeiros relembrarem da receptividade gaúcha.
– As lembranças das boas pessoas, em terra, são como um presente para o velejador. O mar é o caminho para chegar até elas – filosofa Daniel.
Fonte: Zero Hora
Colaboração: Claudio Littig

07 Jul 2010
Ju Duque surpreende Europa e vence primeira regata na Polônia
Kim e Bruno encerram Optinam entre os 8 melhores do Brasil
Na Copa do Mundo de futebol, a América do Sul ficou em situação complicada, com três representantes sendo eliminados nas quartas-de-final por adversários europeus. Já na vela, a situação está sendo bem diferente. No auge do verão polonês, os jovens brasileiros se superaram e começaram o Europti (Europeu de Optimist) com o pé direito, obtendo dois primeiros lugares no primeiro dia de regatas.
Como são 247 jovens competidores, meninos e meninas correm separados em quatro divisões cada, totalizando oito grupos diferentes. Mesmo com mais divisões do que o habitual, as baterias dos meninos têm mais de 70 atletas e a das meninas mais de 50. O certo é que o tamanho da flotilha não assustou os quatro representantes brasileiros na competição, que protagonizaram um dia inesquecível para a torcida verde-e-amarela.
O domingo no lago de Kamien Pomorski parecia ser o ambiente perfeito para uma estreia perfeita do Team Brasil: ensolarado, 27º de temperatura e ventos entre 8 e 9 nós., sem correnteza. E realmente não poderia ter sido melhor! A baiana Juliana Duque (YCB/BA) fez valer o seu título de Campeã Sul-Americana e conseguiu uma brilhante vitória logo na primeira regata, escrevendo mais uma vez seu nome na história da vela brasileira e acrescentando mais uma linha no seu currículo da vela mundial. A última vitória de uma menina brasileira foi no Europti 2003 em Starigrad, na Croácia, quando a niteroiense Juliana Senfft (ICB/RJ) venceu a 10ª regata daquela edição e obteve o 11º lugar geral.
E a torcida brasileira nem precisou esperar muito para comemorar de novo. Na segunda regata, o gaúcho Tiago Brito (CDJ/RS) fez uma excelente velejada e obteve uma grande vitória que, somada com a 3ª posição obtida na primeira regata, levou o Brasil de volta à liderança do Europti masculino pela primeira vez desde que Luca Mazzaferro (ICPB/SC) foi campeão em 2008 nas águas do Lago Garda, na Itália.
Como nesta segunda-feira o vento estava muito fraco, não houveram regatas e as posições de ontem se mantiveram: Juliana Duque (YCB/BA) está em 9º lugar com 17 pontos no feminino, 15 pontos atrás da líder Francesca Russo Cirillo (ITA). No masculino, Tiago Brito (CDJ/RS) lidera com 4 pontos, enquanto Rodrigo Fasolo (CDJ/RS) é o 48º com 56 pontos e Eric Belda (CCSP/SP) é o 81º com 80 pontos. Até o sábado (10/07) deverão ser realizadas um total de 12 regatas para a definição do campeão europeu e você pode acompanhá-las ao vivo no site oficial do Europti.
Mudando de continente, o Team Brasil conseguiu um bom desempenho no Optinam (Norte-Americano de Optimist) em Kingston, no Canadá, colocando cinco velejadores no top 60 do campeonato e emplacando uma vitória com o paranaense Elizeu Silva (ICLI/PR). A Flotilha Ogum Marinho foi muito bem representada por Kim Vidal (YCB/BA), que conquistou o 64º lugar geral e 6º entre os brasileiros, e por Bruno Menezes (YCB/BA, na foto), 71º lugar geral e 8º brasileiro.
O carioca Rodrigo Luz (ICRJ/RJ) foi quem levou as cores verde-e-amarela mais alto na tabela, terminando o campeonato na 23ª posição. A avaliação da campanha dos jovens velejadores brasileiros foi extremamente positiva, ressaltando o fato de que todos os 12 atletas ficaram na parte de cima da tabela, competindo contra atletas que estarão no Mundial de Optimist deste ano na Malásia. Confira aqui os reports feitos pela delegação brasileira que acompanhou nossos queridos velejadores.
Fonte: Maurício Mascarenhas / Blog da FENEB

07 Jul 2010
Jovens estudantes constroem seu primeiro barco em Rio Grande
Assistenes de construção naval passaram por curso de quatro meses
Uma capa retirada revela o produto final de um processo que se iniciou em março, entre a sala de aula e o estaleiro. Após quatro meses, 15 jovens de Rio Grande e São José do Norte, no sul do Estado, batizaram sua própria criação: o caíco Igor.
A embarcação de madeira, típica da Lagoa dos Patos, foi a atração da cerimônia de conclusão dos cursos técnicos do Centro de Convívio Meninos do Mar (CCMar), na tarde de ontem. Vinculada à Universidade Federal de Rio Grande (Furg), a escola prepara, a cada semestre, 144 adolescentes, entre 14 e 17 anos, de famílias com renda de até dois salários mínimos.
O caíco, espécie de bote à vela, usado para transportar pessoas e cargas em águas rasas, nasceu das mãos, agora calejadas, dos novos assistentes de construção naval. São jovens como Igor Pereira Reis, 14 anos, que inspirou o nome da embarcação, prêmio por sua dedicação. Em uma terra onde já se constrói plataformas de petróleo, o novo ofício dá esperança.
– Quero construir um navio de grande porte, seguir nesta área – planeja Bruno Eli, 16 anos, ansioso para velejar no caíco, que deve ganhar as águas da Lagoa dos Patos ainda nesta semana, após ser pintado.
Apto a trabalhar em estaleiros artesanais, Bruno chegou ao CCMar em março. Após 30 dias de aulas teóricas, migrou para o estaleiro do centro, onde aprendeu a escolher a madeira, cortá-la, montar o esqueleto do caíco e preenchê-lo. Um quebra-cabeça solucionado com o uso de serrote, formão, régua, lixas e muita sensibilidade. Desafio supervisionado pelo instrutor José Orlando Vernetti, 46 anos.
– Fazer um barco é arte. Não há máquina que substitua a técnica, a sensibilidade das mãos – filosofa o professor.
TIPO DE EMBARCAÇÃO
- Caíco é uma embarcação à vela, de madeira, feito com cedro e grápia, usado para transportar pessoas e pequenas quantidades de mercadorias
- Construído a partir da década de 20, é típico da Lagoa dos Patos, usado de Tapes até Rio Grande
- Leve, consegue navegar em águas rasas, a partir de 20 centímetros de profundidade
- É ideal para pequenas tarefas na Lagoa dos Patos, tomada por bancos de areia em sua extensão
- Usa uma vela de algodão, em formato triangular, que aproveita bem as rajadas constantes do vento do sul do Estado
CAÍCO IGOR
- Dimensões: 4,5 m x 1,2 m
- Altura: três metros
- Peso: 150 quilos
- Capacidade: 550 quilos ou cinco pessoas
- Vela: triangular
Fonte: Zero Hora

05 Jul 2010
Britânica morre após ser esquecida no fundo do mar, diz inquérito
Ausência de mulher que mergulhava em Galápagos com grupo só foi notada quando todos estavam no barco.
Uma britânica que mergulhava com um grupo nas ilhas de Galápagos, no Equador, morreu após supostamente ter sido esquecida embaixo da água por seus companheiros, segundo depoimentos colhidos em um inquérito britânico.
Segundo informações de jornais do condado de Somerset, no sudoeste da Inglaterra, Donna Maria Newton, de 40 anos, foi encontrada morta boiando no mar, após uma sessão de mergulho liderada por um experiente instrutor.
Ela fazia parte de um grupo de 16 pessoas que viajava de barco pelas águas do arquipélago e fazia mergulhos constantes.
Na ocasião que resultou na morte de Dona, ela mergulhava acompanhada de um "parceiro de mergulho", uma pessoa indicada justamente por razões de segurança.
Sua parceira era uma mergulhadora americana, que disse, no tribunal, que tinha sido instruída a voltar à superfície antes de seu oxigênio acabar. Ela não avisou Newton, que estava cerca de 4,5 metros abaixo dela, nadando com tartarugas.
A ausência de Donna só foi notada mais tarde, quando o grupo estava reunido no barco. Após uma busca, seu corpo foi encontrado, boiando, com marcas de vômito ao redor de sua boca.
Acredita-se que ela possa ter passado mal em algum momento do mergulho ou em uma tentativa de subir à superfície às pressas.
O instrutor de mergulho do grupo, Fabricio Carbo, disse ser o mergulhador mais experiente de Galápagos e afirmou que este foi o primeiro acidente que ocorreu sob sua supervisão em 27 anos de experiência.
Um casal francês, porém, que viajava na mesma excursão, conhecido apenas como Erik e Marie, criticou o instrutor por não checar a presença de todos os mergulhadores toda vez que mudava um ponto de mergulho.
O juiz-legista que preside o inquérito deve dar o veredito do caso no final desta semana. BBC Brasil
Fonte: Estadão

02 Jul 2010
França investigará se submarino dos EUA afundou navio em 2004
Suspeitas de que um submarino norte-americano poderia ter afundado acidentalmente um navio pesqueiro francês, matando cinco marinheiros, serão investigadas por magistrados, determinou um tribunal da França nesta sexta-feira.
O Bugaled Breizh afundou misteriosamente no Canal da Mancha no dia 15 de janeiro de 2004, um dia antes de forças da Otan iniciarem exercícios militares na região.
Uma primeira decisão judicial havia descartado a possibilidade de envolvimento militar no incidente.
No entanto, famílias dos marinheiros recorreram da decisão diante de um relatório de uma pesquisa que concluiu que o navio pode ter sido puxado por um submarino norte-americano que estava patrulhando o local.
Fonte: O Globo

02 Jul 2010
Maior navio de combate à poluição do mundo chega aos EUA
O navio A Whale, atracou esta semana no Porto de Norfolk VA. Chamado por todos de “giant oil skimmer” (separador de óleo gigante), é o maior navio adaptado no mundo para realizar tal tarefa.
O navio de propriedade de armadores de Taiwan, com o equivalente a 10 andares de altura, tem 340 metros de comprimento e 60 metros de boca.
O armador do navio a TMT, por conta própria enviou o A Whale, à Portugal para ser convertido e adaptado como Oil Recovery, o sistema que ele possui é algo novo no mercado, chamado de Jaws, ou garras, na verdade são algumas ranhuras nas Amuras de Bombordo e Boreste, que possibilitam a aspiração do óleo que esta na superfície.
Este navio de bandeira liberiana e armador de Taiwan não pode operar na costa americana livremente, pois diferente do Brasil, os EUA possuem o Jones Act, que somente permite navios de Bandeira Americana, e com tripulação americana e de proprietários americanos à operar na suas costas, e o A Whale, não se enquadra em nenhum destes aspectos.
No entanto, antes do gigante flutuante pode declarar guerra, há uma questão fundamental: será que isso funciona?
Su gastou “muitos milhões” no projeto, disse Frank Maisano, um porta-voz, e que “esta muito convicto com a recuperação de seus custos.”
O magnata não negociou nada com a BP e ainda não tem certeza quem iriá pagar as suas despesas, assumindo que o navio é apropriado para o trabalho.
Enquanto isso os advogados de Su buscam uma licença especial para quebrar o Jones Act, e poder operar seu navio de bandeira de conveniência, na costa americana, o que seria algo inédito desde de 1920, a polêmica está lançada, pois entusiastas, e lobistas estão com campanha acirrada junto à opinião publica americana num frenesi por causa do desastre ambiental, que em parte é por culpa mesmo de regras muito frouxas na industria do petróleo.
Porem, tal sistema deste navio jamais foi tentado antes, o único teste foi feito em Portugal com espuma na superfície, segundo afirmam tudo ocorreu muito bem, porem com óleo e mar agitado ainda não foi nada testado.
Nota: Segundo a TMT, o A Whale tem capacidade de processar 500 barris de água oleosa dia, oque segundo eles, faria o trabalho de todos os Oil Recovery vessel juntos, que atualmente atuam no Golfo, ele faria em apenas uma semana, o que todos os outros fizeram em 60 dias.
Fonte: Blog Mercante

1º Jul 2010
Esquecimento do nobre: falta do "kill switch" em acidente
O príncipe Haakon da Noruega sofreu um acidente de barco, enquanto navegava ao largo da costa Kristiansand, no sul do país. O príncipe herdeiro do trono caiu na água junto à ilha de Herøya, em Randesund, devido a causas ainda não esclarecidas.
A polícia norueguesa recebeu uma chamada de alerta sobre o facto do comandante do barco ter caído ao mar. A embarcação perdeu o controlo começando a girar em círculos.
Quando a polícia chegou ao local do acidente percebeu que se tratava do príncipe Haakon e que este havia sido resgatado pelos guarda-costas.
A Casa Real da Noruega informou que Haakon esqueceu-se de accionar o «kill switch», um dispositivo de segurança para desligar o barco em casos raros como este: quando o comandante cai ao mar.
Fonte: Lux
Notícia relacionada: Lancha nas árvores