30 Abr 2012
Mais uma tragédia em regata na Califórnia
Três tripulantes morreram e um está desaparecido depois que o veleiro em que participavam de regata entre Newport (Califórnia, EUA) e Ensenada (México) teve problemas. Foi a segunda tragédia na Califórnia no mesmo mês.
O veleiro Aegean, de 37 pés, participava no sábado da 65ª Regata Anual Newport - Ensenada quando algo de errado ocorreu, segundo o oficial da Guarda Costeira, sem que a causa seja conhecida (na foto ao lado, o veleiro na largada da regata, na sexta-feira).
Velejadores navegando próximo às Ilhas Coronado avistaram destroços do veleiro na manhã de sábado. À tarde foram encontrados 3 corpos de tripulantes do Aegean, cujo porto é Redondo Beach.
A Guarda Costeira informou ainda que as condições de tempo eram boas para velejar, com boa visibilidade e ondas moderadas de até 2,4m. O comodoro da Newport Ocean Sailing Association’s, organizadora do evento, informou à Associated Press que não sabia quantas pessoas tripulavam o Aegean, um dos 210 veleiros inscritos na competição. O barco pertencia à Marina Sailing, no sul da Califórnia, e foi alugado por US$325/dia.
As ilhas Coronado são 4 pequenas ilhas desabitadas, a 15 milhas ao sul de San Diego CA.
As mortes ocorreram duas semanas após 5 velejadores terem morrido na costa norte da Califórnia, quando o veleiro de 38 pés em que navegavam foi atingido por ondas enormes.
Fonte: Sports Inquirer, com tradução livre do Popa.com.br; Foto: Susan Hoffman
29 Abr 2012
Fernanda Oliveira e Ana Barbachan vão disputar o Mundial de 470
Com um 8º lugar na medal race da classe 470, a dupla Fernanda Oliveira/Ana Barbachan encerrou a sua participação na Semana Olímpica Francesa na oitava colocação. As velejadoras do Clube dos Jangadeiros tiveram o melhor desempenho entre os integrantes da Equipe Brasileira de Vela Olímpica em Hyères, onde a competição foi disputada. O título ficou com as holandesas Lisa Westerhof e Lobke Berkhout, seguidas pelas norte-americanas Amanda Clark e Lihan Sarah. As francesas Camille Lecointre e Mathilde Geron terminaram na terceira posição.
Agora, Fernanda e Ana partem para o próximo desafio: o Campeonato Mundial de 470, que será realizado em Barcelona, na Espanha, a partir do dia 10 de maio. Em águas espanholas, as atletas terão a companhia dos parceiros de treino, Fábio Pillar e Gustavo Thiesen, que tentarão garantir no evento a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres.
Quem também brigará pela vaga olímpica no mês de maio são os velejadores André “Bochecha” Fonseca e Marco Grael. A dupla encerrou a sua participação Semana Olímpica Francesa na 15ª colocação e agora viajará para Zadar, na Croácia, onde disputará o Mundial de 49er. A competição definirá as últimas quatro vagas (12 países já estão confirmados) para os Jogos e começa no dia 4.
Fonte: Clube dos Jangadeiros; Foto: Francisco Lino
27 Abr 2012
Americanos retomam liderança na Volvo Ocean Race
Esta manhã, a equipa americana do veleiro PUMA retomou a liderança na 6ª etapa da regata à volta do mundo e soma agora 5,7 milhas de vantagem sobre o veleiro CAMPER/ETNZ que, durante a noite, teve de lidar com a escota partida quando realizava uma manobra de troca de velas de proa. "Estávamos quase a completar a manobra quando ouvimos um estrondo na proa. Durante um longo segundo ficámos em silêncio, mas rapidamente a equipa conseguiu colocar a vela fracionada no sítio.", contou o skipper Chirs Nicholson que entretanto perdeu a liderança.
"Foi um susto, pois uma vela descontrolada com as escotas a voarem sobre o convés é perigoso. Alguém poderia sair ferido, mas felizmente ninguém se magoou e em dois minutos resolvemos o problema.", disse ainda Nicholson. Entretanto, a equipa do PUMA continuava a navegar em través sobre águas calmas, com uma brisa de 16 nós. "Estamos a conquistar milhas e mais milhas numa navegação confortável. A vida a bordo segue tranquila e apenas as temperaturas mais altas estão a incomodar um pouco.Estamos a confirmar o potencial destes barcos,com cada refrega que se aproxima o veleiro acelera rapidamente - 16, 17, 18, 19 nós.", relatou Amory Ross, o tripulante-repórter a bordo do PUMA, contando entretanto que ontem à noite quase ficou parado debaixo de uma grande nuvem que sugou todo o vento na área.
Fonte: Nysse Arruda, Pt
27 Abr 2012
Velas contra a poluição dos navios
Aproximadamente 45.000 navios de carga navegam pelos sete mares, e poluem o equivalente a milhões de automóveis. Engenheiros da Universidade de Tóquio estão combinando velhas e novas tecnologias para reduzir a poluição dos navios. Os cientistas projetaram um sistema de velas retráteis com 30m de largura por 80m de altura e afirmam que com elas poderá ser reduzido o uso de combustível em até 30%. Cada vela, ao custo de mais de US$ 2.500, serão fabricadas com alumínio muito leve e com plástico reforçado com fibra. Nos portos e em tempestades, as velas podem ser recolhidas.
Fonte: Investor's Business Daily, com tradução livre do Popa.com.br; Imagem: Universidade de Tóquio
22 Abr 2012
O maior navio quebra-gelos do planeta atravessa camadas de quase 3 metros de espessura
É um colosso dos mares, movido a dois motores de propulsão nuclear de potência equivalente a 70 mil HP: o NS 50 Let Pobedy é o maior navio quebra-gelos do planeta, capaz de romper camadas de 2,8 metros de espessura, rígidas como aço.
Repare no vídeo abaixo como ela navega no gelado mar do Ártico russo, rumo ao Polo Norte, como se deslizasse num lago de águas calmas – e, claro, nem tanto quando as camadas se tornam mais grossas e escuta-se o estalar do gelo sendo partido. Para isso, o navio, de 25 mil toneladas e 169 metros de comprimento, tem um casco de nada menos que 5 metros de espessura, com três camadas de diferentes tipos de aço, e sua proa não é ponteaguda, mas arredondada como uma colher.
A construção do formidável navio foi atribulada, inclusive pelo desabamento da União Soviética, em 1991. Começou a ser montado em 1989, em São Petersburgo (então Leningrado), sofreu várias interrupções por motivos vários e só ficou pronto em 2007.
Comandado com o auxílio de um complexo de computadores, sua capacidade de manobra é considerada “excepcional” pelos especialistas, e ele pode navegar a uma velocidade máxima de 21,4 nós (algo como 39 quilômetros por hora). Leva 140 tripulantes e, entre seus confortos, que começa com ar condicionado para suportar o frio terrível do Ártico, abriga restaurante, biblioteca, sala de música, salas de massagens, uma academia de ginástica e uma piscina aquecida.
A grande função de quebra-gelos como esse colosso é abrir caminho, na imensa área do Ártico russo, riquíssimo em petróleo, para a navegação de cargueiros e navios de prospecção de óleo. O NS 50 Let Pobedy também conduz turistas, a preços salgados, como se dá neste vídeo, em que o navio, apesar dos ventos poderosos do final de sua jornada, seguiu até o exato ponto do globo onde se situa o Polo Norte.
Fonte: Veja
20 Abr 2012
Batizado maior rebocador construído no Brasil
Maior rebocador já construído no Brasil foi lançado ontem, quinta-feira
O grupo norueguês DOF ASA, controlador das empresas Norskan Offshore e DOF Subsea, batizou de Skandi Iguaçu o maior rebocador já construído no Brasil.
O barco ficará pronto para ser entregue à Petrobras cinco meses antes do prazo contratual. A embarcação foi encomendada ao estaleiro STX OSV, em Niterói, no Rio de Janeiro, com financiamento do Fundo da Marinha Mercante por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Fonte: Band
18 Abr 2012
Transporte de barco de 85 toneladas fecha estradas na Áustria
Deslocamento da embarcação até represa tcheca gera transtorno.
Sinais de trânsito e linhas de energia precisaram ser tiradas para ela passar.
Um barco de 85 toneladas causou transtornou nesta quarta-feira (18) ao ser transportado por uma carreta em uma estrada em Hellmonsoedt, na Áustria.
O transporte do barco de excursão desde Linz até a represa Lipno, na República Tcheca, causou bloqueio de estradas, obrigou a retirada de sinais de trânsito e de linhas de energia.
O comboio, que deve chegar ao destino nesta quinta, mede 48 metros de extensão e 7,5 metros de altura e pesa, no total, 203 toneladas.
Fonte: G1; Foto: Reuters
18 Abr 2012
Regata Porto Alegre - Pelotas
O Veleiros do Sul e o Veleiros Saldanha da Gama, com apoio da Marinha do Brasil, do Rio Grande Yacht Club, do Clube dos Jangadeiros e do Iate Clube Guaíba realizam no próximo dia 27 de abril de 2012, 6ª feira, mais uma edição da Regata Porto Alegre - Pelotas (Aviso de Regata e Instruções de regata em anexo).
Palestra Choripan para os participantes nesta quarta, dia 18 de abril de 2012 as 19h
Nesta quarta feira será realizado na churraqueira Vento Sul a partir das 19h um choripan para os participantes da regata com palestra do comandante Plínio Fasolo sobre navegação no Guaíba e Lagoa dos Patos.
Solicitamos confirmar participação no choripan até as 14h do dia 18, 4ª feira.
Programação:
18/04/2012 4ª Feira, 19h
Palestra sobre a organização do evento com Choripan na Churrasqueira Vento Sul
20/04/2012 6ª feira 18h
Data limite para reservar e pagar passagens de ônibus de retorno.
24 a 26/04/2012 3ª a 5ª feira (Sob agendamento)
Vistorias e Inspeções nos barcos feitas pela Marinha do Brasil.
27/04/2012 6ª feira
18h - Encerramento do prazo de inscrições
20h - Início da sinalização da regata em frente ao Veleiros do Sul
29/04/2012 Domingo
12h — Tempo/horário limite para chegada dos barcos.
17h — Cerimônia de entrega de prêmios e encerramento
Churrasco de confraternização do VSG
20h — Retorno do ônibus para Porto Alegre
Fonte: Sec. Esportiva Veleiros do Sul
18 Abr 2012
Após vaga olímpica, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan embarcam para a França
Dupla também vai disputar mais duas regatas no local onde serão realizados os Jogos
Pouco mais de uma semana após garantirem vaga nos Jogos Olímpicos de Londres na Classe 470 feminina, as velejadoras Fernanda Oliveira e Ana Barbachan já se preparam para mais um evento internacional. Nesta quarta-feira, elas embarcam para a França, onde disputam a Semana Olímpica Francesa em Hyeres.
Antes da Olimpíada, Fernanda e Ana ainda disputam mais duas regatas em Weymouth, onde serão realizadas as provas de vela nos Jogos de Londres.
As duas estão bem confiantes em um bom resultado. Fernanda vai para sua quarta Olimpíada, enquanto Ana fará sua estreia no maior evento esportivo internacional.
- O que nos ajuda é que estaremos competindo contra as mesmas adversárias que encontramos normalmente. Além disso, as regatas serão em Weymouth, longe da confusão dos Jogos em Londres. Já estivemos competindo lá várias vezes e ainda iremos mais duas vezes esse ano antes dos Jogos. Portanto, o local e as adversárias serão muito conhecidos - comentou Fernanda, 15 vezes campeã brasileira.
Fonte: Ahe
18 Abr 2012
Idoso passa mal em navio e é resgatado de helicóptero
Uma equipe do Serviço de Busca e Salvamento (SAR) do Comando do 5º Distrito Naval resgatou nesta segunda-feira um passageiro de um navio que navegava pela costa do Rio Grande do Sul. Segundo informações da Marinha do Brasil, o transatlântico MSC Opera navegava a 85 km do litoral da cidade de Tramandaí, quando solicitou ajuda médica ao SAR.
Segundo informações repassadas pelo comandante do navio, o passageiro argentino Juan Goldwaser, 76 anos, começou a apresentar problemas respiratórios e febre, configurando um quadro típico de pneumonia. Para seu resgate, a Marinha enviou uma aeronave do 5º Esquadrão de Helicópteros, localizado em Rio Grande.
Após o resgate, a aeronave fez um pouso no Farol de Tramandaí, onde foi realizado a transferência do idoso para um hospital da região.
Fonte: Terra
18 Abr 2012
Canoístas brasileiros conquistam ouro e prata em Mantova
O trio da canoagem do Flamengo garantiu duas medalhas de ouro e uma de prata na Regata Internacional de Mantova, na Itália, neste domingo. Representantes do C2 brasileiro em Londres, Erlon de Souza e Ronilson Matias foram os melhores nas provas de 1000m e 200m.
“Sabíamos que a prova seria muito forte, por estarmos em período de preparação diferente, e foi muito positiva a vitória da nossa dupla. Eles mostraram amadurecimento, essa é a idéia que estamos buscando em eventos internacionais, a experiência por serem jovens e só estarem competindo juntos há apenas dois anos”, elogiou o técnico Pedro Sena, em relação à prova dos 1000m.
Já Nivalter Santos conquistou a medalha de prata no C1 200m, atrás apenas do italiano Sergio Craciun. O treinador da equipe avisa que os canoístas estão fortes na preparação para as Olimpíadas deste ano.
“Os três começaram muito bem o ano. Estamos no período de preparação geral e estes resultados alcançados mostram que estamos evoluindo tecnicamente, melhorando nossos resultados no cenário internacional. Ficamos contentes, pois é só o início da preparação rumo a Londres”, completou.
Fonte: ESPN
17 Abr 2012
Veleiro Camper deverá atracar em Itajaí ainda hoje
O veleiro Camper Emirates Team NZ, participante da Volvo Ocean Race, passou pelo Cabo Santa Marta SC na madrugada de hoje. Será o último a chegar a Itajaí, já que outros dois não finalizarão a perna 5, que começou na Nova Zelândia.
Menos de 100 milhas náuticas e a tripulação finalmente terá sossego por dois dias. O Camper sofreu manutenção em Puerto Montt, no Chile, devendo atracar em Itajaí ainda nesta madrugada, 11 dias após os primeiros a chegar. Já na sexta e no sábado terão regatinhas, e no domingo largarão para Miami.
Fonte: Volvo Ocean Race
17 Abr 2012
Cem anos após Titanic, acidentes com navios têm redução de 85%
Cem anos após o naufrágio do Titanic, que deixou 1.513 mortos nas águas do Atlântico Norte em 1912, os avanços na navegação moderna levaram a uma redução de 85% no número de acidentes graves com navios ao redor do mundo.
Inovações tecnológicas e padrões de segurança mais rígidos deixaram o transporte marítimo mais seguro - tornando o risco de colisão com um iceberg (causa da perda do Titanic) praticamente impossível - mas não imune a tragédias.
Entre 2000 e 2010 houve acidentes graves com 706 cargueiros e 17 navios de cruzeiro, e em janeiro deste ano o Costa Concordia adernou na Itália com mais de 4.200 passageiros a bordo, deixando ao menos 28 mortos.
Os números são da Lloyd's Register, auditoria e consultoria marítima baseada em Londres desde 1760, e do relatório Segurança e Transportes 1912-2012, do Titanic ao Costa Concordia, elaborado pela seguradora alemã Alianz.
No levantamento da Lloyd's, houve 863 acidentes com perda total em 1910, contra 172 em 2012. Para se ter uma ideia de proporção, na primeira década do século 20 a frota mundial de cargueiros e navios de passageiros era de 29.934. Cem anos depois, o número já passa de 103.392.
A perda total de uma embarcação é definida como um acidente cuja gravidade destroi, danifica de forma severa ou torna o navio irrecuperável, com ou sem mortes de tripulantes e passageiros. Incidentes de menor grau não costumam ser compilados pelos estudos do setor.
Muita coisa mudou ao longo do último século na maneira como os navios são controlados, e o comércio global e a expansão de rotas turísticas praticamente triplicaram a quantidade de navios em operação ao redor do mundo. Em 2010, o setor transportava diariamente mais de 23 milhões de toneladas de carga e 55 mil passageiros.
Enquanto no Titanic o capitão dispunha de bússolas, sextantes e cartas náuticas de papel, atualmente a ponte de comando conta com informações meteorológicas constantes e uma miríade de equipamentos informatizados, incluindo cartas computadorizadas e radares.
Na navegação moderna, 49% das perdas totais ainda são motivadas por naufrágio. Entre as causas, no entanto, a colisão com um iceberg, que afundou o Titanic, é "praticamente impossível" hoje em dia, indica Angus Menzies, da diretoria de um dos principais clubes náuticos da Grã-Bretanha, a Honourable Company of Master Mariners.
"As três principais causas de naufrágio atualmente são uma falência de energia (afetando o controle do navio), ondas gigantes e tempestades, e erro humano", explica. Ele diz que a criação da Patrulha Internacional do Gelo, mantida por Canadá, Estados Unidos e Dinamarca no Atlântico Norte, que transmite posições de icebergs 24 horas aos navios que trafegam na região, foi decisiva para evitar tragédias semelhantes a de 1912.
Monumento em homenagem às vítimas foi inaugurado neste domingo em Belfast, na Irlanda do Norte
Erro humano
Colisões, problemas em meio a tempestades e naufrágios são atualmente causados em até 75 a 96% das vezes por erro humano, aponta o relatório da Allianz. "Um navio não se pilota sozinho. Mesmo com as inúmeras ferramentas tecnológicas à disposição da ponte de comando, a decisão final sobre a navegação é sempre do capitão. Pudemos ver isso no caso do Costa Concordia", avalia Menzies.
Outro aspecto de risco apontado por especialistas é o tamanho e capacidade de passageiros dos navios de cruzeiro atuais. Enquanto o Titanic tinha 2.224 pessoas a bordo, o Allure of the Seas (maior do mundo atualmente) pode levar até 6.360 passageiros.
No Titanic, a maioria dos mortos eram passageiros da terceira classe, nos deques inferiores, onde não havia botes salva-vidas suficientes. Para o especialista britânico, essa diferença não existe mais. "Se você viaja na classe econômica de um avião, tem as mesmas chances dos passageiros da primeira classe de se salvar no caso de um acidente. Em um navio de cruzeiro moderno é a mesma coisa. No caso do Titanic, os passageiros eram imigrantes e estavam confinados em espaços apertados, era outra situação", diz.
Fonte: Último Segundo; Foto: AFP
17 Abr 2012
Polícia Federal utilizará barcos infláveis em patrulhas
A Polícia Federal escolheu um barco inflável de casco rígido fabricado pela Flexboat, o SR 760 Geração II, para patrulhamento da costa e rios brasileiros. O órgão público comprou nove barcos da empresa paulista. O modelo também está disponível para fins de recreio.
Com mais de 100 unidades vendidas, o SR 760 aceita várias motorizações. Você pode escolher de dois motores de 135 HP até dois motores de 350 HP.
A versão apresentada no Rio Boat Show, com dois motores Mercury de 150 HP, sai por R$ 195 mil.
O salão náutico continua até dia 18 de abril, no Pier Mauá (Av. Rodrigues Alves, 10 – Praça Mauá – Rio de Janeiro).
Fonte: Correio do Brasil
16 Abr 2012
Nova rota pelo Ártico tem perigos desconhecidos para a navegação
Cem anos depois do naufrágio do Titanic, uma nova rota de navegação comercial ligando o Atlântico Norte e o Pacífico pelo Ártico, apresenta perigos e desafios ainda desconhecidos, apontam especialistas. Conhecida como Passagem do Nordeste ou Rota Marítima do Norte, a partir de 2009 a região tornou-se uma opção viável em diferentes épocas do ano.
A abertura da rota só foi possível pelo derretimento de icebergs e áreas de gelo devido às mudanças climáticas, aponta o relatório Segurança e Transportes 1912-2012, do Titanic ao Costa Concordia, elaborado pela seguradora alemã Alianz.
"A operação de navios na região está exposta a uma série de riscos, como más condições climáticas e dificuldades de comunicação, e muitos permanecerão desconhecidos por muito tempo", acrescenta a pesquisa.
Ártico desconhecido
Chris Parry, contra-almirante reformado da Marinha Real Britânica, onde atuou por 35 anos, diz que a principal dificuldade da navegação na região é o fato de que o Ártico ainda é amplamente desconhecido, sem cartas náuticas elaboradas.
"Embora a Marinha russa tenha operações no Ártico, a região ainda é desconhecida, e não há estruturas de resgate. Conforme esta rota for mais utilizada, haverá a necessidade de usar satélites para mapeá-la", diz.
Ex-presidente do Comitê de Gerenciamento Marinho da Grã-Bretanha, Parry avalia que a Rússia, os Estados Unidos e o Canadá devem ser os três países mais interessados na importância estratégica e comercial da região, que deve crescer como rota comercial marítima na próxima década.
O relatório da Allianz prevê ainda que as operadoras de navios deverão construir embarcações com estruturas específicas e treinamento especial para a tripulação.
"Outros aspectos que precisam ser considerados são as implicações de segurança, a experiência da tripulação em navegação no gelo e treinamento emergencial", acrescenta o estudo.
Fonte: Terra
13 Abr 2012
Rio recebe o maior salão náutico da América Latina
Começou ontem, quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, o maior salão náutico da América Latina. O ‘Rio Boat Show’ deverá receber, nesta 15ª edição, no Píer Mauá, cerca de 40 mil visitantes, até o dia 18, e movimentar R$ 250 milhões em negócios.
O secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota, representou o Ministério do Turismo na abertura do evento. Ele ressaltou a importância do salão no desenvolvimento do turismo náutico no país e elogiou a organização, que leva ao Rio de Janeiro os principais expoentes da indústria náutica mundial: “A balança comercial do turismo precisa de impulso, e é extremamente oportuno que o setor esteja atento ao turismo náutico. O MTur tem trabalhado com a promoção de destinos no turismo náutico, cuja cadeia produtiva tem crescido ano após ano”.
Segundo ele, o turista do segmento náutico gasta, em média, cem vezes mais que o turista comum. Gastos que incluem a manutenção da embarcação, despesas com hospedagem, alimentação e passeios, entre outros.
Pela primeira vez, o salão é realizado no Píer Mauá. O novo endereço é resultado da ação da Prefeitura do Rio com o apoio dos governos federal e estadual, visando a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A infraestrutura totaliza 45 mil m². Acomoda mais de 100 barcos na água em mais de 500m de cais. A exposição é realizada em três grandes pavilhões climatizados.
Em 2011, segundo os organizadores do ‘Rio Boat Show’, mais de 18,5 mil barcos foram vendidos no país, gerando uma movimentação financeira de cerca de US$ 800 milhões. Foram produzidas 680 mil embarcações, das quais 4.5 mil barcos de fibra, 8,5 mil de alumínio, infláveis e caiaques.
Fonte: Terra
13 Abr 2012
Vaga garantida em Londres
Emoção e luta até a última regata. Assim foi a acirrada disputa entre as velejadoras gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan e as cariocas Martine Grael e Isabel Swan pela vaga brasileira da classe 470 – Feminino para os Jogos Olímpicos de Londres. Foram três seletivas: o Mundial de Perth, realizado na Austrália, em dezembro passado; a Semana Brasileira de Vela, disputada em fevereiro, em Búzios; e a decisão final no 43º Trofeo Princesa Sofía, em Palma de Mallorca, na Espanha. Na primeira, Isabel e Martine levaram a melhor. Fernanda e Ana empataram o duelo em Búzios e levaram a decisão para Mallorca, onde a dupla do Jangadeiros, de Porto Alegre, mostrou muita competência e carimbou o passaporte para a Inglaterra, terminando a competição na 11ª colocação, com 20 pontos de vantagem sobre as velejadoras do Rio, que ficaram com o 16º lugar.
Fonte: Clube dos Jangadeiros; Foto: Daniel Primo
13 Abr 2012
Mais de 80 mil pessoas já passaram pela Vila da Regata em Itajaí
Chegada do veleiro Groupama atraiu um bom público
Em uma semana aberta ao público, a Vila da Regata da Volvo Ocean Race em Itajaí já registrou a entrada de cerca de 85 mil pessoas. A movimentação de visitantes é tão expressiva que já superou a metade do público estimado pela organização para os 18 dias de parada da Regata em Itajaí.
Uma série de opções de entretenimento está à disposição dos visitantes da Vila da Regata, como um simulador de vela, cinema 180º (The Dome) e cinema 3D. Paralelamente, também é realizada a Náutica Show, feira de produtos e serviços voltados à atividade náutica. E para os estudantes, a parada de Itajaí tem visitas monitoradas aos equipamentos disponíveis na Vila.
Além disso, shows com bandas e cantores de renome nacional vão animar a plateia nos próximos dias, com a realização da edição especial do Festival de Música de Itajaí, como Os Paralamas do Sucesso.
Fonte: Surgi Esportes
12 Abr 2012
Manutenção de veleiro a bordo de navio
O veleiro Abu Dhabi está finalmente em rota para o Brasil a bordo de um navio de carga que zarpou hoje do Puerto Montt, Chile (na foto ao lado na operação de embarque). A previsão de chegada a Itajaí é 17 de Abril, quatro dias antes da realização da regata costeira e cinco dias antes da largada da 6ª etapa da Volvo Ocean Race, com destino a Miami, Flórida, EUA.
Com uma extensa avaria no casco - duas secções de 4 x 1 metro - os técnicos da equipa e alguns tripulantes seguem a bordo do navio já a realizar alguma parte do trabalho, enquanto as novas secções estão a ser construídas no estaleiro Pérsico, na Itália.
Durante a semana de viagem até ao Brasil, os técnicos irão realizar os trabalhos possíveis para adiantar o processo de reparação do casco, que apresenta extensas avarias na estrutura das camadas interiores, sofridas durante uma das tempestades no Pacífico Sul, durante a 5ª etapa da regata. A tripulação conseguiu reforçar as áreas danificadas com placas de fibra de carbono retiradas dos beliches de bordo e navegou por mais de uma semana, por seus próprios meios até o porto chileno, onde o skipper decidiu por fim embarcar o veleiro num navio, devido à falta de condições para realizar os reparos no local.
Fonte: Nysse Arruda, Pt; Foto: VOR
11 Abr 2012
Navio que refaz viagem do Titanic é obrigado a dar meia volta
MS Balmoral, que refaz o trajeto do transatlântico, volta por emergência médica
Os passageiros do cruzeiro MS Balmoral demoraram mais do que o previsto para começar a viagem em homenagem ao Titanic, transatlântico que naufragou há cem anos, quando ia a caminho de Nova York. De acordo com o site americano Daily News, o MS Balmoral sofreu atraso devido à agitação das águas do mar e fortes ventos. Quando finalmente o navio partiu, um dos passageiros passou mal, fazendo com que o cruzeiro voltasse para que o homem fosse transportado via helicóptero para o hospital.
Segundo o site britânico The Guardian, provavelmente o homem é um jornalista que estava trabalhando a bordo. O porta-voz da agência resposável pelo cruzeiro, Miles Morgan Travel, não confirmou a identidade do rapaz, mas afirmou que o passageiro não corre risco de vida.
O mau tempo continua impossibilitando a retomada da viagem, que estava prevista para durar 12 noites, incluindo uma cerimônia no exato lugar e hora onde o Titanic se chocou com o iceberg e afundou. Miles disse que, por enquanto, não sabe se os imprevistos irão afetar o itinerário do navio.
O MS Balmoral partiu com 1.309 passageiros e fez o mesmo caminho que o Titanic, que saiu de Southampton, na Inglaterra, com destino à Nova York, nos Estados Unidos. Os organizadores do cruzeiro fizeram de tudo para que os passageiros - em sua maioria parentes de pessoas que estavam a bordo do navio original - vivessem a experiência ao máximo.
Com roupas, móveis e decoração da época, o MS Balmoral também contou com culinária próxima à do Titanic e também com uma banda, que tocou músicas da época.
Fonte: R7
10 Abr 2012
Mesmo vigiados, icebergs ainda representam ameaça náutica
Tentaram pintá-los com cores fortes ou bombardeá-los, após o naufrágio do Titanic, e mesmo vigiá-los, como o leite no fogo, através de radares e satélites, mas os icebergs ainda representam uma ameaça para a navegação, cem anos mais tarde. Isso porque, apesar de todos os avanços técnicos realizados em um século, o olho humano ainda é um dos meios mais correntes para detectá-los, disseram especialistas.
"Os icebergs são objetos muito perigosos porque eles ficam à deriva; e quando o mar está muito agitado, podem permanecer encobertos e, assim, escapar dos radares", resumiu Michael Hicks, da International Ice Patrol (IIP). Hoje, a probabilidade de se chocar contra um iceberg é de uma em 2 mil. O risco era duas vezes mais elevado em abril de 1912, quando o maior transatlântico da época foi para o fundo com 1.514 passageiros, considerou Brian Hill, especialista do Conselho Nacional de Pesquisa (CNR) canadense. Isto é, são registradas em média apenas duas colisões com um iceberg por ano.
Criado a partir de 1913 no dia seguinte do naufrágio do Titanic, o IIP vigia o equivalente a meio milhão de milhas náuticas (1,7 milhão de km2) no noroeste do Atlântico, em particular no "corredor de icebergs" situado perto de Terra Nova e do Labrador e sulcado por montanhas de gelo que se desprenderam da Groenlândia. Esta organização não recua diante de nada para perseguir os perigos ambulantes. O IIP também tentou pintar os icebergs de vermelho, sem conseguir que a cor se mantivesse no bloco de gelo. Também procurou fixar neles radioemissores, uma tarefa particularmente árdua, a partir de um avião a 350 km/h.
Também tentou bombardeá-los para eliminar a ameaça. Em 1959, 20 bombas de 400 kg foram lançadas sobre um iceberg de 70 m de altura e de 145 m de largura. "Conseguimos quebrar alguns pequenos pedaços, sem efeito notável", explicou Hicks. Explosivos fixados diretamente no interior do iceberg se revelaram um pouco mais eficazes. "Mas o único resultado foi de nos obrigar, em vez de acompanhar um grande iceberg, a seguir vários outros menores, que são também perigosos", explicou o especialista.
O IIP considerou, então, preferível, atuar na prevenção e no alerta, mobilizando aviões radares e compilando dados transmitidos por navios que cruzam a zona e os satélites de observação. Nenhum dos que seguiram as advertências do IIP bateram em icebergs, anunciou Michael Hicks. Os satélites contribuem com a vigilância, mas penam para diferenciar os icebergs de grandes navios. "O reconhecimento visual é sempre necessário, e para os icebergs menores, sempre há um risco", resumiu Mark Drinkwater, especialista em criosfera da Agência Espacial europeia (ESA).
Segundo a base de dados sobre colisões com icebergs registradas pelo CNR canadense, os acidentes estão em declínio constante desde 1913: 57 colisões no Hemisfério Norte, entre 1980 e 2005 (ou seja 2,3 por ano, em média) contra 170 nos 25 anos anteriores a 1912 (média de 6,8 por ano). Desde janeiro de 1959 e o naufrágio do Hans Hedtoft no sul da Groenlândia com 95 pessoas a bordo, não foi registrado nenhum acidente mortal envolvendo um iceberg.
Em novembro de 2007, o navio de cruzeiro MV Explorer naufragou após bater num iceberg ao longo da Antártida, mas os 100 passageiros e os 54 tripulantes puderam ser socorridos. No entanto, segundo Michael Hicks, o erro é humano e uma catástrofe parecida com a do Titanic ainda pode acontecer.
Fonte: AFP; Foto: AFP
10 Abr 2012
Veleiro russo desaparecido na Antártica volta a fazer contato
O veleiro russo "Scorpius", que tenta dar a volta ao mundo pela Antártica e o Ártico e que estava desaparecido desde a segunda-feira no pólo sul, voltou a fazer contato neste sábado, a tripulação está bem, mas navega em condições difíceis, informou o organizador da viagem.
"Fomos contatados por correio eletrônico esta noite. As condições são muito difíceis, com muito gelo, e se dirigem atualmente para a terra porque em breve vão ficar sem combustível e sem outras coisas", informou à AFP a porta-voz da expedição, baseada em Sotchi (Mar Negro, sudoeste da Rússia), Anna Subotina.
O veleiro de 29 metros ficou sem comunicação durante dias, depois que sua antena por satélite ficou danificada durante uma tempestade, acrescentou.
Ao não dispor de combustível para mais de dois dias e meio, a tripulação, formada por quatro russsos e quatro ucranianos, decidiu se dirigir para o continente no Chile, circundando as ilhas Shetland do Sul.
"Avançam pelo gelo, muito lentamente", mas parecem estar bem "e não pedem ajuda", disse também a porta-voz.
A embarcação tentava chegar à estação russa antártica de Bellingshausen, na ilha Rei George, mas não pôde se aproximar devido à quantidade de gelo flutuante.
A expedição partiu em 18 de setembro e pretende dar a volta ao mundo em 365 dias passando pelos oceanos Ártico e Antártico, batendo os recordes de duração e distância percorrida.
Também tentam rodear a Antártica navegando além da delimitação dos 60° de latitude sul e dos 65°-70° de latitude norte no Ártico. Querem "realizar o sonho de chegar aonde ninguém chegou" em veleiro.
Fonte: AFP
09 Abr 2012
Recorde de público na chegada da regata em Itajaí
Mais de 35.000 pessoas deram as boas vindas à regata volta ao mundo em Itajaí, Santa Catarina, Brasil.
Até o dia 22 de Abril, a escala da regata à volta do mundo em Itajái incluirá regatas treino, regata PRO-AM, regat costeira e a largada da frota rumo a Miami, Flórida, EUA. Além das atrações no Race Village ainda está agendado concertos da célebre banda de 'rock' brasileira Paralamas do Sucesso e do cantor Jorge Aragão, além de ações de sensibilização ambiental.
"Queremos retribuir esse carinho com uma vitória na regata costeira, marcada para 21 de abril. Em nenhuma das paradas da Volvo Ocean Race realizadas até agora, o povo fez tanta festa. As instalações estão perfeitas, o que nos enche de orgulho por sermos brasileiros", afirmou o velejador brasileiro Joca Signorini, chefe de quarto a bordo do Telefónica.
A escala da Volvo Ocean Race está a agitar a rotina de Itajaí, em Santa Catarina. Nesse feriado de Páscoa, várias pessoas estão visitar o Race Village e algumas famílias chegaram a se deslocar de outras regiões. A família de Eduardo Marques mora em Itajaí e está bastante satisfeita com o que viu no espaço ao lado do Centreventos. "A estrutura vai ficar e vai beneficiar a cidade. Estou achando o evento maravilhoso, tanto para o povo quanto para o município", diz Eduardo.
Fonte: Nysse Arruda, Portugal
09 Abr 2012
Dois barcos retardatários da Volvo Ocean Race estão a caminho de Itajaí
Mais dois veleiros da Volvo Ocean Race estão novamente a caminho de Itajaí.
Depois de fazer manutenção na proa durante 5 dias, o veleiro Camper deixou ontem Puerto Montt, no Chile, e navega em direção ao Cabo Horn. Tem 2.500 milhas pela frente.
O francês Groupama saiu de Punta del Este no sábado, onde permaneceu por 3 dias aguardando a construção de um mastro improvisado, e velejava a apenas 8 nós na noite de ontem, na latitude de Porto Alegre, a umas 250 milhas de Itajaí.
O veleiro Abu Dhabi está desde o dia 4 em Puerto Montt, de onde será embarcado para Itajaí para participar da perna 6, com destino a Miami. O Sanya deverá retornar à prova somente a partir de Miami.
Fonte: Informações do site da VOR
09 Abr 2012
Scheidt e Prada venceram a segunda etapa da Copa do Mundo de vela
Brasileiros precisavam apenas de um quarto lugar para confirmarem o título
Os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada venceram no sábado o Troféu Princesa Sofia Mapfre, segunda etapa da Copa do Mundo de vela. A dupla, invicta desde o ano passado, alcançou o 11º título consecutivo. Atuais líderes do ranking mundial da classe Star, os velejadores só precisaram de um quarto lugar na medal race, em Palma de Mallorca, na Espanha, para garantirem o caneco. Assim, chegaram aos 66 pontos perdidos, um a menos que os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, que ficaram em segundo.
Segundo Prada, apesar do desempenho não ter sido dos melhores, a vitória brasileira serviu para motivar a dupla.
- A medal race foi muito emocionante, com sete barcos podendo ganhar e ventos fortes. Não velejamos bem, e o barco esteve muito veloz, assim como durante toda a semana, mas foi o suficiente para ganharmos. Estamos felizes e essa vitória serve para nos motivar ainda mais.
Os brasileiros retomam os treinos físicos na próxima semana e voltam a competir já no dia 21, em Hyéres, na França, onde disputarão a Semana Olímpica Francesa, terceira etapa da Copa do Mundo.
Fonte: Globo Esporte
08 Abr 2012
Embarcação brasileira naufraga na Antártica
A Marinha Chilena comunicou o naufrágio, neste sábado, do trawler brasileiro “Mar Sem Fim”, de propriedade de João Lara Mesquita, ocorrido na Baía Maxwel, Enseada Ardley, em frente à Base Chilena “Presidente Eduardo Frei Montalva”, na Antártica.
O naufrágio se deu, provavelmente, pela compressão sofrida pelo acúmulo de gelo ao redor da embarcação.
Antes do naufrágio, os quatro tripulantes da embarcação haviam sido evacuados para a Base Chilena, em virtude das condições climáticas adversas reinantes na área, que não permitiam a permanência segura do pessoal na embarcação.
O grande acúmulo de gelo impede o acesso à Baía Maxwel pelos navios da Marinha do Brasil Ary Rongel e Almirante Maximiano, que já deixaram a Estação Antártica Comandante Ferraz, em direção a cidade de Punta Arenas, para regresso ao Brasil.
Estão sendo tomadas as medidas possíveis e necessárias, com o apoio da Base Chilena, para mitigar eventuais danos ambientais que possam ser causados pelo naufrágio.
Vídeo produzido a bordo do Mar Sem Fim em 2010 (link YouTube)
Fonte: O Dia
08 Abr 2012
Prova de remo tem colapso de atleta e invasão de ativista
Uma tradicional prova de remo da Inglaterra teve dois acontecimentos inesperados, neste sábado. Depois de cruzar a linha de chegada, o atleta Alex Woods sofreu um colapso e ficou desacordado. Ele foi hospitalizado, mas já está em condição "estável". Além disso, um pouco antes, um ativista resolveu interromper a competição, que foi a 158ª edição da regata entre as universidades Oxford e Cambridge, realizada no Rio Tâmisa, em Londres.
Os problemas começaram quando o ativista causou a interrupção da prova por cerca de meia hora. Ele foi identificado como integrante de um grupo que questiona a realização da disputa, definindo-a como um evento para as elites. Ele foi preso logos depois que deixou a água, onde quase foi atingido pela embarcação de Oxford.
Quando o nadador surgiu no meio da água, os remadores de Oxford tinham pequena vantagem sobre Cambridge. A princípio, o árbitro da prova imaginava que se tratava de lixo na água. Entretanto, quando viram que era um nadador, a ponto de ser golpeado pelo remo, foi preciso suspender a disputa.
Após a interrupção, as equipes das universidades voltaram a dar a saída para completar o restante do percurso. Pouco depois, quase houve uma colisão entre os barcos e um estudante de Oxford acabou rompendo seu remo. A partir disso, Cambridge arrancou para a vitória, com grande vantagem.
Porém, quando o barco da Oxford cruzou a linha de chega, surgiu uma nova preocupação: o atleta Alex Woods estava desacordado. Os seus companheiros tentaram reanimá-lo, mas ele teve que ser levado para o hospital, de acordo com a BBC. Isso causou comoção entre os participantes e por isso não houve qualquer cerimônia de premiação.
A última informação sobre o estado de saúde de Woods diz que ele está em condição estável, segundo a BRCL (Companhia Limitada de Corridas de Remo, em inglês). Ainda não há detalhes sobre o que aconteceu com ele, mas o atleta já está com sua família e "recebendo os melhores tratamentos médicos possíveis", segundo a entidade.
Fonte: Terra com EFE; Foto: Reuters
07 Abr 2012
Velejadoras gaúchas classificadas para os Jogos Olímpicos de Londres
Emoção e luta até a última regata. Assim foi a acirrada disputa entre as velejadoras gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan e as cariocas Martine Grael e Isabel Swan pela vaga brasileira da classe 470 – Feminino para os Jogos Olímpicos de Londres. Foram três seletivas: o Mundial de Perth, realizado na Austrália, em dezembro passado; a Semana Brasileira de Vela, disputada em fevereiro, em Búzios; e a decisão final no 43º Trofeo Princesa Sofía, em Palma de Mallorca, na Espanha. Na primeira, Isabel e Martine levaram a melhor. Fernanda e Ana empataram o duelo em Búzios e levaram a decisão para Mallorca. E, em águas espanholas, a dupla do Clube dos Jangadeiros, de Porto Alegre, mostrou muita competência e carimbou o passaporte para a Inglaterra, terminando a competição na 11ª colocação, com 20 pontos de vantagem sobre as velejadoras do rio de Janeiro, que ficaram com o 16º lugar.
Com a vitória em Palma de Mallorca, Fernanda se classifica para mais uma Olimpíada. Ela é veterana de três edições dos Jogos (Sidney, Atenas e Pequim) e, na Inglaterra, vai defender a medalha de bronze que conquistou em Pequim. Em 2008, ao lado de Isabel Swan, que se tornou sua rival no novo ciclo olímpico, ela foi a primeira mulher brasileira a subir no pódio olímpico em competições de vela. "Poder representar o Brasil pela quarta vez em uma Olimpíada me traz grande satisfação. A Ana, o Paulinho (Paulo Roberto Ribeiro, treinador da dupla) e eu estamos muito felizes pelo objetivo alcançado. A entrada da Ana na equipe foi fundamental. Apesar de jovem, mostrou muita maturidade nos momentos decisivos. Seguiremos até 2016. Foi muito importante poder contar com o apoio da CBVM (Confederação Brasileira de Vela e Motor) e COB (Comitê Olímpico Brasileiro), juntamente com os patrocinadores Bradesco e Sul América, fazendo com que tivéssemos uma estrutura completa. Vale lembrar que pelo critério da CBVM, como havia duas tripulações disputando a vaga, ambas tiveram total e mesmo apoio para esse evento. Isso mostra que o Brasil está evoluindo como uma potência no esporte olímpico", destacou Fernanda, logo após a confirmação da classificação.
Com a vaga da classe 470 – Feminino definida, a Equipe Brasileira de Vela Olímpica está praticamente definida para os Jogos Olímpicos de Londres. Além de Fernanda e Ana, integram o time: Robert Scheidt e Bruno Prada (Star), Ricardo Winicki (RS:X - Masculino), Patrícia Freitas (RS:X - Feminino), Bruno Fontes (Laser Standard), Adriana Kostiw (Laser Radial) e Jorge Zarif (Finn). O Brasil ainda pode garantir vaga nas classes 470 – Masculino e 49er, que definiram as últimas vagas os Mundiais específicos, em maio. E quem defenderá o País nestas competições são as duplas do Clube dos Jangadeiros Fábio Pillar e Gustavo Thiesen, da classe 470 – Masculino, e André “Bochecha” Fonseca e Marco Grael, da 49er. No caso de Pillar e Thiesen, o campeonato será realizado em Barcelona, na Espanha, e definirá as últimas sete vagas restantes na classe (20 países estão confirmados). Para Bochecha e Grael, a vaga será decidida em Zadar, na Croácia, e restam apenas quatro vagas (12 países já estão confirmados).
O 43º Trofeo Princesa Sofía
Primeira etapa europeia da Copa do Mundo de Vela da Federação Internacional de Vela, o 43º Trofeo Princesa Sofía está sendo disputado em Palma de Mallorca, na Espanha, e vai até o próximo sábado, dia 11. Além das classes 470 (Feminino e Masculino) e 49er, a competição realiza provas de Laser (Standard e Radial), Star, Finn e Match Race. São cerca de 900 velejadores, de 53 nacionalidades diferentes, e as principais estrelas da vela mundial, como o brasileiro Robert Scheidt e o britânico Ben Ainslie.
Velejadores brasileiros classificados para Londres:
Classe 470 - Feminino – Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (CLUBE DOS JANGADEIROS)
Classe Star – Robert Scheidt e Bruno Prada
Classe RS:X - Masculino – Ricardo Winicki
Classe RS:X - Feminino – Patrícia Freitas
Classe Laser Standard – Bruno Fontes
Classe Laser Radial – Adriana Kostiw
Classe Finn – Jorge Zarif
Fonte: Ivan Netto/Comunicação/Clube dos Jangadeiros; Fotos: Daniel Primo/CBVM.
06 Abr 2012
EUA alvejam barco japonês à deriva após tsunami no Japão
A Guarda Costeira dos EUA disse ontem que abriu fogo contra um navio que foi solto no Pacífico pelo tsunami do ano passado no Japão, e que estava à deriva desde então, indo na direção do Alasca. A Guarda Costeira, que pretende naufragar o navio, usou uma metralhadora de calibre 25 mm, segundo o porta-voz David Mosley. Às 11 da noite de ontem (hora do Brasil)a Guarda Costeira informou que seguiria atirando até o navio afundar.
Fonte: Terra
(Veja notícia do dia 27 Mar, mais abaixo)
Vídeo da operação (link YouTube)
Colaboração: Rodrigo Cardoso Ribeiro
06 Abr 2012
Disputa emocionante na Volvo Ocean Race
A disputa entre os veleiros americano e espanhol ganha cada vez mais atenção na regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race. Os dois únicos barcos com chance de vencer a 5ª perna da competição passaram nesta noite pelo Paralelo 30 Sul (latitude de Porto Alegre), restando apenas 200 milhas para a chegada à Itajaí SC, onde termina a etapa. O Telefónica, que sofreu atraso devido à manutenção e velejava 160 milhas atrás dos líderes há 2 dias, agora está a menos de 16 milhas, ou seja, a menos de uma hora do líder Puma. Navegando mais afastado da costa, o espanhol alcançava 20.5 nós às 10 da noite, contra os 17,5 KT do americano. Se essa diferença de velocidade persistir, no início da manhã desta sexta-feira, o Telefónica já terá ultrapassado o Puma, em virada surpreendente. "Estamos indo pra cima deles", disse o timoneiro do Telefónica, Pablo Arrarte. O Groupama, desmastreado na quarta-feira, continua em Punta del Este, aguardando pelo conserto do mastro, devendo continuar em seguida rumo a Itajaí com área de velas reduzida.
Acompanhe a briga.
Fonte: Informações do site da Volvo Ocean Race
06 Abr 2012
No rumo dos Jogos Olímpicos de Londres
Fernanda Oliveira e Ana Barbachan levam vantagem na conquista da vaga para os Jogos Olímpicos de Londres pela classe 470 – Feminina. A dupla gaúcha está participando do 43º Trofeo Princesa Sofía, em Palma de Mallorca, na Espanha, e trava uma acirrada disputa com as velejadoras do Rio de Janeiro Martine Grael e Isabel Swan. Ontem, dia 5, Fernanda e Ana não tiveram um grande desempenho na raia, conseguindo apenas um 18º lugar na primeira regata do dia e um 38º na segunda, mas abriram 23 pontos de vantagem sobre as adversárias, que foram desclassificadas na primeira prova e terminaram em 30º lugar na outra. Com estes resultados, as gaúchas caíram para o 13º lugar na classificação, enquanto Martine e Isabel terminaram o dia na 18ª posição.
Nesta sexta as velejadoras brasileiras voltam à raia para mais duas regatas que definirão a dupla que representará o Brasil na próxima Olimpíada.
Quem também teve muito que comemorar nesta quinta foram os velejadores Fábio Pillar e Gustavo Thiesen, da classe 470 - Masculina. A dupla do Clube dos Jangadeiros avançou posições pelo terceiro dia consecutivo, chegando à 37ª colocação.
Fonte: Clube dos Jangadeiros
06 Abr 2012
Acidente em situação rara no meio náutico mata 4 pessoas na China
O condutor de uma lancha rápida de excursão resolveu passar entre um rebocador e a chata que estava a reboque, em um lago na região leste da China, na quarta-feira.
O cabo de reboque passou rente ao convés da lancha, atingindo os passageiros e lançando-os à água. Dos 8 a bordo, 4 morreram e outros 4 ficaram feridos. Mesmo que o condutor não tenha percebido que se tratava de um reboque, fica a dúvida se a distância entre as embarcações seria adequada para a passagem entre elas.
Fonte: CBS News
04 Abr 2012
Veleiro Groupama/VOR desmastreado a 60 milhas de Punta del Este
Depois de manter acirrada disputa com seu principal adversário, o veleiro americano Puma, o veleiro Groupama sofreu quebra de mastro e abandonou a 5ª perna da Volvo Ocean Race na tarde de hoje. Não houve feridos.
O veleiro francês vinha liderando a prova e orçava quando o mastro partiu-se junto à primeira cruzeta, a 10m de altura sobre o convés.
O veleiro Telefónica navega bem mais a leste, a 200 milhas da costa, e recuperou boa parte do atraso.
A disputa agora está novamente acirrada entre o Puma e o veleiro espanhol. No começo da noite o Telefónica virou de bordo em direção à costa, aproximando-se da rota do Puma.
O mastro de reserva do Groupama está na Holanda.
Fonte: Informações obtidas no site da Volvo Ocean Race
03 Abr 2012
Duas duplas brasileiras disputam vaga para Jogos Olímpicos
Dupla gaúcha sai na frente no Pré-Olímpico de vela
A dupla de velejadoras gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan saiu na frente no duelo direto com Martine Grael e Isabel Swan, nesta segunda-feira, por uma vaga nos Jogos Olímpicos. Somente uma parceria defenderá o Brasil na categoria 470 em Londres.
Fernanda e Ana ficaram na terceira colocação da classificação geral ao fim do primeiro dia de disputas do 43º Troféu Princesa Sofía, em Palma de Mallorca, na Espanha. A competição serve de Pré-Olímpico e é a última chance de classificação para os Jogos de Londres.
A gaúcha Fernanda e a carioca Isabel, que foram parceiras, trouxeram o Bronze dos Jogos da China. A paulista Martine é filha de Torben Grael, o maior medalhista olímpico do Brasil. Ana, gaúcha, é filha de velejadores e veleja desde criança no Veleiros do Sul, em Porto Alegre.
Fonte: Agência Estado; Foto: Alexandre Cassiano / O Globo
03 Abr 2012
Segue o duelo na Volvo Ocean Race
Os veleiros Groupama (francês) e Puma (americano) alternaram a liderança por duas vezes nas últimas 24 horas. À zero hora de hoje, o Puma liderava a perna Auckland - Itajaí com vantagem de apenas 1,2 milhas náuticas. Os ventos são fracos e os barcos navegam a menos de 10 nós. Será um match race de 1.000 milhas até Itajaí.
O veleiro espanhol Telefónica, terceiro colocado nesta perna, sofreu pane no casco devido às ondas de 10m e rajadas de até 60 nós, e atracou no Cabo Horn para manutenção. Lá desembarcou o proeiro que teve problemas físicos depois de ser jogado por uma onda sobre o convés. Após o conserto pela "incansável equipe de terra", o Telefónica navega a 160 MN atrás dos outros dois veleiros, mas se mantiver o terceiro lugar na chegada a Itajaí manterá a liderança geral da prova.
Fonte: Volvo Ocean Race; Foto remendando pano do Puma: Amory Ross/PUMA Ocean Racing/Volvo Ocean Race
03 Abr 2012
Recordista aos 9 anos de idade
Velejador de Optimist faz 10 milhas nos Açores em 2 horas
O jovem velejador do Clube Naval da Horta Tomás Oliveira estabeleceu no sábado o novo recorde na travessia do canal entre as ilhas do Faial e do Pico na classe Optimist. Tomás, de apenas nove anos, completou o percurso Horta-Madalena-Horta (cerca de 10 milhas) em duas horas, oito minutos e 34 segundos, apesar de as condições de mar não terem sido as ideais para um desafio desta natureza, atendendo à reduzida dimensão da embarcação.
Durante quase toda o percurso, o vento soprou com 10/11 nós de intensidade, do quadrante Norte, mas a ondulação de sudoeste dificultou a prova. Durante toda a prova Tomás Oliveira foi acompanhado por uma embarcação de apoio do Clube Naval da Horta.
Fonte: Jornal da Madeira
02 Abr 2012
EUA enviam resgate para tripulação ferida por onda gigante
A Guarda Costeira dos Estados Unidos enviou um helicóptero e um navio para resgatar a tripulação de um veleiro participante da Clipper 11-12 Round the World Yacht Race, que sofreu danos após enfrentar um temporal com ondas gigantes no Pacífico. O veleiro de bandeira australiana, que participava da regata de volta ao mundo, foi atingido por uma onda gigante que rompeu o casco, inutilizou os serviços de comunicação e feriu quatro tripulantes.
A tempestade castigou o veleiro "Geraldton Western Australia" (na foto ao lado quando chegou à China), de 21 metros de comprimento, a 650 km do litoral da Califórnia, durante a etapa entre China e San Francisco. O oficial da Guarda Costeira dos EUA, Levi Read, afirmou ao canal CNN que uma embarcação estava a caminho do local onde está o veleiro para resgatar os tripulantes com o auxílio de uma aeronave C130 e de um helicóptero.
Um navio comercial, que se encontrava perto do iate danificado, mudou sua rota para ajudar à tripulação. Entre os feridos, a maioria com costelas quebradas, se encontram três ingleses e um australiano. A situação ainda é complicada já que as previsões meteorológicas preveem fortes ventos e ondas de até 5 m.
Fonte: Terra
02 Abr 2012
Menos de 1 milha entre os 2 primeiros colocados na Volvo Ocean Race, em perna de mais de 6.000 milhas
A briga está acirrada entre os 2 primeiros colocados na 5ª perna da Volvo Ocean Race 2011 - 2012. À zero hora de hoje, menos de uma milha separava os veleiros Groupama e Puma.
Na Volvo Ocean Race é comum dizer que a etapa que leva até a parada brasileira é sempre a mais difícil para os velejadores, pelo percurso que envolve as altas ondas e os ventos dos mares do sul, além da passagem pelo temido Cabo Horn.
Nesta edição da regata de volta ao mundo, essa afirmação ganhou ares dramáticos. Na quinta etapa, entre Auckland, na Nova Zelândia, e Itajaí, no litoral de Santa Catarina, só um barco não teve problemas: o francês Groupama, que tem previsão de chegada para o dia 6 de abril, dois dias depois da data estipulada. O barco está a cerca de 4.800km da cidade catarinense de um total de 12.424km.
Entre os outros cinco concorrentes, quebras nos barcos e lesões em velejadores se acumulam. Segundo colocado, o Puma é o menos afetado no grupos dos que sofreram nos mares do sul. O veleiro comandado pelo norte-americano Ken Read ainda está intacto, mas sua tripulação não. Ainda no começo da etapa, o proeiro Casey Smith machucou as costas em uma troca de velas e o timoneiro Thomas Johanson deslocou o ombro após ser derrubado por uma onda. Casey Smith se recuperou com remédios, mas Thomas Johanson, após um dia em repouso, não respondeu a medicação e o velejador-enfermeiro a bordo, Jono Swain, teve de recolocar o ombro do companheiro no lugar, auxiliado pelos médicos da Puma, que deram as instruções por telefone para o tratamento. Os dois se recuperaram.
Onda gigantesca provoca danos estruturais
Líder da classificação geral, o espanhol Telefónica é o terceiro colocado na etapa, mas deve perder em pouco tempo essa condição. O time sofreu, durante o último fim de semana, delaminação (quando as camadas de fibra de carbono que formam a estrutura do barco se rompem) no casco causada pelo choque com uma onda gigantesca. Os danos são tão sérios que os espanhóis já anunciaram uma parada em Ushuaia, na Argentina, para que a equipe de terra faça os reparos. O brasileiro Horárcio Carabelli, diretor técnico do Telefónica, já está na Terra do Fogo, aguardando o veleiro.
Quarto colocado na etapa, o Camper vai fazer o mesmo. O time também tem danos estruturais: uma antepara (peça que fica transversal ao barco e garante sustentação estrutural) na prova rachou. Com isso, está velejando em direção a Puerto Montt, no Chile, para os reparos.
Com águas calmas e sem muitas ondas, conseguimos velejar com cerca de 90% do nosso potencial. Queremos maximizar essa oportunidade para chegar o mais rápido ao Chile, sem forçar muito o barco", explicou Hamish Hooper, tripulante de mídia da equipe, responsável por enviar as notícias da equipe.
Já o Abu Dhabi aparece em quinto lugar, mas deve ganhar algumas posições nos próximos dias: o veleiro quebrou logo nas primeiras horas da regata, também com rachaduras em uma antepara, voltou para a Nova Zelândia imediatamente e largou com atraso. Atualmente, está a 1.300 milhas náuticas do líder Groupama, mas não precisará parar, como dois dos veleiros que estão a sua frente.
A pior situação é a do Sanya, que nem mesmo virá ao Brasil. O time chinês chegou a liderar a etapa, mas também sofreu com as altas ondas e teve avarias graves no leme. O time voltou para a Nova Zelândia e, como esse imprevisto atrasou muito o cronograma, o barco será levado, de cargueiro, diretamente para os Estados Unidos. O objetivo do time é voltar a competir na regata de porto de Miami, marcada para o dia 19 de maio.
Fonte: Final Sports/FS & AI ZDL; Foto: Paul Todd/Volvo Ocean Race
Mais informações: www.volvooceanraceitajai.com
1º Abr 2012
Não se sabe se veleiro inglês achado em Alagoas este ano será ponto de mergulho
Em julho de 1896, um navio carregado de explosivos se aproximava de Alagoas, quando um incêndio seguido de explosão dividiu seu casco em dois, pouco depois de sua tripulação se jogar no mar. Era o veleiro inglês Thyatira, que foi encontrado 116 anos depois pelo mergulhador brasileiro Vagner Fernandes, no dia 29 de janeiro deste ano.
“Um amigo ajudou um pescador que estava com a rede presa em algumas pedras. Esse pescador então contou que há poucos quilômetros dali havia uns ferros. Fui lá com meu amigo e vimos metade da embarcação”, conta Vagner. “O mesmo pescador disse que a 200 metros havia outro ponto de enrosco, que era a proa do barco”.
Os restos do veleiro de 60 metros estão a 14 quilômetros da foz do Rio São Francisco e a 27 metros de profundidade. Por causa dessa posição, a área recebe um intenso fluxo de sedimentos, que, infelizmente, atrapalham muito a visibilidade para explorá-lo. “Se a água está azul, com 15 metros de visibilidade, na área do navio esse valor cai para 2 ou 3 metros”, afirma o mergulhador.
O navio é um importante exemplar das embarcações construídas no século 19, com estrutura de madeira e ferro e uma folha de latão. “Agora ele abriga muito peixes em extinção. Ali virou um santuário”, conta Vagner, que é dono de uma operadora e acha difícil que o Thyatira se transforme em um ponto de mergulho recreativo. “Mas só teremos uma ideia melhor no próximo verão. Agora as chuvas estão aumentando na cabeceira dos rios, o que piora a visibilidade”.
Veja "Comentário recebido", logo abaixo
Fonte: WebVenture; Foto: Vagner Fernandes
Comentário recebido:
1º Abr 2012
Átila Böhm
Description
Bought by J W Woodside & Co. of Belfast in 1894. In July 1896, when bound from London to Rio with general cargo, it was wrecked at Pontal da Barra.
Lloyds Shipwreck Register 1896: took fire on 16 July and subsequently blew up 9 miles off the bar of river San Francisco on a voyage from London - Rio Janeiro with a general cargo.
Ship owner: Aberdeen White Star Line (George Thompson & Co)
Dimensions: length 201 3/6' x breadth 33 5/6' x depth 21 3/6'
31 Mar 2012
Sucatas de navios do cais de Porto Alegre são leiloadas por R$ 1 milhão
Comprador deve retirar material do cais em até quatro meses, e vender sucata a fundições
Na manhã de ontem, a Superintendência de Portos e Hidrovias do RS (SPH) realizou o leilão dois navios que estavam atracados há 15 anos no cais central de Porto Alegre. Sob bandeiras paraguaias, as embarcações Mariscal José Felix Estigarríbia, arrematada por R$ 367 mil, e General Bernardino Caballero, R$ 645 mil, renderão, aproximadamente, quatro toneladas de aço para a empresa porto-alegrense Riosul Comércio de Aços e Metais.
— Nós vamos desmanchar os dois navios e mandar a sucata para a fundição — conta Ricardo Souza, que está no ramo há 25 anos e representou a vencedora no leilão.
Das oito empresas que participaram do certame, apenas a vencedora apresentou proposta. Segundo o diretor superintendente da SPH, Pedro Homero Flores Obelar, a previsão é que os navios desocupem a área das docas, no máximo, em quatro meses.
— Hoje vencemos uma batalha de 15 anos. A população gaúcha já não precisa mais se preocupar com isso, os navios sairão do cartão-postal porto-alegrense até julho deste ano— comemorou o superintendente.
Ainda assim, restará um navio na área de docas do porto, o Filippos. Esta embarcação, segundo a assessoria de imprensa da SPH, encontra-se com a documentação em dia e está sendo restaurada para posterior remoção.
História
Os navios leiloados nesta sexta-feira são de bandeira paraguaia, trabalhavam na linha de navegação do Mercosul e pertenciam a uma empresa estatal do Paraguai.
Em 1997, ambos ficaram retidos no cais após inspeção de rotina da Marinha do Brasil, que encontrou falhas no sistemas de segurança das embarcações.
Desde então, o acúmulo das dívidas portuárias atingiu a cifra de R$ 5 milhões, até que, em junho do ano passado, por meio do decreto 6.722 da república do Paraguai, assinado pelo presidente Fernando Lugo, os navios foram doados ao governo gaúcho em troca da dívida contraída.
Fonte: Zero Hora; Fotos: Danilo Chagas Ribeiro
31 Mar 2012
Dobrando o Cabo Horn
O Groupama 4 foi ontem, sexta-feira, o primeiro veleiro a vencer o Cabo Horn, a ponta mais a sul do continente americano, rumando agora para Itajaí, no Brasil, meta da quinta etapa da Volvo Ocean Race.
Os franceses cruzaram o Cabo Horn às 13:55, seguidos pelos norte-americanos do Puma e pelos espanhóis do Telefónica, os atuais líderes da regata, com 122 pontos.
O Groupama é o segundo da geral, com 107, e o Camper terceiro, com 104.
A quinta etapa, iniciada em Auckland, na Nova Zelândia, está novamente a ser marcada pelas condições difíceis, com visibilidade reduzida devido à chuva e ao nevoeiro, segundo uma nota informativa da equipa francesa.
A Volvo Ocean Race vai ainda escalar Miami e chegará a Lisboa no final de maio, partindo depois rumo a Lorient, em França, a 10 de junho.
Fonte: Record, Pt
31 Mar 2012
Corpo de jovem acidentado boiou no mar por 11 dias, de Tramandaí RS a Jaguaruna SC
O passageiro de uma caminhonete que caiu da ponte Tramandaí - Imbé, no litoral norte gaúcho, desapareceu nas águas do Rio Tramandaí no final da tarde do dia 17 de março.
O corpo foi encontrado na última quarta-feira na praia de Jaguaruna, próximo a cidade de Tubarão, em Santa Catarina.
O ponto onde o corpo foi encontrado situa-se a 230 quilômetros a nordeste do local de onde desapareceu.
Segundo o capitão Cláudio Morais, do Corpo de Bombeiros de Tramandaí, não é a primeira vez que desaparecidos no Rio Tramandaí aparecem nas praias de Jaguaruna.
— Geralmente isso ocorre quando o corpo é levado, pela correnteza, para alto-mar, e lá, outra corrente o leva para o norte — explicou o capitão.
Pilot Chart
No detalhe da pilot chart do Atlântico Sul para o mês de Março (veja acima), observa-se que a correnteza predominante em Março, bem junto à costa, é de SW para NE. O corpo boiou por 230km em 10 ou 11 dias, fazendo em torno de 0,5 nó, uma velocidade compatível com a pilot chart publicada provavelmente em 1995. Jaguaruna localiza-se pouco antes (sentido SW-NE) do Cabo de Santa Marta, em Laguna, como se observa na imagem ao lado. Certamente o cabo influencia a correnteza, alterando seu rumo em direção à praia. Observe na pilot chart que mais para fora da costa, a correnteza é de NE para SW.
Fonte: Zero Hora; Pilot Chart Popa.com.br
30 Mar 2012
Franceses manobram na rota para o cabo Horn
A equipa francesa do Groupama realizou esta noite a primeira manobra com a vela-balão depois de uma semana de navegação à popa no Pacífico sul, na 5ª etapa da rota à volta do mundo, Volvo Ocean Race. A cambadela demorou mais de duas horas a ser preparada, enquanto a equipa seguia a 58º Sul, além da zona de exclusão devido à presença de gelo, e agora já tem a proa apontada para 55º Sul, latitude do cabo Horn. A manobra foi imitada pela tripulação do PUMA, que chegou a navegar ainda mais a sul, a 59º sul.
"A cambadela foi um pouco estressante, pois navegámos num só bordo há uma semana. Gastámos duas horas a preparar as velas e a verificar o mastro. Depois ainda tivemos de re-arranjar o peso a bordo, para equilibrar o barco.", contou Yann Riou, o tripulante-repórter a bordo do Groupama.
Entretanto, os espanhóis do Team Telefónica, também alterou a rota e irá rondar o cabo Horn, antes de fazer uma escala técnica em Ushuaia, Argentina, para reparar a avaria na secção da proa.
Muito mais atrás, a equipa do Abu Dhabi está a aproveitar a surfada no Pacífico Sul, depois de vários dias sem vento. "Velejamos agora com ventos fortes e mar alteroso e registámos um pico de 40 nós de velocidade a bordo, enquanto surfávamos numa onda. A velocidade média tem sido entre os 23-24 nós.", contou Nick Dana, confirmando um défice de mais de 1.300 milhas.
A equipa do CAMPER/ETNZ continua a navegar sob ventos fracos a caminho do porto chileno para reparos, e também teve de realizar uma cambadela para manter o rumo adequado, até porque uma tempestade está a se aproximar na rota.
Já o veleiro Team Sanya está a ser preparado para o embarque num navio que partirá da Nova Zelândia com destimo a Savanah, nos Estados Unidos.
Fonte: Nysse Arruda, Pt
30 Mar 2012
Erros em catadupa* deixaram dezenas de imigrantes ilegais a morrer no mar
Uma série de falhanços cometidos por barcos da NATO, navios comerciais e várias guardas-costeiras europeias conduziram à morte de dezenas de pessoas, deixadas à deriva no mar Mediterrâneo enquanto tentavam imigrar clandestinamente, denuncia um relatório hoje divulgado pelo Conselho da Europa.
O inquérito – que se focou no desastre de um barco oriundo de Trípoli em Março passado, com 72 africanos a bordo – concluiu, ao fim de nove meses de investigações, que vários erros humanos e institucionais se amontoaram, conduzindo a que a embarcação de refugiados, com destino à ilha italiana de Lampedusa, fosse deixada à deriva sem nenhuma resposta dada durante 16 dias aos seus pedidos por ajuda. Apenas nove pessoas sobreviveram.
O autor do documento, o sueco Tineke Strik, descreveu o acidente como “um dia negro para a Europa”, tendo exposto o que definiu como “diferentes padrões no julgamento do valor da vida humana” – reiterando aqui as críticas já antes feitas pelo presidente da assembleia parlamentar do Conselho Europeu (organismo que tutela o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos), Mevlüt Çavusoglu, o qual condenou as autoridades transatlânticas por os imigrantes clandestinos terem sido “deixados a morrer”.
“Podemos falar tanto quanto quisermos sobre direitos humanos e a importância de cumprir as obrigações internacionais, mas se ao mesmo tempo deixarmos pessoas a morrer – talvez porque não sabemos quem são ou porque vêm de África – tal revela o quão insignificantes são essas palavras”, criticou aquele responsável do Conselho Europeu, citado pelo diário britânico The Guardian.
Segundo o inquérito foram cometidos erros por barcos militares e comerciais que navegam na área em que se encontrava a embarcação de refugiados. O documento denuncia também falhas por parte das guardas costeiras que receberam os pedidos de ajuda assim como “uma total confusão sobre quais eram as autoridades responsáveis para pôr em execução uma operação de salvamento”.
Tudo isto, é argumentado no relatório, “expõe a falta de planeamento a longo prazo pelas Nações Unidas, pela NATO e países europeus sobre o inevitável aumento de refugiados a abandonarem o Norte de África, durante a intervenção militar internacional na Líbia”, que levou à queda do regime de Muammar Khadafi.
Fonte: Público, Pt
(*) Tradução Português Pt X Português Br: 1. Catadupa = Cascata 2. Falhanço = Fracasso
29 Mar 2012
Grupo de pesquisadores da UFPR é resgatado no mar
Um grupo de seis pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi resgatado na noite de segunda-feira por equipes da Capitania dos Portos do Paraná. Os pesquisadores do Centro de Estudos do Mar estavam a bordo da lancha Nauru e ficaran à deriva próximo da Ilha da Figueira, quase na divisa dos litorais paranaense e paulista.
Os problemas começaram devido a problemas no motor da lancha, que impedia que o grupo que saiu para coleta de material prosseguisse viagem. A professora Eunice da Costa Machado conseguiu entrar em contato com a Capitania dos Portos. "Fiquei aliviada ao saber que a Capitania iria nos atender”, disse a professora.
O comandante dos Portos do Paraná, Capitão-de-Mar-e-Guerra José Henrique Corbage Rabello, afirmou que foi possível realizar o resgate com rapidez uma vez que as condições climáticas eram propícias. " Faço um alerta aos navegadores que somente saiam ao mar após terem informações seguras sobre as condições do mar e do clima para que uma simples tarefa não se torne uma experiência negativa", afirmou o comandante.
O atendimento aos pesquisadores da UFPR foi o quarto realizado pela Capitania dos Portos do Paraná neste ano, num total de 23 vidas salvas.
Fonte: Jornale
28 Mar 2012
Adolescente sobrevive após passar 26 dias à deriva no Pacífico
Um adolescente sobreviveu após ficar à deriva em um pequeno barco no Oceano Pacífico por 26 dias. Adrian Vasquez, 18 anos, deixou o hotel onde trabalha como enfermeiro no Panamá e saiu para pescar com dois amigos em fins de fevereiro. Ele foi encontrado sozinho no barco de 3 m de comprimento no domingo nas proximidades das ilhas equatorianas de Galápagos, mais de mil km do ponto de partida.
O capitão da guarda costeira do Equador Hugo Espinosa, que socorreu Vasquez, disse que o adolescente contou que o barco voltava repleto de peixes após dois dias de pescaria quando o motor falhou, por volta das 18h do dia 24 de fevereiro. Os três tripulantes podiam ainda avistar a terra.
Nos primeiros dias, eles ainda tinham muita comida e água, mas quando o gelo derreteu, eles tiveram que jogar fora o peixe apodrecido e seus ânimos foram esmorecendo. Eles comiam o que conseguiam capturar com sua rede.
O mais velho do trio, Oropeces Betancourt, 24 anos, parou de comer e beber após duas semanas. Ele morreu no dia 10 de março e seu corpo começou a se decompor depois de três dias, sendo jogado no mar. O outro adolescente, Fernando Osório, 16 anos, morreu no dia 15 de março, aparentemente de desidratação e insolação. Após três dias, Vasquez jogou o corpo do amigo no mar.
Perdido
Ele então teria ficado sem água nos dias seguintes, quando o sol estava forte e constante. Espinosa diz que "quando Vasquez estava quase morto, no dia 19 de março, choveu e o jovem conseguiu encher quatro galões de água".
Ele teria passado os cinco dias seguintes comendo peixe cru até ser avistado por um barco pesqueiro, que avisou a Guarda Costeira. Após ser resgatado, ele pediu para fazer dois telefonemas, para sua mãe e seu patrão, para explicar tantos dias longe do trabalho. "Ele não sabia o que estava acontecendo. Estava quieto, parecia perdido", disse Espinosa.
O capitão afirmou que, após ser hidratado e dormir por várias horas, Vasquez acordou com muita fome e sede. "Pouco a pouco ele começou a reagir. Mas quando se fala sobre seus amigos mortos, ele fica em silêncio e abaixa o olhar. Ele custou muito a discutir o tema."
Colaboração: Jan W Aten
Fonte: Terra; Foto: AP
28 Mar 2012
MARINHA DO BRASIL
DELEGACIA EM PORTO ALEGRE
Rua dos Andradas n.º 386, Centro – Porto Alegre – RS – Brasil – CEP 90.020-000
Aviso n.º 147/2012 a 149/2012
| Data: 27/03/2012
|
AVISO DE MAU TEMPO
A SALVAMAR SUL esta alertando para a possibilidade de:
AVISOS DE MAU TEMPO.
AVISO NR 147/2012
AVISO DE MAR GROSSO
EMITIDO ÀS 1430 HMG - TER - 27/MAR/2012
ÁREA ALFA. ONDAS DE SW/S 3.0/4.0 METROS PASSANDO 3.5/4.5 METROS.
VÁLIDO ATÉ 291200 HMG.
AVISO NR 148/2012
AVISO DE MAR GROSSO
EMITIDO ÀS 1430 HMG - TER - 27/MAR/2012
ÁREA BRAVO AO SUL DE 26S A PARTIR DE 280000 HMG. ONDAS DE NW/SW 3.0/4.0 METROS.
VÁLIDO ATÉ 291500 HMG.
AVISO NR 149/2012
AVISO DE RESSACA
EMITIDO ÀS 1430 HMG - TER - 27/MAR/2012
RESSACA ENTRE AS CIDADES DE CHUÍ (RS) E CABO SANTA MARTA (SC) A PARTIR DE
280000 HMG. ONDAS DE SW/S 2.5/3.0 METROS.
VÁLIDO ATÉ 291200 HMG.
2°SG-OS SCHOTT
Gráfico acrescentado pelo POPA
27 Mar 2012
Canadá segue "navio fantasma" à deriva desde tsunami de 2011
As autoridades canadenses confirmaram nesta segunda-feira que estão seguindo um "navio fantasma" japonês à deriva no Pacífico que foi arrastado pelo tsunami de março de 2011. O barco, um pesqueiro de 65 metros de comprimento, foi localizado por um avião da Força Aérea do Canadá quando se encontrava a 278 km ao oeste da ilha Haida Gwaii no norte da província da Colúmbia Britânica.
As autoridades canadenses indicaram que graças aos números do casco do navio puderam entrar em contato com o proprietário do navio e verificaram que ninguém estava a bordo. O navio, que se dedicava à pesca de lula, estava ancorado no porto da localidade japonesa de Hachinohe quando a costa do país sofreu o impacto do tsunami no dia 11 de março de 2011. Meios de comunicação canadenses disseram hoje que as autoridades ainda não sabem onde pode terminar a viagem do pesqueiro japonês e que o Ministério de Transporte do Canadá não tem planos para interceptar o barco.
Cientistas americanos calcularam que as correntes do Pacífico estão empurrando 18 milhões de toneladas de restos do tsunami do Japão rumo às costas da América do Norte e poderiam chegar ao litoral da Colúmbia Britânica em 2014. O prefeito da cidade litorânea de Tofino, na ilha de Vancouver, Perry Schmunk, declarou ao jornal The Province que os habitantes da localidade já começaram a encontrar nas praias resíduos que parecem ter sido arrastados pelo tsunami.
Fonte: Terra; Foto: AP
22 Mar 2012
Dois tripulantes feridos a bordo do veleiro PUMA
Tripulantes sofrem com um ombro deslocado e problemas nas costas
As duras condições de navegação sob mau tempo no Pacífico Sul estão já a cobrar vítimas entre a frota da Volvo Ocean Race, no terceiro dia de rota.
O proa australiano Casey Smith está a sofrer de problemas na coluna e o timoneiro finlandês Thomas Johanson, que se estreia nesta etapa da Volvo Ocean Race, sofreu um deslocamento do ombro quando foi apanhado por uma onda e caiu no convés. Ambos estão a ser tratados pelos paramédicos da equipa e o skipper Ken Read informou que continua em rota para o cabo Horn.
"Ambos estão a melhorar. Estivemos sempre em contato com a equipa médica do evento e os paramédicos a bordo conseguiram colocar o ombro do Thomas de volta ao sítio.", explicou Read dizendo que alguns dos tripulantes foram especificamente treinados para tratar de situações como esta em regata
O skipper americano chegou mesmo a considerar a evacuação dos dois tripulantes numa remota ilha no Pacífico Sul - ilha Chatham, 500 milhas a este da Nova Zelândia - mas graças à preparação dos tripulantes paramédicos a situação do Thomas ficou resolvida. "Ainda estou preocupado com o Casey e se as dores nas costas dele não melhorarem, penso que vamos evacuá-lo no cabo Horn." adiantou Ken Read dizendo que por agora o tripulante permanecerá no beliche.
O mau tempo que a frota está a enfrentar - com ventos acima dos 40 nós e ondas de seis a oito metros - tem durado já há alguns dias e as tripulações esperam que as condições melhorem, uma vez que deverão navegar mais a norte para evitar o perigo de icebergues nos mares austrais. A nova coordenada reajustada pelos organizadores da regata, aponta um rumo acima dos 47º S de latitude
A equipa francesa do Groupama, em 2º lugar na rota, comunicou hoje que o mar está mais calmo, com cerca de 3 metros, e os tripulantes estão a aproveitar para tratar de um pequeno vazamento a bordo. Os espanhóis do Team Telefónica, líderes com um avanço de apenas 4 milhas, também sofreram com o mau tempo e um dos afinadores de vela, Xabi Fernandéz, foi atirado para fora do seu beliche devido ao impacto das ondas no barco,
"As últimas 24 horas foram realmente as piores de sempre. Estávamos a navegar em meio a ondas alterosas. Mais parecia que estávamos a jogar uma roleta russa.", disse Chris Nicolson, do CAMPER/ETNZ, que se encontrava em 'matching racing' com a equipa do PUMA até então.
Amory Ross/PUMA / Nysse Arruda, Pt
21 Mar 2012
Veleiro abalroa obstáculo no Rio Guaíba
Veterano das águas da Lagoa dos Patos, neste final de semana o velejador Henrique Ilha foi surpreendido por um obstáculo no fundo do Guaíba, fora da zona das obras do PISA (Projeto Integrado Socioambiental). Felizmente o choque não resultou em lesão, mas danificou o veleiro Aquário II. Acompanhe o relato e fique atento ao navegar na área descrita:
Domingo, dia 18 de março, navegava de retorno ao VDS acompanhando os participantes das regatas do Campeonato Brasileiro de Soling, recém findas.
Navegava a motor, a 4,5 nós, quando abalroei algo submerso, inicialmente com o patilhão, e após com o leme, cuja ferragem inferior de fixação foi arrancada do casco.
Meu barco cala 1,10m, tanto no patilhão quanto no leme a água estava baixa. Meu convés, ao sair,estava 40cm abaixo do nivel do trapiche o obstáculo está no alinhamento do canalete, visando a chaminé do Gasômetro, menos de meia milha ao sul do través da ilha das Pedras Brancas.
Como sabemos, não existe órgão responsável pela identificação e remoção destes impecilhos. Sugiro que nós, os navegadores que insistem em singrar as águas fora dos canais dragados nos unamos e com os recursos dos clubes efetuemos sua remoção.
Contem comigo para auxiliar.
Henrique Ilha
Fonte: Veleiros do Sul
20 Mar 2012
Divulgadas as primeiras imagens do submarino nazista encontrado pela família Schürmann
Um robô fez filmagens da embarcação de 760 toneladas que afundou em julho de 1943
O submarino já havia afundado três embarcações na costa brasileira
As primeiras imagens de um dos 11 submarinos nazistas afundados em águas brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial foram divulgadas neste domingo, no Fantástico. Ele se encontra 85 quilômetros a leste de Florianópolis, em Santa Catarina, e o vídeo foi feito pela família Schürmann, que encontrou a embarcação em julho do ano passado. As filmagens mostram que o U-513, conhecido como Lobo Solitário, está praticamente inteiro e é possível reconhecer estruturas como o canhão.
Os Schürmann usaram um robô, do mesmo modelo que é utilizado em plataformas de petróleo, para fazer o vídeo. Foram dois anos de buscas até encontrar o submarino nazista e a descoberta teve repercussão nacional.
Com 53 tripulantes, 22 torpedos e 44 minas, o submarino de 76 metros e 760 toneladas, a embarcação foi abatida por um hidroavião americano que decolou da Baía Norte de Governador Celso Ramos no dia 19 de julho de 1943. O submarino, que tinha a missão de abater os navios dos aliados na costa do Atlântico Sul, já havia afundado três embarcações na costa brasileira. Apenas sete tripulantes teriam sobrevivido ao naufrágio e o submarino teria levado apenas dois segundos para chegar ao fundo do mar, que na região fica a 130 metros de profundidade.
Segundo declaração de Vilfredo Schürmann publicada no DC no dia 17 de julho de 2011, a busca pelo submarino foi motivada pela ideia de fazer uma réplica da embarcação submarino e colocá-la em um museu em Florianópolis. O visitante poderia entrar na proa e sair na popa.
—Transformaríamos o episódio em uma atração turística para SC — planeja Vilfredo.
A expedição de busca do submarino foi realizada através de uma parceria entre o Instituto Kat Schürmann, responsável pela missão, e a Univali. A universidade disponibilizou equipamentos e mão de obra e como contrapartida os estudantes de oceanografia participaram da aventura.
Fonte: Zero Hora; Foto: Divulgação
20 Mar 2012
Enganados por GPS, turistas param carro alugado no mar na Austrália
Turistas japoneses pretendiam chegar à ilha North Stradbroke.
Segundo o trio, dispositivo não mencionou que havia uma área de mangue.
Três turistas japoneses foram enganados pela maré baixa e o GPS, e acabaram atolando na quinta-feira (15) um carro alugado na baía de Moreton, próximo a Brisbane, na Austrália, na tentativa de chegar à ilha North Stradbroke.
Segundo o jornal "Redland Times", o trio formado por Yuzu Noda, de 21 anos, Tomonari Saeki, de 22, e Keita Osada, de 21, acabou com o carro preso na lama e teve que abandonar o veículo. A maré depois subiu e deixou o carro parcialmente debaixo d'água.
Os três estudantes de Tóquio acreditavam que o GPS seria capaz de orientá-los. No entanto o dispositivo não mencionou que havia uma área de mangue entre o continente e a ilha. Segundo eles, o navegador indicou que iriam entrar em uma estrada.
No entanto eles ficaram presos depois que seguiram a orientação do GPS e entraram na baía, na região de Oyster Point. O carro acabou preso na lama após rodar 500 metros. Sem alternativa, eles tiveram que abandonar o veículo e chamar o resgate.
Fonte: G1; Foto: Chris McCormack/Redland Times/Reuters
Colaboração: Juliano Bonotto
11 Mar 2012
Veleiro naufraga próximo a Noronha
Um naufrágio com final feliz movimentou Fernando de Noronha nesse final de semana. O piloto de avião aposentado, o francês Henry Baudou, e a esposa Danilla Baudou saíram de Cabo Verde, na África, no dia 26 de fevereiro, com destino a Salvador, mas um choque com um objeto não-identificado fez o casal desviar a rota e chegar até a Ilha.
O acidente aconteceu depois de dez noites no mar, quando eles estavam dormindo. Por volta da meia-noite, uma forte pancada no casco projetou os dois para frente. Henry e Daniella tentaram ver o que tinha acontecido com o veleiro, mas não conseguiram, estava muito escuro.
Nos fundos, dentro do barco, eles encontraram alguns buracos e rachaduras que permitiam a entrada de água. O casal usou roupas e outros objetos para tentar fechar as aberturas e impedir que a água continuasse entrando. Mudaram a rota e com a ajuda de um aparelho GPS, vela e motor seguiram em direção a Fernando de Noronha - que a 40 milhas, cerca de 70 quilômetros de distância, era o ponto mais próximo.
Aos poucos a água foi comprometendo a navegação. Danificou o sistema elétrico e antes que o veleiro afundasse, os dois conseguiram preparar os barcos salva-vidas (um Dingue com motor e um bote inflável) e colocar alguns objetos pessoais, equipamentos de segurança, além de comida e combustível. Henry guiou por 18 horas até chegar ao Porto de Santo Antônio, por volta das 22h30 da noite da última quinta-feira (08.03).
O casal recebeu ajuda de alguns moradores da Ilha que acionaram o Corpo de Bombeiros para atendimento e se solidarizaram com a situação dos estrangeiros, oferecendo abrigo e alimentação.
Henry e Daniella seguiram para Natal, de onde seguem de volta para a França. Apesar do trauma, eles não desistiram de velejar. "Certamente não, nós amamos isso", disse o ex-piloto.
Aposentadoria - A viagem do casal estava sendo preparada há dois anos. A idéia era aproveitar a aposentadoria recém-chegada e curtir a vida, conhecendo diferentes portos do mundo. Eles venderam casa e carro e investiram no veleiro "Sloop", de 13 metros de comprimento. Henry lamenta o acidente, mas diz que a perda material não foi a prioridade para o casal. "No momento eu só pensava em manter a calma para poder pensar e saber fazer tudo certinho para tirar minha mulher e eu com vida de lá. Conseguimos e chegamos neste lugar cheio de solidariedade. Somos muito gratos a todos”, concluiu o francês.
Fonte: ilhadenoronha.com.br
Colaboração: Edison Lima / Veleiro Trilha RJ
08 Mar 2012
Cabanga Iate Clube presta socorro a velejador norte-americano em travessia pelas Américas
Com os cabelos mais longos e o rosto mais afilado, o norte-americano Matt Rutheford mostrou o efeito de dez meses sem pisar em terra firme, fruto da sua expedição para dar a volta em torno das Américas. O velejador fez uma passagem "forçada" na costa pernambucana há uma semana, pois devido a problemas na embarcação, precisou reforçar o estoque de ferramentas e mantimentos.
A aventura para ajudar Matt foi comandada pelo veterano Marcos Medeiros, do Cabanga Iate Clube, que organizou caixas com alimentos, além de ferramentas específicas para mexer no barco, lanternas, bússola, rádio de comunicação, água e diesel. A aventura do norte-americano foi narrada, com exclusividade, pela Folha de Pernambuco, ontem.
"Não foi nem 20 minutos para passar tudo.
A dificuldade foi só para deixar os botes juntos do barco dele, porque as ondas estavam altas", contou Medeiros, que encontrou Matt a três quilômetros da entrada do Porto do Recife, já que a expedição do velejador não prevê entrar em cidades. Segundo Medeiros, apesar das dificuldades pela qual passou nos últimos dias, sem motor de partida e, com isso, sem energia, o norte-americano se mostrou feliz e satisfeito com a aventura no mar.
"Essa foi a segunda 'parada' dele, pois, no Alasca, também precisou de água e diesel. O cara está feliz e não vai desistir, ainda mais depois de tudo o que demos. Acredito que tem estoque para não parar mais até os Estados Unidos", comentou Medeiros, contando que o excesso de cacas (lodo que forma mariscos quando o barco passa muito tempo na água) chamou a atenção na embarcação.
Medeiros contou ainda que a manicaca (manivela para dar partida no motor de forma manual), considerada a peça mais importante para Matt, que está sem motor de partida, ainda não pôde ser utilizada. "Ele não observou que não havia o pino para encaixar a manicaca. Mas deixamos ferramentas e ele deverá arrumar um pino de dois centímetros", explicou o pernambucano.
Matt faz parte da CRAB (Chesapeake Boating), um programa de vela sem fins lucrativos nos Estados Unidos, voltado para a iniciação de pessoas deficientes na prática da modalidade. Longe de casa há 268 dias, ele já percorreu cerca de 18 mil milhas no mar, de um total de 23 mil previstas no roteiro, que passou pelo Alasca, Estreito de Bering e contornou a América do Sul. O velejador saiu de Annapolis (EUA) em abril do ano passado, com o objetivo de mostrar que não há limites para o que pode ser feito na vida. Dessa forma, ele busca atrair visibilidade e doações para a CRAB. Através do site www.solotheamericas.org, é possível acompanhar o trajeto percorrido por Matt e qual a localização dele atualmente. A previsão é de mais dois meses no mar até chegar em casa.
Confira vídeo com Matt Rutheford
Fonte: Cabanga Iate Clube
06 Mar 2012
A Lua pode ter ajudado a afundar o Titanic
O navio colidiu com um enorme iceberg
Um fenómeno astronómico muito raro ocorreu três meses antes da catástrofe de abril de 1912, largando uma maré de primavera que arrastou icebergs demasiado a sul.
O naufrágio do Titanic, a 14 de abril de 1912 (dentro de cinco semanas, completam-se 100 anos) foi um dos acontecimentos mais importantes do seu tempo, evocado na literatura, cinema e cultura popular. Na catástrofe morreram 1500 pessoas. O episódio tem sido estudado sob diversos ângulos, mas agora surgiu uma nova teoria que poderá ajudar a explicar a razão de haver tantos icebergs na zona por onde navegava o transatlântico.
A Lua teve um papel crucial na sequência de acasos que produziu a tragédia. Aparentemente, o navio estava condenado devido ao que aconteceu três meses antes, a 4 de janeiro.
Dois físicos da Universidade do Texas, Donald Olson e Russell Doescher, publicaram um estudo na revista Sky & Telescope onde explicam que a 4 de janeiro de 1912 ocorreu um fenómeno astronómico extremamente raro, com a Lua na posição mais próxima da Terra em 1400 anos, circunstância acrescida de um alinhamento do Sol e da Lua, algo que acontece uma vez na vida de um humano. Como se não bastasse este conjunto espantoso, no dia anterior a Terra estava no periélio, ou seja, na menor distância anual do Sol.
Segundo a teoria, tudo isto resultou em forças gravitacionais invulgares, capazes de produzirem marés de primavera que colocaram um número elevado de icebergs na rota do Titanic. Sabia-se dos efeitos dessa anormal proliferação de montanhas de gelo flutuantes excessivamente a sul, na primavera de 1912, mas até agora não tinha sido adiantada uma explicação credível. O fenómeno atingiu tal dimensão que as rotas marítimas foram desviadas para sul.
Os cientistas que formularam esta explicação mantêm algumas cautelas e sublinham que não é possível calcular onde estava, a 4 de janeiro, o iceberg que provocou a tragédia de 14 de abril. Mas os sobreviventes e testemunhas do acidente são unânimes: havia muitos icebergs na zona do naufrágio, numa latitude onde isso não era normal.
Fonte: Diário de Notícias, Pt
06 Mar 2012
Piloto de jet ski morre em acidente e jovem desaparece em Maquiné
Rudimar Muller, 52 anos, morreu quando pilotava um jet ski na tarde deste sábado. A moto aquática se chocou contra um barranco da Barra do João Pedro, no Rio Tramandaí, em Maquiné, no Litoral Norte. O acidente aconteceu por volta das 18h.
Três jovens que estavam pescando na margem oposta viram o acidente. Carlos Rodrigues de Camargo Neto, 22 anos, tentou atravessar o rio para socorrer a vítima, mas desapareceu no caminho.
— Há um redemoinho no local bem onde o garoto afundou. São oito metros de profundidade — disse o soldado Luiz Leandro da Costa, do Corpo de Bombeiros de Capão da Canoa.
Conforme o soldado Costa, o corpo do motorista foi arremessado por cerca de 30 metros após a batida violenta:
— Ele bateu de frente. Pegamos o senhor, mas houve uma fratura exposta na coluna.
Os bombeiros realizaram buscas até as 19h e o trabalho deve recomeçar ao amanhecer deste domingo. A família de Rudimar, que é de Campo Bom, estava na Marina da Barra de João Pedro a um quilômetro do local do acidente.
O corpo foi levado ao Departamento Médico Legal (DML) de Osório. O jet ski, modelo Kawazaki - 300X, ano 2011, foi recolhido para perícia pela Capitania dos Portos de Tramandaí. A polícia ainda não tem informação se Rudimar tinha habilitação para pilotar o veículo.
Fonte: ZH
[Popa]: A "Barra do João Pedro" situa-se na extremidade NE do Canal do João Pedro junto à Lagoa dos Quadros, por onde passa a rodovia estadual RS-407 (Morro Alto - Capão da Canoa). No local há uma marina para jetskis. O Rio Tramandaí nasce na Lagoa das Malvas, interligada à Lagoa dos Quadros pelo Canal do João Pedro.
06 Mar 2012
Em 5 anos, só um piloto perdeu habilitação por morte com moto aquática
Desde 2007, houve 77 acidentes com moto aquática; 22 deles com mortes. Piloto e dono de embarcação podem ser punidos, diz Tribunal Marítimo.
Apenas uma pessoa teve a habilitação suspensa nos últimos cincos anos após se envolver em acidente com moto aquática que acabou em morte no país. O dado consta em um segundo levantamento realizado pelo Tribunal Marítimo, órgão responsável por julgar fatos da navegação marítima brasileira, a pedido do G1.
Segundo dados do Tribunal, entre 2007 e 2011, foram registrados 77 acidentes com moto aquáticas no país, sendo que, em 22 casos, houve morte (28,5%). A taxa supera o número de acidentes com vítimas fatais envolvendo outras embarcações de esporte e recreio, como lanchas e iates. Nesta categoria, no mesmo período, houve 300 acidentes, dos quais 45 registraram mortes (15%).
“O verão é normalmente a época crítica para o esporte e recreio. As pessoas vão mais para as praias, lagoas, rios e acabam abusando e se envolvendo em acidentes com embarcações. O alto número de colisões com moto aquática mostra isso. Fechamos 2011 com um maior índice de acidentes envolvendo motos aquáticas nos últimos cinco anos”, disse ao G1 o almirante Luiz Augusto Correia, presidente do Tribunal Marítimo.
Além do processo penal, que tramita na Justiça Criminal, condutores de embarcações que se envolvem em acidentes também respondem a um inquérito, aberto na Capitania dos Portos de cada região, que apura as circunstâncias administrativas da tragédia.
É competência do Tribunal Marítimo analisar estes processos e julgar possíveis sansões ao piloto ou ao proprietário da embarcação. Isso porque é a Marinha que concede as arrais (habilitação) aos condutores.
Entre as penalidades previstas, conforme a Lei 2.180 de 1954, estão desde repreensão, multa, suspensão da arrais, de autorização para navegação ou proibição de tráfego para a embarcação por períodos limitados.
“Os casos são investigados e a lei prevê os tipos de punições que podemos impor para as irregularidades encontradas. O número de habilitações suspensas é pequeno porque, em muitos casos, o condutor é menor de idade ou não é habilitado. Em outros casos, ele morreu no acidente, então a punição é extinta”, explica Correia, que é almirante da reserva da Marinha. Reincidência e dolo são agravantes para a pena.
De 2007 a 2011, dentre os 22 casos analisados de acidentes com morte envolvendo moto aquática, em dois casos houve repreensão, em um a habilitação foi suspensa e em outros 21 casos foram aplicadas multas. Já para embarcações de esporte e recreio (excluindo moto aquática), foram analisados no mesmo período 67 acidentes com mortes. Desses, em dois dos casos a habilitação foi suspensa. Em outras sete houve repreensão em 17, multa.
Atualmente, estão em operação 346.034 embarcações de esporte e recreio, sendo 65.134 motos aquáticas. E o número de novas habilitações concedidas a cada ano só aumenta: enquanto em 2007 houve a expedição de 37.518 novas arrais amador e de mestre amador, em 2011 foram 70.181 novas licenças – crescimento de 87%.
Conscientização
“Não acredito que os acidentes ocorrem por falta de fiscalização. Falta uma conscientização da sociedade e uma preocupação com o uso destas embarcações”, aponta o presidente do Tribunal Marítimo. A Sociedade Náutica Brasileira concorda e pretende lançar ainda neste ano uma campanha nacional pela segurança aquaviária.
“As normas para o tráfego marítimo estão estabelecidas e são conhecidas dos condutores. O que falta é conscientização. Por isso pretendemos trabalhar com as pessoas já habilitadas e com a sociedade em geral para sensibilizá-los que a segurança é um dever de todos”, diz o presidente da Sociedade Náutica Brasileira, comandante João Flávio Pedrosa.
“O objetivo é criar nos clubes náuticos grupos de treinamentos que ensinem pilotos a agir intuitivamente, percebendo e identificando a riscos antes dos acidentes ocorrerem”, acrescenta ele, citando como exemplo o caso de um adolescente que matou uma menina de 3 anos após ligar um jet ski em uma praia de Bertioga, em São Paulo, em fevereiro.
“A máquina, em si, é segura. O que houve [nos casos recentes de mortes com motos aquáticas], foram fatalidades”, acredita Eduardo Colunna, presidente da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar).
Fonte: g1.globo.com
06 Mar 2012
Reflutuação da chata na Antártica
A Marinha do Brasil (MB) informa que a chata de óleo que havia afundado no final do ano passado, nas proximidades da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), quando realizava transporte do óleo “gasoil arctic”, foi reflutuada e levada para terra, onde se encontra em segurança, sem causar qualquer dano ambiental.
A reflutuação foi conduzida por mergulhadores embarcados no Navio “Gulmar Atlantis” (foto), cedido pela PETROBRÁS, e apoiado pelo Navio Polar (NPo) “Almirante Maximiano” da MB. A operação levou cerca de cinco dias para ser executada.
No primeiro dia, 28 de fevereiro, foi feita uma inspeção por meio de um Veículo Submersível de Operação Remota (ROV) e mergulhadores, quando se observou que as condições da chata eram semelhantes às da filmagem realizada em dezembro, por uma equipe da Marinha.
No segundo dia, 29 de fevereiro, as equipes de mergulhadores se revezaram e foram feitas diversas excursões à chata, preparando-a para a reflutuação. Foram retirados componentes instalados nela, que poderiam dificultar seu içamento, tais como: as rampas de acesso e a barreira de contençãoo de óleo que sempre é colocada quando é feita uma faina de abastecimento, e, que, também afundou.
No terceiro dia, 1o de março, a chata foi levantada parcialmente para que as equipes pudessem passar as cintas por baixo de seu casco, de forma que toda a sua estrutura fosse içada pelo guindaste do Navio “Gulmar Atlantis”. O trabalho teve que ser interrompido diversas vezes tendo em vista que as condições meteorológicas reinantes não permitiam que os mergulhadores executassem suas tarefas com a devida segurança. Essas atividades foram concluídas na manhã de hoje (3). Após a colocaçãoo deste dispositivo, ela foi içada ao lado do navio. Uma vez na superfície, os mergulhadores instalaram uma série de flutuadores ao longo de seu casco e após isso, iniciou-se o bombeamento do óleo que estava nos seus tanques, para ser armazenado em recipientes que foram disponibilizados para o navio. Com a chata flutuando em segurança, os botes do NPo “Almirante Maximiano” e da EACF a conduziram até a praia, onde ela se encontra. Os recipientes com o óleo serão trazidos para o Rio de Janeiro pela MB.
Durante toda a operação, foi estabelecida uma barreira, com equipamentos da PETROBRAS, para conter possíveis vazamentos de óleo, que não ocorreram.
A Marinha do Brasil reconhece que só foi viável realizar essa complexa operação de reflutuação, no presente verão Antártico, com a parceria da PETROBRAS que, desde o início do planejamento, reconheceu que evitar qualquer dano ao ambiente Antártico em um compromisso da nação brasileira.
Fonte: O Globo
03 Mar 2012
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