Notícias do Popa

31 Ago 2012
Conta de meio milhão de euros após baderna em navio
Seleção alemã de hóquei se esbaldou e depredou ao comemorar a medalha de ouro conquistada nos Jogos de Londres
A seleção alemã de hóquei sobre grama recebeu uma conta de 500 mil euros (cerca de 1,2 milhões de reais) após uma festa realizada em um navio de cruzeiro para comemorar a medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos de Londres.
Depois da vitória de 2 a 1 sobre a Holanda, na final da competição, os alemães resolveram celebrar a conquista no MS Deutschland, em West Indian Quay, em Londres, em uma festa organizada por uma empresa de eventos com sede em Berlim, na Alemanha.
Os jogadores são acusados de acabar com todas as bebidas alcoólicas a bordo do navio e imagens publicadas na imprensa alemã mostram a equipe estourando champanhe, bebendo cerveja e fumando charutos na festa. Os operadores dos navios disseram que, entre os danos, estavam queimaduras no convés do navio e alguns vidros quebrados.
O navio terá que ficar parado durante uma semana para que sejam feitos os reparos necessários e o custo de cada dia fora de operação custa 75 mil euros.
- Este é um navio cinco estrelas com materiais de alta qualidade, assim os danos podem se tornar muito caros rapidamente - explicou um porta voz do MS Deutschland.
Enquanto se prepara para pagar a conta, a federação alemã de hóquei questiona se é legalmente responsável pelas ações de seus atletas.
- Ainda não recebemos nenhuma cobrança da empresa de transporte e não nos vemos responsáveis, mas vamos lidar com isso de forma calma e objetiva - disse o CEO Torsten Bartel.
Fonte: ahe!

30 Ago 2012
Brasil terá 1º terminal petroleiro flutuante do mundo

Petrobras: Atualmente o petróleo é levado desde as plataformas offshore até a costa, onde os navios mercantes vêm reabastecer-se
A Petrobras instalará o primeiro terminal flutuante do mundo, capaz de abastecer diretamente do alto-mar os barcos que transportam petróleo a partir de 2014, informou a empresa nesta terça-feira.
"Nossa solução logística inédita, a Unidade Offshore de Transferência e Armazenamento (UOTA), permitirá armazenar o petróleo em alto-mar e transferi-lo a navios de exportação", afirmou a Petrobras.
Até agora, o petróleo era levado desde as plataformas offshore até a costa, onde os navios mercantes vêm reabastecer-se.
"A nova tecnologia garantirá a economia de custos, ao reduzir a distância percorrida pelos navios de transporte de hidrocarbonetos", disse o comunicado.
A unidade, instalada a 90 km da costa do Rio de Janeiro, entrará em serviço em junho de 2014.
A UOTA estará situada em um navio estacionado na proximidade das plataformas de extração, que é capaz de armazenar 2 milhões de barris de petróleo, um volume equivalente à produção diária do Brasil.
Um sistema de condutores submarinos e de válvulas transportará o petróleo da plataforma até o barco de armazenamento.
A fabricação desta unidade é estimada em 318 milhões de dólares, sem contar os custos de fretar o navio, que é construído na China pela companhia indiana Tanker Pacific.
Fonte: Exame

29 Ago 2012
Na Ilha Chico Manoel, jantares só com luz de velas

O Prefeito da Ilha Francisco Manoel, do Veleiros do Sul (Rio Guaíba, Porto Alegre), Comte Luiz Morandi, avisa que até a semana que vem os jantares na ilha serão realizados à luz de vela, por conta da reforma do motor do grupo gerador de energia elétrica da ilha. Aproveitem!

29 Ago 2012
Coréia do Sul reivindica descoberta do barco mais antigo do mundo
Especialistas sul-coreanos identificaram supostos restos de uma embarcação de madeira cuja idade se estima em cerca de 8 mil anos, o que a transformaria na mais antiga descoberta até hoje, informou um instituto de pesquisa local.
Os restos deste barco de pesca e um remo de madeira, cuja fabricação dataria do começo da época neolítica (8.000-1.000 a.C.), foram encontrados entre os artefatos extraídos durante escavações de 2005, segundo o Instituto Samhan de Bens Culturais.
Até agora o fragmento da embarcação e o remo não tinham sido identificados porque "foram extraídos do local do achado como um pedaço inteiro de terra, ambos estavam muito corroídos e suas formas eram difíceis de reconhecer", explicou o diretor do Instituto, Kim Ku-geun, em entrevista à agência de notícias "Yonhap".
Os restos, localizados originalmente a cerca de dois metros sob o solo na cidade sul-coreana de Uljin, a 330 quilômetros ao sudeste de Seul, serão tratados e conservados por autoridades locais.
Para os especialistas sul-coreanos, se trata de uma descoberta revolucionária que ajuda a explicar uma parte da vida cotidiana e a economia da época neolítica e reflete os avançados conhecimentos de carpintaria que os habitantes da região possuíam há 8.000 anos, segundo a Yonhap.
O suposto fragmento de barco, cujo material é a altamente duradoura madeira de cânfora, tem 64 cm de comprimento, 50 de largura e 2,3 de espessura, enquanto o remo de carvalho mede cerca de 170 centímetros de comprimento.
Arqueólogos da Coreia do Sul já reivindicaram em 2005 o descobrimento do barco mais antigo do mundo, um pesqueiro fabricado com troncos de pinheiro de uma idade também estimada em 8.000 anos.
Fonte: Terra

28 Ago 2012
Navio romano é descoberto na França
Durante os trabalhos de construção de uma garagem subterrânea na França, neste mês de agosto, arqueólogos descobriram um antigo navio romano naufragado, além de dezenas de milhares de artefatos arqueológicos.
Os construtores da região de Antibes sempre devem contar com este tipo de surpresa. A cidade situada no sul da França, outrora denominada de Antipolis, foi fundada por colonos gregos no século V a.C. Em tempos romanos era a metrópole mais importante da região, onde atracavam inúmeros navios. A razão para o sucesso da cidade era um porto natural com condições perfeitas.
A área definida para a construção de um estacionamento era uma antiga zona portuária, que com o passar do tempo foi completamente tomada por sedimentos. Não é à toa que durante os trabalhos de escavação surgiram artefatos arqueológicos.
Os objetos remetem à um período de tempo entre os séculos III a.C. e VI d.C. Até agora, os pesquisadores da INRAP, instituto francês responsável pelo resgate, retiraram da lama dezenas de milhares de artefatos que ilustram perfeitamente a rica história da cidade.
Os objetos estavam situados abaixo do nível do mar. Tais condições permitiram a conservação de artefatos que normalmente não resistiriam a passagem do tempo, como rolhas de ânforas, sapatos, peles e muitos elementos de madeira.
Entre os principais vestígios arqueológicos destaca-se o navio romano naufragado. Conservou-se mais de 15 metros do casco, situado a 1,6 metros abaixo do antigo nível do mar. Trata-se de uma embarcação utilizada pelo império romano para fins comerciais (provavelmente entre os séculos II e III d.C.)
As tábuas de casco foram unidas por milhares de estacas de madeira. Alguns pinos de metal também foram utilizados. O casco é reforçado com placas de chumbo ligados por pregos pequenos.
Os especialistas estimam que originalmente a embarcação possuia entre 20 e 22 metros de comprimento e 6 a 7 metros de largura. Os pesquisadores não sabem a causa do naufrágio, porém a ausência de quaisquer vestígios de carga sugere que foi abandonada ou deliberadamente afundada.
Fonte: NuPHA/Universidade de Passo Fundo/www.archeowiesci.pl; Foto: Rémi Bénali (Inrap)
Colaboração: Tau Golin

27 Ago 2012
Veleiro italiano carregado de cocaína é interceptado no Piauí

A polícia apreendeu cerca de 300 kg de cocaína em um veleiro particular no município de Luís Correia, litoral do Piauí. Acondicionada em 11 bolsas de viagem, a droga tinha como destino o estado da Bahia. A equipe do Portal O Dia entrou em contato com a capitania dos portos em Parnaíba neste sábado (25), segundo informações dadas, o caso passa por investigações que correm em sigilo.
A embarcação "WIZ", de bandeira italiana, estava a dois quilômetros da costa quando foi interceptada por três barcos da Capitania dos Portos tripulados por agentes da Polícia Federal. Os dois únicos ocupantes do veleiro foram presos. Um deles é natural de Portugal e o outro da Itália.
Outros três membros da quadrilha foram presos em terra, no município de Piripiri (PI). Entre eles está um português e dois brasileiros.
A operação aconteceu no final da manhã da sexta-feira (24). Em nota, a Marinha do Brasil informa que os suspeitos estavam sendo monitorados pela Polícia Federal da Bahia, que acionou a superintendência do órgão no Piauí para realizar a operação.
Três equipes da Capitania dos Portos estavam de prontidão a espera dos traficantes. "Não houve resistência e a embarcação foi escoltada de volta ao Porto de Luís Correia para proceder a perícia e Inspeção Naval", informa o comunicado assinado por Mauro Castro Júnior, capitão de fragata da Capitania dos Portos do Piauí.
Fonte: O Dia

27 Ago 2012
XXIV Regata Recife - Fernando de Noronha terá limite de 120 barcos

Com o dia da partida para a XXIV Regata Recife-Fernando de Noronha se aproximando, aumentou a procura dos velejadores por uma vaga na maior aventura náutica brasileira: 97 veleiros já estão inscritos e outros 19 precisam apenas efetuar o pagamento da taxa, totalizando 116 barcos até agora. Por isso, a comissão organizadora da REFENO resolveu solicitar à direção da APA (Área de Proteção Ambiental do arquipélago) a ampliação do número limite de embarcações de 100 para 120. O pedido foi aceito.
De acordo com o diretor da Refeno, Marcos Medeiros, o aumento do número de embarcações não vai trazer problemas para a ilha, porque com a mudança do local de atracação dos veleiros, implementada há dois anos, em conjunto com o ICMBIO, foi criado um espaço que separa os veleiros da competição dos barcos de serviço da ilha, ancorados na baía do porto de Santo Antonio. Essa área, com 20 metros de profundidade, tem uma única desvantagem em relação a que era usada no passado: a maior distância para o desembarque, pois alguns velejadores têm que percorrer quase 2 milhas até o porto. Por outro lado, a segurança de quem está ancorado aumentou, pois em caso de aparecimento de um swell, fenômeno que causa a formação de grandes ondas no oceano, os barcos ficam ancorados fora da área de arrebentação, evitando prejuízos aos velejadores. Segundo Marcos Medeiros, em 2006, por exemplo, época em que era permitido ancorar perto do molhe do porto, a entrada de um forte swell de norte, por pouco não causou acidentes. Como ainda não havia anoitecido, os velejadores tiveram tempo de levar os barcos até o local, que hoje é destinado à regata.
A XXIV Regata Recife – Fernando de Noronha é um dos eventos mais importantes para a economia da ilha: os velejadores movimentam pousadas, restaurantes, bares e lojas durante a semana da regata. A partida para o arquipélago será no dia 13 de outubro.
Fonte: REFENO

26 Ago 2012
Canadá anuncia expedição para procurar barcos no Ártico

O primeiro-ministro Stephen Harper afirmou que buscar e encontrar os navios perdidos resolverá um mistério de 170 anos que cerca seu desaparecimento
Uma mensagem sobre um monte de pedras em Victory Point revelou que os barcos ficaram presos pelo gelo no final de 1846
Cambridge Bay - O Canadá anunciou o lançamento de uma terceira expedição científica para procurar os dois barcos do explorador britânico sir John Franklin, que desapareceu em 1845 no Ártico.
O navio de pesquisas "Martin Bergmann" e o quebra-gelos da Guarda Costeira canadense "Sir Wilfrid Laurier" explorarão durante as próximas semanas uma superfície de 1.000 a 1.500 km2, em comparação com os 125 km2 das expedições anteriores.
O primeiro-ministro Stephen Harper afirmou que buscar e encontrar os navios perdidos resolverá um mistério de 170 anos que cerca seu desaparecimento e revelará a rica história da "Passagem do Noroeste", a rota marítima que contorna a América do Norte pelo norte e que era procurada por sir Franklin.
Os dois barcos foram designados como sítios históricos nacionais canadienses "desconhecidos".
A expedição de Franklin, assim como várias missões enviadas pelo almirantado britânico para tentar encontrar os barcos do expedicionário, marcaram o começo de uma era de exploração do Ártico e de desenvolvimento da cartografía da zona.
Em 19 de maio de 1845, os navios da Real Marinha Britânica, o "HMS Erebus" e o "HMS Terror", partiram de Greenhithe, Inglaterra, em expedição ao Ártico para buscar uma rota marítima entre o Oceano Atlântico e o Pacífico, com uma tripulação total de 134 oficiais e soldados.
Dois navios baleeiros os viram pela última vez em agosto de 1845, quando Franklin estava esperando uma oportunidade para cruzar a Baía de Baffin até Lancaster Sound.
Uma mensagem deixada sobre um monte de pedras em Victory Point, na Ilha do Rei William, revelou que os dois barcos ficaram presos pelo gelo no final de 1846. Segundo a mensagem, encontrada em 1859, Franklin e outros 23 membros da tripulação morreram em 11 de junho de 1847, em circunstâncias não especificadas.
Em 22 de abril de 1848, 105 sobreviventes teriam abandonado os barcos para tentar ir a pé para o continente. Nenhum deles sobreviveu. Os barcos foram sepultados pelo gelo.
Fonte:Exame
Comentário recebido:
O mistério sobre a localização dos navios permanece, mas não sobre o que ocorreu com a tripulação. Está bem descrito no livro (em portugues) "CONGELADOS NO TEMPO", Owen Beattle e John Geiger, Editora Record / 2001
Morreram de saturnismo (ingestão de metal pesado). Foi a primeira expedição a levar conservas em lata, soldadas com chumbo e estanho, que foi o que matou os tripulantes. Na época, não conheciam esse lado da conserva de lata, nem a doença saturnismo havia sido identificada.
A pessoa morre de inanição, o que se come não é absorvido pelo corpo. Encontraram cadáveres magérrimos ao lado de pilhas de latas abertas e algumas que não haviam sido tocadas.
Interessante leitura!
Sempre bons ventos (e comida fresca)
Manotaço

25 Ago 2012
Veleiro russo atraca no Porto do Recife e recebe visitantes
O veleiro russo Sedov abre as portas neste sábado (25) para os visitantes pernambucanos. Ancorado no Porto do Recife, a embarcação faz sua única parada em águas brasileiras. Depois do Recife, o navio segue para Montevidéu, Ushuaia, Valparaiso, Callao, Papeete e Apia.
O Sedov é um barco histórico, com 117 metros de comprimento, 15 metros de largura e quatro mastros. É apontado pelo livro dos recordes Guinness Book como o maior navio-escola a vela do mundo. Suas velas somam 4.150 metros quadrados de área total. É um exemplo das embarcações utilizadas no final do século 19.
O Sedov foi construído na Alemanha em 1921 com o nome Madalena Vinnen e navegava sob a bandeira alemã, carregando nitratos para o Chile. Em 1936, a embarcação foi reformado para um navio de treinamento. Em 1945, foi premiado no Reino Unido e na União Soviética por reparações de guerra.
O navio foi a primeira embarcação do tipo a ter um motor instalado. Sua velocidade máxima atinge 18,2 nós. O nome do navio presta uma homenagem ao famoso explorador russo Georgy Sedov, um dos primeiros homens a alcançar o polo norte.
A tripulação do Sedov leva um total de 100 cadetes, além de 57 tripulantes da equipe regular e até 40 turistas. Os cadetes são futuros oficiais da navegação, engenheiros e operadores de rádio que estão a bordo em treinamento. Os cadetes embarcaram em Brest, navegaram de São Petersburgo e de lá para Casablanca. Da cidade marroquina, seguiram para o Recife. Os viajantes pagam 100 euros por dia para a viagem em cabines com mais seis ou oito outras pessoas.
Fonte: Folha de Pernambuco

24 Ago 2012

MARINHA DO BRASIL

         DELEGACIA  EM PORTO ALEGRE
      Rua dos Andradas n.º 386, Centro – Porto Alegre – RS – Brasil – CEP 90.020-000
Aviso n. 680 e 681/2012                           Data: 23 de agosto de 2012          

AVISO  DE MAU TEMPO

AVISO NR 680/2012
AVISO DE VENTO FORTE
EMITIDO ÀS 1400 HMG – QUI - 23/AGO/2012
ÁREA ALFA AO SUL DE 30S A PARTIR DE 240000 HMG. VENTO NE/NW FORÇA 7 COM
RAJADAS. VÁLIDO ATÉ 250000 HMG.

AVISO NR 681/2012
AVISO DE MAR GROSSO
EMITIDO ÀS 1400 HMG – QUI- 23/AGO/2012
ÁREA ALFA AO SUL DE 30S A PARTIR DE 240600 HMG. ONDAS DE NE/N 3.0/4.0 METROS.
VÁLIDO ATÉ 250000 HMG.

24 Ago 2012
Receita apreende veleiro de R$ 800 mil em Ilhabela/SP
A equipe de vigilância e repressão da Receita Federal em São Sebastião/SP apreendeu nesta semana um veleiro de origem francesa porque o proprietário não comprovou a importação regular da embarcação. O veleiro, de 42 pés, tem valor estimado em US$ 400 mil, o equivalente a cerca de R$ 812 mil, e já tinha sido retido no dia 1º/8 com o apoio da Marinha do Brasil e da Polícia Federal.
A apreensão é resultado da operação conjunta entre a Alfândega de Santos e a Inspetoria de São Sebastião desencadeada na 39ª Semana de Vela de Ilhabela, realizada em julho. Durante a operação, o Grupo de Vigilância e Repressão do Litoral Norte, da Receita Federal de São Sebastião/SP, com o apoio da lancha da Alfândega de Santos/SP e seu comandante, verificou a regularidade fiscal de embarcações que participavam do maior evento náutico da América Latina.
Fonte: Receita Federal

18 Ago 2012
Barulho de navio reduz comunicação de baleia em até 67%, diz estudo

Problema afeta a baleia franca do Atlântico Norte, ameaçada de extinção.
Cientistas dos EUA monitoraram ruídos de embarcações entre 2007 e 2010.

Um estudo realizado por um órgão do governo americano aponta que ruídos no oceano, causados principalmente por navios, reduziram entre 63% a 67% a capacidade de comunicação de um certo tipo de baleia.
O problema atinge a baleia franca do Atlântico Norte, nome pelo qual é conhecida a Eubalena glacialis. Os cientistas da Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera (NOAA, na tradução do inglês), instituto do governo dos EUA, monitoraram níveis de ruído no oceano de 2007 a 2010 e gravaram os sons produzidos por várias espécies de baleias.
Os cientistas gravaram mais de 22 mil chamados de baleias francas como parte do estudo, em 2008. Usando dados da da Guarda Costeira do país, eles calcularam o barulho causado por navios na reserva marinha de Stellwagen.
Comparando o barulho gerado por embarcações comerciais de hoje com os de barcos usados há meio século atrás, os autores estimaram que as baleias perderam, em média, dois terços da capacidade de comunicação, tanto na área da reserva ecológica quanto nos arredores.
Para a pesquisadora Leila Hatch, que atua como ecologista na reserva de Stellwagen, é possível fazer uma analogia da situação das baleias com "uma pessoa cega, que depende da audição para se mover com segurança, colocada dentro de um aeroporto muito barulhento".
As baleias francas do Atlântico Norte estão à beira da extinção e são um dos grandes animais raros da terra, de acordo com os cientistas. Estima-se que a população desta espécie varie de 350 a 550 animais no mundo todo.
Resolver o problema de barulho pode auxiliar na orientação dos animais e facilitar seu manejo e futuramente a recuperação da espécie, segundo a pesquisa, divulgada na quarta-feira (15) na publicação "Conservation Biology" ("Conservação Biológica", na tradução do inglês).
Fonte: G1; Foto: Stephan Savoia/AP

16 Ago 2012
Scheidt anuncia retorno para a Laser de olho em adeus no Rio 2016

Velejador ainda espera ter a Star nas Olimpíadas, mas recorre a plano B. Bruno Prada também retoma para sua classe de origem, a Finn
Robert Scheidt está de volta à classe Laser. O velejador anunciou, nesta quarta-feira, que a parceria com Bruno Prada ficará em segundo plano no ciclo olímpico do Rio 2016 – o proeiro agora retorna a sua classe de origem, a Finn. A dupla ainda tenta reverter a decisão que retirou a Star do programa das Olimpíadas, mas não pode contar com tal reviravolta para disputar mais uma edição dos Jogos, que deve marcar o adeus de Scheidt às competições.
- A decisão está tomada. Teremos ainda um ano de indefinição (em que a Star tem poucas chances de voltar ao programa olímpico), mas não podemos ficar parados. Eu vou retomar a Laser. Parei há oito anos, mas sinto que ainda posso ser competitivo. São desafios enormes, porque minha idade já está avançada (ele tem 39 anos). O ciclo de 2016 vale um esforço extra. Vale a pena a tentativa – disse Robert.
- A dupla nunca vai acabar, independentemente de a Star não estar nas Olimpíadas. Vamos continuar disputando Mundiais quando o calendário permitir. Gostaríamos muito de disputar o Rio 2016 na Star, porque é a classe dos grandes campeões. A Star está nas nossas veias. Espero que de forma provisória, minha campanha será na Finn, em que já tive certo sucesso – emendou Bruno Prada.
Medalhista de bronze em Londres 2012 e de prata em Pequim 2008, a dupla coleciona títulos mundiais na Star e questiona a saída da classe das Olimpíadas. Eles esperam as eleições na ISAF (a Federação Internacional de Vela) e do Comitê Olímpico Internacional (COI) para tentar a inclusão de mais uma medalha na Vela no Rio 2016.
Apesar de manterem esperanças de disputar os próximos Jogos juntos, Bruno Prada e Robert Scheidt estão em clima de despedida. O proeiro se emocionou e não conseguiu contar o que fará mais falta após um convívio de oito anos. Coube a Scheidt essa missão.
- Tivemos anos maravilhosos. Tínhamos uma vontade grande de vencer, mas nos divertimos muito também. Conhecemos muita gente, fizemos muita amizade. Esperamos que não seja uma separação definitiva – disse o timoneiro, parando várias vezes para cumprimentar Prada, que chorava ao seu lado.
Agora, os dois amigos enfrentam os desafios de se readaptarem às suas classes de origem. Robert Scheidt foi bicampeão olímpico e octa mundial na Laser. Ele trocou a classe pela Star depois da conquista do ouro no Jogos de Atenas 2004. O velejador terá de fazer uma nova preparação física para voltar a comandar uma embarcação sozinho antes de encerrar sua carreira.
- Fiz esporte minha vida inteira. O problema é administrar as lesões, porque a motivação e a dedicação são muito grandes ainda. Acredito que paro depois do Rio de Janeiro, sim. Com 43 anos está bom.
Bruno Prada, por sua vez, tem a difícil tarefa de perder 10kg para entrar no peso ideal para competir na Finn.
- Vai ser uma readaptação dura, mas totalmente viável - disse o velejador.
Os dois ainda ganharam, nesta quarta, um cheque de R$ 100 mil de um patrocinador como prêmio pela conquista da medalha olímpica em Londres.
Fonte: Globo Esporte; Fotos: Juliana Menezes / Ag. Manga
Vídeo mostra a emoção do fim de uma dupla de sucesso

15 Ago 2012
Desempenho do Brasil na vela e geral nas Olimpíadas
A Olimpíada deste ano, mesmo com o baixo desempenho em alguns esportes, representou um marco para o Brasil no quadro de medalhas, já que o país nunca atingiu um número tão grande de conquistas.
Em Pequim, 2008, nossos atletas ganharam 15 exemplares, entre ouro, prata e bronze e marcaram o 23º lugar na classificação geral. Em Londres ficamos em 22º com 17.
Outro fato curioso desta edição é que a delegação brasileira teve inúmeros atletas muito jovens, como a canoísta Ana Sátila, de apenas 16 anos, e o velejador Jorge Zarif.
Nas Olimpíadas de Pequim o Brasil faturou duas medalhas, Robert Scheidt e Bruno Prada (prata) e Fernanda Oliveira e Isabel Swan (Bronze).
Em 2012, em Londres, a dupla Scheidt e Prada voltaram a subir ao pódio, porém com o bronze. A delegação brasileira bateu recorde de atletas que competiram na categoria: Robert Scheidt e Bruno Prada (Star - medalha de bronze), Jorge Zarif (Finn), Bruno Fontes (Laser), Patrícia Freitas (RS-X), Ricardo Winicki (RS-X), Adriana Kostiw (Laser Radial), Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470).
Fonte: Webventure

14 Ago 2012
"Barcas do Guaíba" - a sucata de guerra que tanto beneficiou os gaúchos
Durante a II Guerra Mundial, tanto a marinha americana quanto a marinha britânica mandaram construir centenas de embarcações chamadas L.C.T. (Landing Craft Tank).
Eram barcas de desembarque que foram largamente usadas nas praias da Europa e da Ásia durante o conflito. As L.C.T. eram fabricadas em várias versões – as mais comuns tinham por volta de 36 metros de comprimento e podiam levar, além de tropas, cinco tanques de pequeno porte. Terminada a guerra, muitas foram afundadas ou usadas como alvos de exercícios militares, já que era muito caro levá-las de volta para casa. Duas dessas barcas foram trazidas, a pedido do Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem), para servirem na travessia de pedestres e veículos entre Porto Alegre e Guaíba, antes da construção da ponte do vão móvel. Em setembro de 1947, elas já estavam em operação experimental. Em 1953, o trânsito entre as duas cidades era de mil passageiros e 600 veículos por dia. Mesmo um ano depois da inauguração da ponte, ocorrida em dezembro de 1958, elas ainda eram usadas, levando gado, carros, madeira e passageiros para o outro lado (foto mais acima). Mas, logo em seguida, foram desativas.
Fonte: Almanaque Gaúcho, Zero Hora
Obs.: As barcas tinham âncora na popa para evitar que fossem empurradas pelas ondas contra a praia. Para desencalhar, uma vez concluída a operação de carga ou descarga, um potente guincho tracionava a barca pela corrente da âncora para afastar a embarcação da praia.

Assuntos relacionados:
"As Barcas do Guaíba"
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Carta antiga
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Pier junto ao ponto de atracação das barcas
,
Idem
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Comentário recebido, em 16 Ago 2012:
Danilo, bem interessante essa matéria sobre as barcas que faziam a travessia Guaíba/ Porto Alegre.
No início dos anos setenta era comum eu passar alguns dias de férias em São José do Norte na casa dos meus tios. Estas barcas eram para mim um grande facínio, ainda lembro do enorme barulho quando a barca entrava na rampa da doca com a tampa já baixada.  
Eram duas barcas pintadas de amarelo e preto, chamavam-se DAER 3 e Hulha Negra.  Eu acredito que as barcas ainda tenham trabalhado por muitos anos na travessia São José do Norte / Rio Grande  transportando muitos caminhões com cebola e carros antes de serem definitivamente aposentadas.
Em função do calado elas não navegavam no canal Miguel da Cunha, elas iam pelo Cocuruto e passavam pelo Superporto. Hoje eu estou com 52 (cinquenta e dois anos) mas as lembraças ainda estão bem vivas.
As lanchas de passageiros eram barcos de madeira vindos de São Lourenço e adaptados para o transporte de passageiros. Os nomes: Sta Isabel, São Francisco e  Noiva do Mar (ainda em operação) as lanchas de ferro eram a Betânia e a Lila.
Luiz Antônio Silva da Silva / Porto Alegre.

14 Ago 2012
Proteção à corrosão de embarcações marítimas
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está participando de uma iniciativa internacional para a formulação de uma nova geração de revestimentos orgânicos que combinem a capacidade anticorrosiva de autocura com propriedades anti-incrustantes para aplicações offshore.
O objetivo do projeto, denominado “Nanomar”, é desenvolver revestimentos que façam a liberação controlada de inibidores de corrosão e de agentes biocidas a partir de recipientes nanoestruturados – os chamados nanocontêineres –, em zonas danificadas de estruturas como plataformas de petróleo e moinhos de vento.
Financiado pelo Seventh Framework Programme for Research FP7, o principal programa de financiamento da União Europeia para iniciativas de pesquisa e desenvolvimento, o projeto, com duração de 24 meses, é coordenado pela Universidade de Aveiro (UAVR), em Portugal.
Além do Laboratório de Corrosão e Proteção do IPT também participam do projeto a Sociedade Max Planck Society, da Alemanha, e o Instituto de Cristalografia da Rússia.
Estudos feitos no Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro na Universidade de Aveiro confirmaram a possibilidade de incorporar nanopartículas de características diferentes em um único revestimento anticorrosivo.
A tecnologia possibilita a entrada em ação somente quando um agente externo atacar uma determinada região – ou seja, um revestimento ‘inteligente’ atuante a partir do momento do dano, em um processo semelhante ao de autocicatrização da pele humana, e de dupla função.
Enquanto uma parte das nanopartículas presentes no revestimento irá agir como inibidora da corrosão, outra terá compostos biocidas para impedir a proliferação de microrganismos como algas e o desenvolvimento de cracas (crustáceos que se fixam e proliferam em superfícies duras, como píeres e barcos) nas áreas submersas, que também colaboram para acelerar o processo de corrosão.
“A estrutura ficará protegida contra dois agentes externos e terá uma maior vida útil”, disse Célia Aparecida dos Santos, pesquisadora do IPT, que participa do projeto.
A proteção contra corrosão em aplicações marítimas é feita atualmente com revestimentos tradicionais, alguns deles contendo cromatos em suas formulações, que foram proibidos em diversos países e apesar de tóxicos, possuem alto desempenho.
O desafio do projeto é obter um revestimento que seja tão ou mais eficiente do que os cromatos, mas sem a presença de metais pesados e não agressivo ao meio ambiente.
Fonte: Agência FAPESP

14 Ago 2012
Recuperação da sinalização náutica no Rio Jacuí RS
Atividades de recuperação da sinalização náutica se iniciaram no começo de agosto, entre Triunfo e Amarópolis
Os técnicos da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) começaram, nesta segunda-feira, 13, o trabalho de recuperação do balizamento no Rio Jacuí, no trecho compreendido entre a barragem Amarópolis e o Porto de Cachoeira do Sul. As atividades de recuperação da sinalização náutica se iniciaram no começo de agosto, entre Triunfo e Amarópolis. A atividade que compreende a substituição de novas boias de sinalização, é realizada com mão de obra e equipamentos próprios da SPH.
Conforme o chefe da Divisão de Estudos e Projetos (DEP), Álvaro Francisco Mello, o trecho inicial de aproximadamente 20 quilômetros recebeu boias de PEAD (polietileno de alta densidade) em substituição às metálicas. "Na primeira etapa do trabalho foram instaladas 24 boias novas, que qualificarão a navegação das embarcações até a barragem de Amarópolis", afirmou
Mello disse que a sinalização no Rio Jacuí é fundamental para manter as embarcações no canal navegável. Segundo ele, há derrocamento (pedaços de pedras detonadas para abertura de canal) em alguns trechos, que se não estiverem devidamente sinalizados podem provocar danos nas embarcações. "A sinalização é sinônimo de navegação segura e a SPH tem se esmerado em manter as hidrovias interiores em plena condição. Neste trecho, a sinalização está em plenas condições. Nossos esforços se concentram agora em qualificar o balizamento no restante do canal, que segue até Cachoeira do Sul", disse.
O superintendente de Portos e Hidrovias, Pedro Obelar, explicou que é meta desta gestão é a qualificação do balizamento das hidrovias, não apenas na ligação do Porto da Capital até Rio Grande. "Nossa preocupação é também com a navegação interior porque sabemos da sua importância e do quanto ela pode contribuir com a economia do Estado", disse.
Fonte: Gaz

13 Ago 2012
A vela e sua história firmada na realeza britânica
Até o século XVII, os barcos a vela - caravelas, galés, galeões e navios amarrados - eram usados especificamente para comércio, guerras ou viagens de exploração. A origem do iatismo presume-se ter ocorrido na Holanda, apesar de ter sido a Inglaterra o primeiro país a instituir tal prática como modalidade esportiva.
Um rei inglês, Charles II, foi quem primeiro deu um caráter esportivo às embarcações a vela. Em 1660, quando foi anunciada sua coroação, Charles II estava exilado na Holanda. Sua volta à Inglaterra foi em um yacht do príncipe de Orange. A viagem foi agradável e o rei encomendou um barco igual para navegar pelo rio Tâmisa, o "Mary", na foto da maquete ao lado. Ele também promoveu uma regata com seu irmão, o Duque de York, dando o caráter esportivo à modalidade.
Disputa da categoria Elliot em Londres-12.
A partir do século seguinte, o esporte se estendeu também aos cidadãos comuns e surgiram os primeiros iates clubes. O primeiro, Cork-Harbour Water Club, hoje Royal Cork Yacht Club, foi instituído na Irlanda e a primeira regata, provavelmente, foi realizada no ano de 1749, com o percurso Greenwich a Nore, quando foi disputada uma Taça de Prata, ofertada pelo então Príncipe Jorge e posteriormente Rei Jorge III.
O iatismo se difundiu pelo mundo e, em 1811, foi fundado em Nova York o Knicker-Bocker Clube, que teve vida efêmera, apenas um ano. Entretanto, a bordo do Iate Gimcrack, foi fundado o New York Yatch Club que, de fato, se constituiu na mola propulsora do iatismo nos Estados Unidos, país onde mais se desenvolveu a modalidade, mantendo até hoje a liderança internacional.
A mais antiga competição de iatismo é a prova America's Cup, disputada dese 1851. A prova tem sido dominada pelos norte-americanos e deles surgiram muitas técnicas de disputa. No quadro geral de medalhas olímpicas no esporte, porém, o domínio é britânico, com os Estados Unidos ficando em segundo lugar. O Brasil vem na décima colocação neste ranking.
Fonte: Yahoo Esportes

12 Ago 2012
Barco pirata encontrado em Tonga pode esconder tesouro

Mergulhadores descobriram nas águas de Tonga, no Pacífico, os restos de um barco pirata que desapareceu no século XIX e que levava a bordo um importante tesouro.
O "Port-au-Prince", um barco pirata britânico, foi atacado em 1806 por guerreiros polinésios. A maioria dos membros da tripulação foi morta por ordem do rei Finau Ulukalala II, segundo o ministério de Turismo de Tonga.
Aparentemente, depois de levar o armamento da embarcação, os atacantes afundaram o navio, deixando o tesouro em seu interior.
Se for comprovado que se trata do mesmo navio, com certeza o tesouro composto por cobre, prata, ouro, deverá estar a bordo, segundo o ministério.
Originalmente, o "Port-au-Prince" foi construído na França, mas foi capturado por ingleses, que depois o transformaram num navio pirata.
Em 1805, zarpou com a missão de atacar e saquear as embarcações espanholas e francesas.
Fonte: Terra; Foto: AFP; Foto: Darren Rice/AFP
Mais fotos no site da Veja

11 Ago 2012
Fábrica de navios mais antiga do mundo fecha na Inglaterra

Fábrica de navios mais antiga do mundo produziu em Julho a última embarcação. As dificuldades do sector obrigaram ao encerramento.
A fábrica de navios mais antiga do mundo vai fechar, tendo vendido o último navio em Julho, refere a empresa de contabilidade Tait Walker num comunicado citado pela Bloomberg.
Com sede em Newcastle e a operar desde 1730, a Stephenson Clarke Shipping empregava actualmente nove pessoas. Por se tratar de uma pequena empresa não haverão implicações no sector.
A indústria de navios em Inglaterra teve receitas no valor de 12,6 mil milhões de libras (15, 91 mil milhões de euros) em 2010, segundo a entidade que representa a indústria do sector.
A circulação marítima de matérias-primas está a decrescer, de acordo com dados avançados pela Bloomberg.
Fonte: Negócios online, Pt
Saiba Mais (em inglês)

11 Ago 2012
Digitais devem identificar piloto responsável por acidente fatal no lago

Versões contraditórias sobre quem pilotava a lancha responsável por acidente fatal no Paranoá fazem com que delegado recorra a provas técnicas. Para a Capitania dos Portos, a colisão ocorreu por causa de uma falha humana
O Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil coletará as impressões digitais do painel e do volante da lancha Dudu 2. A intenção é saber quem guiava a embarcação no momento em que atingiu a Dose Dupla no último domingo.
O acidente resultou na morte do empresário Gustavo Célio de Oliveira, 27 anos. Em depoimento, o proprietário da Dudu 2, o advogado Eduardo Haddad, 45, informou que pilotava o veículo. Mas dois militares da Marinha e uma passageira da Dose Dupla, Hellen Crysthina Feitosa, 29, namorada de Gustavo, disseram ser Messias de Marra Júnior, 33, o condutor. Ele não tem habilitação. O IC também fez ontem a perícia da lancha que se acidentou na barragem do Paranoá.
Responsável pelas investigações de ambos os acidentes, o delegado adjunto da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Wisllei Salomão, ouvirá hoje três grupos de militares da Marinha. Ele quer saber por que eles afirmam que era Messias Júnior e não Haddad quem comandava a Dudu 2. Por enquanto, Wisllei trabalha com três hipóteses: fatalidade, homicídio culposo (sem intenção de matar) ou com dolo eventual (por assumir o risco de matar). Se ficar provado que o condutor da Dudu 2 não era habilitado, a primeira linha de investigação será descartada.
Fonte: Correio Braziliense

10 Ago 2012
Vela brasileira perde a condição de ser o esporte com mais medalhas olímpicas

A competição da classe 470 foi a última participação do Brasil na vela. O País contou com nove atletas na disputa e conquistou uma medalha, da dupla formada por Robert Scheidt e Bruno Prada, da classe Star. Com isso, a modalidade que era responsável pelo maior número de medalhas no País, com 16, chegou a 17 e foi ultrapassada pelo judô e pelo vôlei, que alcançaram a marca de 19 medalhas na história.
Fonte: Terra

10 Ago 2012
Brasileiras terminam em sexto na vela

Dupla brasileira brigava pela medalha de bronze, mas acabou chegando em sétimo na regata da medalha
Bronze na Olimpíada de Pequim-2008 com a ex-parceira Isabel Swan, na classe 470 feminina, a velejadora Fernanda Oliveira não consegui repetir o resultado nos Jogos Olímpicos de Londres. Nesta sexta-feira, velejando com Ana Barbachan na regata da medalha, em Weymouth (ING), ela chegou na sétima posição, somou 75 pontos perdidos, e ficou com a sexta colocação geral.
A medalha de ouro foi para as neozelandesas Jo Aleh e Olivia Powrie, com 35 pontos perdidos, a prata para as britânicas Hannah Mills e Saskia Clark, com 51 pontos perdidos, e bronze para as holandesas Lisa Westerhof e Lobke Berkhout, com 64 pontos perdidos.
Fernanda e Ana entraram na regata da medalha, disputada pelas dez melhores duplas e valendo o dobro de pontos, precisando tirar nove pontos das holandesas e seis das francesas. Com isso, tinham de ficar cinco posições na frente das primeiras e três das segundas. Mas a dupla brasileira não largou bem e acabou ficando para trás na disputa. Com ventos fracos, elas tiveram dificuldade de recuperar as posições.
Com uma boa largada, as neozelandesas lideraram do início ao fim e garantiram a vitória. As britânicas fizeram uma prova ruim, mas entraram na regata da medalha sem chances de perderem a prata, mesmo chegando na nona posição. Acirrada foi a disputa pelo bronze entre as holandesas e as francesas. Elas duelaram a regata inteira. Lisa e Lobke acabaram chegando em sexto, uma posição atrás de Camille e Mathilde, mas foi o suficiente para garantirem a medalha com apenas um ponto de diferença.
Fonte: Band Sports
Imagens de vídeo da regata

10 Ago 2012
Grupo de 18 cubanos chega à Flórida em barco de madeira
Dezoito migrantes cubanos aportaram em uma praia da Flórida nesta quarta-feira depois de viajar em um barco de madeira motorizado desde Cuba, afirmaram autoridades.
Os 16 homens e duas mulheres desembarcaram perto da praia Riviera, ao norte de West Palm Beach, afirmou Chuck Prichard, porta-voz da agência de Proteção de Fronteira e Alfândega norte-americana. "Em geral, os cubanos que tentam esse tipo de travessia para os Estados Unidos não terminam tão ao norte", afirmou ele.
O barco em que viajaram media 6,4 metros de comprimento e tinha um "tipo de motor adaptado a ele", afirmou Prichard. Os cubanos chegaram em boas condições de saúde e estão sendo entrevistados por agentes da imigração.
Os cubanos que chegam ao solo norte-americano são autorizados a permanecer nos EUA sob o que ficou conhecido como política do "pé molhado, pé seco". Os migrantes encontrados no mar normalmente são enviados de volta à ilha comunista.
Fonte: Terra; Foto: Sum Sentinel

10 Ago 2012
Na Itália, navio romano de 2.000 anos é encontrado
Mergulhadores vasculhando a costa noroeste italiana descobriram os restos de um navio que se acredita que tenha naufragado na região há cerca de dois mil anos.
O navio estava extraordinariamente bem conservado por causa da grossa lama no solo da costa próxima de Varazze.
Encontrado na Itália navio romano de 2.000 anos
Dentro da embarcação havia mais de duzentos vasos de cerâmica que podem ter carregado suprimentos de vinho, grãos e óleo.
Acredita-se que o navio fazia a rota entre a Espanha e o que é hoje a Itália central.
O correspondente da BBC em Roma Alan Johnston diz que há tempos pescadores de Varazze encontram objetos de cerâmica em suas redes e isto motivou a policia a enviar mergulhadores para investigar o local.
O porta-voz da polícia diz que a descoberta pode ajudar a compreender melhor a atividade comercial da época.
Os mergulhadores disseram acreditar ser possível trazer o navio, descoberto a cerca de 100 metros de profundidade, intacto até a superfície.
Autoridades italianas devem agora decidir se vão em frente com a potencialmente cara e complexa tarefa de recuperar o navio.
Fonte: Bol; Foto: Polícia Italiana/Divulgação

09 Ago 2012
Interpol pede prisão de ecologista que teria colocado barco em perigo
A Interpol emitiu uma ordem de prisão contra o ecologista canadense Paul Watson, que fugiu da Alemanha depois de ser reclamado pela Costa Rica, onde é acusado de ter colocado em perigo a vida da tripulação de um pesqueiro costarriquenho em 2002, durante uma operação contra a pesca de tubarões.
"Depois da confirmação por parte das autoridades alemãs de que Paul Watson não cumpriu com as condições da liberdade condicional e fugiu do país, a Costa Rica renova o pedido de Notificação Vermelha", um aviso divulgado pela Interpol nos 190 países membros para pedir a detenção e extradição de suspeitos, afirma uma nota no site da Organização Internacional de Polícia Criminal, que tem sede em Lyon.
A Interpol, que havia rejeitado o primeiro pedido de emissão de Notificação Vermelha contra Paul Watson, mudou de opinião "com base em informações adicionais proporcionadas pela Costa Rica" sobre as acusações contra o militante ecologista.
Detido em 13 de maio em Frankfurt (oeste da Alemanha), Watson, de 61 anos e fundador do grupo Sea Shepherd, foi libertado depois de pagar uma fiança de 250.000 euros (307.700 dólares), e deveria comparecer diariamente aos controles judiciais, mas desde 22 de julho não se apresentou às autoridades.
Watson foi acusado pela Costa Rica de ter violado o direito marítimo durante as filmagens do documentário "Sharkwater", que denuncia a prática do "finning", que consiste em cortar as barbatanas dos tubarões, muito apreciadas no mercado asiático e nos restaurantes asiáticos de todo o mundo.
A demanda por sopa de barbatana de tubarão ou de cartilagem para produtos farmacêuticos, não apenas da medicina tradicional chinesa, fazem deste comércio algo muito lucrativo.
De um local desconhecido, nas primeiras declarações após a fuga da Alemanha, Watson acusou o Japão de buscar sua detenção como forma de vingança a seu ativismo contra a caça das baleias.
"Estou muito decepcionado com o governo alemão. Para mim é algo óbvio que o governo alemão conspirou com Japão e Costa Rica para que eu seja detido e entregue às autoridades japonesas", afirma Watson em uma mensagem publicada no site da Sea Shepherd.
A Sea Shepherd é famosa pelas ações para prejudicar as caças dos baleeiros japoneses em regiões remotas como Antártica.
Fonte: Terra

08 Ago 2012
Brasileiras da vela se recuperam e voltam à briga por medalha

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan diminuíram diferença para holandesas
Brasileiras ainda lutam pelo bronze (Foto: EFE/Jorge Zapata)
Antes praticamente fora da disputa por medalhas, as brasileiras Fernanda Oliveira e Ana Barbachan voltaram nesta quarta-feira (8) a sonhar com o pódio. Elas terminaram a nona regata da classe 470 da vela na quinta posição, mas o resultado ruim das rivais as colocaram de volta na briga.
A regata foi vencida pelas chinesas Xiaoli Wang e Xufeng Huang, que estão longe de ter chance de medalha. Líderes da competição, as neozelandesas Jo Aleh e Olivia Powrie ficaram em segundo e caminham rumo ao ouro, com apenas 23 pontos perdidos, já contabilizado o descarte.
A quinta posição levou as brasileiras a 57 pontos perdidos. Vice-líderes no geral, as britânicas Hannah Mills e Saskia Clark ficaram na oitava posição e estão com 31 pontos perdidos. Contudo, o principal resultado para as brasileiras foi a 20ª e última colocação das holandesas Lisa Westerhof e Lobke Berkhout, que estão em terceiro no geral, com 46 pontos perdidos.
Antes da nona regata, a diferença para as holandesas era de 25 pontos, mas caiu para apenas 11, faltando somente a décima regata antes da Medal Race, que tem os pontos dobrados.
O barco francês tem 50 pontos e está na quarta posição. Fernanda Oliveira já é medalhista olímpica: ela ganhou o bronze nos Jogos de Pequim 2008, ao lado de Isabel Swan.
Fonte: Rede Record

08 Ago 2012
Bruno Prada lamenta estratégia conservadora em regata decisiva
Após chegar à última regata dos Jogos Olímpicos de 2012 com a medalha de bronze já assegurada e visando a medalha de ouro, os velejadores Robert Scheidt e Bruno Prada ficaram apenas no sétimo lugar e não passaram da terceira posição na classificação geral. Ao comentar a disputa, Prada lamentou a estratégia conservadora adotada pela dupla.
O atleta também admitiu a frustração em não ter conquistado a medalha de ouro. "Ficamos realmente um pouco frustrados naquele momento, mas depois você começa a pensar e tem que comemorar muito. É uma medalha olímpica. Tínhamos a expectativa de brigar pela medalha de ouro, fomos até o último dia com chances, mas ela escapou. A ressaca está passando, ela já foi maior", afirmou.
Prada também falou sobre a situação da classe Star de vela, sua categoria, que está fora dos planos para a Olimpíada de 2016. "Agora a gente começa o processo de tentar incluir. Não é simples, é uma coisa complicada que depende de muita política que não é a especialidade do atleta, que é voltado pra competir. Vamos tentar reverter. Hoje a Star está excluída, mas já começamos a trabalhar nos bastidores", comentou.
Fonte: Terra

08 Ago 2012
Dupla brasileira da vela tem dia ruim e segue em quinto no geral

Resultados desta terça-feira deixaram a dupla brasileira longe da liderança
Apesar de seguir em quinto na classificação geral da classe 470, a dupla formada por Fernanda Oliveira e Ana Barbachan não teve um bom desempenho nesta terça-feira, em Weymouth. As brasileiras terminaram no décimo lugar na sétima e na oitava regata.
O resultado fez aumentar a diferença delas para as primeiras colocadas. Já contando com a exclusão do pior desempenho, Fernanda e Ana somam 53 pontos perdidos, contra 28 das holandesas Lisa Westerhof e Lobke Berkhout, que estão na terceira posição e hoje terminariam com a medalha de bronze.
A liderança da classe 470 está com a dupla da Nova Zelândia, formada por Jo Aleh e Olivia Powrie, que venceu as duas regatas desta terça e soma 21 pontos perdidos, quatro a menos que as segundas colocadas, as britânicas Hannah Mills e Saskia Clark.
Nesta quarta-feira, a partir das 8h (de Brasília), ocorrerão a nona e a décima regata. Após a realização das duas provas, serão definidos os 10 melhores classificados, que seguirão na disputa e competirão na medal race, corrida final que acontece na sexta-feira e vale o dobro de pontos.
Fonte: Terra; Foto: AFP

06 Ago 2012
Bronze, Scheidt reconhece erros na medal race
A dupla Robert Scheidt e Bruno Prada passou por um dia com sensações distintas. Ao mesmo tempo em que comemoram a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos na classe Star, os brasileiros reconhecem que poderiam ter feito um pouco mais.
Scheidt e Prada iniciaram a última regata na segunda colocação da classificação geral e escolheram o lado em que havia previsão de mais vento na largada. A opção foi errada. A dupla terminou a "Medal Race" apenas em sétimo lugar e caiu um lugar na disputa geral.
"Foi um pouco frustrante perder uma posição depois da última regata, tínhamos esperança de chegar ao ouro, só que fizemos opções que não foram certas, o vento foi para o lado oposto. Mas fico feliz pela medalha olímpica. Vamos voltar de cabeça erguida", disse Scheidt, em entrevista à TV Record.
A conquista proporciona a Robert Scheidt a quinta medalha olímpica da carreira. O velejador empata com outro representante da vela, Torben Grael, na liderança de conquistas dos Jogos para o Brasil.
Aos 39 anos, a ideia de Scheidt é participar de mais uma Olimpíada. Porém, a classe Star foi inicialmente retirada do programa da competição para a disputa no Rio de Janeiro, em 2016. Novas discussões sobre o assunto vão ocorrer no futuro.
"A gente espera que a classe retorne, vimos a emoção de hoje, foi decidido nos metros finais, ninguém esperava", afirmou Scheidt, seguido por Bruno Prada. "Temos os melhores políticos esportivos do mundo e há interesse que a classe Star seja disputada no Rio", completou.
Fonte: esportes msn; Foto: Getty Images

05 Ago 2012
Fernanda Oliveira e Ana Barbachan vencem regata na 470 e estão em 5º no geral
A dupla Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, da classe 470 feminina, conquistou, ontem, sábado, a sua primeira vitória nos Jogos Olímpicos de Londres. Depois de chegarem em 14º na primeira regata do dia, na raia montada em Weymouth (ING), as gaúchas venceram a disputa seguinte, chegando 41 segundos à frente das italianas Giulia Conti e Giovanna Micol. Na classificação geral, elas ocupam a 5ª colocação, com 31 pontos perdidos.
A liderança é da dupla da Nova Zelândia, Jo Aleh e Olivia Powrie, que obteve um segundo e um quinto lugares e soma 15 pontos perdidos. Vencedoras da primeira regata deste sábado, as francesas Camille Lecointre e Mathilde Geron estão em terceiro no geral, com 19 pontos perdidos. A vice-liderança é das britânicas Hannah Mills e Saskia Clark, com 17 pontos perdidos
Fonte: Zero Hora

05 Ago 2012
Em Londres, Scheidt iguala medalhas de Torben e vira maior medalhista do Brasil
Scheidt já soma dois ouros e duas pratas e, independentemente de qual conquistar neste domingo
Scheidt será o maior medalhista do Brasil
Neste domingo, Robert Scheidt navegará pelas águas da Baía de Weymouth, no sul da Inglaterra, com uma certeza: quando cruzar a linha de chegada será o maior atleta olímpico brasileiro de todos os tempos. Em segundo lugar na classificação geral da classe Star, o velejador, que compete em dupla com Bruno Prada, já tem uma medalha garantida, pois independente do resultado na Medal Race não poderá ser ultrapassado pelo atual quarto colocado. Com a medalha no peito, Robert Scheidt igualará o feito do também iatista Torben Grael em Olimpíadas, com cinco conquistas, deixando para trás o nadador Gustavo Borges, que subiu ao pódio quatro vezes nos Jogos.
Apesar de ter o mesmo número de medalhas do que seu companheiro de modalidade, Scheidt leva vantagem. Ele já soma dois ouros e duas pratas e, independentemente de qual conquistar neste domingo, ficará à frente de Torben, dono de dois ouros, uma prata e dois bronzes entre Los Angeles'1984 e Atenas'2004.
“Isso é ótimo, as marcas foram feitas para serem superadas. É bom para o esporte, você ter a vela representando bastante para o Brasil nas Olimpíadas é sempre bom para o esporte”, analisou o proeiro Marcelo Ferreira, que conquistou as medalhas de ouro da classe Star ao lado de Torben Grael em Atlanta'1996 e Atenas-2004.
Sem a conquista deste domingo, o velejador permaneceria empatado em número de medalhas com o nadador GustavoBorges, que se aposentou das piscinas logo após competir nas Olimpíadas da Grécia, em que buscava faturar a quinta medalha, sensação que ele relembra devido ao momento vivido por Scheidt.
Na ocasião, Gustavo Borges integrou o time nacional do revezamento 4x100m livre, que ficou fora da final e encerrou a competição em 12º.
“É uma expectativa muito especial. Estar presente em várias Olimpíadas e ter a chance de disputar várias medalhas são coisas que poucas pessoas conseguem e é preciso ter uma longevidade dentro do esporte para poder fazer isso. Para o Robert, estar conseguindo este feito é uma coisa muito grande. Ele é um grande campeão, será um grande feito para o esporte”, declarou o nadador aposentado.
Gustavo não considera que a conquista da quinta medalha mudaria alguma coisa em sua carreira, mas não esconde que antes de sua última prova esse pensamento lhe passou pela cabeça, o que também deve estar acontecendo com o velejador neste momento.
“Em algum momento ou outro passa pela cabeça sim. Mas se esse pensamento chega, você tenta descartar ele rapidinho. O mais importante é o dia, a hora e a prova”, disse. Se Gustavo pudesse mandar um recado para o velejador antes de ele entrar na competição seria: “Foco na prova”, para só depois da regata parabenizá-lo: “Daria os parabéns pelo trabalho bem feito, ele é um exemplo de atleta, sempre muito focado, muito competente”, completou Gustavo Borges.
Para Marcelo Ferreira, que competiu ao lado de Torben Grael durante anos, a quinta medalha de Scheidt pode ainda reviver o espírito competitivo do companheiro que abandonou no meio a campanha pela vaga olímpica na Star em Londres-2012. O empecilho, no entanto, seria a retirada da classe Star do programa de competições das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.
“Pode ser até que dê uma motivação para o Torben, mas o problema é que hoje não tem classe para um cara mais velho. Estão mudando, estão trocando, tiraram a Star para as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Quem sabe a Star voltando isso não dá uma motivação para o cara”, especula o carioca Marcelo Ferreira.
Aos 39 anos, Robert Scheidt chegou a Londres com 11 títulos de melhor do mundo conquistados em duas classes. Até os Jogos de Atenas'2004, ele competia individualmente na classe Laser, em que conquistou três de suas quatro medalhas olímpicas e oito campeonatos mundiais. Desde 2007, o velejador passou a competir na Star, em dupla com Bruno Prada, em que conquistou outros dois mundiais e a prata em Pequim.
A medalha de Scheidt/Prada deste domingo será a 17ª da vela brasileira em Jogos Olímpicos. Até o início de Londres'2012, o esporte era o que mais havia rendido medalhas ao Brasil nas competições, mas foi ultrapassado pelo judô, que chegou a 19 neste ano, graças ao ouro de Sarah Menezes e os bronzes de Felipe Kitadai, Mayra Aguiar e Rafael Silva.
Com 26 pontos conquistados, a dupla brasileira se classificou para a Medal Race da classe Star na segunda colocação, atrás apenas da dupla britânica formada pelos velejadores Iain Percy e Andrew Simpson, que lideram a competição com 18 pontos. Em terceiro na classificação geral está a dupla da Suécia, à frente dos noruegueses Melleby e Pedersen, que com 53 pontos não têm mais condição de alcançar os brasileiros.
Fonte: Gazeta Press

04 Ago 2012
Scheidt terá 'missão impossível' para ganhar o ouro no iatismo

O iatista Robert Scheidt tem uma tarefa difícil neste domingo para se tornar o único tricampeão olímpico da história do esporte brasileiro. Ele e Bruno Prada precisam chegar em primeiro lugar na regata final da classe Star, que será disputada às 9h da manhã (horário de Brasília), e ainda torcer para que a dupla britânica Iain Percy e Andrew Simpson fique em quarto lugar. Além disso, Scheidt e Bruno não podem ficar mais do que uma posição atrás da dupla sueca Fredrik Loof e Max Salminen. Independente dos resultados, Scheidt já se tornou o maior medalhista da história do Brasil. O velejador não pode mais ser ultrapassado pelo quarto colocado em sua prova, e está pelo menos com a medalha de bronze garantida. Um bronze deve colocá-lo à frente de Torben Grael no quadro de medalhas dos atletas brasileiros de todos os tempos. Apesar do fato de que ambos estarão com cinco medalhas cada, Scheidt ficará na frente porque já dois ouros e duas pratas. Torben tem dois ouros, uma prata e dois bronzes. Tarefa difícil Em Londres 2012, a dupla brasileira teve um desempenho regular nas dez regatas disputadas até agora. Os britânicos e os brasileiros foram os únicos que conseguiram vencer pelo menos três regatas. No entanto, Percy e Simpson abriram uma boa vantagem em relação aos brasileiros por terem chegado quatro vezes em segundo lugar. Scheidt e Prada conseguiram o segundo lugar apenas uma vez. Depois da última competição, os brasileiros disseram que nenhum resultado é impossível na última regata. Prada disse que "tudo pode acontecer". Esta deve ser a última reg olímpica de Robert Scheidt pela classe Star, e sua última oportunidade de conseguir o ouro na categoria. Scheidt é bicampeão olímpico na Laser, onde possui também uma prata. Em Pequim 2008, foi medalhista de prata na Star. A competição na olimpíada passada terminou exatamente com o quadro atual: Percy e Simpson em primeiro, Scheidt e Prada em segundo, e Loof e Ekstrom em terceiro. A Star não será mais modalidade olímpica a partir dos Jogos do Rio 2016, apesar de ainda haver uma mobilização por parte de alguns atletas para reverter a decisão. Scheidt tem 39 anos e já manifestou interesse de disputar pelo menos mais uma olimpíada, para poder competir diante de sua torcida. Caso a Star seja realmente abandonada dos Jogos, ele cogita concorrer na 49er, que não teve duplas brasileiras em Londres 2012.
Fonte: Terra

04 Ago 2012
Navio Veleiro “Cisne Branco” será condecorado hoje no Cabo Verde

O Navio Veleiro "CISNE BRANCO", da Marinha do Brasil, será condecorado hoje com a "1ª Classe da Medalha da Estrela de Honra", na ilha de São Vicente, no Cabo Verde.
Segundo uma nota do Ministério da Defesa Nacional do Cabo Verde, o Navio Veleiro CISNE BRANCO é um autêntico embaixador diplomático do Brasil, um vetor de aproximação e um elo de ligação forte com os povos de tradições marítimas, como é o caso de Cabo Verde.
A cerimônia contará com as presenças do Embaixador do Brasil em Cabo Verde, de Oficiais Superiores das Forças Armadas, de tripulantes do Navio Veleiro CISNE BRANCO e personalidades civis.
O Navio Veleiro foi encomendado pela Marinha para as comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil. Foi construído no estaleiro Damen, em Amsterdã, em 1 ano e 3 meses, teve a quilha batida em 9 de Novembro de 1998 e lançado ao mar em 4 de Agosto de 1999.
O primeiro Cisne Branco foi um veleiro de 79 pés de comprimento em madeira, com dois mastros era tripulado por 20 homens. Realizou apenas uma viagem de instrução com Guardas-Marinha em 1979.
Fonte: Expresso das Ilhas, CV

04 Ago 2012
Navio quase atinge calçada e avenida em Vitória, no ES
Falha no leme teria causado a aproximação, disse Praticagem.
Apesar da ocorrência, navio atracou em segurança.
Um navio de bandeira maltesa quase atingiu a avenida Beira-Mar, em Vitória, próximo à Curva do Saldanha, na manhã desta sexta-feira (3). Segundo a Praticagem do Espírito Santo, serviço de auxílio aos navegantes, uma falha de leme teria causado a aproximação.
A falha aconteceu por volta das 7h. Após as condições normais terem sido retomadas, o navio atracou em segurança.
Fonte: G1; Foto: Reprodução/TV Gazeta

04 Ago 2012
Scheidt e Prada garantem medalha, mas ouro fica difícil

Dupla da vela terminou em segundo lugar na classificação geral após regatas de hoje. Britânicos estão na frente
Robert Scheidt e Bruno Prada já sabem que vão voltar de Londres com uma medalha no peito. O problema é que está cada vez mais difícil que ela seja de ouro. Nesta sexta-feira aconteceram as duas últimas regatas da fase de classificação e os brasileiros terminaram em segundo no geral, atrás oito pontos dos britânicos Iain Percy e Andrew Simpson. Para serem campeões, vão ter que chegar cinco posições à frente dos maiores rivais na medal race, que acontece no domingo, e no máximo uma atrás do barco da Suécia, que também briga por medalhas.
Prada e Scheidt venceram a nona regata nesta sexta-feira
Scheidt e Ben Ainslie, assim, vão reviver uma das maiores rivalidades da vela. Em Sydney/2000, quando ambos ainda competiam na classe Laser, o britânico "marcou" o brasileiro na medal race, mantendo-se à sua frente, entre os últimos, para garantir o ouro, com Scheidt ficando com a prata. Em Pequim/2008, novamente vitória do barco da Grã-Bretanha sobre o do Brasil, desta vez já na classe Star.
Nesta sexta-feira, Scheidt e Prada venceram a nona regata, velejando em primeiro praticamente o tempo todo. Mas os britânicos, que viraram as três primeiras boias em sexto, conseguiram no fim chegar a um quarto lugar. Depois, na décima rodada, foi a vez de os brasileiros fazerem uma prova de recuperação, cruzando a linha de chegada em terceiro, com Percy e Simpson em primeiro.
Agora a classificação geral da Star tem os britânicos com 18 pontos perdidos e os brasileiros com 26. Só quem pode estragar a festa dos dois favoritos é o barco da Suécia, de Fredrik Loof e Max Salminen, que tem 30. Em quarto, os noruegueses já não tem mais chances de ficar com o bronze.
Assim, vai bastar um quinto lugar na última regata, domingo, para Percy ganhar a sua terceira medalha de ouro olímpica, a segunda (seguida) na Star. Scheidt também vai atrás do terceiro ouro, o primeiro na Star. Com o bronze garantido, ele chega a cinco medalhas na carreira e iguala Torben Grael como maior medalhista da história do esporte brasileiro.
Fonte: Agência Estado

04 Ago 2012
Navio de guerra venezuelano encalha no litoral de Fortaleza
Operação de "troca de experiência" com uso de navios de guerra
Um navio de guerra venezuelano encalhou no litoral cearense na tarde desta sexta-feira (3). O navio de patrulha oceânico "Warao" (foto), das forças armadas da Venezuela, se aproximou "em excesso" do porto de Fortaleza, na Praia Leste Oeste, e encalhou no Recife da Velha.
Segundo a Capitania dos Portos do Ceará, o navio participa de uma operação de troca de experiência com uso de navios de guerra e tem autorização para navegar pelo litoral de Fortaleza. Com o incidente, o navio sofreu danos leves e o casco deve passar por reparos.
A embarcação está sendo recobocada por navios da Capitania dos Portos para o porto de Fortaleza. Ainda de acordo com a Capitania dos Portos, foi instaurado um procedimento administrativo para esclarecer as causas do acidente e a extensão da avaria. Não houve feridos ou poluição da água no local.
O navio Waro está em Fortaleza para participar da operação Venbras-2012, que ocorre entre de 3 a 13 de agosto, na área marítima que vai do litoral de Fortaleza até o arquipélago de Fernando de Noronha.
Fonte G1; Foto: Capitania dos Portos/Divulgação

03 Ago 2012
Scheidt se iguala a Torben Grael como maior medalhista olímpico do Brasil
Ao garantir a medalha de bronze na classe Star, nos Jogos Olímpicos de Londres, nesta sexta-feira, mesmo antes de disputar a regata da medalha, o velejador Robert Scheidt se igualou a Torben Grael como o maior medalhista do Brasil em Olimpíadas. Agora, os dois velejadores somam cinco cada um.
Scheidt, que briga para se tornar o primeiro brasileiro tricampeão olímpico, foi ouro na classe Laser em Atlanta-1996 e Atenas-2004. O paulista também ganhou duas pratas: uma na Laser, em Sydney-2000, e outra na Star, ao lado de Prada, em Pequim.
Torben, por sua vez, tem dois ouros na Star, conquistados em Atlanta-1996 e Atenas-2004, uma prata, na Soling, em Los Angeles-1984, e dois bronzes, na Star, em Seul-1988 e Sydney-2000.
A regata da medalha da classe Star está marcada para domingo, na raia montada em Weymouth (ING)
Fonte: Globo

03 Ago 2012
Remadora do primeiro ouro britânico entrou em um barco pela primeira vez há quatro anos

Em 2008, durante uma peneira organizada pela UK Olympics (correspondente britânico do Comitê Olímpico Brasileiro), a professora primária Helen Glover ouviu de um olheiro: “Um medalhista de ouro em 2012 pode estar sentado nesta sala. Olhem ao redor de vocês”. Ela conta que reagiu a esta frase assim: “Certo, vou fazer que seja eu”.
Nesta quarta-feira, junto com Heather Stanning, Helen conquistou a primeira medalha de ouro da Grã Bretanha nos Jogos Olímpicos, vencendo a prova de remo, dois com. Detalhe: até quatro anos, ele nunca tinha entrado num barco para remar.
A professora foi descoberta num projeto chamado “Sporting Giants”, criado pelo UK Olympics em 2007, cujo objetivo era descobrir e desenvolver jovens com potencial olímpico. Helen foi atraída por um anúncio procurando gente alta e capaz de se tornar um atleta de alto nível.
“Eles testaram 4.500 de nós, em grupos de 200 por vez”, relembra a remadora em entrevista ao jornal The Independent. Helen foi guiada para o remo. Outros atletas tentaram a sorte no basquetebol, vôlei e natação, com os olheiros da UK procurando detalhes como mãos e pés grandes, bons numa piscina, ombros potencialmente largos (caso do basquete) ou estrutura óssea apropriada para a ginástica olímpica.
A campanha do “Sporting Giants” trouxe para a delegação da Grã-Bretanha dez jovens competidores. Quatro delas são jogadoras da seleção de handebol, derrotada pelo Brasil na terceira rodada. Helen Glover vive hoje do remo. É subsidiada pelo governo. Está estudando Educação Física. Ainda volta à escola em Truro, uma cidade com 18 mil habitantes que fica na região da Cornualha.
Depois de ganhar o ouro no remo, a ex-professora lembra que aderiu ao anúncio do “Sporting Giants” (Gigantes do Esporte) por impulso. “Eu gostava de correr, mas para mim a situação era surreal”, afirmou.
Fonte: Terra Magazine

03 Ago 2012
Gaúchas estreiam nesta sexta-feira nos Jogos Olímpicos de Londres
Gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan disputarão regatas em Weymouth
A velejadora porto-alegrense Fernanda Oliveira, 31 anos, inicia nesta sexta-feira, dia 3 de agosto, a partir das 8h (horário de Brasília) a sua quarta participação em Jogos Olímpicos. Ao lado da jovem Ana Barbachan, de 22 anos, a gaúcha vem treinando desde o dia 18 de julho em Weymouth, na costa sul da Inglaterra, onde as provas serão realizadas. Décima colocada no ranking da classe 470 feminina da Federação Internacional de Vela (ISAF - International Sailing Federation), a dupla do Clube dos Jangadeiros tentará repetir a façanha realizada por Fernanda e Isabel Swan na Olimpíada de Pequim/2008, quando as velejadoras conquistaram a primeira medalha olímpica da vela feminina brasileira. A previsão é de 10 regatas, com a Medal Race sendo disputada no dia 10.
Fonte: Clube dos Jangadeiros

03 Ago 2012
Judô se distancia da vela com bronze de Mayra

Medalha da judoca faz a modalidade chegar a 18 em Jogos Olímpicos. Vela segue com 16
Ao conquistar a medalha de bronze na categoria meio-pesado (até 78kg) nos Jogos Olímpicos de Londres, nesta quinta-feira, a judoca Mayra Aguiar fez seu esporte se distanciar ainda mais da vela como a modalidade que mais deu medalhas para o Brasil na história das Olimpíadas. Agora, o judô soma 18, contra 16 do iatismo.
Até agora, o judô brasileiro conquistou três medalhas em Londres. Além do bronze de Mayra, o Brasil ganhou no último sábado o ouro com Sarah Menezes, que é marinheira, e o bronze com Felipe Kitadai, ambas as medalhas na categoria ligeiro. A vela, por sua vez, segue na disputa mas, por enquanto, apenas a dupla Robert Scheidt e Bruno Prada, na classe Star, está próxima de conquistar uma medalha.
No quadro de medalhas do Brasil na história dos Jogos, a terceira colocação pertence ao atletismo, com 14. Logo depois vem a natação, com 12. A modalidade aquática, no entanto, pode ganhar mais uma. Na tarde desta quinta-feira, Thiago Pereira disputa a final dos 200m medley. Já Cesar Cielo e Bruno Fratus entram na água para a semi dos 50m livre - a final será disputada na sexta.
Logo depois vem a seguinte ordem de esportes: vôlei de praia (9), vôlei (7), futebol (6), basquete (5), hipismo (3), tiro esportivo (3), boxe (1) e taekwondo (1).
Fonte: BandSports

02 Ago 2012
Após regata em quinto, Scheidt e Prada agora dividem vice-liderança com suecos

Prada e Scheidt na disputa da vela; ao fundo, favoritos britânicos
Com o quinto lugar na oitava regata, a segunda desta quinta-feira, Robert Scheidt e Bruno Prada se mantêm na segunda posição da classificação geral da classe Star, mas agora com a companhia dos suecos Fredrik Loof e Max Salminen, que venceram a etapa.
Agora, os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, segundo colocados, seguem na liderança da tabela geral com 13 pontos já com os descontos, enquanto brasileiros e suecos têm (também já com os descontos) 22.
Como os demais concorrentes estão bem atrás, é praticamente certo que Scheidt e Prada irão garantir ao menos a medalha de bronze ao fim da competição.
As regatas 9 e 10 serão realizadas na sexta-feira, enquanto a grande final, cuja regata tem uma pontuação maior e deve definir os campeões olímpicos, está marcada para domingo.
7ª regata - Mais cedo, Scheidt e Prada terminaram a sétima bateria válida pela classe Star da vela na terceira posição.
Classe Finn - Após oito regatas, a liderança geral é do dinamarquês Jonas Hogh-Christensen, enquanto o brasileiro Jorge Zarif ocupa o 19º lugar depois de ficar em 21º na última etapa desta quinta-feira.
470 masculino - Após duas regatas, os britânicos Luke Patience e Stuart Bithell venceram uma, chegaram em segundo na outra e lideram a classificação geral.
49er masculino - Nathan Outteridge e Iain Jensen não tiveram um bom dia, mas apesar de ficarem em 10º e 6º nas duas regatas desta quinta-feira, lideram a tabela geral.
Elliott 6m feminino - Em mais uma rodada, a equipe australiana se mantém invicta com 10 vitórias em 10 duelos. A Rússia vem em segundo, com a Espanha em terceiro.
RS-X feminino - Marina Alabau Neira, da Espanha, é a líder geral após seis rodadas (ficou em 5º e 2º nas duas regatas desta quinta). A brasileira Patrícia Freitas, que teve na sexta regata a pior posição em Londres (17ª), ocupa o 14º lugar geral.
RS-X masculino - A liderança geral é do holandês Dorian van Rijsselberge - ele ficou em 1º e 2º lugar nas regatas desta quinta-feira. O brasileiro Ricardo Winicki é o 14º colocado no geral. Bimba não foi bem e ficou em 14º na primeira regata do dia e 22º na segunda.
Fone: ESPN
Acompanhe os resultados direto no site oficial London2012 (o site do COB está fora do ar nesta data)

02 Ago 2012
Velejadora Carolina Borges diz que desistiu por estar grávida
A velejadora portuguesa Carolina Borges disse, esta quarta-feira, que não participou na prova de RS:X (prancha à vela) dos Jogos Olímpicos Londres2012 devido à falta de apoios e por estar grávida, num dia em que as condições atmosféricas pioraram.
"Eu acordei de manhã, vi que a previsão de vento estava forte, com ondas fortes, e escolhi por motivo médico, pessoal, responsável, não competir, por alguns motivos, como não ter apoio na água", referiu.
Na terça-feira, Carolina Borges enviou uma mensagem de correio eletrónico ao chefe da Missão, Mário Santos, a dizer que não iria competir por motivos pessoais e médicos.
"No windsurf, precisamos de ter um apoio na água, porque é um desporto perigoso, no qual não podemos levar comida e água entre regatas. Eu não tive esse apoio, nem dentro, nem fora da água. É um apoio que estava no contrato assinado por mim, pelo Comité Olímpico de Portugal e pela federação. Nesse contrato estava que dariam apoio financeiro, apoio ao atleta. Existem cláusulas fundamentais para o atleta. São essas cláusulas que não foram cumpridas e que prejudicaram a minha presença", afiançou.
A velejadora adiantou ainda que foi ao médico da Aldeia Olímpica, em Weymouth, antes de tomar essa decisão, garantindo que não recorreu aos clínicos da Missão lusa devido ao facto de estar apenas um fisioterapeuta onde decorrem as regatas de vela.
"Essa decisão que tomei, foi uma decisão pessoal, de saúde, de respeito e responsabilidade pelo facto de estar grávida e não ter um apoio para o caso de algo errado acontecer. Eu fiquei preocupada com certas condições climatéricas, numa prova em que não teria um apoio na água", referiu.
Fonte: Jornal de Notícias, Pt

02 Ago 2012
Comandante que perdeu mão por ataque de crocodilo será processado
O capitão Wallace Weatherholt, de 63 anos, conduzia um barco de turismo (foto ao lado) na Flórida, levando uma família de turistas do Indiana pelos Everglades, quando foi atacado por um crocodilo, em junho passado. O homem enfrenta agora a acusação de alimentar ilegalmente o animal, depois de ter perdido a mão no ataque em que foi abocanhado pelo réptil.
O capitão teria dado um peixe ao crocodilo, sobre a borda do barco, atitude que é proibida pelas leis ambientais. Após o animal submergir, o capitão agitou sua mão na água para chamar a atenção do réptil e dar-lhe novo pedaço de peixe. Foi então que o crocodilo atacou. Em seguida avançou com mais de meio metro do corpo para dentro da pequena embarcação. Com cerca de três metros de comprimento, o animal acabou por ser abatido pelas autoridades do estado da Flórida, tendo sido a mão encontrada em seu estômago. Contudo, não foi possível proceder ao implante.
Fonte: Bola, Pt

1º Ago 2012
Homens se salvam mais em naufrágios do que mulheres e crianças

A ideia de que em um naufrágio as mulheres e as crianças são resgatados primeiro é um mito, segundo cientistas que analisaram 18 catástrofes marítimas e descobriram que, no geral, os homens dão preferência a salvar a si mesmos. O naufrágio do Titanic - no qual 70% das mulheres das mulheres e crianças a bordo se salvaram em comparação com 20% dos homens - é uma rara exceção à regra e praticamente criou o mito do "mulheres e crianças primeiro", segundo estudo realizado pelos suecos Mikael Elindera e Oscar Erixson, do Departamento de Economia da Universidade de Uppsala, Suécia, e publicado nas Atas da Academia Nacional de Ciências (PNAS).
Na maioria dos casos, o capitão e a tripulação tendem a se preocupar com a própria segurança em primeiro lugar, e os homens a bordo costumam se salvar em dobro em relação às mulheres e a taxa das crianças é ainda pior. Os pesquisadores analisaram dados de desastres marítimos de 1852 a 2011, incluindo 15.000 passageiros e tripulações de mais de 30 nacionalidades diferentes.
A análise não incluiu a catástrofe do cruzeiro italiano Costa Concordia (foto acima), ocorrida em janeiro passado e cujo capitão foi muito questionado por ter abandonado o barco antes que os 4.200 passageiros fossem evacuados. No naufrágio morreram 32 pessoas. Mas o estudo mostra que o comportamento do capitão Francesco Schettino parece não ser tão incomum.
Os dados históricos mostram que os membros da tripulação "têm uma taxa de sobrevivência superior à dos passageiros e que só nove entre 16 capitães afundaram junto com seus barcos", assinala o estudo. Os casos nos quais o capitão pediu aos passageiros e à tripulação para dar prioridade às mulheres e crianças foram os que apresentaram melhores taxas de sobrevivência no geral.
No caso do Titanic, o capitão ordenou que as mulheres e as crianças fossem colocados a salvo primeiro e houve informes de empregados que dispararam contra os homens que desobedeceram a esta ordem. As mulheres sobreviveram mais que os homens em apenas dois dos naufrágios estudados, o do Titanic em 1912, e do Birkenhead, um navio britânico que encalhou no Oceano Índico em 1852.
Consideravelmente menos mulheres que homens sobreviveram em 11 naufrágios, e não houve clara evidência de uma diferença nos cinco casos restantes estudados. Nos naufrágios britânicos em particular, o estudo revelou que as mulheres sempre se deram pior que os homens, apesar de a ordem se salvar mulheres e crianças se dar com mais frequência nos navios britânicos.
"Isso contrasta com a noção de que os homens britânicos são mais cavalheiros do que os homens de outras nacionalidades", afirma o estudo. "O que aconteceu no Titanic parece ter passado ideias erradas sobre o comportamento humano durante uma catástrofe", concluem os investigadores.
Fonte: Terra
Leia mais (em inglês): Women and Children First? Titanic and the Suffragettes
Vídeo: Are Shipwreck Evacuation Rules Still "Women And Children First"

1º Ago 2012
Velejadora correu da raia

Velejadora portuguesa avisou de manhã, por email, que não tinha condições para competir depois de ter treinado bem na véspera. Agora, ninguém sabe sequer onde ela anda...
Portugal já começou a ser notícia no centro de imprensa da Aldeia Olímpica mas não pelas melhores razões: intrigada com o cancelamento da inscrição de Carolina Borges, uma jornalista australiana já andava a tentar perceber o que se tinha passado junto da delegação nacional. Foi a primeira, não terá sido a última. Mas saiu a saber tanto como os outros porque a pessoa que tem de ser ouvida para esclarecer tudo, a velejadora portuguesa, está desaparecida.
A novela começou hoje de manhã: ontem, Carolina Borges treinou-se bem, não apresentou qualquer problema e preparava-se para começar a prova de RS:X quando, do nada, enviou um email para Mário Santos, chefe da Missão portuguesa em Londres, que dizia telegraficamente o seguinte: "Por razões pessoais e médicas, informo que não irei participar na competição". O mesmo email terá sido também enviado à organização da prova. "Tentámos por todos os meios chegar à fala com a atleta mas isso não foi possível. As razões até podem ser justificáveis e ter fundamento mas existem regras a cumprir", explicou Mário Santos.
Por isso, a acreditação da atleta foi cancelada. Mas o certo é que Carolina Borges não deve precisar da mesma - ninguém sabe onde ela anda... O marido, Mark Mendelblatt, que está também a competir em Londres em representação dos Estados Unidos na classe star, encontra-se na água; o telefone tocava e tocava sem qualquer resposta; e do hotel garantem que a velejadora não se encontra e que nem o carro está estacionado por lá.
As especificidades da brasileira naturalizada
Carolina Borges chegou a Londres com vontade de lutar por medalhas e honrar a memória do avô, natural do Porto, mas desapareceu ainda antes do combate. Ao contrário de quase todos os velejadores (João Rodrigues tem casa perto da zona onde se realizam as provas há quatro anos), estava num hotel fora da Aldeia Olímpica com o marido - devidamente autorizada para tal -, por forma a "respeitar as suas especificidades". "Ela vive nos Estados Unidos, treina fora e também tivemos esses pormenores em conta", diz Mário Santos, que se encontrava a caminho de Weymouth e voltou para trás.
Recorde-se que Carolina Borges, nascida no Rio de Janeiro, há 33 anos, de mãe portuguesa, competiu nos Jogos de 2004, em Atenas, representando o Brasil na classe mistral (25.º lugar) e iria cumpria a segunda participação de sempre de Portugal na classe RS:X depois de Catarina Fagundes (1996).
No entanto, foi esse ponto que dificultou as tentativas da delegação nacional em encontrar a atleta. "Podia ter feito um contacto, as coisas não podem ser assim...". Onde anda a velejadora? Ninguém sabe. Certo é que as hipóteses de problemas relacionados com outro tipo de questões foram colocados fora de parte. A não ser mesmo a história de ter enviado o email e permanecer incontactável, isto depois de até ter estado presente na cerimónia de abertura.
Que castigo a aplicar?
Para já, Carolina Borges está fora dos Jogos Olímpicos mas as penalizações pela atitude deverão ser mais graves, nomeadamente a hipótese de devolver o dinheiro atribuído pela bolsa de preparação para a prova. Não é muito, deverá corresponder apenas a cerca de três meses de subsídio, mas poderá regressar ao destino.
"Vai haver agora um processo de averiguação e inquérito para se perceber o que se passou, só depois poderemos falar disso", conclui Mário Santos, frisando que "a situação anómala não terá repercussões".
Fonte: Expresso, Pt

31 Jul 2012
Scheidt e Prada vencem sexta regata e diminuem vantagem para líderes
Brasileiros da Star estão a quatro pontos dos britânicos Percy e Simpson
Com uma bela arrancada no último trecho, Robert Scheidt e Bruno Prada venceram a sexta regata da classe Star nas Olimpíadas de Londres e reduziram sua diferença para os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, líderes na tabela geral. Já contando o descarte do pior resultado, os brasileiros agora somam 14 pontos perdidos, contra apenas dez dos velejadores da casa.
Scheidt e Prada ocupavam a quarta posição na prova até a terceira boia. Na última parte do percurso, ultrapassaram os barcos de Suécia, Grã-Bretanha, e Polônia. Percy e Simpson completaram a regata em segundo, a oito segundos dos brasileiros. A terceira posição ficou com os suecos Fredrik Loof e Max Salminen, que também ocupam o terceiro posto na tabela geral.
No balanço desta terça-feira na Baía de Weymouth, Scheidt e Prada somaram um segundo e um primeiro lugares. Os britânicos, que venceram a quinta regata e haviam se distanciado dos brasileiros, voltaram a ter apenas quatro pontos de dianteira (já descontado o descarte).
Na Star, cada barco tem direito a descartar seu pior resultado após dez regatas. Depois disto, as dez melhores parcerias disputarão a medal race, que dá pontos em dobro e decide a competição. Confira abaixo a classificação geral após seis provas (números entre parênteses já consideram os descartes de cada barco):
1. Iain Percy / Andrew Simpson (GBR) - 21 (10) pontos perdidos
2. Robert Scheidt / Bruno Prada (BRA) - 23 (14) pp
3. Fredrik Loof / Max Salminen (SUE) - 27 (17) pp
Fonte: Globoesporte.com/Foto: Getty

31 Jul 2012
Nos primeiros 2 dias de regatas, Scheidt e Prada ficam em 4º lugar

Ao final do segundo dia de programação da vela nos Jogos Olímpicos Londres 2012 e após quatro regatas disputadas, os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Padra ocupam a quarta colocação na classe star. Nesta segunda-feira, 30, a dupla disputou duas regatas na Baía de Weymouth. Na primeira, chegou em nono lugar e, na segunda, terminou a prova na sexta colocação. Com isso, a dupla está agora com 20 pontos perdidos. A liderança pertence aos velejadores Iain Percy e Andrew Simpson, da Grã-Bretanha (18 pontos perdidos), seguidos de Eivind Melleby e Petter Morland, da Noruega (18), e Fredrik Loof e Max Salminen, da Suécia (19).
Além da star, a vela brasileira também esteve representada nas competições de outras três classes nesta segunda-feira. Na classe laser masculina, Bruno Fontes conquistou, na segunda regata do dia, um bom resultado, o segundo lugar, depois de terminar a primeira regata na 17ª colocação. Com isso, ao fim de duas regatas, está em 8º lugar na classificação geral. O líder da competição da classe é o australiano Tom Slingsby. Já na laser radial feminina, Adriana Kostiw, após duas regatas, está na 12ª colocação. Annalise Murphy, da Irlanda, é a líder.
Na classe Finn, Jorge Zarif ocupa a 20ª colocação no quadro geral de classificação, com 70 pontos perdidos, após quatro regatas disputadas. A liderança é do dinamarquês Jonas Hogh-Christensen, com 11 pontos perdidos.
Fonte: COB

29 Jul 2012
Vela dá a partida

Esporte que mais deu medalhas ao Brasil inicia sua participação em Londres
Com a reputação de esporte que mais medalhas deu ao Brasil, a vela inicia neste domingo, dia 29 de julho, seu programa nos Jogos Olímpicos Londres 2012. Representado em sete classes, o Brasil entra no primeiro dia de competições com dois barcos na raia olímpica de Weymouth: na Finn, com Jorge Zariff, e na star, em que Robert Scheidt e Bruno Prada, atuais campeões mundiais e donos da medalha de prata em Pequim 2008, são a principal esperança de manter uma rotina de pódios que desde os Jogos de 1976, em Montreal, só foi interrompida em Barcelona 92.
A equipe brasileira é formada também por Bruno Fontes (Laser), Ricardo Winicki (RS:X), Patricia Freitas (RS:X feminina), Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470) e Adriana Kostiw (Laser Radial). Adriana e Bruno Fontes começam suas regatas na segunda-feira, enquanto Ricardo e Patricia entram na água na terça. Para Fernanda e Ana, a espera pelo tiro de largada será mais longa, pois o programa da 470 só começa na sexta-feira, dia 3 de agosto. ‘’Claro que a ansiedade vai ser grande, mas a preparação foi bem feita e já estamos prontas’’, diz Ana.
Para os olhos do público local, a participação de Robert e Bruno promete ser a mais interessante. Afinal, a dupla da Star tem travado uma série de duelos com os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, incluindo uma dramática regata decisiva para o ouro olímpico em Pequim, vencida por Percy e Simpson. No último Mundial da classe, disputado em Perth (Austrália), os brasileiros deram o troco, com os britânicos terminando até mesmo fora do pódio. Em Londres, porém, Percy e Simpson têm vantagem teórica, pois treinam frequentemente em Weymouth, balneário a 175km de Londres e que também sedia a Academia Nacional de Vela do Reino Unido.
Mas, na prática, foram os brasileiros que terminaram na frente dos britânicos no último duelo, terminando em segundo na etapa da Copa do Mundo disputada recentemente em Weytmouth – os britânicos ficaram em terceiro. A raia é marcada pelo clima frio e o vento muito forte, que inclusive causou o cancelamento de regatas da competição.
“É uma disputa intensa e acredito que o campeão só será conhecido na última regata. Temos uma rivalidade grande com os britânicos, mas é apenas dentro d’água. Temos um bom relacionamento com eles, tudo no maior respeito”, explica Scheidt. Se subir ao pódio, o brasileiro se igualará ao também velejador Torben Grael como o maior medalhista brasileiro de todos os tempos. Mas, caso a medalha seja dourada, ele será o único tricampeão olímpico verde-amarelo.
Para Ricardo “Bimba” Winicki, Londres será uma nova oportunidade de chegar ao pódio. Dono de dois títulos mundiais e três ouros pan-americanos, o melhor resultado de Bimba nos Jogos Olímpicos foi o quarto lugar em Atenas 2004. Em Pequim, o velejador carioca terminou na quinta colocação. Em junho, Bimba esteve em Weymouth para fazer treinos de reconhecimento. “Fiz os últimos ajustes e pude me adaptar ainda mais ao local. O nível da RS:X está atíssimo, com pelo menos 11 velejadores brigando pelo pódio”, analisa.
Além da dupla da Star, o único integrante da equipe que já sentiu o gosto de um pódio olímpico é Fernanda Oliveira. Ao lado de Isabel Swan, ela foi bronze na 470 em Pequim, conquistando a primeira medalha feminina da vela brasileira. Uma companhia ideal para Ana, que fará sua estreia olímpica. Curiosamente, a representante brasileira na Laser Radial, Adriana Kostiw, foi quem fez as vezes de proeira para Fernanda nos Jogos de Atenas 2004.
Outro estreante é Jorge Zarif, que aos 19 anos é também um dos mais jovens atletas da delegação brasileira. Campeão mundial júnior em 2009, ele já foi elogiado publicamente pelo britânico Ben Ainslie, bicampeão olímpico da Finn e um dos adversários do brasileiro em Weymouth.
Na Laser, Bruno Fontes espera manter o momento de evolução. Depois de um 27º lugar em Pequim, ele é o segundo colocado no ranking mundial da classe e também terminou em segundo na Semana Olímpica de Miami, em janeiro.
Fernando Duarte, de Londres - COB – Relações com a Imprensa

29 Jul 2012
Gaiato no navio: abandonar clandestino é crime

Quando embarcou clandestinamente em um navio no porto de Camarões, há cerca de um mês, o soldador industrial desempregado Ondobo Rap Wilfred, 28, pretendia chegar à Europa. Acabou à deriva, a 15 quilômetros da costa brasileira.
Wilfred foi resgatado no dia 28 de junho por um navio que ia para o porto de Paranaguá (PR). Disse ter sido espancado e torturado por 11 dias pela tripulação e obrigado a descer do navio por uma corda, para boiar sobre um pallet (placa de madeira usada no transporte de cargas) (…) (foto ao lado)
A tripulação do navio Seref Kuru, que está impedida de sair de Paranaguá, negou conhecer Wilfred e não fala sobre o caso nem à polícia (…)
Em 28 de junho, quando o navio se aproximava da costa brasileira, deram-lhe uma lanterna e 150 euros e o obrigaram-no a descer do navio.
Ficou 11 horas à deriva até ser resgatado. Apesar da desidratação, não precisou ser internado. Wilfred, que está sob os cuidados da agência marítima responsável pelo navio, deve ficar no Brasil durante a investigação”
Óbvio que quem abandona alguém no meio do oceano pode ser acusado de tentado matá-lo, o que seria tentativa de homicídio.
Só que quando o suposto criminoso dá dinheiro e uma lanterna para a suposta vítima, e a coloca em uma balsa, ele está dando indícios de que não espera que a pessoa vá morrer (ainda que saiba que existe tal risco).
Se o agente não espera que a vítima morra, ele teria agido culposamente porque não assumiu o risco da morte (a chamada culpa consciente) ou, no máximo, teria assumido o risco, mas não desejado o resultado (o chamado dolo eventual).
No caso da culpa consciente – quando previu o risco, mas não o assumiu – não existe crime tentado. Tentativa só existe na caso de dolo. Logo, não é possível uma acusação por tentativa de homicídio.
Já no caso do dolo eventual , existe um debate entre juristas. Em teoria, você só pode ter tentado fazer alguma coisa se você tentou alcançar algum resultado (o que, em direito, é chamado de dolo direto). Pense nisso: é impossível você ter falhado em sua tentativa de alcançar determinado resultado se você nunca teve o objetivo de alcançá-lo. No dolo eventual você não se importa se o resultado será produzido ou não. Logo, você não tem a intenção de gerá-lo e, por consequência, não é possível que você estivesse tentado alcançar tal resultado.
Mas há alguns (poucos) juristas que dizem que é possível tentativa no caso de dolo eventual porque, para a lei penal, todos os dolos são iguais, não importando se é direto ou eventual.
De qualquer forma, ainda que a tentativa de homicídio não seja possível, outros crimes podem ter ocorrido, como a exposição da vida de outrem a perigo direto e iminente (art. 132 de nosso Código Penal).
Mas existe um segundo complicador na matéria acima: quem tortura e atira um clandestino ao mar pode estar praticando um ato de pirataria. Não no sentido de copiar música ilegalmente, mas no sentido do bom e velho pirata da perna de pau e cara de mau.
O art.101(a)(ii) da Unclos (United Nations Convention on the Law of the Sea), que é um tratado do qual o Brasil é parte, define como ato de pirataria “any illegal acts of violence or detention (...) committed for private ends by the crew or the passengers of a private ship (…) and directed (…) against (…) persons or property in a place outside the jurisdiction of any State” [quaisquer atos ilegais de violência ou retenção cometido com finalidade privada por tripulantes ou passageiros de um navio privado e dirigido contra pessoas ou propriedade em local fora da jurisdição de qualquer Estado].
Não há dúvida que o ato é ilegal de violência e foi cometido contra uma pessoa. O problema passa a ser se foi fora da jurisdição de qualquer Estado.
No nosso planeta, só há dois lugares que estão fora da jurisdição de qualquer país: Antártida e os oceanos, excluídos o mar territorial de cada país. O mar territorial é de até 12 milhas náuticas, o que dá 22,22km. Logo, será ato de pirataria de acordo com o art. 101(a)(ii) se o crime aconteceu fora desses 22km.
A matéria diz que a vítima foi encontrada a 15km da costa brasileira. Mas onde ela foi encontrada não importa para determinar se é um ato de pirataria. O que importa é onde o ato aconteceu. Por isso, as investigações terão que determinar o quanto a vítima derivou no mar entre o momento em que foi abandonada e o momento em que foi achada.
Fonte: ParaEntenderDireito/Folha/UOL; Foto: G1
Assista ao vídeo

28 Jul 2012
Em busca de recorde, Scheidt estreia nas Olimpíadas neste domingo
Dono de quatro medalhas olímpicas (dois ouros e duas pratas), o velejador brasileiro Robert Scheidt inicia sua participação em Londres 2012 na manhã do próximo domingo (29). Ao lado de Bruno Prada, os dois buscam o ouro na classe Star, a mais badalada de todas que estão no programa dos Jogos.
Caso consiga subir ao pódio novamente, Scheidt se tornará o maior atleta da história olímpica do Brasil e o primeiro tricampeão olímpico. Atualmente o título é do também velejador Torben Grael, com duas de ouro e três de bronze.
O maior problema de Scheidt nesta busca são Iain Percy e Andrew Simpson. Atuais campeões olímpicos, os britânicos residem e treinam em Weymouth, cidade que receberá as disputas de vela em Londres 2012.
O frio, ao qual os brasileiros não estão acostumados, também será um fator de dificuldade, aponta Bruno Prada:
- Durante a semana de aclimatação o tempo estava ótimo, com sol, mas em breve ele volta ao normal (risos).
Prada ainda falou sobre os últimos dias da parceria antes da competição, que reúne 16 duplas, uma por país, e segue até o dia 3 de agosto, com o dia 1º como reserva. Estão previstas 10 regatas, com descarte do pior resultado. Os dez primeiros colocados disputam, no dia 5, a medal race, com pontuação dobrada e sem poder descartar:
- Terminamos a fase de treinamento nesta quinta-feira e aproveitamos a sexta para descansar. No sábado haverá a regata de abertura, que pretendemos participar para conhecer quais serão os procedimentos de regata.
Além de Percy e Simpson, Bruno Prada acredita que existam mais sete duplas com chance de subir ao pódio, entre elas os poloneses Mateusz Kusznierewicz e Dominik Zycki, que velejam bem tanto em vento fraco como forte, os canadenses Richard Clarke e Tyler Bjorn, especialistas em contra-vento e os irlandeses Peter O’Leary e David Burrows, que venceram a última competição na raia olímpica.
Vice-campeões da Copa do Mundo de Vela, após a disputa da Skandia Sail for Gold Regatta, em Weymouth, Robert Scheidt e Bruno Prada são os primeiros brasileiros tricampeões mundiais de Star, considerada a mais importante classe olímpica da vela. A dupla venceu em Cascais/POR, em 2007, em Perth/AUS, em 2011, e em Hyéres/FRA, em maio deste ano. Juntos, Scheidt e Prada somam 52 vitórias em 11 anos de parceria. Apenas entre maio de 2011 e abril de 2012, a dupla conquistou 11 títulos seguidos, e é apontada pela Federação Internacional de Vela (Isaf) como favorita ao ouro em Londres.
O R7 transmite os Jogos Olímpicos de Londres em cinco canais exclusivos, 24 horas. E durante os Jogos, além da transmissão ao vivo e com sinais exclusivos, você encontra no portal os vídeos de todos os melhores momentos da maior disputa esportiva do mundo. Até o dia 12 de agosto, Olimpíada é no R7, Record e Record News, os canais oficiais de Londres.
Fonte: R7

28 Jul 2012
Embarcação sob encomenda retira aguapés do Lago Paranoá

'Papaguapé' foi comprado por R$ 3 milhões. Planta dificulta navegação. Meta é remover aguapés do lago em um ano.
O barco comprado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) para retirar os aguapés do Lago Paranoá retirou cerca de 7,3 milhões de litros de água com planta acumulada no local desde que começou a ser usado, em 21 de junho.
De acordo com a Caesb, diariamente, são removidos aproximadamente 320 mil litros do material. Só com a planta triturada, o volume por dia é de 112 mil litros, o que equivale a um somatório de aproximadamente 2,5 milhões de litros desde o início da limpeza.
Apesar de não trabalhar oficialmente com o valor da massa da planta, a Caesb estima que diariamente sejam removidos cerca de 70 toneladas de aguapé do lago, valor do material triturado. O serviço de limpeza tem sido feito de segunda a sexta-feira, com 15 viagens diárias.
O equipamento foi adquirido por R$ 3 milhões e tem sido chamado “papaguapé”. Após serem coletados, os aguapés passam por uma máquina trituradora e são dispensadas em uma caçamba. Em seguida, as plantas são levadas para o aterro sanitário.
O contrato de compra do "papaguapé" foi assinado em junho de 2011. O equipamento foi produzido exclusivamente para funcionar no Lago Paranoá.
Acúmulo de lixo
De acordo com informações do DFTV, ao se proliferarem pelo lago, os aguapés diminuem a oxigenação da água e facilitam o acúmulo de lixo. As plantas também dificultam a navegação e a prática de esportes.
A Caesb informou que, nos primeiros seis meses de uso do barco, o equipamento funcionará nas proximidades da estação de tratamento de esgotos da Asa Sul, local onde há maior crescimento de aguapés. A meta da Caesb é limpar todo o Lago Paranoá em um ano.
Fonte: G1; Foto: TV Globo/ Reprodução

27 Jul 2012
O maior iate privado do planeta custa R$ 1,2 bilhão

A embarcação teria sido encomendada pela família real saudita
A empresa naval Lürssen Yachts com base em Bremen-Vegesack, na Alemanha, uma das líderes mundiais na construção de superiates personalizados, está construindo, segundo o site BornRich, o maior iate privado do mundo conhecido como Projeto Azzam.
Quando concluída, a embarcação, avaliada em R$1,2 bilhão, medirá 180 metros, 17 metros a mais do que o, até então, maior iate do mundo, o Eclipse, pertencente ao russo Roman Abramovich, dono do clube inglês de futebol Chelsea.
De tão grande, o iate teve de ser transferido para um estaleiro maior, com capacidade para barcos de 220 metros de comprimento.
Segundo o site BornRich, o desenvolvedor deste superiate se recusou a revelar qualquer detalhe sobre a construção de luxo. Acredita-se que o iate teria sido encomendado pela família real saudita. Existem fortes rumores de que o projeto seja edificado para o empresário e bilionário Alwaleed Bin Talal Alsaud. Segundo a Forbes, sua fortuna é de US$ 18 bilhões, fazendo do príncipe árabe a 29º pessoa mais rica do mundo. Alwaleed Alsaud também é dono de um superiate apelidado como New Kingdom 5KR.
Fonte: Época Negócios; Foto: Born Rich

27 Jul 2012
Camaronês entra clandestinamente em navio e é lançado em alto-mar

Um camaronês entrou clandestinamente em um navio de bandeira maltesa e tripulação turca pelo porto de Douala, no Camarões, e após ser descoberto foi lançado em alto mar a 8 milhas náuticas (14,8 km) da costa brasileira. A informação foi confirmada pela Procuradoria da República do Paraná nesta quinta-feira.
A vítima permaneceu à deriva em um pallet, uma estrutura de madeira usada no transporte de cargas, por cerca de 11 horas, até ser resgatado por um navio que vinha do Chile.
Em depoimento ao Ministério Público Federal, o homem afirmou que foi agredido e humilhado, além de ter sido privado de dormir e mantido em uma pequena cabine, antes de ser obrigado a sair do navio. O MPF de Paranaguá (PR) e a Polícia Federal estão investigando o caso, já que o fato teria ocorrido no território marítimo brasileiro, e tratam como crimes de racismo, tortura e tentativa de homicídio.
De acordo com o relato do africano, ele permaneceu escondido por oito dias até que sua comida e água acabassem. Quando foi descoberto, disse que levou chutes no peito e tapas no rosto, chegando a ficar desacordado. Em estado fragilizado, teria sido levado a uma cabine de 2 m por 3 m. Segundo o cidadão camaronês, um dos agressores lhe disse que "não gostava de preto" e que para ele "todos são animais".
Ao longo da viagem, conta, ele recebia duas refeições por dia e, à noite, alguns tripulantes batiam na porta e na janela para evitar que ele dormisse. Depois de 11 dias no navio, por volta das 19h, o camaronês recebeu uma lanterna e 150 euros da tripulação e foi obrigado a abandonar a embarcação.
Em um primeiro momento, a tripulação do navio negou que tivesse ocorrido qualquer episódio envolvendo um clandestino a bordo. No entanto, em buscas e apreensões realizadas a pedido do MPF e autorizadas pela Justiça, foram identificados vários elementos que comprovariam a presença do camaronês no navio, tais como a compatibilidade da descrição de detalhes do interior da embarcação e, a mais contundente, a apreensão de uma foto que a vítima escondeu com objetivo de comprovar sua permanência no local (foto ao lado).
Para dar continuidade às investigações, toda a tripulação do navio está proibida de deixar Paranaguá, sob a vigilância da agência marítima. Esta liberdade vigiada foi solicitada pela Polícia Federal, com parecer favorável do MPF.
Fonte: Terra; Fotos: G1

27 Jul 2012
NASA detecta súbito derretimento de gelo na Groelândia

Groenlândia perde até 97% de sua cobertura de neve
Um derretimento de neve muito acima da média na Groenlândia intriga cientistas, que não veem fenômeno semelhante há 123 anos, e pode provocar mudanças no gelo permanente local, se ocorrer novamente na próxima década. O desaparecimento da cobertura seguiu, este mês, um ritmo acelerado: no dia 8, 40% da superfície normalmente envolta por neve no inverno fora convertida em lama. Quatro dias depois, este índice saltara para 97%. Normalmente, apenas metade da área que recebe neve se vê livre dela em julho, quando o território está em pleno verão.
Se novos derretimentos semelhantes voltarem a ocorrer com frequência nos próximos anos, um aumento do nível local do mar poderá ser sentido, afetando a população de 56 mil habitantes e, provavelmente, repercutindo no restante do mundo. É que, por enquanto, o seu gelo eterno não foi atingido. A ilha concentra 6% do volume de gelo global.
Massa de ar ligada à seca nos EUA
O derretimento foi detectado até em uma estação a 3,2 km de altitude, região em que, normalmente, não há derretimento algum de neve, mesmo no verão. E o fato de este calor estar subindo a montanha é uma das maiores preocupações dos climatologistas.
— A calota glacial da Groenlândia cobre 1,7 milhão de km². Uma geleira, para sobreviver, tem uma área de acumulação e outra de perda. O problema é que, naquela ilha, a área de acumulação é cada vez menor — lamenta Jefferson Cardia Simões, coordenador-geral do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera. — É um ano anomalamente quente no cume da Groenlândia.
Os pontos mais altos daquele território viram as temperaturas galgarem dos -25º Celsius para 0 grau Celsius em menos de uma semana — entre os dias 5 e 11 de julho. Um dos primeiros a perceber a mudança foi Thomas L. Mote, diretor do Departamento de Geografia da Universidade de Georgia, nos EUA.
— Vimos uma forte e estranha massa de ar quente movendo-se pela cobertura de gelo naquela semana — lembra-se. — Ela estagnou sobre a camada de neve e produziu muito mais calor do que seria normal para as condições meteorológicas daquele local.
Segundo Mote, o fenômeno climático registrado pelos três satélites da Nasa com que trabalhou o seu grupo é o mesma responsável pela seca em curso na região central dos EUA.
Mas, antes mesmo desta massa quente, a Groenlândia já enfrentava, desde o fim de maio, uma chegada antecipada de seu verão. O “efeito adicional”, como chama Mote, é que “a área de grande derretimento” ficou ainda mais exposta em meados de julho, quando parte desta cobertura de neve do inverno vira lama.
— Boa parte da área derretida no dia 12 rapidamente recongelou até o dia 21. O mesmo não ocorreu com aquelas regiões que perderam neve no dia 8 — destaca o geógrafo americano. — Os locais mais próximos à margem da cobertura de neve experimentam três ou quatro meses de derretimento quase contínuo anualmente. Já as áreas no interior veem o mesmo fenômeno poucos dias por ano, quando ele acontece.
Mote e Simões acreditam que o aquecimento insólito da Groenlândia acende o sinal amarelo: se não se repetir na próxima década, o que está acontecendo agora é irrelevante. Se, no entanto, outro verão rigoroso como este se repetir a curto prazo, a cobertura de gelo eterno da ilha teria sua estabilidade comprometida.
Em 30 anos de observações por satélite, a maior extensão sem neve na Groenlândia foi registrada dez anos atrás, quando 75% da superfície normalmente coberta se transformou em lama.
Semana passada, um pedaço de gelo de 120 quilômetros quadrados se desligou da Groenlândia e deslizou em direção ao mar. Este fenômeno, porém, não está ligado ao verão mais quente.
Fonte: O Globo; Ilustração: NASA

26 Jul 2012
Brasil troca Marinha por empresa dos EUA na meteorologia
Modalidade que mais conquistou medalhas para o Brasil na história olímpica, a vela vai contar com uma ajuda norte-americana em Londres.
O COB contratou a Weather Commander's para fazer uma mapeamento meteorológico aos atletas nacionais. Até então, o trabalho era realizado pela Marinha do Brasil.
Dois funcionários da empresa dos EUA desembarcarão na quinta-feira na Inglaterra para definir junto com os velejadores brasileiros as estratégias durante as regatas. Há dois anos, eles estão monitorando a raia de Weymouth para as provas.
O trabalho dos norte-americanos pretende antecipar para os atletas as condições do mar (vento, marés, chuvas etc.) nos dias das regatas por pelo menos 24 horas.
A Weather Commander's tem um sofisticado esquema de boias na raia inglesa, que transmite as informações a cada hora para um satélite. De lá, os dados são mandados para a equipe brasileira.
"Com isso, já temos as informações da raia dos últimos anos. Para os Jogos Olímpicos, vamos ter a orientação do vento, a variação das marés e até a previsão de uma mudança nas condições climáticas durante a prova", afirmou Jorge Bichara, responsável pela equipe de ciência do esporte do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
"A Marinha sempre nos deu bom suporte, mas entendemos que o serviço da empresa norte-americana seria melhor agora", acrescentou.
A Weather Commander's é uma empresa especializada em previsão do tempo para competições náuticas. Ela dá suporte também para a equipe britânica na Olimpíada e a alguns times que participam da America's Cup, a mais tradicional competição oceânica do planeta.
A vela é uma das principais esperanças da delegação brasileira nos Jogos de Londres. Em toda a história olímpica, a modalidade conquistou 16 medalhas para o país.
Além disso, o velejador Robert Scheidt pode se tornar o maior medalhista olímpico do país. O atleta tem dois ouros e duas pratas. Atualmente, o líder é o também velejador Torben Grael, que soma cinco medalhas (duas de ouro e três de bronze). Grael não disputa os Jogos de Londres. Por falta de patrocínio, ele desistiu de buscar a vaga para a Olimpíada. Já Scheidt é favorito na classe star. As provas começam no domingo.
Fora da classe star, o Brasil tem chance de ouro com Ricardo Winicki, o Bimba. Ele vai competir na classe RS:X, semelhante ao windsurfe.
Fonte: Folha de S Paulo

24 Jul 2012
Criador da Teoria Gaia, James Lovelock não se importa em mudar de opinião justamente por ser um cientista independente – e um crítico feroz

A religião verde está agora tomando o lugar da religião cristã. Os verdes usam a culpa
James Lovelock está arrumando as malas. Em certo sentido, o celebrado cientista e escritor ambientalista está simplesmente de mudança. Caixas e pilhas de papel se espalham pelo chão de sua casa e estação experimental, localizada num vale arborizado na fronteira entre Cornwall e Devon, sudoeste inglês. Mas, em outro sentido, aos 92 anos, ele está finalmente deixando para trás uma vida de estudo e invenção, uma carreira que inclui a formulação da Teoria Gaia, a hipótese altamente influente de que a Terra é um organismo vivo e que se autorregula.
Seus objetos pessoais, cadernos e equipamentos serão catalogados e arquivados antes de entrar na coleção do Museu de Ciência de Londres no fim deste ano. Mas, ao se debruçar sobre uma caixa de sapato, vasculhando por uma carta muito estimada que recebeu da Nasa em 1961, pedindo que ajudasse nas pesquisas sobre a atmosfera de Marte, Lovelock não parece ser sentimental a respeito de seu passado. Na verdade, ele aparenta estar aliviado por se ver livre do fardo e responsabilidade do armazenamento.
Depois de mais de três décadas vivendo em meio a acres de árvores plantadas com as próprias mãos, ele e a mulher, Sandy, decidiram reduzir espaço e se mudar para um velho chalé de salva-vidas na praia de Dorset, no sudoeste inglês.
– Não me preocupo com a elevação do nível dos mares. Na pior das hipóteses, acho que será de apenas dois pés (60 centímetros) a cada século – brinca.
Uma vez que Lovelock previu em 2006 que ao fim deste século “bilhões de nós vamos morrer e os poucos casais que poderão se reproduzir estarão no Ártico, onde o clima permanecerá intolerável”, essa nova atitude indiferente acerca de nosso destino ambiental soa e cheira como uma virada brusca de direção.
De fato, no começo deste ano ele admitiu à MSNBC, em uma entrevista que repercutiu ao redor do mundo com manchetes pouco lisonjeiras do tipo “Profeta do apocalipse está de volta”, que ele estava “extrapolando demais” em chegar a tal conclusão e havia cometido um “engano” ao afirmar com tanta certeza o que irá acontecer com o clima.
Mas Lovelock está tranquilo a respeito de como essa virada possa vir a ser percebida. Ele diz que tem permissão para mudar de ideia, e seguir as evidências é uma das maravilhas liberadoras de ser um cientista independente, algo do que se orgulha desde ter deixado a Nasa, sua última empregadora de tempo integral, no fim dos anos 60. Promete que isso será tópico de seu mais recente livro, planejado para 2013, com o título provisório “Aventuras de um cientista solitário”.
A mudança de casas deu a Lovelock a chance de consultar os objetos cotidianos, resultados do trabalho de uma vida, a maioria dos quais estiveram em seu sótão por décadas.
Ele pega um convite sem data para o jantar de Natal do serviço secreto britânico em um restaurante de Londres. Em sua outra mão, segura um velho envelope carimbado: “A Serviço de Sua Majestade: Confidencial.” Há cartões de melhoras de gente como o astrônomo Carl Sagan, enviados quando Lovelock teve problemas cardíacos nos anos 80.
O cientista finalmente encontra a carta da Nasa:
– Eu lia ficção científica quando criança, então assim que recebi uma carta do diretor de viagens espaciais da Nasa fiquei estarrecido. Percebi que não queria passar o resto da minha vida como um funcionário público, e não gostava da ideia de ter tudo planejado até a aposentadoria. Meu chefe (no Instituto Nacional de Pesquisa Médica de Londres) disse que eu seria louco se ignorasse o convite e, a partir disso tudo, surgiu a Gaia.
Conceitos de energia irritam ambientalistas
Lovelock está doando seu arquivo, equipamento e invenções – incluindo o detector de captura de elétrons que criou nos anos 60 e que o ajudou a registrar o nível de CFCs na atmosfera, coisa que mais tarde levou à descoberta do buraco na camada de ozônio – ao Museu de Ciência, a tempo de uma exibição em 2013 mostrando as condições de cientistas ao longo da história. Ele desmontou seu laboratório particular 10 anos atrás.
– Eu me tornei um pensador. Há muito mais a fazer. Para mim, a aposentadoria significa a morte.
A mudança, afirma, foi forçada. Três anos antes, recebeu uma conta de calefação durante o inverno no total de 6 mil libras. Sua idade faz com que ele aumente o aquecedor a toda potência em sua modesta residência e, com a deficiência do filho Tom, morando na casa ao lado, suas despesas com combustíveis bateram no teto. Úmidos invernos nos limites de Dartmoor estavam virando um fardo, então mais recentemente ele passou uma temporada em St. Louis, a terra natal de sua mulher.
A experiência alterou sua atitude a respeito da política e economia de energia. Tendo irritado muitos ambientalistas – para quem é uma espécie de guru – com seu antigo apoio da energia nuclear e seu ódio pelo poder eólico, ele agora se posiciona a favor da técnica controversa de se extrair gás natural do solo. Argumenta que, embora não seja perfeito, o processo produz menos CO2 do que a queima de carvão.
Lovelock diz que a consequência política do desastre de Fukushima, no Japão, significa que as chances de um ressurgimento da energia nuclear foram reduzidas.
– É bastante óbvio nos EUA que o gás natural precisa de quase nada para funcionar.
E prossegue:
– Nós nos atiramos nas energias renováveis sem pensar. As perspectivas são bem desagradáveis e ineficazes. O gás nos dá um tempo extra, e nós podemos aprender a nos adaptar.
A reação alemã a Fukushima, de desligar todas as plantas de energia nuclear até 2022, enraivece particularmente Lovelock:
– Eles (alemães) têm essa falha fatal de sempre ter uma queda por ideologias. Parece-me que as ideias verdes que eles escolheram agora podem ser tão prejudiciais quanto qualquer outra coisa.
Aninhado na poltrona, Lovelock limpa um farelo de biscoito dos lábios e põe sua xícara de chá na mesa:
– Não estou nem muito à esquerda nem muito à direita, mas detesto os democratas liberais.
Lovelock não perde a chance de criticar o movimento verde que por muito tempo rezou por sua cartilha. Segundo ele, se há uma causa de qualquer tipo, uma religião vai se formar ao redor.
– Acontece que a religião verde está agora tomando o lugar da religião cristã. Os verdes usam a culpa. Não dá para converter as pessoas dizendo que elas são culpadas por colocar CO2 no ar.
Ele demonstra igual desdém por aqueles que não aceitam a ciência da alteração climática.
– Eles têm uma religião só deles. Acreditam que o mundo estava certo antes dessas malditas pessoas (os verdes) chegarem e querem voltar para onde estavam 20 anos atrás. Isso é uma idiotice.
Metralhadora inglesa
Aos 92 anos, James Lovelock não mede palavras para dizer o que pensa - nem que isso afete quem já o idolatrou, como os ambientalistas:
Vida pessoal: "Para mim, a aposentadoria significa a morte".
Ativismo: "Os verdes usam a culpa. Não dá para converter as pessoas dizendo que elas são culpadas por colocar CO2 no ar".
Matriz energética: "Nós não atiramos nas energias renováveis sem pensar".
Fonte: Zero Hora/The Guardian
Mais sobre o assunto (link Revista Veja) Entrevista com o climatologista Ricardo Felício (Programa do Jô)

25 Jul 2012
Ana Vargas, caçula do Brasil em Londres

A mais jovem atleta da delegação brasileira na Olimpíada tem apenas 16 anos e vai estrear nos Jogos na canoagem. Nascida em Minas Gerais, criada em Mato Grosso e, desde o início do ano, radicada no Paraná, Ana Vargas participa da prova de caiaque - e, desde já, é uma esperança do Brasil para a Olimpíada do Rio, em 2016. O fotógrafo Antonio Milena, de VEJA, registrou um treino da atleta no rio artificial onde acontece a disputa deste ano, em Lee Valley.
Fonte: Veja

24 Jul 2012
Escombros de base são ameaça à Antártida

O governo brasileiro não conseguiu retirar os escombros da base destruída na Antártida antes da chegado do inverno. Os trabalhos tiveram de ser interrompidos em abril e só serão retomados em novembro. Entre os destroços há materiais altamente tóxicos que estão sendo cobertos pela neve e, com o degelo, podem escorrer para o mar.
Em nota, a Marinha informou ter isolado os restos da estação na tentativa de reduzir a entrada de neve. Disse também que está em desenvolvimento um plano de desmonte e retirada dos escombros, com "previsão para ser iniciado a partir de novembro de 2012", quando começa o verão antártico.
Nos tratados internacionais que regulamentam sua atuação na Antártida, o Brasil se compromete a não poluir o continente. A Estação Comandante Ferraz ficava defronte à Baía do Almirantado, na Ilha Rei George.
O incêndio, ocorrido na madrugada de 25 de fevereiro deste ano, provocou pelo menos dois tipos graves de contaminação: a atmosférica, com uma nuvem tóxica que se espalhou sobre o território e o oceano, e a do solo, com destroços que se incorporaram ao ambiente. Quanto mais cedo os escombros forem retirados, menor a contaminação.
Fonte: O Estado de S. Paulo

22 Jul 2012
Uma das únicas capitãs de veleiro oceânico do mundo, ela ainda sonha grande
Há 32 anos, ao deixar São Paulo para trás, ela não sabia que seria para sempre, muito menos que viveria pelo mundo de porto em porto. Hoje uma das únicas capitãs de veleiro oceânico do mundo, Nadia Megonn ainda tem um grande sonho.
“Sou mulher, não tenho essa coisa do macho de se provar para outros machos. A linha entre a coragem e a irresponsabilidade é muito fina”.
“O que ela tem que muitos skippers precisam é humildade. Quem não é humilde acha que é o bom e, quando percebe, está colidindo” (Pera, amigo e skipper).
Fonte: Revista TPM; Foto: Autumn Sonnichsen
Leia a matéria completa na Revista TPM

21 Jul 2012
Base da Antártida estava em festa quando fogo começou
No momento em que a base brasileira na Antártida começou a ser destruída por um incêndio, na madrugada de 25 de fevereiro, funcionários militares e civis da Marinha e cientistas de universidades brasileiras participavam de uma festa chamada Baile da Terceira Idade, na qual houve consumo de bebidas alcoólicas.
Mantida em sigilo tanto pela Marinha quanto pelo grupo de 31 cientistas que estavam na base Comandante Ferraz, a realização da festa, com bebidas como cerveja e vinho, foi investigada pelo inquérito policial militar (IPM) aberto no dia do desastre para apurar causas e responsáveis.
Como o alarme não disparou quando o incêndio começou, os encarregados pelo inquérito suspeitavam que o sistema pode ter sido desligado por ordem do comando da base. O objetivo seria não atrapalhar a festa. Na pista de dança há um mecanismo que espalha fumaça de gelo seco, como em uma boate. Os sensores são sensíveis e poderiam disparar, anunciando um falso incêndio.
Os cientistas não souberam responder nos depoimentos se os sensores foram desligados ou não, já que a decisão, se tomada, seria de atribuição militar. Alguns deles alegaram que sequer sabiam da localização do dispositivo que os desativava.
O IPM foi concluído e encaminhado em 15 de maio à 11.ª Circunscrição Judiciária Militar, "classificado como sigiloso, em atendimento ao Artigo16 do Código de Processo Penal Militar", de acordo com comunicado divulgado à noite pela Marinha. As perguntas encaminhadas à Marinha pelo Estado sobre as conclusões e a realização da festa não foram respondidas.
Fonte: O Estado de S. Paulo

21 Jul 2012
Odyssey encontra navio da II Guerra com fortuna em prata

A empresa americana Odyssey, especializada na recuperação de tesouros, anunciou ontem ter descoberto um alto valor em prata a bordo de um navio mercante britânico afundado por um submarino alemão durante a Segunda Guerra Mundial. A Odyssey afirma ter retirado do "Gairsoppa", que se encontra a 4.700 metros de profundidade no Atlântico Norte, a sudoeste da Irlanda, mais de 43 toneladas de prata. Os 1.203 lingotes de prata foram levados a um local seguro no sul da Grã-Bretanha, informou a empresa com sede em Tampa, Flórida. A Odyssey não divulgou o valor do tesouro, mas ao preço atual da prata estaria em torno de 38 milhões de dólares. O "Gairsoppa" foi afundado quando navegava de Calcutá para Londres, em fevereiro de 1941, e a prata retirada até o momento representa apenas "20% do total que o cargueiro transportava", segundo a Odyssey, que prosseguirá com suas operações no navio até o final de setembro. O contrato firmado com o governo britânico concede à Odyssey 80% do valor de carga de prata do Gairsoppa.
Fonte: Terra

20 Jul 2012
Velejador Jorge Zarif é o mais jovem brasileiro na Olimpíada 2012

Jorginho Zarif tem apenas 19 anos e terá a chance de disputar a Olimpíada pela primeira vez. Já em Weymouth, sede das regatas dos Jogos de 2012, o caçula da delegação brasileira - entre as mulheres a mais jovem é a canoista Ana Vargas, de 16 anos - é visto com outros olhos pelos adversários, incluindo o britânico tricampeão olímpico Ben Ainslie.
Na competição mais importante do planeta, que começa em 10 dias, o velejador é apontado como uma revelação e com enorme potencial para evoluir. O representante nacional da classe Finn terá a chance de aprender com os tops da categoria e usar esse conhecimento na Olimpíada de 2016, que será disputada na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ), quando poderá ser uma das esperanças de medalha do País.
Campeão mundial júnior em 2009, Jorginho passou por uma série de treinamentos específicos, que incluíam até o aumento de peso. A classe exige um biótipo mais avantajado, ou seja, 100 quilos pra cima. Ele tem 1m92 de altura. "Aprendi muito durante o ciclo olímpico e fiz uma série de competições e treinos no exterior. Além disso, ganhei mais massa e fiz bastante musculação. Estou pronto para disputar a Olimpíada", conta Jorginho Zarif.
Além de disputar o Mundial deste ano na Inglaterra, o jovem atleta chegou a fazer uma série de treinos com os medalhistas olímpicos Ben Ainslie e Rafa Trujilo (Espanha). Nesse período de quatro anos, o velejador melhorou a parte tática. "Eu melhorei bastante quando a regata apresentava vento forte. Hoje consigo acompanhar os melhores da classe. Posso dizer que estou mais veloz".
O esforço rendeu elogios do maior nome da classe atualmente. "Ele é um jovem promissor, que vem melhorando seus resultados nas últimas temporadas. Acredito que o Jorge se tornará um dos melhores do mundo no futuro", revela Ben Ainslie, tricampeão olímpico, famoso no Brasil por rivalizar com Robert Scheidt na classe Laser.
Além dele, o colega de equipe, Bruno Prada, que também velejou de Finn antes de fazer dupla com Robert Scheidt, aponta o garoto como grande promessa. "Ele evoluiu muito do ano passado pra cá. Se ele ficar entre os 13 do mundo será uma vitória para a classe Finn. O Jorginho é muito novo e tem tudo pra melhorar".
O representante brasileiro da Finn segue a trajetória do pai, considerado um dos maiores nomes da vela nacional. Jorge Zarif Neto, que disputou os Jogos de Los Angeles/84 e Seul/88, faleceu em 2008. Guga Zarif, como era chamado, se destacou também na vela de oceano e sempre incentivou o garoto a praticar a vela desde o Optimist, passando pela Laser e agora na Finn.
Fonte:360graus; Foto:CBVM/360graus

19 Jul 2012
Tartaruga com 100kg foi medicada e teve casco reconstituído com resina
Resgatada há cinco dias em Maceió, uma tartaruga marinha da raça cabeçuda, pesando cerca de 100 quilos, foi devolvida ao mar na tarde da terça-feira (17), na praia de Riacho Doce, por técnicos e voluntários da ONG Instituto Biota de Conservação.
A tartaruga foi encontrada encalhada no último dia 14 na Lagoa Mundaú, com o casco quebrado e enrolada em uma rede de pesca. O Batalhão de Polícia Ambiental foi acionado para dar auxílio ao instituto devido ao tamanho do animal.
Segundo o biólogo e diretor executivo do instituto, Bruno Stefanis, a tartaruga foi medicada com antibióticos e seu casco foi reconstituído com resina, antes de ser devolvida ao mar.
Fonte: Tudonahora

17 Jul 2012
Barco inglês vira hotel e homenageia 'Yellow submarine', dos Beatles

Icônico submarino amarelo deu nome a álbum de 1969 e filme da banda.
Um barco na Inglaterra foi convertido em um hotel que lembra o "Yellow submarine", icônico submarino amarelo que deu nome a um álbum e filme dos Beatles, relata o "Mail Online".
A embarcação de 80 metros foi pintada em todo o exterior para lembrar a criação da banda. O interior foi decorado com itens e móveis que remetem à decada de 1960 - o álbum foi lançado em 1969 e o filme, em 1968 -, mas os quartos contam com televisões 3D, computadores e internet sem fio.
O hotel está atracado em uma doca de Liverpool, cidade onde nasceram os quatro músicos, e é criação de Alfie Bubbles. O executivo, que cuida de um negócio de limosines em Holywood, pretende criar hotéis aquáticos baseados no Titanic e no Pérola Negra, em referência ao filme "Piratas do Caribe", segundo a publicação.
Fonte: G1

16 Jul 2012
Final da semana de vela em Ilhabela e palestra de Philippe Cousteau Jr.

A sexta-feira 13 amanheceu sem assustar os velejadores. Sol, bom vento Sul, condições perfeitas para se velejar.
Saímos em cima da hora, levantando a vela mestra, e fomos em direção à comissão de regata, na ponta das canas. As classes monotipo e a ORC estavam em frente ao iate clube, para que as pessoas em terra pudessem acompanhar as provas. Em minha opinião, se você nunca velejou em uma regata, não pense que assistir de longe, em terra, vai lhe dar qualquer noção da emoção da prova. De longe, parece lento e não se percebe a dificuldade e as nuances da competição.
Conversei com o René Hormazabal, velejador do C30, o trimmer do balão, e ele me descreveu a emoção de planar com o barco controlando a vela balão com vento forte. A velocidade era tanta que em alguns momentos foi possível para um barco da classe ORC que vinha em direção contrária vislumbrar a quilha do C30, de tão rápido que o barco estava. O barco planava, e a sensação era de que “voava” entre as ondas. Esse velejador tem 20 anos de experiência... e 28 anos de idade.
As classes RGS e ORC 700 tiveram sua raia montada perto da Ponta das Canas, e realizaram duas regatas. Vários barcos desistiram por problemas diversos relacionados ao bom vento, e assim como nas classes mais competitivas, também não houve grandes surpresas. A quantidade de regatas acumuladas em uma semana deixa pouco espaço para sorte, e a regularidade é premiada.
No final do dia houve uma palestra com Philippe Cousteau Jr, neto do Jacques Cousteau, sobre sustentabilidade. Ele propõe que mais reservas marinhas sejam criadas, e usou argumentos bem racionais para sustentar sua proposta.
O primeiro argumento é a preservação da diversidade biológica. O excesso de pesca, de lixo, de poluição, faz com que várias espécies tenham dificuldade em se reproduzir em ambientes sem preservação, e as reservas marinhas funcionam como uma “poupança” de matrizes de diversos peixes e animais marinhos. Atualmente várias espécies são encontradas apenas em reservas marinhas, e em seu entorno.
Aliás, o entorno de reservas marinhas comprovadamente são regiões excelentes para a pesca, e essa constatação sustenta o segundo argumento de Philippe. Quando existe um ambiente em que a fauna marinha pode se reproduzir com alguma tranqüilidade, em alguns anos a quantidade de peixes na região aumenta substancialmente, e a pesca volta a ser uma atividade lucrativa e sustentável. As populações caiçaras que vivem da pesca são inicialmente os mais ferrenhos opositores das reservas, e após alguns anos os mais fervorosos defensores delas. Aprenderam que reservas significam novas receitas e, em poucos anos, pesca mais abundante.
As reservas marinhas, ao contrário do que parece, representam uma excelente oportunidade para os povos que vivem da pesca. É fato que por alguns anos os ganhos não virão dessa atividade, mas novas oportunidades, mais lucrativas, podem ser desenvolvidas. O turismo, principalmente, representa um aumento de ganho das populações que viveram essa mudança. Eles aprenderam que um peixe vivo vale mais que um peixe morto, e não apenas por uma vez, mas por várias vezes. Segundo estudos econômicos, o turismo é a mais direta transferência de renda possível, e regiões de natureza preservada são pólos turísticos potenciais.
A semana de vela de Ilhabela é mais que uma competição de vela.
Fonte: Ronaldo Santiago; Fotos Ronaldo Santiago/Divulgação

15 Jul 2012
Torben Grael vê futuro incerto para vela nacional
Maior medalhista brasileiro na história olímpica, velejador diz não acreditar na evolução da modalidade para os Jogos do Rio-2016
Não há pessoa com mais autoridade para falar sobre vela no Brasil do que Torben Grael. Maior medalhista olímpico do país, com cinco láureas, o atleta tornou a falar nesta quarta-feira da má situação na qual a modalidade se encontra.
Com a falta de novos talentos emergentes, o multicampeão vê apenas Robert Scheidt e Bruno Prada, da classe Star, como prováveis medalhistas em Londres-2012. Para o Rio-2016, o cenário pode ser ainda pior, já que a Star não constará no programa olímpico carioca.
- Para o futuro, acho que não há uma melhora. Sediaremos os Jogos no Brasil, mas não vejo uma melhora significativa. Nem no esporte em geral nem na vela - afirmou Torben em entrevista coletiva em Ilhabela (SP), onde participa do Rolex Ilhabela Sailing Week.
Um fator é decisivo para a situação, de acordo com Torben. Desde o começo de 2007, a entidade gestora da vela brasileira está sob intervenção do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por conta de problemas financeiros.
Com a interferência do COB, nenhuma decisão pode ser tomada pela Confederação de Vela e Motor (CBVM) sem passar pelo crivo do órgão máximo do esporte olímpico no país.
- Essa é uma questão que precisa ser resolvida. O que não pode é a confederação continuar no estado que está, sob intervenção há anos. Existe uma dívida impagável e a confederação não pode celebrar contratos. Não há vontade política para que isso seja resolvido - disse Torben.
O imbróglio na confederação reflete diretamente na formação de novos talentos para a vela nacional. Presidente da CBVM na década de 1980 e porta-bandeira do Brasil nos Jogos de Los Angeles-1984, Eduardo Souza Ramos corrobora a tese de Torben:
- A vela é um esporte que não tem uma confederação operando há não sei quantos anos e até hoje não se organizou. Por isso, a vela anda na vontade de alguns atletas, no esforço de alguns clubes.
Fonte: Lancenet; Foto: Divulgação

15 Jul 2012
Equipe Brasileira de Vela embarca para Inglaterra em busca de medalhas
A Equipe Brasileira de Vela, que disputará os Jogos Olímpicos de Londres/2012 a partir do dia 28 de julho, viaja em cinco grupos para a Inglaterra. A modalidade, que trouxe o maior número de medalhas da história, terá nove representantes na raia de Weymouth, local das regatas. O único que está na Europa é o bicampeão olímpico Robert Scheidt. O parceiro dele na classe Star , Bruno Prada, segue neste domingo, às 23h55min, para a Inglaterra. O proeiro está no litoral norte de São Paulo disputando a Rolex Ilhabela Sailing Week.
"Usei a reta final de preparação olímpica para descansar com minha família e velejar em uma outra classe (HPE). São mais de 20 meses de preparação e estamos prontos para brigar pela medalha", diz Bruno Prada. Outros dois atletas partem no mesmo voo de Guarulhos (SP): Adriana Kostiw (Laser Radial) e Jorge Zarif (Finn). No mesmo dia, só que do Galeão (RJ), às 20h05, viaja a representante de RS:X, Patrícia Freitas.
Na segunda-feira, também às 23h55min de Garulhos, é a vez da dupla gaúcha de 470 Fernanda Oliveira e Ana Barbachan viajar para o país dos Jogos.
"Claro que a ansiedade toma a conta nessas horas. No meu caso é ainda maior, já que farei a minha estreia nos Jogos. Mas a preparação foi bem feita e estamos prontas", revela Ana Barbachan.
O experiente velejador Ricardo ‘Bimba’ Winicki viaja na terça-feira, às 20h05min, do Rio de Janeiro (RJ). O atleta da classe RS:X foi um dos que treinou no mês passado em Weymouth para testar a raia olímpica.
"Fiz os últimos ajustes nesse período de treinos e pude me adaptar ainda mais ao local.O nível da RS:X está altíssimo com, pelo menos, 11 atletas brigando por pódio".
O último a deixar o Brasil será Bruno Fontes, que viaja no sábado, às 23h55min, de Guarulhos. O atleta da Laser fará sua preparação final na capital catarinense antes das disputas.
"Agora é reta final. O período de preparação em Weymouth foi muito bom e agora preciso ajustar alguns detalhes para chegar 100% na Olimpíada", afirma.
A vela nas Olimpíadas - Como é comum nas Olimpíadas, a competição de vela não será na cidade-sede dos Jogos de Londres. As regatas estão marcadas para a cidade de Weymouth, na costa sul da Inglaterra. O local é a sede da Academia Nacional de Vela, o principal centro da modalidade no País.
A disputa começa no dia 29 de julho e termina apenas no dia 11 de agosto, com a final do Match Race feminino. As medal races para as demais classes serão realizadas entre os dias 5 e 9 de agosto.
Fonte: Final Sports

14 Jul 2012
Sailing Week: Competição tem cinco campeões antecipados em Ilhabela
A Rolex Ilhabela Sailing Week 2012 entra na sua reta final e o último dia de provas promete ser bastante agitado com regatas decididas na boia final. Até agora, cinco barcos conseguiram faturar o título do campeonato por antecipação: Tomgape Touché (ORC 500 e ORC Geral), Kiron (ORC 650), Troop Too (RGS A), Tangaroa (RGS B e Brasileiro) e Mandinga (RGS C). Nas classes restantes, a ordem neste sábado será vencer ou pelo menos ficar nas primeiras colocações. Ao todo foram disputadas sete regatas para a maioria das classes e, nesta sexta-feira, a organização validou o descarte do pior resultado. As três provas do dia foram realizadas no canal de São Sebastião com muito sol e ventos variando de 16 a 22 nós.
A matemática entra em jogo também na vela oceânica e, como se diz no futebol, os líderes prometem jogar com o regulamento debaixo dos braços. É o caso da classe S40, que tem Pajero/Gol (Eduardo Souza Ramos) e Crioula (Eduardo Plass) na briga. A equipe do Pajero está dois pontos na frente dos gaúchos.
"A grande vantagem para o último dia de competição é que estamos descartando um terceiro lugar, mas precisamos ter em mente que nada está ganho e que a ideia é entrar no último dia e tentar fazer o melhor possível", explica André ‘Bochecha’ Fonseca, tático do Pajero.
Na C30, que estreia na competição, o Loyal/TNT (Marcelo Massa) está próximo de levar o título. A previsão é que a Comissão de Regatas (CR) faça duas provas na tarde deste sábado. Mas, se for realizada apenas uma, o time de Marcelo Massa já entra na água com o título garantido.
Na HPE, a mais disputada do ano, dois barcos podem ser campeões: SX4/Bond Girl (Rique Wanderley) e Ginga (Breno Chvaicer). Quem errar menos nas regatas deste sábado pode sair campeão.
“Temos que velejar da melhor maneira possível. O objetivo é ser agressivo e não desperdiçar nenhuma oportunidade. Não penso em marcar o adversário, pois essa tática pode ser improdutiva", diz Breno Chvaicer. O timoneiro do barco é o medalhista olímpico e favorito ao ouro em Londres/2012 Bruno Prada.
Já os adversários do SX4/Bond Girl escondem o jogo.
"Vamos pensar na tática. Não está nada definido. Na regata final é proibido errar manobra e tudo será decidido no detalhe", conta Rique Wanderley.
Tricampeão
O Tomgape Touché fatura o tricampeonato da classe ORC. Com campanha impecável, a tripulação de Ernesto Breda provou que entrosamento, conhecimento da raia e sorte jogam juntos.
"Conseguimos aproveitar as melhores oportunidades e velejar no nosso máximo. Sabíamos que os adversários estavam até mais treinados, mas acabou dando certo. Em 2013 será ainda mais complicado manter essa hegemonia", relata Carlos Biekarck, tático do Tomgape.
Na ORC 600, duelo equilibrado entre Zeus (Inácio Vandressen) e Ventaneiro (Renato Cunha). Na ORC 650, os catarinenses do Kiron (Leonardo Guilherme Cal) confirmaram o primeiro lugar nas regatas desta sexta-feira.
"Sempre apostamos na Rolex Ilhabela Sailing Week e fizemos uma preparação focada para o evento. Conhecemos a raia e isso facilitou. São cinco anos de entrosamento. Vamos comemorar o título", revela Leonardo Cal.
Na ORC 700, Prozak (Márcio Finamore) e Pachim Mar & Vela/Pacuíba (ARG- Leandro Sanches) fazem o tira-teima no sábado para ver quem será o vencedor da temporada.
Definições na RGS
Na RGS Maxi,o Maria Preta (José Barreti) tem vantagem confortável para o Saravah (Pierre Joullie). Por isso, a ideia é marcar o adversário e evitar erros táticos para sair com o ouro.
"Essa estratégia ocorre em todos os tipos de regatas, inclusive na nossa classe que precisa de rating. Como o Saravah paga para o nosso barco, nossa tripulação ficará na cola deles", conta Marc Buckup.
Na RGS A, o Troop Too (Luiz Eduardo de Lucena) tem vantagem confortável para o restante da flotilha e já confirmou o título. Porém, o melhor do dia foi o Quiricomba (Escola Naval) com duas vitórias. Com a entrada do descarte, os marinheiros pularam de quinto para segundo.
"Usamos a competição para conseguir entrosar o grupo. Cada vez mais estamos em evolução e precisamos melhorar ainda mais a concentração. Estamos no caminho certo, já que os nossos adversários são mais experientes", explica o aspirante Rodrigo de Almeida. A equipe da Escola Naval tem média de idade de 22 anos.
Já na B, o Tangaroa (James Bellini) também pode comemorar o título com muita cerveja no Yacht Club de Ilhabela. Palmares (José Romariz) e Revanche (Celso Faria) não podem mais alcançar matematicamente a equipe. Na RGS C, mais um campeão garantido. Com 100% de aproveitamento, o Mandinga (Jonas Penteado) é o campeão.
Equilíbrio na RGS Cruiser A com três barcos com chance de ficar com o campeonato: Sailing Adv. Travessura (Sérgio Gomes), Chrispin II Kelvin Clima (José Carlos de Souza) e For Sale (Décio Goldfarb). Na RGS Cruiser B, o Hélios II - Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo) é o virtual campeão.
Sul-Americano
O Pajero/Gol (Eduardo Souza Ramos) conquistou o título do 16º Campeonato Sul-americano Oceânico de Vela, na classe S40. O campeonato foi realizado em paralelo com a Rolex Ilhabela Sailing Week. A equipe venceu a primeira etapa no início do ano no Uruguai (Circuito Atlántico Sur Rolex Cup de Punta del Leste) e somou mais pontos agora em Ilhabela.
"Foi um dia fantástico, com boas regatas. Conseguimos conquistar o Campeonato Sul-americano e isso é resultado de muito treino, dedicação e também de sorte em alguns momentos", explica o tático André Fonseca.

Resultados acumulados

S40 - após 7 regatas com 1 descarte
1º - Pajero/Gol (Eduardo Souza Ramos) - 9 pontos perdidos (2+2+3+1+1+1+2)
2º - Crioula (Eduardo Plass) - 11 pp (1+5+1+2+3+3+1)
3º - Carioca (Roberto Martins) - 19 pp (4+3+2+4+2+4+5)
4º - Mitsubishi/Energisa (Torben Grael) - 21 pp (3+4+4+5+5+2+3)
5º - Apolonia (Jaime Charad) - 22 pp (5+1+5+3+4+5+4)

C30 - após 7 regatas com 1 descarte
1º - Loyal (Marcelo Massa) - 7 pp (3+1+1+1+2+1+1)
2º - Katana/Energia (Fábio Filippon) - 14 pp (6+3+2+2+1+3+3)
3º - Barracuda (Humberto Diniz da Silva) - 15 pp (5+2+3+3+3+2+2)
4º - Kaikias (Tarcisio Mattos) - 22 pp (1+5+5+4+4+4+4)
5º - Corta Vento (Carlos Augusto de Matos) - 28 pp (4+4+4+5+6+6+5)

HPE - após 7 regatas com 1 descarte
1º - SX4/Bond Girl (Rique Wanderley) - 15 pp (3+1+7+2+4+1+4)
2º - Ginga (Bruno Prada) - 16 pp (1+9+2+5+1+5+2)
3º - Bixiga (Pino Di Segn - 29 pp (6+7+4+7+5+2+5)
4º - BSS (Marcelo Christiansen) - 33 pp (5+2+3+11+6+11+6)
5º - Relaxa/Next (Roberto Mangabeira) - 41 pp (13+8+1+4+12+21+3)

ORC Geral - após 6 regatas com 1 descarte
1º - Tomgape/Touché (Ernesto Breda) - 6 pp (1+1+1+1+2+2)
2º - Tembó Guaçu (Osvaldo Bagnoli) - 19 pp (2+3+2+6+7+6)
3º - Angela Star (Peter Siemsen) - 20 pp (3+5+4+5+1+9,5)
4º - Ventaneiro (Renato Cunha) - 21 pp (12+2+7+4+4+4)
5º - Kiron (Leonardo Guilherme Cal) - 22 pp (8+14+6+2+3+3)

ORC 500 - após 7 regatas com 1 descarte
1º - Tomgape/Touché (Ernesto Breda) - 7 pp (2+1+1+1+1+2+1)
2º - Tembó Guaçu (Osvaldo Bagnoli) - 17 pp (6+2+2+2+3+5+3)
3º - Angela Star (Peter Siemsen) - 18 pp (3+5+4+3+2+1+5)
4o - San Chico (Francisco Freitas) - 26 pp (4+6+5+6+6+3+2)
5º - Chroma(Luis Crescenzo) - 26 pp (7+3+3+4+5+7+4)

ORC 600 - após 7 regatas com 1 descarte
1º - Zeus (Inácio Vandressen) - 9 pp (2+2+3+1+1+2+1)
2º - Ventaneiro (Renato Cunha) - 11 pp (3+3+1+2+2+1+2)
3o - Absoluto (Renato Gama) - 23 pp (16+4+5+3+4+4+3)
4º - Mad Max (ARG - Julian Somodi) - 28 pp (11+1+2+6+3+5+16)
5º - Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) - 30 pp (6+5+8+4+6+3+6)

ORC 650 - após 7 regatas com 1 descarte
1º - Kiron (Leonardo Guilherme Cal) - 6 pp (3+1+1+1+1+1+1)
2º - Bravíssimo (Ivan de Porto Alegre Muniz) - 14 pp (2+2+2+2+3+3+3)
3º - Maestrale (Adalberto Casaes Jr.) - 16 pp (5+3+3+4+2+2+2)
4º - Katana (Francisco Luis Altenburg) - 21 pp (1+4+4+3+4+5+5)

ORC 700 - após 6 regatas com 1 descarte
1º - Prozak (Márcio Finamore) - 8 pp (1+2+3+1+1+4)
2º - Pachim Mar & Vela/Pacuíba (ARG- Leandro Sanches) - 11 pp (3+1+2+4+2+3)
3º - Angra (Escola Naval) - 18 pp (4+4+4+2+4+9)
4º - Zeppa (Diego Zaragoza) - 19 pp (2+3+1+9+7+6)
5º - Mashallah (Guillermo Larrobla) - 21 pp (5+6+7+5+3+2)

RGS Maxi - após 6 regatas com 1 descarte
1º - Maria Preta (José Barreti) - 6 pp (1+2+1+1+1+2)
2º - Saravah (Pierre Joullie) - 9 pp (3+1+2+2+3+1)
3º - Náutico II (ARG) - 14 pp (5+4+3+3+1+3)
4º - Harpia III (Le Vent Mistral) - 17 pp (2+3+4+4+4+4)
5º - Sessentão (Alain Simon) - 25 pp (4+5+5+5+6+6)

RGS A - após 6 regatas com 1 descarte
1º - Troop Too (Luiz Eduardo de Lucena) - 9 pp (1+1+3+2+6+2)
2º - Quiricomba (Escola Naval) - 15 pp (4+7+5+4+1+1)
3º - Brekelé (Escola Naval) - 15 pp (2+5+2+1+5+5)
4º - Fram (Felipe Aidar) - 15 pp (3+3+4+3+3+3)
5º - Jazz (Valéria Ravanni) - 16 pp (6+2+1+5+2+6)

RGS B - após 6 regatas com 1 descarte
1º - Tangaroa (James Bellini) - 5 pp (3+1+1+1+1+1)
2º - Revanche (Celso Faria) - 15 pp (10+2+4+2+3+4)
3º - BL3 (Clauberto Andrade) - 16 pp (7+7+2+3+2+2)
4º - Palmares (José Romariz) - 20 pp (1+5+6+4+4+9)
5º - Sereloco (Marcelo Cabral) - 22 (8+3+3+12+5+3)

RGS C - após 6 regatas com 1 descarte
1º - Mandinga (Jonas Penteado) - 5 pp (1+1+1+1+1+1)
2o - Xiliki (Flávio Cantanhede)- 19 pp (2+2+20+4+5+6)
3º - Azulão (Marcello Polônio) - 23 pp (5+3+2+2+13+11)
4º - Ariel (Luis Pimenta) - 24 pp (4+4+4+8+4+9)
5º - Semp Toshiba/Stroke (Andrea Rogik) - 27 pp (9+5+10+3+6+4)

RGS Cruiser A - após 6 regatas com 1 descarte
1º - Chrispin II Kelvin Clima (José Carlos de Souza) - 7 pp (2+4+2+1+1+1)
2º - Sailing Adv. Travessura (Sérgio Gomes) - 10 pp (1+1+3+3+3+2)
3º - For Sale (Décio Goldfarb) - 10 pp (4+2+1+2+2+3)
4º - Magaratz (Cláudio Birolini) - 22 pp (3+5+6+9+4+4)
5o - Jubarte 1 (Aldo Sani Jr.) - 28 pp (7+6+7+5+5+5)

RGS Cruiser B - após 6 regatas com 1 descarte
1º - Hélios II - Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo) - 6 pp (2+1+1+1+1+2)
2º - Cocoon (Luiz Caggiano) - 12 pp (3+2+2+2+4+3)
3º - BL3 / Alísios Wind Náutica (Domingos Carelli Neto) - 13 pp (6+3+4+3+2+1)
4º - Boccalupo (Cláudio Melaragno) - 18 pp (1+6+5+4+3+5)
5º - Austral (Antônio de Faria) - 21 (5+4+3+5+6+4)

Brasileiro de RGS - classificação final - 6 regatas, 1 descarte
1º - Tangaroa (James Bellini) - 8 pp (4+1+3+1+1+2)
2º - Mandinga (Jonas Penteado) - 19 pp (1+2+1+7+8+12)
3º - Maria Preta (José Barreti) - 26 pp (11+17+2+2+2+9)
4º - Troop Too (Luiz Eduardo de Lucena) - 26 pp (7+4+7+4+17+4)
5º - Fram (Felipe Aidar) - 35 (10+6+9+5+12+5)

Programação deste sábado, último dia Rolex Ilhabela Sailing Week

12h - Regatas para todas as classes
17h - Confraternização
19h30min - Primeira Premiação dos vencedores da Rolex Ilhabela Sailing Week
21h - Segunda Premiação dos vencedores da Rolex Ilhabela Sailing Week
Fonte: Final Sports

14 Jul 2012
Seis meses depois, vítimas do Costa Concordia são lembradas

Navios buzinaram e moradores da ilha toscana de Giglio e parentes de vítimas do naufrágio do navio Costa Concordia rezaram nesta sexta-feira para marcar os seis meses da tragédia que matou 32 pessoas.
Os sinos das igrejas próximas do cais da ilha tocaram às 21h42 (16h42 em Brasília), momento em que o navio de 114,5 mil toneladas atingiu rochas próximas à ilha, em 13 de janeiro.
O capitão do navio, Francesco Schettino, foi acusado de negligência no incidente e de ter abandonado o barco antes que os 4.200 ocupantes fossem retirados.
Ele deixou a prisão domiciliar em 5 de julho e, em seguida, foi a uma TV pedir desculpas.
Uma das pessoas presentes na cerimônia era Elio Vincenzi, que perdeu a mulher Maria Grazia.
Ela estava no cruzeiro com a filha e insistiu para que a garota saísse em um dos primeiros botes salva-vidas a serem lançados no mar. Foi a última vez em que se viram.
Os corpos de Maria Grazia e de outro passageiro não foram encontrados.
"Minha mulher e eu adorávamos o mar. O mar não tirou a minha mulher de mim, foi a estupidez humana", disse.
Nesta sexta-feira, um grande pedaço de pedra que estava alojado no casco do navio foi retirado de guindaste e será levado para a ilha, onde formará parte de um memorial para as vítimas.
A pedra (foto) precisou ser retirada para que o barco, que está afundado de lado, possa ser erguido na posição vertical antes de ser rebocado e levado embora. A operação de retirada dos destroços deve ser concluída até o fim do ano.
Fonte: Terra

13 Jul 2012
Finalmente os barcos foram para água nesta semana de vela em Ilhabela
.
Mas não foi tão fácil assim...
Várias largadas foram canceladas, houve “chamada Geral”. Em uma regata com barcos tão diversos as largadas seguem uma ordem relativamente clara, os mais rápidos largam primeiro. Então, a primeira flotilha a largar foi a dos sofisticados e velozes S40, barcos com as equipes mais técnicas e os equipamentos mais avançados. Devido a competitividade de seus velejadores, dois barcos colidiram na largada! Surpreendente e emocionante, a disputa extremamente acirrada ocasionou um abalroamento! E não se pode dizer que foi “barbeiragem”, afinal estavam nos barcos velejadores do mais alto nível. Esse fato ilustra como temos diferentes níveis de competitividade na vela, enquanto algumas classes encaram a disputa de uma maneira lúdica e com tranquilidade em barcos pilotados por profissionais a “tocada” é outra.
Por outro lado, presenciei o veleiro Fram abrir passagem na largada a outro barco, mesmo o Fram tendo a preferência, basicamente por perceber que o outro não conseguiria fazer a manobra e manter a integridade de todos valia mais para Felipe Aidar, naquele momento.
Outro veleiro colidiu com a comissão de regata! Sim, largadas são momentos de tensão e a vontade de ganhar pode ser grande demais...
Tivemos uma boa novidade, a classe C30 finalmente cresceu! Foram 6 barcos ontem, e vem mais por aí. As posições também se alteraram bastante em relação à última etapa da copa Suzuki. A sequência Loyal, Barracuda e + Realizado foi modificada, com o +Realizado chegando em segundo entre os C30, mas na frente de seus competidores “tradicionais”. Esta nova categoria de veleiros monotipo de oceano pode ser uma boa opção à consagrada classe HPE25 e ao caro e difícil S40. De custos intermediários, rápido, e sem etapas internacionais, pode ser uma classe preparatória para a S40 e um passo a mais da HPE25.
Neste feriado constitucionalista o vento esteve inconstante, e tivemos momentos de velejar rápido, de velejar devagar e até momentos de ficar parado, desanimados com a calmaria. Neste momento procura-se o vento desesperadamente, e observa seus competidores para saber se algum deles o encontra...
A mudança de direção do vento, já bem fora do canal de São Sebastião, fez com que vários barcos tivessem suas táticas prejudicadas, e veleiros que estariam teoricamente atrás puderam ir ao objetivo de maneira mais rápida, recuperando posições. No mundo da vela, o melhor caminho nem sempre é uma linha reta ao objetivo, mas quando o vento ronda o melhor caminho pode se tornar um volta inútil.
O Bruno Prada comandaria o Ginga, HPE 25, e ganhou a regata. Simples assim.
A confraternização da regata foi em torno de uma canoa cheia de cerveja, e para boa parte da classe RGS, veleiros mais lentos, só restou a canoa.
O quarto dia da RISW, terceiro dia com prova, amanheceu muito bonito, ensolarado e com boas previsões de vento.
Seria uma prova especial para as classes RGS, pois a regata estava valendo para o campeonato brasileiro e todos largariam na mesma raia. As duas provas do dia foram barla-sota, ou seja, o trajeto a ser percorrido era definido por duas bóias, montadas afastadas do público e onde havia bons ventos de Leste. A vela balão seria necessária.
A vela balão é, na minha opinião, a mais bela de se ver. Normalmente colorida e grande, de colocação e trimagem relativamente complexas, proporciona um espetáculo à parte. Trimagem de uma vela é o processo de regulá-la para obter o melhor desempenho. Os erros, freqüentes, também deixam as manobras muito interessantes. Mesmo em etapas da Volvo Ocean Race, o supra sumo da vela mundial, podemos ver manobras erradas com essa vela, que é bastante sensível e instável. Por isso a subida de vela balão pode ser a chance de recuperar posições, ou se complicar ainda mais.
Como todas as classes da RGS estavam na mesma raia pode-se perceber a diferença de desempenho dos barcos e das tripulações. Notei um barco muito bonito e de aspecto moderno, de 60 pés, o Sessentão, velejando rápido na classe. Entretanto, como é um barco com bons recursos ele tem atribuído a si um rating que, quando se calcula o tempo válido para regata, o chamado tempo corrigido, sua classificação não é tão boa. É como se, devido aos seus recursos, ao seu projeto, ele tivesse que ter um desempenho ainda melhor para poder ganhar a regata, compensar seu rating. De maneira geral, um barco grande veleja mais rápido que um pequeno.
Alguns barcos da RGS tem tripulações qualificadas e brigam para obterem boas posições. Maria Preta, Jazz, Fram, Tangaroa, são alguns dos que estão buscando resultados. Na raia em comum pode-se notar a diferença de desempenho, e não só pelo tamanho do barco.
Nos barcos da RGS, de maneira geral, encontramos situações bem distintas. Ao lado de tripulações bem preparadas pode-se ver muitas tripulações iniciando, ou aperfeiçoando sua técnica, preocupadas em se divertir e com objetivos menos ambiciosos. Nosso barco marcava três ou quatro competidores e traçávamos uma regata particular dentro da regata. Com vários iniciantes, buscávamos melhorar em cada manobra, reagir mais velozmente aos comandos do tático experiente, levando bronca e recebendo orientações. Foi interessante notar barcos com crianças, com famílias completas, vivendo o ambiente de regata sem a tensão que existe em outras classes, curtindo a festa e o ambiente animado.
Por Ronaldo Santiago; Fotos Ronaldo Santiago; Fotos Divulgação RISW

12 Jul 2012
Quando alguém se engasga a bordo: saiba o que fazer
Em um cruzeiro de Porto Alegre a Rio Grande RS, me engasguei comendo chocolate enquanto conversava com dois amigos no cockpit do veleiro. Eles observavam minha tentativa desesperada para me safar, sem perceberem que eu estava asfixiado (um engasgado não consegue falar). E como eu soube mais tarde, mesmo que tivessem percebido, não tinham a menor idéia de como prestar auxílio. Felizmente consegui me safar sozinho depois de algum tempo que pareceu uma eternidade. O procedimento para desengasgar chama-se Manobra de Heimlich. Veja como funciona (links YouTube):
http://www.youtube.com/watch?v=kS7LI-g3le4
http://www.youtube.com/watch?v=9BlFFHOmp5c
http://www.youtube.com/watch?v=wGLeFDpS8HM
http://www.youtube.com/watch?v=2D5TKxDwGuk
http://www.youtube.com/watch?v=N_ZIe2zJjS4
http://www.youtube.com/watch?v=hUQGuUagbSo
http://www.youtube.com/watch?v=VILutezVVYQ
Danilo Chagas Ribeiro

12 Jul 2012

MARINHA DO BRASIL

         DELEGACIA  EM PORTO ALEGRE
      Rua dos Andradas n.º 386, Centro – Porto Alegre – RS – Brasil – CEP 90.020-000
Aviso n.º  510  e   512  de  11/07/2012 Data: 11/07/2012              

AVISO  DE MAU TEMPO

AVISO NR 510/2012
AVISO DE VENTO FORTE/MUITO FORTE
EMITIDO ÀS 1200 HMG - QUA- 11/JUL/2012
NORTE DA ÁREA BRAVO A PARTIR DE 122100 HMG. VENTO NW/SW FORÇA 7/8 COM RAJADAS.
VÁLIDO ATÉ 131200 HMG.
ESTE AVISO SUBSTITUI O AVISO NR 504/2012.

AVISO NR 512/2012
AVISO DE MAR GROSSO
EMITIDO ÀS 1200 HMG – QUA - 11/JUL/2012
LESTE DAS ÀREAS ALFA E BRAVO A PARTIR DE 130000 HMG. ONDAS DE SW 3.0/4.0
METROS. VÁLIDO ATÉ 141200 HMG.

10 Jul 2012
Histórias do naufrágio do Costa Concordia

Cada um reage de seu jeito em momentos de stress
As pessoas tem reações diferentes em situações com alto risco de vida. Foi o que ocorreu quando o cruzeiro italiano Costa Concordia, com 4.200 pessoas a bordo, começou a naufragar na sexta-feira, 13 de janeiro deste ano.
Um pai irlandês ligou para despedir-se de seus filhos e dizer onde cada coisa estava em casa, para que eles as encontrassem caso ele morresse.
Um casal de australianos que fazia a viagem na tentativa de salvar o casamento, renovou suas promessas de permanecerem unidos caso sobrevivessem.
Rose Metcalf (foto ao lado), uma dançarina inglesa de 22 anos, atualizou seu Facebook, escrevendo: "Meu nome é Rose, é sexta-feira, 13, e sou uma das últimas sobreviventes ainda a bordo do navio de cruzeiro afundando na costa da Itália. Rezem por nós para que sejamos resgatados".
Vários passageiros contaram depois do acidente, que estavam assistindo a um show de mágica quando o navio abalroou as rochas da ilha de Giglio, e o mágico saiu correndo do palco, deixando sua assistente presa em uma caixa. Depois de momentos dramáticos, Rosalyn Rincon (a assistente com a bandeira do Brasil na foto ao lado), que estava presa dentro da caixa quando o Costa Concordia começou a afundar, conseguiu alguém para desfazer uma amarra e soltá-la.
Uma italiana de 30 anos, neta de uma sobrevivente do Titanic, estava a bordo do Costa Concordia quando ele virou. "Foi como reviver a história (da avó), foi horrível, fiquei realmente chocada", disse Valentina Capuano. Sua avó também se escapou do Titanic em 1912, mas perdeu um irmão.
O violinista Sándor Fehér teve calma após o naufrágio. Ele ajudou diversas crianças a vestirem os coletes salva-vidas e, ele próprio usava um colete quando resolveu ir buscar o estojo de seu violino em sua cabine, segundo outro dos músicos a bordo do cruzeiro Concordia. Entretanto, Sándor, que fazia parte de uma família de músicos, acabou na lista de mortos no acidente. No naufrágio do Titanic, conta a história, os músicos continuaram a tocar após o acidente, enquanto os passageiros estavam sendo evacuados. Veja o vídeo com parte do filme Titanic, com a trilha sonora Autumn.
Fonte: Twilight.com

10 Jul 2012
A Semana de Vela RISW começou com cancelamento da 1ª regata
Como a previsão do tempo indicara, o Domingo foi chuvoso e com ventos fortes. O que não se imaginava é que seria tão forte, com rajadas de quase 30 nós.
Às 08 e meia da manhã o Yacht Club de Ilhabela estava cheio de velejadores, encapotados em impermeáveis e divididos sobre a realização ou não da prova naquelas condições meteorológicas. Não que houvesse um clima hostil, longe disso. O ambiente era animado e divertido, com brincadeiras sobre correr ou não a regata. Ouvi de um capitão sobre uma suposta votação onde se decidiria entre a regata ou um churrasco! Todos que eram inquiridos optavam pelo churrasco...
Pouco antes das 10h00minh a comissão da regata decidiu alterar os três percursos iniciais, e a regata se transformaria em uma grande Barla-sota.
Houve uma aprovação geral pela alteração de percurso e todos ficaram esperando o sinal que indicaria que, em uma hora, seria dada a primeira largada. Neste momento minha equipe decidiu substituir o jogo de velas, devido às condições de vento forte.
Enquanto substituíamos uma vela mestra, pude ler os instrumentos do barco ao lado que estavam ligados, e o medidor de vento dele indicou até 23 nós em mais de um momento, protegido pela baía do clube! No meio do canal o vento soprava ainda mais forte.
Por volta de 11 e meia um sinal sonoro indicou que a regata estava cancelada por hoje. O mesmo percurso modificado será percorrido amanhã, dia nove de Julho, data que fora reservada para eventualmente se concluir a Regata de Alcatraz, percurso iniciado em oito de Julho. Dependendo das condições de vento as regatas de volta à Alcatrazes poderia se estender por mais de 24 horas.
Fonte e fotos: Ronaldo Santiago

10 Jul 2012
Aniversário do Clube Náutico Itapuã e Posse da Comodoria 2012- 2014

No sábado próximo, 14 de julho, o Clube Náutico Itapuã (CNI) vai comemorar seu 17º aniversário e a posse da nova comodoria. Como a inveterada velejadora Christina Silveiro assumirá a comodoria com planos de grandes reformas no clube, a data da Revolução Francesa tem tudo a ver.
A profundidade atual no arroio de acesso ao clube é de 1,60m, esperando-se um mínimo de 1,40m no sábado. Barcos de maior calado podem fundear ao largo e desembarcar com botes.
O CNI representa um porto seguro de importância estratégica para quem navega por Itapuã, uma linda região próximo à foz do Rio Guaíba. Prestigie a posse da Tina em mais um mandato no comando do CNI. A previsão é de tempo bom.
Convidamos aos associados e amigos do Clube para as festividades de aniversário dos 17 anos do CNI.
Data: 14 de julho de 2012
Horário: 20hs
Local: Sede do Clube
Programação:
10hs - Regata Comemorativa ao aniversário
Será realizado o circuito volta a Ilha das Pombas
20hs – Minestrone preparado pelo Chef Solis
As adesões à regata e o convite para o jantar estarão a disposição dos interessados na secretaria do Clube no valor de R$ 15,00.
Venha Participar e festejar com a Gente!
Fonte: CNI

08 Jul 2012
ROLEX Ilhabela Sailing Week 2012

As águas do canal de São Sebastião, em Ilhabela, estavam diferentes neste sete de julho. A quantidade de veleiros cruzando o canal de São Sebastião, muito acima do normal, indicava o final de semana diferente. É véspera da Rolex Ilhabela Sailing Week, um dos eventos mais importantes da vela brasileira e sul americana.
Logo cedo o vento Sul que soprava e o sol convidavam os velejadores a irem para a água. Muitas equipes aproveitaram as boas condições de vento e foram fazer os ajustes finais e o último treino antes da regata de amanhã.
O Yacht Club de Ilhabela estava cheio, modificado pelos stands dos patrocinadores e com muitos competidores fazendo suas credenciais. Em um desses stands, as medalhas olímpicas de Torben Grael estavam expostas, além do comprovante de seu recorde mundial de velocidade em veleiros monocascos e seu troféu de campeão da Volvo Ocean Race, a mais importante competição da vela mundial, vencida por Torben em 2009. Ainda bem que apenas algumas medalhas de Torben Grael foram expostas, ou faltaria espaço no Yacht Club...
Na água, além do próprio Torben em seu veleiro S40, estavam diversos competidores de nível olímpico, entre eles Bruno Prada, companheiro de equipe de Robert Scheidt e que representará o Brasil nas Olimpíadas de Londres na classe Star, uma das mais respeitadas no meio da vela. Prada irá competir na disputada classe HPE 25, conduzindo o veleiro Ginga. Eduardo Souza Ramos, Laers Grael, entre outros olímpicos, estarão na Semana de vela de Ilhabela.
Dia 8/7, Domingo, será a primeira prova, dividida em três percursos de acordo com o tipo de veleiro. A primeira largada será às 09h30minh, para os barcos maiores, das classes S40, C30, ORC 500, ORC 600, ORC 650, RGS A, RGS B e RGS Cruiser. Estas classes farão a regata Alcatrazes. A segunda largada, às 09h45minh, é exclusiva para a classe HPE 25, que fará a regata Renato Frankenthal, e às 10h00minh os barcos das classes RGS C, ORC 700 e M24,5, barcos menores, farão a regata Ilha de Toque-Toque.
A previsão do tempo indica mar com ondas e bons ventos, com boas possibilidades de chuva. Essas condições, teoricamente, favorecem os barcos maiores dentro de uma mesma classe. Boa sorte a todos os participantes, e que não esqueçam suas capas de chuva!
Fonte: Ronaldo Santiago; Foto Tongape: Assessoria de Imprensa RISW; Foto Píer: Ronaldo Santiago
Colaboração: Átila Böhm

06 Jul 2012
Veleiro Jamaluce pela bola preta...
Em maio passado, nosso amigo Jan Ludwig Engels, do veleiro Jamaluce II, foi autuado pela Marinha do Brasil / Capitania dos Portos do Paraná. O barco de Jan encontrava-se fundeado no rio Itiberê, em Paranaguá, e ali mesmo recebeu a visita da Marinha / Capitania dos Portos de Paranaguá. A visitinha resultou no auto de infração com a seguinte descrição:
- Fundeado sem exibir sinalização de fundeio diurna e noturna. Enquadramento: Art 23 Inciso IV do Reg. da Lei 9537/97. Penalidade aplicável grupo D: R$ 40,00 a R$ 1.600,00
Confesso a vocês que eu desconhecia até então tal exigência. Por isso e por acreditar que, assim como Jan mais algum amigo possa ser autuado pela falta da bola preta, resolvi publicar este post. Nunca vi esta sinalização e acabei fazendo uma breve pesquisa onde descobri o seguinte:
O RIPEAM - Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamentos no Mar - em suas páginas 505 e 506, itens 09 e 10, figuras 15-28 e 15-29, informa que: "durante o dia, uma embarcação fundeada deve exibir uma marca constituída por uma esfera preta, onde melhor possa ser vista".
Fonte: Fernando Maciel, blog Planeta Água

05 Jul 2012
Navio na posição vertical completa 50 anos

Um navio da Marinha dos Estados Unidos, que tem a capacidade de passar da posição horizontal para a vertical, completou 50 anos.
Para marcar a data, os pesquisadores colheram novas imagens do navio, que se encontra no Oceano Pacífico e é chamado de Flip, em inglês Floating Instrument Platform (Plataforma do Instrumento Flutuante, em tradução livre).
Tudo dentro do navio é adaptado para ser usado nas duas posições. Prateleiras são móveis, camas e portas estão em duas posições e até no banheiro existem duas pias. Os marinheiros e pesquisadores usam uma diferente para cada posição do navio.
Esta capacidade de virar 90 graus permite que os pesquisadores colham medições acústicas, estudem meteorologia, oceanografia e a interação entre o mar e o ar.
Para conseguir virar o Flip, são bombeadas 700 toneladas de água do mar na proa (parte da frente de uma embarcação). O ar é bombeado do outro lado e o navio sobe e, segundo os pesquisadores, mesmo com o mar agitado, o Flip é muito estável.
Fonte: Terra
Veja o vídeo

04 Jul 2012
Navio-Veleiro “Cisne Branco” visita porto de Baltimore

O Navio-Veleiro (Nve) “Cisne Branco” visitou o porto de Baltimore, no período de 13 a 19 de junho, em evento organizado pela Sail Baltimore que contou com a presença de diversos “Tall Ships”, dos quais se destacam: “Cuauhtemoc” (Mexico); “Dewaruci” (Indonésia); “Guayas” (Equador); “Eagle” (EUA); e “Glória” (Colômbia).
Nesta grande festa denominada “Star-Spangled Sailbration”, o NVe “Cisne Branco” recebeu 32.690 pessoas em seis dias de visitação pública, sendo o navio mais visitado do evento. Após três portos nacionais e quatro estrangeiros em que atracou durante a atual comissão, o navio já recebeu 66.535 visitantes.
Dando continuidade à operação “Operation Sail 2012”, o NVe “Cisne Branco” suspendeu com destino à cidade de Newport, capital norte-americana de vela.
Fonte: Marinha do Brasil

04 Jul 2012
Milionário brasileiro pode ter forjado sumiço nos EUA, diz advogado

O advogado da mulher do milionário brasileiro Guma Aguiar, que desapareceu na Flórida (EUA) no dia 19 de junho, após ir para mar aberto em seu barco particular, levanta a hipótese do marido da sua cliente ter simulado o desaparecimento para fugir de problemas legais e conjugais. "Ou ele cometeu suicídio, caiu do barco e se afogou ou está encenando isso", disse o advogado Bill Scherer, em entrevista à rede de televisão americana ABC.
O desaparecimento do brasileiro resultou em uma disputa legal entre a mãe de Aguiar, Ellen Aguiar, e sua esposa, Jamie. As duas travam uma batalha na justiça pelo controle de seus ativos, avaliados em mais de US$ 100 milhões. A mãe do brasileiro propôs que uma empresa de administração de bens, a Northem Trust, ficasse responsável pelo dinheiro. Apesar de Jamie ser contra, a Justiça da Flórida concordou com a mãe, em audiência na última quinta-feira.
Quando perguntado se Jamie acredita que Guma e a mãe tenham tramado a farsa para controlar os bens, Scherer disse "que ela espera que sim, porque desta forma os quatro filhos do casal não teriam perdido o pai".
Ellen Aguiar disse que seu filho estava abalado em seu barco porque sua esposa pediu o divórcio poucas horas antes de seu desaparecimento. Porém, o advogado de Jamie nega essa informação, dizendo que o casal havia trocado cartas de amor, e-mails e textos muitas vezes, incluindo o dia do desaparecimento.
Embora as buscas tenham terminado, as autoridades dizem que o brasileiro ainda é considerado uma pessoa desaparecida e seguem investigando o sumiço. A equipe de investigação tenta extrair informações a partir do telefone celular de Aguiar e do GPS instalado em seu barco.
Histórico de problemas
Guma Aguiar é conhecido por ser o patrocinador principal de um time de futebol de elite israelense e por fazer doações milionárias para organizações judaicas. O brasileiro também tem um histórico de transgressões. Preso várias vezes, inclusive por posse de drogas, ele estava em liberdade condicional depois de não contestar uma acusação de violência doméstica.
Aguiar fez sua fortuna em 2006, quando ele e seu tio Thomas Kaplan venderam uma empresa de energia baseada no Texas, por aproximadamente US $ 2,5 bilhões. Os dois também travaram uma complicada batalha jurídica desde 2009 sobre a divisão do dinheiro.
Fonte: Terra

04 Jul 2012
Caixa Preta do Costa Concordia avariou-se quatro dias antes do acidente

A caixa preta do cruzeiro Costa Concordia tinha-se avariado quatro dias antes do acidente do navio, a 13 de Janeiro, ao largo da ilha italiana de Giglio, e que causou a morte a 30 pessoas e o desaparecimento de outras duas, cujos corpos nunca foram encontrados, noticia nesta terça-feira o diário italiano Corriere della Sera.
De acordo com o mesmo jornal, os investigadores souberam recentemente que o sistema de gravação de dados do barco, conhecido como VDR (Voyage Data Recorder) – o equivalente às caixas pretas dos aviões –, e cujo correcto funcionamento é obrigatório para a navegação, se tinha avariado no dia 9 de Janeiro, quatro dias antes do naufrágio.
Esta investigação tem por base testemunhos e emails trocados entre funcionários da empresa detentora do navio, a Costa Cruzeiros. Através destes testemunhos e emails os investigadores perceberam que a avaria só foi detectada um dia depois e que a sua reparação estava agendada para o dia 14, um dia depois do acidente que fez o cruzeiro encalhar e adernar junto à costa.
Por causa desta negligência, não há nenhum tipo de registro nos sistemas de gravação do navio, daquilo que se terá passado após o Costa Concordia ter encalhado ao largo de Giglio.
As normas de navegação não permitem que um barco possa zarpar se não tiver todos os instrumentos em perfeito funcionamento, pelo que as autoridades de Grosseto (centro de Itália) estão agora a tentar perceber por que tipo de crimes poderão ser acusados os responsáveis da Costa Cruzeiros. O comandante do barco, Francesco Schettino, continua detido em regime de prisão domiciliária.
Ainda de acordo com o Corriere della Sera, o navio viajava com as portas de fecho hermético abertas, o que vai contra as normas, e com mapas náuticos que não tinham recebido uma aprovação prévia.
Fonte: Público, Pt

03 Jul 2012
Franceses conquistam a Volvo Ocean Race

Apesar da vitória da equipe do CAMPER/ETNZ na perna para Galway, Irlanda, na 9ª etapa da rota à volta do mundo, foram os franceses que conquistaram a Volvo Ocean Race 2011-2012, mesmo cruzando a linha de chegada em 2º lugar. Na estreia do skipper francês Frack Cammas - recordista em multicascos e agora master de monocascos - e sua equipe de velejadores oceânicos veteranos, o Groupama somou 250 pontos, enquanto o CAMPER/ETNZ ficou com 226 pts, o Puma, com 220 pts e o Team Telefónica, com 209 pts. na classificação geral, antes da última regata costeira em Galway, dia 7 de Julho. Foi um triunfo para a vela francesa, que esteve ausente do evento desde 1993-94.
Fonte: Nysse Arruda

02 Jul 2012
Polícia Federal do Rio recebe lancha blindada feita com material reciclável

A embarcação construída para a Polícia Federal no Rio de Janeiro tem um formato que confunde radares, tornando a lancha "invisível".
A forma "furtiva" (stealth) confunde os radares.
Ela tem capacidade para seis agentes e ainda é ecologicamente correta. Veja os detalhes no vídeo.
O material de construção é reciclável.
Toda a lancha é blindada, resistindo até mesmo a disparos de fuzil 765.
Fonte: R7
Veja o vídeo

 

 

1º Jul 2012
Volvo Ocean Race: Groupama a um passo do título
O Groupama venceu este sábado a regata costeira no porto francês de Lorient e está mais próximo do triunfo na 11.ª edição da Volvo Ocean Race em vela, liderando com 25 pontos de vantagem sobre os norte-americanos do Puma.
A equipa do "skipper" Ken Read foi aliás terceira classificada na regata costeira de hoje, tendo a segunda pertencido ao CAMPER With Emirates Team New Zealand, de Chris Nicholson.
O Groupama soma agora 225 pontos, o Puma tem 200, o CAMPER 196 e o Telefonica 194. Fora das contas do "pódio" estão o Abu Dhabi, vencedor da etapa Miami-Lisboa, com 124 pontos, e o Sanya, que soma apenas 40.
A equipa gaulesa liderada por Franck Cammas somou a terceira vitória em quatro regatas costeiras desde abril e pode até assegurar o triunfo na chegada a Galway, a 3 julho, meta da nona e ultima etapa.
A derradeira "perna" da regata inicia-se a 1 de julho, com a frota a cumprir 485 milhas náuticas através do Canal da Mancha até à costa irlandesa. Estarão então cumpridas 39.720 milhas náuticas (sensivelmente 70.000 quilómetros) pelo globo terrestre.
Fonte: Record, Pt

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