Notícias do Popa

29 Abr 2013
Expedição volta a zarpar rumo a 'continente de plástico' do Pacífico

Os dejetos confluem no ponto de encontro de correntes marinhas, se enroscam sob o efeito de rotação da Terra e acabam formando uma imensa massa de lixo
Um ano depois de uma tentativa fracassada, uma expedição partirá em maio rumo ao "sétimo continente", um gigantesco lixão flutuante que acumula todo tipo de dejetos plásticos, maior em extensão do que a Índia, mas ainda profundamente desconhecido.
Na origem da expedição "7º Continente" está o explorador francês Patrick Deixonne, 48 anos, que descobriu o fenômeno em 2009 quando participava de uma competição de remo. "Via todos estes restos de plásticos que flutuavam ao meu redor. Fiquei surpreso e disse a mim mesmo: 'Para onde vai tudo isto?'", explicou à AFP o explorador, durante viagem a Paris para preparar a expedição.
Quando voltou à terra firme, o ex-bombeiro da Guiana buscou informações e encontrou a resposta. Estes dejetos confluem no ponto de encontro de correntes marinhas, se enroscam sob o efeito de rotação da Terra e acabam formando uma imensa massa giratória.
No total, milhões de toneladas procedentes da costa e dos rios flutuam nas cinco principais massas de objetos descartados formadas em todos os oceanos, cuja força centrípeta os aspira para o centro.
O problema para os cientistas é que esta "sopa" é essencialmente composta por partículas de plástico decomposto que se mantêm sob a superfície da água, às vezes a 30 centímetros de profundidade. Esse acúmulo de plástico dificilmente é detectado por satélites e só é visível a partir de barcos.
Segundo o Centro Nacional de Estudos Espaciais francês (CNES), agência espacial que patrocina a missão "7º Continente", a massa do Pacífico norte, entre a Califórnia e o Havaí, é uma das maiores do planeta, com superfície de 3,4 milhões de quilômetros quadrados.
Mas a placa de sujeira "se encontra em águas pouco transitadas pela navegação mercantil e turística, razão pela qual o problema só interessa a ecologistas e cientistas", lamentou Deixonne.
Desde sua descoberta fortuita pelo oceanógrafo americano Charles Moore em 1997, esta massa de pedaços de plástico foi objeto de poucos estudos sobre seu impacto na comunicação do oceano e de sua fauna.
Membro da Sociedade de exploradores franceses, Patrick Deixonne quer, portanto, dar publicidade a esta "catástrofe ecológica", e por isso vai ao local para trazer imagens e observações científicas.
A viagem
A expedição parte em 20 de maio de Oceanside (sul da Califórnia) e se dirigirá ao "continente" tomando em todo o percurso "medidas para comparar a concentração e a natureza dos dejetos", explicou.
Graças à localização via satélite, proporcionada por seus parceiros, espera chegar em seis ou sete dias à zona com maior concentração de lixo, a 1,9 mil quilômetros da costa.
Um captor produzido por alunos de Engenharia de Toulouse (sul da França) em cooperação com o CNES também será testado em uma boia à deriva. Esta boia permite distinguir na água os plásticos do plâncton e outras partículas vivas, e depois mapear as áreas contaminadas graças a imagens de satélite, algo nunca feito até agora.
A expedição programada para maio de 2012 fracassou por incidentes causados inesperadamente por detritos plásticos.
Antes de deixar a Califórnia, uma bolsa de plástico bloqueou a bolsa de água da escuna de 1938 fretada por Patrick Deixonne. Em seguida, restos de uma vara de pescar de náilon romperam o timão do navio no Golfo do México.
"São problemas muito comuns nesta parte do mundo e que afetam cada vez mais os navegadores californianos", assegurou Deixonne.
Sensíveis a esta combinação plástica e aos problemas que o explorador enfrentou em 2012, o Yacht Club de Oceanside decidiu este ano se associar à expedição e pôr à sua disposição um barco potente a motor e três tripulantes.
Fonte: Terra

28 Abr 2013
Feira no Rio reúne iates de até R$ 12 milhões

Um iate de 100 pés
O grupo Azimut – Benetti trouxe para o Rio Boat Show 2013 nove embarcações e, entre elas, o maior barco do salão náutico: o Azimut Grande 100, um iate de 100 pés de alto luxo, com 4 suítes, e capacidade para 12 pessoas, incluindo a tripulação (foto). O flybrige chama atenção pelo tamanho do espaço, coberto por uma capota retrátil, comporta um grande solário e uma jacuzzi.
A lancha Azimut 70 também merece destaque – ainda este ano o modelo passa a ser produzido no Brasil, na fábrica do estaleiro italiano que fica em Itajaí, Santa Catarina. Segundo a assessoria de imprensa, atualmente, fazem parte da linha de produção na fábrica brasileira os modelos Azimut 60, Azimut 48 e Azimut 43 – todos expostos e abertos à visitação.
Fonte: Rio Boat Show

27 Abr 2013
Barco japonês é encontrado na Califórnia, nos EUA

Barco pode ser 'resto' do tsunami
Um barco pesqueiro japonês, que ficou à deriva por 15 meses no Oceano Pacífico, após o tsunami que varreu a costa do Japão em março de 2011, foi identificado como o primeiro destroço que chegou à costa da Califórnia, afirmaram fontes locais nesta sexta-feira (26) à agência de notícias France Presse.
O Serviço Meteorológico Nacional da NOAA começou a inspecionar um barco 'estranho' que apareceu em Crescent City, na Califórnia, no dia 8 de abril. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) confirmou a origem do barco sendo japonesa na quinta-feira (25), com a ajuda do Consulado japonês em San Francisco. O barco seia um 'resto' do tsunami que passou pelo país.
A embarcação, que mede cerca de 7 metros, foi encontrada em Crescent City, norte da Califórnia (oeste dos Estados Unidos). O barco pertencia à escola Takata da cidade de Rikuzentakata, na prefeitura de Iwate.
Em meados de março, o Japão aumentou para 221 mil toneladas a previsão dos destroços que chegariam à costa americana até outubro, provocados pelo terremoto seguido de tsunami de 2011.
Fonte: G1; Foto: AP

24 Abr 2013
Veleiro "Cisne Branco" abre Comissão Europa 2013 nas ilhas Canárias

O navio-veleiro "Cisne Branco" começou ontem, nas ilhas Canárias (Espanha), o programa de atividades Comissão Europa 2013, que vai desenvolver neste ano em vários portos do Velho Continente como "embaixador" da Marinha do Brasil e que terminará, em outubro, novamente no arquipélago espanhol.
O comandante do "Cisne Branco", o capitão-de-Mar-e-Guerra Nelson Nunes, apresentou hoje o veleiro aos jornalistas no Arsenal de Las Palmas de Gran Canaria, após uma travessia de 15 dias que começou em Natal (RN).
O moderno veleiro de instrução de aspirantes, que foi construído em 2000 em Amsterdã (Holanda) com base no modelo de um "Clipper" do século XIX, navega nesta ocasião apenas com sua tripulação: 58 militares, entre oficiais (9) e tropa.
O comandante Nelson detalhou que a embarcação tem 32 velas, 76 metros de comprimento, 10,5 de boca (largura) e 4,8 de calado, possui três mastros - o maior de 46,4 metros de altura -, tem capacidade para deslocar mil toneladas e pode atingir uma velocidade de 17 nós.
A programação desta temporada da embarcação prevê visitas a diversos portos europeus, sendo o próximo o de Hamburgo (Alemanha), destino que o comandante Nunes espera alcançar em duas semanas.
Em águas alemãs o "Cisne Branco", nome que o veleiro tem em função do hino da Marinha, vai participar da regata internacional que lembra o 824º aniversário do porto de Hamburgo.
Os sete meses de expedição incluem várias visitas, eventos esportivos e jornadas de portas abertas em alguns portos de Irlanda, França, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Polônia, Noruega, Itália e Espanha, onde também atracará em Barcelona.
Fonte: Terra

24 Abr 2013
Velejador Amyr Klink diz que Brasil explora pouco o mar

Conhecer o frio para desfrutar do calor; sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. As frases do velejador Amyr Klink revelam a alma aventureira e paradoxal de um navegador que não teme desafiar a natureza. Com a experiência de quem percorreu os cinco continentes, em cerca de 40 expedições, ele alerta para uma situação que também considera contraditória.
“O Brasil tem muito mar, mas não gosta tanto do mar e não lhe dá muito valor. Temos muitos rios, um mar doce incrível, mas os exploramos muito pouco”, disse Amyr.
O velejador, dedicado à causa da preservação dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável, destacou que, ao privilegiar a lógica do transporte rodoviário, o país “destruiu as vias navegáveis que tínhamos, como as da Baixada Santista e do Rio de Janeiro, construindo estradas”.
Ao falar de seus novos projetos, ele informou que está desenvolvendo uma embarcação mais eficiente, que terá capacidade para fazer resgate de longo alcance. “O ano passado foi um ano ruim, de acidentes, e ninguém tem resgate próprio. Os barcos de resgate no conceito convencional, que se pratica nos Estados Unidos, na Alemanha, na Suécia, não têm autonomia para fazer resgate da América do Sul até a Antártica”, disse.
“Procuramos o estaleiro mais importante no mundo e eles não conseguiram [desenvolver a embarcação], então decidimos tocar o projeto. Trata-se de uma embarcação pequena, uma lancha de resgate, mas com autonomia para viagens internacionais. Vamos testar no fim do ano e espero que funcione”, acrescentou.
Ele informou que, em seguida, a expectativa é levar a lancha de resgate para a Amazônia e para os Estados Unidos, onde pretende navegar pela Intracoastal Waterway - a maior via navegável interior do mundo. “Com isso, pretendemos mostrar aos brasileiros o quanto a gente desperdiça e inutiliza nossas vias navegáveis naturais, ao construirmos pontes rodoviárias baixas”, disse.
Natural de São Paulo e filho de pai libanês e mãe sueca, Amyr Klink ganhou notoriedade por suas longas expedições marítimas, que realiza na maioria das vezes de forma solitária. Também é autor de vários livros em que relata as experiências e os desafios enfrentados em suas empreitadas em alto mar. Entre eles estão Mar sem Fim, As Janelas do Paratii e Cem Dias Entre o Céu e o Mar.
Neste último, ele relata sua primeira aventura – na qual atravessou o Atlântico Sul em um barco a remo – e um episódio em que ele conseguiu ter notícias do Brasil por meio da Rádio Nacional da Amazônia.
Fonte: Agência Brasil

23 Abr 2013
Boston: campanha quer consertar lancha danificada durante perseguição

Cenário final da caçada que resultou na captura do segundo supeito pelo atentado na maratona de Boston, o barco onde Dzhokhar Tsarnaev se escondia até ser encontrado tornou-se alvo da solidariedade dos americanos. Uma campanha lançada no Crowdtilt tem por objetivo angariar US$ 50 mil para consertar a embarcação, que ficou perfurada pelos tiros do desfecho da busca pelo suspeito.
O barco pertence a David Henneberry, a quem a campanha denomina de "herói americano moderno". Na sexta-feira à noite, após horas de sítio policial da regiõa metropolitana de Boston, Henneberry comunicou às autoridades que aparentemente alguém se escondia na embarcação, estacionada em seu jardim. Até ontem, a campanha, chamada "Vamos consertar o barco de David Henneberry ("Let's fiz David Henneberry's Boat") havia angariado US$ 6,4 mil; o prazo expira dentro de oito dias.
Fonte: Terra
Obs.: Na imagem em preto e branco aí acima, feita por helicóptero da polícia, em infra-vermelho, o que é mais quente aparece mais claro: observe o terrorista deitado no fundo da lancha coberta por lona.

21 Abr 2013
Calmaria atrapalhou a Regata Porto Alegre - Pelotas

O veleiro Madrugada, do comandante Niels Rump, foi o fita azul e vencedor da classe RGS da Regata Porto Alegre – Pelotas 2013 que largou na sexta-feira à noite em frente ao Veleiros do Sul. O Madrugada chegou às 8h33min14s da manhã deste domingo ao cruzar a linha montada na entrada do Canal da Feitoria, na Lagoa dos Patos. O segundo barco a chegar foi o Maná, de Márcio Lima, às 9h27min19s, e o terceiro, Shogun, de Marcelo Caminha, às 9h51min16s. Dos 20 barcos participantes apenas estes três cumpriram a regata de 120 milhas de distância, os demais completaram o percurso a motor.
A regata foi demorada devido ao vento fraco que predominou nas direções sudoeste, sul e sudeste. “A tripulação enfrentou com bom humor as dificuldades de velejar com vento fraco. A regata largou às 20 horas e só saímos do Guaíba e entramos na Lagoa dos Patos às 3 horas da madrugada de sábado. Na noite seguinte pegamos outra calmaria, das 3 às 6 horas da manhã de domingo, quando ficamos parados na Lagoa", contou o comandante Niels, do Veleiros do Sul. O horário limite para chegada dos barcos era às 13 horas deste domingo. Os barcos Alegro, Wohoo e C‘est la vie estouraram o tempo limite da regata.
Fonte: Veleiros do Sul
[POPA]: Parabéns aos comandantes Niels Rump, Márcio Lima, Marcelo Caminha e às suas tripulações pela competência, persistência e espírito esportivo.

20 Abr 2013
Expedição resgata tesouro de navio espanhol que afundou no século XVII

Galeão acompanhava viagem de volta da América para a Europa.
Arqueólogos encontraram relíquias como moedas e talheres.

Imagens divulgadas pela agência Reuters mostram artefatos encontrados no fundo do mar que estavam próximos ao galeão espanhol Buen Jesus y Nuestra Señora del Rosario, que naufragou por volta de 1622 na costa da Flórida, no Golfo do México, nos Estados Unidos.
Uma expedição de arqueólogos encontrou um pote que transportava azeite de oliva, moedas de prata, além de talheres que estavam entre areia e casca. O sítio arqueológico foi descoberto em 1965. Seu tesouro é estimado em 400 anos de idade.
O galeão (um tipo de navio) Buen Jesus y Nuestra Señora del Rosario foi uma das 28 embarcações da frota de Tierra Firme, em que todos navegavam do Novo Mundo para a Espanha, carregado de tesouros coloniais, quando foram atingidos por um furacão poderoso ao largo da Florida.
Fonte: G1; Foto: Odyssey/Divulgação

19 Abr 2013
Navio abandonado é 'transformado' por grafiteiros

No País de Gales, artistas de rua transformaram um navio abandonado no que eles mesmo chamam de "maior galeria de arte a céu aberto da Europa".
Os grafites ocupam quase todas as laterais da embarcação, que no passado foi utilizada como navio de cruzeiro e balsa para transporte marítimo.
De acordo com os artistas, o dono da embarcação autorizou a grafitagem, mas a prefeitura da cidade ainda não reconheceu o trabalho como "atração turística".
As obras trazem personagens futuristas e também uma imagem fiel de John 'Jack' Irwin, o primeiro capitão que o navio teve.
Na primeira fase do Projeto Europeu de Grafite, artistas pintaram murais no navio-balsa entre agosto e novembro de 2012. Os artistas, que moram na Grã-Bretanha, acabaram de terminar a segunda fase do projeto, que começou no final de março.
Fonte: BBCBrasil

18 Abr 2013
Velejador santista se aproxima do fim da Travessia do Atlântico
O velejador Beto Pandiani já alcançou as águas brasileiras durante o trajeto da Travessia do Atlântico. Ao lado do francês Igor Bely, o santista que está há quase um mês no oceano, deixou para trás o arquipélago de Trindade e Martim Vaz, o trecho de terra mais distante da costa nacional. O território, que pertence ao município de Vitória, no Espírito Santo, está a mais de 1.200 quilômetros distante da cidade.
A dupla veleja a bordo de um catamarã sem cabine batizado como Picolé. Durante o trajeto pela região, eles sofreram com o vento forte vindo de noroeste e dificultou dificultou as coisas para os competidores, que pretendiam ir para o sentido oeste.
- Não queríamos descer ainda para o sul, pois uma frente fria provocava ventos fortes de sudoeste mais ao sul, também contra nosso destino. A noite de domingo para segunda-feira foi a pior noite da viagem. Não dormimos nem um segundo e sentindo as pancadas das ondas arrebentarem na lateral do Picolé. Era como tomar um soco no estômago. O medo de quebrar o barco e perder tudo que fizemos até aqui me deixou com a boca seca. Por alguns momentos o medo do fracasso tomou conta de mim.
A chegada da prova acontece em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. Os velejadores calculam o término do percurso para o dia 27 deste mês. Beto Pandiani se animou por estar próximo a costa brasileira.
- Estamos a 620 milhas de Vitória e 730 de Cabo Frio. São números animadores e se tivermos três dias bons, vamos nos aproximar bastante da costa brasileira
Ao todo, a Travessia do Atlântico tem 4.000 milhas náuticas (7.400 quilômetros). Os competidores partiram da Cidade do Cabo, na África do Sul, com destino em Ilhabela, no Brasil. A dupla está na água desde 20 de março, mas a falta de ventos impediu que a aventura terminasse em 30 dias.
Fonte: Globo Esporte; Foto: Divulgação / Beto Pandiani

17 Abr 2013
Barco de pesca bate nos molhes durante reboque e afunda em Rio Grande

O barco pesqueiro "Rei do Atum", que naufragou no último sábado, em frente à Ilha do Terrapleno, próximo do canal do Porto Novo, em Rio Grande, foi resgatado com uso da cábrea "Acre", da Superintendência do Porto do Rio Grande.
Uma empresa de reparos navais fechou o rasgo no casco do pesqueiro para que pudesse voltar a flutuar e ser rebocado. O naufrágio ocorreu após a embarcação, que estava sendo rebocada por outra devido a um problema nas máquinas, ter batido nos molhes da Barra. Em seguida a embarcação foi rebocada para o porto, mas encheu d'água e emborcou em frente à Ilha do Terrapleno.
Não houve feridos e os oito tripulantes foram resgatados pelo "Gera VIII". O Rei do Atum tinha 1000 litros de diesel, mas não houve vazamento.
Fonte: Jornal Agora; Foto: Cap. Portos

15 Abr 2013
Lancha vai ao mato na Via Anchieta

O iate que caiu em um barranco na via Anchieta, na madrugada da última sexta-feira (12), foi retirado do matagal mais de 24 horas após o acidente. A embarcação, avaliada em R$ 1,5 milhão, atraiu a atenção dos motoristas que passavam pela estrada. A operação de retirada, que aconteceu no começo da tarde do sábado (13), mobilizou vários trabalhadores, mas só conseguiu ser finalizada com a ajuda de um guindaste.
Segundo informações da concessionária que administra o Sistema Anchieta Imigrantes, o acidente aconteceu por volta das 2h40 da última sexta-feira na pista sul da via Anchieta. O motorista perdeu o controle do caminhão e saiu da rodovia. O caminhão carregava um iate, que estava protegido por uma capa azul e acabou caindo no meio do mato após o acidente.
Mais fotos

Fonte G1; Foto Roberto Strauss

14 Abr 2013
Resgate mal sucedido em Portugal

Um tripulante de um veleiro e um agente da Polícia Marítima portuguesa morreram nesta semana na sequência de dois acidentes marítimos junto à praia do Cabedelo, na Figueira da Foz (veja foto ao lado).
A informação foi confirmada pela Marinha em comunicado, dando ainda conta de que as vítimas morreram por afogamento:
- No decorrer da ação de resgate e devido às condições de mar no local, a embarcação da Polícia Marítima acabou por virar, tendo os três elementos caído à água. Os cinco tripulantes do veleiro e os três agentes da Polícia Marítima foram resgatados da água havendo a lamentar o falecimento de um dos tripulantes e de um elemento da Polícia Marítima.
Entre os seis feridos duas pessoas apresentavam-se com lesões traumáticas e as restantes quatro com sinais de hipotermia. No veleiro seguiam a bordo cinco cidadãos alemães.
Fonte: A Bola, Pt

12 Abr 2013
Velejador santista sofre com o calor durante Travessia do Atlântico

Alta temperatura e ausência de ventos preocupam dupla durante competição
O forte calor e a falta de ventos tem preocupado o velejador santista Beto Pandiani durante a disputa da Travessia do Atlântico, prova de 2.000 milhas que tem como objetivo cruzar o oceano partindo da África do Sul e com chegada no Brasil.
Ao lado do francês Igor Bely, o brasileiro já está há quase 20 dias na prova. A dupla classificou esta etapa do percurso como um "deserto no oceano". A ideia é fazer todo o percurso em até 30 dias, mas por causa das condições climáticas, essa previsão pode ser alterada. Pandiani comentou a situação enfrentada pelos competidores no último domingo.
- Por volta das 14h, formou-se na nossa frente uma linha de chuvas com nuvens bem carregadas. Preparamos os baldes para a coleta de água, colocamos toda a roupa salgada para lavar, fechamos as barracas e preparamos as câmeras. Chegamos a 300 metros da chuva e o vento foi enfraquecendo, até terminar completamente. Toda a região ficou sem vento e aquela barreira imensa de chuvas estacionou, não nos deixando sair de onde estávamos. A irritação tomou conta dos dois.
Apesar das dificuldades, o velejador comemorou o fato da embarcação estar resistindo a competição. O santista, que tem experiência em expedições em barcos considerados pequenos, explicou a dificuldade que a falta de ventos causa.
- O barco andou tão devagar que deu tempo de uns moluscos grudarem no casco. Tudo bem, não vamos reclamar, pois o veleiro está em ordem, nós estamos bem e tudo tem seu tempo. Na viagem do Pacífico, tivemos tantas quebras, tantos problemas, que a viagem foi interrompida por duas vezes. Quando chegamos à Austrália, estávamos desgastados. E por um bom tempo não quis saber de pensar em uma nova viagem oceânica - comentou.
A chegada de Beto Pandiani e Igor Bely está marcada para acontecer em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo.
Fonte: Globoesporte; Foto: Divulgação/Igor Bely

11 Abr 2013
Costa Cruzeiros aceita multa de 1 mi de euros por acidente com navio

A Costa Cruzeiros, empresa responsável pelo cruzeiro transatlântico Costa Concordia que naufragou no ano passado, aceitou pagar multa de 1 milhão de euros para resolver potenciais acusações criminais referentes ao acidente ocorrido na costa da Itália, disse um porta-voz da empresa, nesta quarta-feira.
A Costa Cruzeiros, unidade da Carnival, estava sob investigação como empregadora da tripulação do Concordia quando o navio bateu em uma pedra na costa da Toscana, em janeiro do ano passado, matando 32 pessoas.
A promotoria está satisfeita com a decisão da juíza da audiência preliminar, Valeria Montesarchio, e não vai recorrer, disseram fontes da acusação, acrescentando que a multa ficou perto do máximo permitido por lei.
O acordo significa que a Costa não enfrentará um julgamento criminal e encerra a sua potencial responsabilidade com o governo da Itália, mas não os litígios particulares trazidos por passageiros ou tripulantes, segundo fontes da acusação.
"Esta é uma decisão equilibrada", disse o advogado da Costa Cruzeiros Marco De Luca, após a decisão. "É a solução mais razoável."
Um julgamento criminal deverá prosseguir para os indivíduos visados pela promotoria.
O capitão Francesco Schettino permanece acusado de homicídio culposo, causar um naufrágio e abandonar o navio, que transportava mais de 4 mil passageiros e tripulantes, e pode pegar até 20 anos de prisão.
Fonte: Terra

09 Abr 2013
Peixe japonês é encontrado em barco nos EUA dois anos após tsunami

Outras espécies também chegaram vivas depois de viagem no Pacífico.
Fotografias divulgadas pelo Departamento de Pesca e Vida Selvagem do estado de Washington mostram uma espécie japonesa de peixe listrado encontrado dentro de destroços de um barco de origem japonesa em Long Beach. A embarcação foi levada do Japão até os EUA pelo Pacífico depois do tsunami em 2011.
Biólogos dizem ter encontrado cinco peixes da mesma espécie além de outras criaturas só encontradas no mar japonês. Os animais chegaram vivos aparentemente pegando uma carona através do Oceano Pacífico nos restos do barco japonês.
Os animais foram transferidos para o Aquário de Seaside, no estado de Oregon, onde se tornaram atração popular. "As pessoas estão fascinadas em ver estes peixes e o fato de que eles vieram desde o Japão nos escombros", diz o gerente geral do aquário, Keith Chandler.
Fonte: G1; Foto: AP Photo/Washington state Department of Fish and Wildlife/Travis Haring

08 Abr 2013
Passeio náutico a Montenegro RS
A Nautiway Motoryama realizará a 6ª edição do River Tour, no dia 13/04, próximo sábado, com destino à cidade de Montenegro, através do Rio Caí e seus afluentes.

Programação do evento:
08:00 - Café da Manhã e Concentração na Marina da Conga.
09:30 - Briefing e saída do Passeio.
12:30 - Almoço no Clube de Regatas Caça e Pesca “Cruzeiro do Sul”, buffet de peixes R$ 35,00 kg e bebidas a parte.
16:30 - Retorno para Porto Alegre
Obs: O restaurante não aceita cartões, apenas cheque e dinheiro. Não haverá abastecimento em Montenegro.
Distância aproximada do passeio: 72 milhas. Em caso de pernoite, será embarcado. Em caso de mau tempo, será transferido para dia 20/04. Fone 51 3406-4040 / 3046 www.nautiway.com.br - nautica@nautiway.com.br
No fragmento da carta ao lado, de 1754, já constava o Rio Caí (R. Cayi). Clique na carta para vê-la inteira.

05 Abr 2013
Regata muda de data para atender mercado de Noronha

A Regata Internacional Recife/Fernando de Noronha (Refeno) deste ano vai ser realizada no dia 05 de outubro. A informação foi anunciada pelo novo comodoro do Cabanga Iate Clube, Cláudio Cardoso, que foi empossado na noite deste terça (02), na sede do clube. Incialmente a ideia era realizar o evento no feriado de 12 de outubro, mas para atender as solicitações da Administração da Ilha e os empresários locais a competição foi antecipada. “Nós avaliamos que era importante atender o pedido, uma vez que no feriado Noronha já tem uma procura grande” afirmou Cardoso.
O comodoro explica nos anos ímpares, como 2013, a regata sempre tem um procura menor porque não ocorre o Cruzeiro Costa Leste, que acontece a cada dois anos e “engorda” a lista de participantes da Refeno. Mas ele acredita que este ano haverá uma boa procura. “Mesmo sem o cruzeiro espero mais de 100 embarcações, a Regata está consolidada” avaliou Cláudio Cardoso.
O comodoro é atleta da vela, tem dois títulos mundiais e 13 brasileiros na categoria Hobie Cat 16, é inclusive, o atual campeão. Com tanta energia para competir, Cláudio diz que mesmo a frente dos trabalhos no Cabanga vai participar da Refeno competindo no barco Paturuzú.
Fonte: Globo; Foto: Antônio Henrique/Divulgação

04 Abr 2013
Últimas lanchas operacionais da guerra são salvas

Duas das últimas lanchas de alta velocidade da Segunda Guerra Mundial completamente operacionais no mundo foram salvas pela Portsmouth Naval Base Property Trust (PNBPF) com a ajuda de £580.000 doados pelo National Heritage Memorial Fund.
Quando construídas, estavam entre as lanchas mais rápidas do mundo. Uma delas, a MGB 81, estava ativa durante o desembarque norte-americano na praia de Omaha, durante o Dia-D, e recebeu as honras de combate “Normandia 1944”. A outra, HSL 102, é o último exemplar da classe 100 e estava estacionada na base aeronaval da RAF em Calshot durante a Batalha da Inglaterra, resgatando aviadores que caiam no mar. Por toda a duração da guerra, essas lanchas salvaram 10.000 aviadores de muitas nacionalidades.
O dinheiro permitirá comprar as lanchas. Embora ambas sejam exemplos incríveis da engenharia naval britânica, elas tinham vida útil de somente 20 anos. Foram agora restauradas às condições originais e estão em exibição em Portsmouth. Passeios devem ser oferecidos nas lanchas, para que as pessoas experimentem a sensação das tripulações há 70 anos atrás.
As lanchas representavam uma tecnologia pioneira quando foram construídas em Hythe, perto de Southampton. Eram conhecidas como os “Spitfires do Mar” e efetivamente eram como andar sobre um grande coquetel molotov. Com 3.000 galões de combustível a bordo, se fossem atingidas no tanque simplesmente explodiriam. E como eram feitas de madeira e não tinham nenhum armamento verdadeiro, eram extremamente vulneráveis.
Os jovens que tripulavam esses barcos, muitos dos quais eram adolescentes, eram responsáveis pelo trabalho de salva-vidas, muitas vezes em condições terríveis. Alguns desses heróis pagaram com suas vidas, e contar a história desses barcos é uma maneira de lembrar sua bravura e dedicação.
Fonte: Saladeguerra
Contribuição: Antonio Joaquim Machado

03 Abr 2013
“Fanáticos” pagam até US$ 1 milhão por viagem inaugural do novo Titanic

Quanto você pagaria para realizar o seu maior sonho? Os fanáticos pelo navio Titanic estão dispostos a desembolsar até US$ 1 milhão para estar na viagem inaugural da réplica do navio. Quem garante isso é o idealizador do projeto, o bilionário australiano Clive Palmer. Ainda segundo ele, os interessados em pagar este valor por uma viagem na réplica do Titanic vêm de várias regiões do mundo, inclusive da América do Sul. O projeto inicial da construção do novo Titanic foi lançado no centenário do naufrágio do navio, em abril de 2012.
A empresa Blue Star Line, responsável pelo megaprojeto, pretende construir o novo Titanic a partir de um antigo navio chinês. Além de todo apelo midiático do navio, o novo Titanic já nascerá como um exemplo de sustentabilidade; afinal, será feito a partir da reciclagem de um antigo navio. Nada mais icônico, em tempos modernos, do que um Titanic reciclado. Inicialmente a viagem inaugural está agendada para 2016.
Titanic
O verdadeiro Titanic afundou em 14 de abril de 1912 matando mais de 1500 pessoas ao se chocar com um iceberg no Atlântico norte, em sua viagem inaugural, rumo a Nova York, nos Estados Unidos. Ele havia partido do porto de Southampton, na Inglaterra.
A maior parte das mortes ocorreu devido à baixíssima temperatura da água na hora do naufrágio. Por não haver botes salva-vidas suficientes, as pessoas foram obrigadas a se jogar na água quase congelada. Segundo noticiário da época, no momento do naufrágio do Titanic as águas do Atlântico estavam numa temperatura média de 2ºC negativos.
Fonte: UOL/EcoViagem/Dennys Marcel; Foto: Divulgação/ Blue Star Line

31 Mar 2013
Gabriel Lopes, do Veleiros do Sul, conquistou o Sul-americano da classe Optimist

O gaúcho Gabriel Lopes ficou com o título do Campeonato Sul-americano da classe Optimist que encerrou neste sábado em Porto Alegre (30), no clube Veleiros do Sul. Ele terminou em segundo lugar na competição e o norte-americano Ivan Shestopalov, em primeiro, que por pertencer a um país convidado não disputava o troféu sul-americano. A Argentina ficou em terceiro lugar com Fausto Peralta e venceu na categoria feminina com Clara Vignati.
A última regata realizada neste sábado tinha maior peso para Gabriel e Ivan, ambos brigavam pela primeira colocação, enquanto a expectativa maior para os brasileiros era mesmo assegurar a vitória no Sul-americano. Gabriel cruzou a linha de chegada em primeiro lugar na regata e o norte-americano em terceiro. Ao retornar da raia o velejador do Veleiros do Sul foi recebido na rampa do clube com muita festa e teve seu barco carregado nos braços pelos amigos, técnicos e competidores da equipe brasileira.
Gabriel, 12 anos, recebeu o carinho dos familiares, abraços, cumprimentos e depois foi jogado na água, assim como Ivan Shestopalov, cumprindo o ritual de comemoração na vela. O timoneiro gaúcho disse que não se preocupou com a pressão pelo resultado quando foi para raia do no início da tarde no rio Guaíba.
“Fui tranqüilo e procurei fazer uma boa regata e voltei com sentimento de campeão”, definiu seu estado de espírito. Ele lamentou sua atuação ruim na penúltima regata na sexta-feira quando chegou em 31º e perdeu a liderança que vinha mantendo. “O campeonato foi bom, mas difícil para todos por causa das condições do vento rondado. Consegui manter uma média boa de resultados”, contou Gabriel que é o atual vice-campeão brasileiro de Optimist.
O primeiro colocado, Ivan Shestopalov, 13 anos, é de St. Louis, Missouri , diz estar mais acostumado a velejar no mar, mas teve um desempenho inquestionável na raia do Guaíba “Aqui se tem boas condições para velejar, sempre tem vento, mas é um pouco difícil porque ronda (varia de direção), mas ainda sim é bem bonito”.
O vento, inclusive foi um grande adversário em razão das rondadas, mas Ivan reconhece que enfrentar o brasileiro foi ainda mais difícil. “Gabriel veleja muito bem, a disputa foi muito acirrada e ele é super competitivo".
Ainda segundo Ivan, o segredo da vitória é a dedicação: “Foi muito treino, o segredo é velejar muito” diz o campeão que agradeceu os pais, os treinadores Amanda e Nico, o apoio dos amigos e a todos os companheiros de equipe.
A campeã feminina, Clara Vignati, 14 anos, da Argentina, enfrentou problemas de indisposição nos últimos dois dias que lhe dificultaram a vida na competição, mesmo assim foi a melhor entre as meninas. "Num campeonato como esse quem ganha é quem rende mais na raia e eu tive esse privilégio. Meu maior adversário mesmo foi o cansaço".
Entre os primeiros colocados, além do Gabriel Lopes, teve outro gaúcho, Pedro Zonta, que ficou em quinto lugar. O Brasil teve uma equipe composta por 30 velejadores de cinco estados. Os técnicos foram Filipe Rondina (RJ), Mário Urban (BA) e Átila Pellin (RS) e o team leader Cássio do Canto (RS).
O campeonato iniciou no dia 23 e teve 10 regatas disputadas, além da competição por equipe. A última regata foi com vento sul entre 6 e 8 nós de intensidade. “Era uma condição que já esperávamos para o dia, tivemos calmaria, depois um vento fraco de norte que virou para sul,” conforme o race officer Odécio Adam.
O Sul-americano foi uma realização do Veleiros do Sul em conjunto com a Associação Internacional da Classe Optimist (IODA), patrocínio da Bettanin e Banrisul. Participaram 144 velejadores de 14 países: Argentina, Antilhas Holandesas, Bermudas, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Estados Unidos, Ilhas Virgens Americanas, México, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Classificação dos 10 primeiros do Sul-americano
1º Ivan Shestopalov (USA) – 45 pontos perdidos
2º Gabriel Lopes (BRA) – 50
3 º Fausto Peralta (ARG) - 66
4 º Valentin Queirel (ARG) - 69
5 º Pedro Zonta (BRA) - 85
6 º Wiley Rogers (USA) - 87
7º Facundo Mónaco (ARG) - 85
8º Matt Logue (USA) - 96
9º Harvey, Shawn (USA) - 99
10º Chase Cooper (BER) - 108
Uma premiação especial foi entregue ao casal Eduardo Ribas e Carla Spletsttosser, trabalhadores incansáveis, responsáveis pela candidatura do Clube e para Daniele Carlini e Odécio Adam, que organizaram o evento com maestria.
Fonte: Veleiros do Sul; Fotos: Matias Capizzano/ Divulgação VDS
Vídeo com imagens das regatas
Vídeo com a chegada de Gabriel ao Veleiros do Sul
Mais imagens e informações no site do Veleiros do Sul

29 Mar 2013
Popa chega a 1.500 tiras de imagens na seção "Paisagens"
Com uma média de 5 fotos em cada uma das tiras publicadas ao longo de 10 anos ininterruptamente, o Popa.com.br publica hoje sua 1.500ª tira na seção de Paisagens.

Somadas às 966 tiras com fotos de Barcos e mais 666 tiras de Navegadores, o Popa divulga mais de 15.000 fotografias de excelente qualidade com motivo náutico, exibidas em galerias, e mais ainda alguns milhares de outras imagens ilustrando artigos, diários, crônicas, notícias e outras seções.

Trata-se de um acervo com mais de 20.000 imagens do mundo náutico, postadas uma a uma, registrando o que acontece na navegação de recreio e em outros segmentos da navegação em todo o nosso Planeta Água.

Muito obrigado aos fotógrafos do Popa, na grande maioria amadores, que com suas belíssimas imagens, tem registrado a fantástica vida náutica.
Popa.com.br

Envie suas fotos ao Popa: info@popa.com.br


 

28 Mar 2013
Práticos, que ganham até R$ 80 mil, terão preço tabelado

Como parte da mudança que pretende fazer no setor portuário, o governo federal vai impor um teto para o serviço de praticagem: a contratação de um "manobrista" para os navios, que pode custar até US$ 3.500 por hora.
Por lei, as companhias de navegação são obrigadas a contratar um dos 450 práticos habilitados, que auxiliam o comandante do navio a entrar e sair dos portos.
Parte desse grupo chega a ganhar de R$ 50 mil e R$ 80 mil por mês, segundo a Conapra (Conselho Nacional de Praticagem).
A reuneração inclui salários que variam de R$ 1,5 mil a R$ 20 mil, mais a distribuição de lucro das empresas de praticagem, das quais todos os práticos são sócios.
A Marinha do Brasil diz que o serviço de praticagem garante a "segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana e a preservação ambiental", mas esse monopólio também é apontado como um dos custos mais altos dos portos brasileiros.
Para tentar mudar essa situação, a Comissão Nacional de Praticagem, criada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2012, quer redefinir o preço do serviço.
"A metodologia em consulta pública vai considerar o tempo de manobra, o tamanho do navio, o tipo de carga e questões meteorológicas", diz Ilques Barbosa Júnior, presidente da comissão. A consulta termina em 5 de abril.
O presidente da Conapra, Ricardo Falcão, critica o patrulhamento enfrentado pelo setor. Diz que a remuneração dos práticos não é alta, pois reflete a relevância do serviço. "O que deve ser considerado não é o custo da prestação do serviço, mas o valor desse serviço", diz.
A controvérsia sobre o custo da praticagem chega também aos levantamentos acadêmicos.
Estudo encomendado pelas companhias de navegação apontou que o preço da praticagem no Brasil é um dos mais caros do mundo.
O trabalho de 2008, assinado pelo Centro de Estudos em Gestão Naval da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, mostrou que o custo de US$ 3.500 por hora do serviço de praticagem em Santos --o maior porto do Brasil-- é o segundo maior numa lista entre 35 portos, entre eles o de Melbourne (Austrália), Montevideo (Uruguai) e Xangai (China).
A empresa Praticagem de Santos, no entanto, também encomendou um estudo à FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a conclusão foi a de que o custo no Brasil é equivalente ao internacional.
Segundo o trabalho, Santos tem custo menor do que o porto de Nova York (EUA), Roterdã (Holanda) e maior do que Durban (África do Sul) ou Barcelona (Espanha).
Fonte: Folha

26 Mar 2013
Russo passa dois anos construindo veleiro de madeira no estilo do século 17

Há dois anos, Alexander Marchenko passou a dedicar o tempo livre na construção de um barco de madeira, típico do século 17. O russo não tinha qualquer experiência em contrução ou operação de veleiros, mas estava determinado a alcançar o sonho de infância.
Marchenko contou com a ajuda de uma pessoa contratada, para erguer o veleiro. A embarcação está ancorada na margem do Rio Yenisei, na província de Khakassia, na Sibéria. O russo planeja usar o veleiro como atração turística na região.
Fonte: O Globo; Foto: Ilya Naymmushin / Reuters

25 Mar 2013
Velejador santista relata dificuldades durante travessia do Atlântico

Ao lado do francês Igor Bely, Beto Pandiani atravessou as 100 primeiras milhas de um total de 4.000 previstas
O velejador santista Beto Pandiani segue ao lado do francês Igor Bely na disputa da Travessia do Atlântico. A dupla já ultrapassou as primeiras 100 milhas (185 quilômetros) do caminho da África do Sul até o Brasil pelo oceano. Ao todo, o catamarã Picolé percorrerá 4.000 milhas náuticas (7.800 quilômetros), sem escalas.
Segundo o brasileiro, as primeiras horas não tiveram muitos avanços no que se refere à distância. O vento não soprou forte, mas o suficiente para enjoar os competidores. Pandiani falou sobre a navegação no início da prova.
- Variação de ventos e ondas desencontradas. Sacudimos muito nas primeiras horas. Eu, para variar, mareei e fui dar uma descansada. Tinha me esquecido como é duro no começo: as noites são longas e frias, estômago embrulhado, nada a fazer a não ser esperar o tempo passar - relatou.
Entretanto, a situação enfrentada nas primeiras milhas da saída da Cidade do Cabo já era prevista pelos velejadores. A região é rota de passagem de cargueiros que abastecem os portos da África e da Ásia.
- Virava para um lado, para outro, saia da barraca lateral para ver se havia algum navio. Havia muitos, e aqui navio é como espinha, quando menos se espera eles estão na cara - disse Pandiani.
Na fase inicial da Travessia, os ventos devem ficar perto de 25 nós (46km/h), o que exigirá mais do veleiro Picolé. Em linha reta são 4.000 milhas náuticas (7.800 quilômetros), mas a viagem se tornará ainda mais longa, já que Beto e Igor precisarão aumentar o caminho fazendo uma parábola, o que vai dar ao todo 5.000 milhas náuticas (9.260 quilômetros).
Fonte: Globo Esporte; Foto: Divulgação / Maristela Colucci

24 Mar 2013
Mentor de navio-colégio condenado por abuso sexual

Violou cinco menores
O mentor de um "navio-colégio" por onde passaram 500 crianças entre 1979 e 2002, Léonide Kameneff, foi ontem condenado a 17 anos de prisão por abuso sexual e violação de cinco menores.
Kameneff, fisioterapeuta infantil de 76 anos, foi capturado em 2008 na Venezuela e extraditado para França, tendo sido condenado pelo tribunal criminal de menores de Paris.
O braço direito de Kameneff no projeto educativo alternativo foi condenado a seis anos de pena suspensa, enquanto dois outros colaboradores receberam penas suspensas de cinco anos.
O tribunal decretou a absolvição de um quarto arguido, que fazia simultaneamente parte da lista de vítimas.
A associação alegadamente educativa de Kameneff propunha que os alunos, na sua maioria com idades entre os 10 e 14 anos, navegassem por todo o mundo no "Karrek-Ven", a mais conhecida das três embarcações que utilizava.
Hoje com idades entre os 33 e 46 anos, as vítimas descreveram um clima "libertino" a bordo, em que era encorajado o nudismo e relações sexuais entre adultos e menores.
Na sua página na Internet, a associação, suspensa desde 2008, descreve uma "experiência emancipadora", uma "alternativa à educação e aprendizagem" dos colégios convencionais, "rica em descobertas".
Em declarações antes do início do julgamento, a 5 de Março, Kameneff defendeu que certas condutas atualmente vistas "com suspeita" eram algo de habitual à altura dos factos.
A primeira denúncia surgiu em 1994 e o processo foi-se arrastando tanto que o Estado francês chegou a ser condenado por denegação de Justiça.
Fonte: Lusa
Saiba mais (em francês): Les "jeux" sexuels du Karrek Ven à l'audience

23 Mar 2013
Marinha apreende mais de 1,5 mil embarcações por irregularidades

Mais de 1,5 mil embarcações foram apreendidas pela Marinha, em todo o País, devido a irregularidades verificadas durante a Operação Verão 2012/2013, que durou de dezembro de 2012 a março deste ano. O volume é quase o dobro do apreendido na Operação Verão 2011/2012 (782).
No total, as 63 capitanias dos Portos, delegacias e agências da Marinha em todo o País envolvidas na operação abordaram mais de 85 mil embarcações, um volume 52% maior do que o da operação anterior (56 mil). Mais de 10,3 mil barcos tinham irregularidades e 6,4 mil multas foram emitidas pelas autoridades marítimas.
As inspeções buscaram avaliar problemas com a habilitação de condutores, documentos das embarcações, material de segurança (como coletes, boias, extintores de incêndio e luzes da navegação), superlotação e estado da embarcação.
Fonte: Terra

21 Mar 2013
Velejador Beto Pandiani inicia travessia pelo Atlântico

Os aventureiros saíram da Cidade do Cabo, na África do Sul, e atravessarão o Atlântico rumo a Ilhabela, em São Paulo.
Beto Pandiani e Igor Bely embarcaram nesta quarta-feira (20) para mais uma aventura. Desta vez, após o período de preparativos, a dupla realizará a travessia pelo Atlântico. O desafio sem escaldas parte nesta quarta-feira (20) da Cidade do Cabo, na África do Sul, em direção a cidade de Ilhabela, no litoral de São Paulo.
A bordo de um catamarã, uma espécie de veleiro de dois cascos, batizado de Picolé, a viagem está programada para durar aproximadamente 30 dias. A embarcação foi construída na Alemanha, exclusivamente para expedição e mede 24 pés (oito metros).
"Velejar em barcos sem cabine já se tornou um hábito. Por isso, todas as viagens que tenho feito são em modelos abertos. Como já atravessamos o Pacífico, a meta foi buscar o Atlântico Sul, já que desejo chegar no Brasil. Sairemos da Cidade do Cabo, que é um lugar bastante radical em termos de meteorologia. Venta forte praticamente todo o tempo, o mar é pesado, frio. Portanto, teremos dias emocionantes na largada", revelou Pandiani.
Na fase inicial da jornada os ventos devem chegar a 25 nós (46 Km/h), o que deve exigir mais do veleiro e também da dupla, que desembarcou três semanas antes na África do Sul para treinar nas condições climáticas locais.
Fonte: WebAdventure; Foto: Maristela Colucci

16 Mar 2013
Náufrago do Titanic morreu com violino preso ao corpo

Instrumento encontrado em um sótão é autenticado 101 anos depois
Foram necessários sete anos para certificar a origem dele.
O violino do maestro da orquestra do Titanic foi encontrado em um sótão na Inglaterra e autentificado 101 anos após o naufrágio do navio, informou uma casa de leilões britânica.
Foram necessários sete anos para certificar a origem do instrumento, que milagrosamente sobreviveu ao naufrágio, explicou Andrew Aldridge, da casa Henry Aldridge & Son localizada no sudoeste da Inglaterra.
O violino, feito de em pau rosa, pertenceu a Wallace Hartley, chefe da pequena orquestra do Titanic, que ficou conhecida por ter tocado até que o navio desaparecesse no Atlântico em abril de 1912.
O cadáver de Wallace Hartley passou dez dias na água. "O violino foi encontrado em uma mala de couro, que estava presa a seu corpo", contou à AFP Andrew Aldridge.
Pouco tempo depois da tragédia, a mãe de Wallace Hartley disse à imprensa: "Eu sabia que ele morreria com seu violino. Ele era apaixonadamente ligado a este instrumento".
O violino, presente de sua noive Maria Robinson, tinha uma pequena placa em prata escrita 'Para Wallys, por ocasião de nosso noivado. Maria', um elemento que permitiu autenticá-lo.
Os peritos que examinaram o instrumento também concluíram que "os sedimentos e a ferrugem encontrados no violino eram compatíveis com uma imersão na água do mar", segundo Andrew Aldridge.
Após o resgate do instrumento, as autoridades canadenses o enviaram a Maria Robinson.
E em sua morte, em 1939, foi confiado ao Exército da Salvação. Em uma carta escrita no início dos anos 1940, uma professora de música da organização escreveu: "É quase impossível tocar (com o violino), provavelmente por causa de sua vida movimentada". O instrumento foi então dado a uma família que o guardou em seu sótão.
"É uma incrível história humana", comentou Andrew Aldridge. "Wallace Hartley é uma das personalidades mais importantes da história do Titanic, principalmente devido a sua coragem", acrescentou, considerando que "este violino é a lembrança mais importante do Titanic".
O instrumento é avaliado em pelo menos 100 mil euros. Ficará exposto a partir da Páscoa na prefeitura de Belfast, cidade onde o Titanic foi construído. Está fora de questão colocá-lo em leilão por enquanto, segundo Andrew Aldridge, que está negociando com museus.
O Titanic naufragou nas águas geladas do Atlântico Norte durante sua viagem inaugural na madrugada do dia 14 para o 15 de abril 1912 após colidir com um iceberg. Entre as cerca de 2.200 pessoas a bordo, 1.500 morreram, entre elas os oito membros da orquestra.
Fonte: G1/AFP; Foto:AFP

17 Mar 2013
Expedição busca navio da Marinha espanhola naufragado há 425 anos

A equipe de arqueólogos não prevê a retirada de nenhuma peça
Os restos de "La Ragazzona", o maior navio da Armada Invencível, do rei espanhol Felipe II, está há 425 anos no fundo da Foz de Ferrol, sem que ninguém os tenha procurado nestes quatro séculos.
Uma expedição científica de arqueólogos submarinos pretende encontrar sua localização exata. No dia 8 de dezembro de 1588, a embarcação naufragou após o fracasso da expedição militar para derrubar a rainha Elizabeth I da Inglaterra.
Um temporal o levou para o litoral quando ia a caminho do porto de La Coruña para ser reparado e acredita-se que se foi a pique na entrada da Foz de Ferrol, próxima a este porto.
Essa é a história da embarcação "La Ragazzona", que acabou repousando no fundo da foz galega após ser um dos navios de artilharia de maior capacidade de sua época.
Um pesquisador da Faculdade de História da Universidade de Santiago de Compostela, David Fernández Abella, lidera agora um projeto de arqueologia submarina para localizar os restos da embarcação, confirmar sua procedência e registrar os restos do navio como patrimônio histórico.
Documentos da época relatam que "La Ragazzona" liderava a Esquadra de Levante da Grande Marinha e os historiadores supõem que o monarca espanhol tenha alugado o navio da República de Veneza para aumentar sua frota, conhecida como "Invencível".
Era uma embarcação muito grande para a época, de cerca de 40 metros de comprimento, e com várias fileiras de canhões. Voltou do Canal da Mancha liderado pelas batalhas navais e circunavegou as costas da Irlanda até La Coruña, no noroeste da Espanha, onde tinha que ser reparado.
Sem âncora nem velas, o temporal o arrastou de La Coruña até a costa de Ferrol, uma distância de cerca de 12 quilômetros, onde encalhou entre as rochas e depois afundou.
Uma equipe de pesquisadores do departamento de Arqueologia da Universidade de Santiago de Compostela com o apoio da unidade de mergulho das Forças Armadas espanholas e da empresa de arqueologia aquática Argônios, mergulharam nesta semana nas frias águas da foz para buscar o rastro do navio e provas que permitam descobrir o que restou do galeão.
Os trabalhos, "modestos e autofinanciados", segundo Fernández Abella, começaram na segunda-feira passada e se prolongaram até a última sexta-feira com duas equipes de sete mergulhadores.
Localizaram restos da artilharia - grandes canhões - os quais, com quase toda certeza, pertenceram a "La Ragazzona", embora a cautela científica lhes impeça de confirmar que realmente se trate do famoso navio.
A equipe de arqueólogos não prevê a retirada de nenhuma peça e o trabalho se centra em localizar, estudar e documentar os restos.
Os pesquisadores lamentam não terem descoberto ainda elementos de cerâmica que permitam datar com maior precisão os restos da embarcação, para compará-los com outros da Grande Marinha no litoral da Irlanda.
"Precisamos de tempo para identificar a totalidade dos restos", disse Fernández Abella, que confia que possa provar que correspondem a esse navio. O lugar do naufrágio será então um ponto de interesse arqueológico.
Um acordo entre os ministérios espanhóis de Defesa e Cultura faculta à Marinha a vigilância dos espaços marítimos e a proteção do patrimônio subaquático.
Fonte: EFE

12 Mar 2013
Wet Wednesday - Nesta quarta o último Velejaço Noturno da temporada

Na próxima quarta-feira o Veleiros do Sul, de Porto Alegre, realiza o último Velejaço Noturno deste verão. A regata mais descolada do calendário tem a sua pausa a partir de março, mas se despede em grande estilo. Estão convidados barcos de todos os clubes e a inscrição é gratuita pelo esportiva@vds.com.br.
A largada ocorre às 19h em frente ao farol do Veleiros do Sul, na baía do Cristal. A regata recreativa é uma boa oportunidade para navegar e relaxar no meio da semana. Convoque a sua tripulação e participe!
Fonte: Veleiros do Sul

12 Mar 2013
Inscrições estão abertas para a 19ª Copa Cidade de Porto Alegre
Clube dos Jangadeiros realizará a competição nos dias 16 e 17 de março
Estão abertas as inscrições para uma das mais tradicionais competições de vela de oceano do Rio Grande do Sul, a Copa Cidade de Porto Alegre. Realizado desde 1995, o evento é uma homenagem do Clube dos Jangadeiros e dos velejadores porto-alegrenses à Capital Gaúcha e este ano acontecerá nos dias 16 e 17 de março.
Além do tradicional Velejaço e da Regata em Solitário, serão disputadas provas nas classes RGS (A e B), HPE 25, J-24 e Microtoner 19. Regatas no sábado e no domingo, com cerimônia de premiação, às 19h30min.
Fonte: Clube dos Jangadeiros

11 Mar 2013
Veleiro perdeu leme e está à deriva no litoral capixaba

O veleiro Timshel está a deriva a pouco mais de 100 milhas náuticas de Vitória/ES após perder o leme na manhã de hoje, 11/03, quando velejava de Abrolhos para Vitória, segundo anunciou por telefone o comandante Chagas, do veleiro Intuição, para ajudar o comandante Ronaldo. Essa é a segunda vez que o Timshel perde o leme em menos de 4 meses. A primeira foi na velejada Fernando de Noronha/Natal, quando voltava da Refeno 2012, e também a 100 milhas de terra. Ronaldo conseguiu contato com o comandante Chagas através do VHF numa ponte com a rede de rádio da Anatel. Nesse momento, segunda-feira, 11/03 – 18:00 horas um pesqueiro que está a 40 milhas da última posição do Timshel foi contatado e já segue para tentar o resgate.
Fonte: Diário do Avoante

11 Mar 2013
Irmãos gaúchos atracam em Rio Grande após quatro anos velejando pelo mundo

Natural de Canela, dupla percorreu 25 destinos
Após quatro anos cruzando os oceanos ao redor do mundo, os irmãos Augusto, 31 anos, e Gustavo Schlieper, 34 anos, atracaram na noite deste sábado o seu veleiro em terras gaúchas. Naturais de Canela, os aventureiros encerraram na cidade de Rio Grande uma viagem que percorreu 25 destinos, entre países e ilhas.
— É bom estar de volta, mas a gente fica um pouco perdido. Depois de tanto tempo tendo uma vida simples no mar, teremos que nos readaptar ao "mundo terráqueo", como falamos por aqui. Mas, com flexibilidade e um sorriso no rosto, tudo vai funcionar — comenta Gustavo, o comandante do veleiro Canela.
Os irmãos devem ficar em Rio Grande até segunda ou terça-feira, quando seguem para Porto Alegre. Na Capital, eles devem ser recepcionados no clube Veleiros do Sul, onde começaram a vida náutica, em 2001.
Por enquanto, tudo que eles querem é uma boa refeição.
— Vamos logo tomar uma cerveja e comer alguma coisa fora, porque a comida do barco já estava difícil de encarar — comemora Gustavo.
Fonte: Zero Hora; Foto: Marcio Gandra / Zero Hora

04 Mar 2013
Passagem de ciclone extra-tropical deixou RS em estado de alerta

Um ciclone extra-tropical formado lá pela foz do Rio de La Plata, na costa da Argentina, vinha ameaçando apresentar "efeitos triunfais" no Rio Grande do Sul. Há uma semana que a meteorologia vinha prevendo a ocorrência do fenômeno.
Na fantástica imagem de satélite ao lado, divulgada pela NASA e publicada no Facebook pela MetSul na tarde de ontem, vê-se a majestade meteorológica já a caminho de alto-mar.
Apesar de seus quase 3.000km de diâmetro, fora a cauda beirando os 10.000km, a encrenca não aprontou em Porto Alegre, como esperado. Na serra gaúcha choveu até 12mm/h e na Argentina o estrago foi considerável.

04 Mar 2013
Jovens de Canela voltam ao RS após quatro anos velejando ao redor do mundo

Marujos da Serra
Depois de aportar em 25 destinos, chegada dos aventureiros é esperada para a próxima semana

Em Canela não tem mar, mas os irmãos Augusto, 31 anos, e Gustavo Schlieper, 34 anos, sabem que o mundo é bem maior do que a cidade serrana onde nasceram.
Se o vento soprar a favor, a dupla desembarca em águas gaúchas na próxima semana, após quatro anos cruzando oceanos ao redor de 25 destinos a bordo de um veleiro.
Quando deixarem Florianópolis, os velejadores seguirão por mar até Rio Grande, onde entram na Lagoa dos Patos rumo a Porto Alegre, pelo Guaíba. Na Capital, os aventureiros serão recepcionados no clube Veleiros do Sul, onde começaram a vida náutica, em 2001. Depois de uma primeira experiência navegando até Angra dos Reis, embarcaram para a expedição que agora chega aos últimos nós.
— Todos querem saber das dificuldades, tempestades, tubarões, onde foi o lugar mais bonito — enumera Gustavo, projetando o que os amigos e familiares vão perguntar na chegada.
Augusto, o comandante do veleiro Canela, pretende contar tudo em um livro, para estimular novos exploradores. Ele confessa que nem sempre foi fácil se manter a bordo.
— Às vezes era o mau tempo, outras a burocracia de algum país e até problemas do dia a dia, mas sempre havia o próximo porto e a esperança de que as coisas melhorassem — conta Augusto.
Os guris juram que não há projetos para novas velejadas, tanto que pretendem vender o barco. A arquiteta Zaira, mãe dos aventureiros, tem lá suas dúvidas.
— É uma alegria muito grande eles voltarem para casa, mas acho que não vão ficar por muito tempo. Canela ficou pequena demais para eles — já começa a se conformar.
No tempo em que estiveram longe de casa, a comunicação era por skype, quando tinha conexão. Durante travessias mais longas, restava à mãe apenas rezar, naufragada em preocupações:
— Só tenho estes dois filhos, então essa ideia de volta ao mundo foi meio difícil de aceitar. Hoje eu vejo que eles tiveram uma experiência única de conhecer culturas diferentes por onde passaram.
A dupla garante que deixou amigos espalhados por todos os continentes, gente que ficará na memória, assim como a liberdade e a tranquilidade que encontraram mar adentro.
— Um amigo nosso dizia que Canela, o barco, é o lugar onde os problemas não chegam. Vou sentir falta de não ter que carregar a parafernália que os "terráqueos" acham que precisam e não ter que me preocupar com o que estou vestindo — compartilha Gustavo.
A vida simples é uma das lições que os irmãos Schlieper tiram dos 1.550 dias no mar. Outra, é que, com determinação, é possível chegar a qualquer lugar.

A tripulação
No começo, eram três marinheiros: além de Augusto e Gustavo Schlieper, Claudio Cavalli, que deixou a expedição em março de 2011 para morar na Flórida, onde se casou. Hoje vive em Canela com a mulher e a filha. A expedição contou com a participação de João Pedro Ramires Travi, 24 anos, biólogo e cinegrafista da viagem entre 2009 e 2011, e Edson Troglio, 30 anos, profissional do surfe e também fotógrafo. Bruno Melatte Corino, 27 anos, formado em Comércio Exterior, saiu de Canela para se integrar à tripulação em outubro de 2010. Formado em Direito, Leandro Brant, 33 anos, foi o último a chegar à embarcação, em março de 2011.

O barco
O veleiro foi comprado em San Diego, em fevereiro de 2008. Em julho do mesmo ano, os guris tiveram o primeiro contato com o construtor do barco, o sul-africano Phill Sargent. Chamado inicialmente de Golovan, o veleiro foi usado pela família de Phill para cruzar o Atlântico, subir a Costa Oeste da América Central e chegar a San Diego, quando a mulher decidiu encerrar a viagem. Pesa 15 toneladas, tem 13m20cm de comprimento e largura máxima de 4m.

A rota

A meta inicial, que era aportar em 43 países, mas houve uma mudança de rota que reduziu o número de destinos para 25, entre países e ilhas. Eles desistiram de subir o Mar Vermelho e chegar ao Brasil via Europa porque a pirataria perto da Somália estava muito forte. Assim, a rota veio pela África do Sul. Confira os lugares e algumas memórias:
1-San Diego
Foi onde compraram o barco, passaram 10 meses trabalhando e preparando o barco para a viagem.
2-México
3-El Salvador
4-Nicarágua
5-Costa Rica
6-Panamá
7-Galápagos
Eleito o melhor lugar da viagem, pela natureza, pelo surfe, pelas festas e pela hospitalidade do pessoal local.
8-Polinésia Francesa
Enquanto velejavam, os marujos sempre deixavam duas linhas com iscas artificiais atrás do barco, para atrair os peixes. Eles não tinham geladeira a bordo, então pegavam peixes para consumo próprio e imediato. Quando a pesca era suficiente para o dia, as linhas de pesca eram retiradas. Entre Galápagos e as Ilhas Marquesas, na Polinésia, em 2009, a pesca rendeu um shortbill spearfish, parente do marlin, que pesava 35 quilos.
Em Tahuata, nas Ilhas Marquesas, na Polinésia Francesa, o trio improvisou um churrasco de peixe na beira da praia, com espécies que eles mesmos pegaram e outros que ganharam de nativos. O peixe assado na brasa foi compartilhado com a tripulação de mais três veleiros que estavam na mesma baía, acompanhado de alguns drinks com rum e coco retirado diretamente dos coqueiros da praia deserta. Um violão garantiu a trilha sonora para a troca de experiências. Foi em maio de 2009.
9-Ilhas Cook
10-Niue
11 -Reino de Tonga
12-Nova Zelândia
13-Fiji
Passaram cinco meses, sendo três de trabalho. Estavam lá quando as ondas proibidas foram liberadas para todos surfarem (foto abaixo).
14-Nova Caledônia
15-Austrália
16-Indonésia
Ao aportarem em uma tribo no sul da Indonésia, em maio de 2011, os marujos foram recebidos por dois centenários da comunidade (foto mais acima). Além dos cem anos de vida, eles tinham uma curiosidade: os dedões dos pés eram 90 graus virados para dentro, e diziam que isso passava de geração a geração. "Será uma mutação genética?", ficaram se perguntando.
17-Tailândia
18-Malásia
19-Sri Lanka
20-Maldivas
21-Ilhas Maurício
22-Ilha Reunião
Aqui escalaram montanhas e acamparam em lugares inóspitos (foto com barraca mais acima). Foi bom para dar um tempo longe do mar, descrevem.
23-Madagascar
24-África do Sul
25-Brasil
Diário de bordo
Os guris mantiveram um diário de bordo virtual em www.destinocanela.com.br. As fotos publicadas nesta matéria fazem parte dos registros feitos pela tripulação. Pelo site, eles também vendem camisetas que ajudam a pagar as despesas, divididas com os apoiadores Hotel St. Hubertus, Acima Interactive, Tricoast Surfboards e Altech.
Fonte: Zero Hora/Taís Seibt; Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal

03 Mar 2013
Lancha da Marinha afunda em Angra dos Reis

Barreira de contenção foi montada no local para evitar dispersão de óleo
Motivo do incidente ainda é desconhecido
Uma lancha utilizada para serviços operacionais da Marinha, que estava ancorada no cais do Colégio Naval de Angra dos Reis, na Costa Verde Fluminense, apareceu afundada na manhã de ontem, sábado. De acordo com o comandante da Marinha, Airton José Coelho Neto, o incidente aconteceu às 4h30m e suas causas serão apuradas por um inquérito administrativo, tendo prazo para conclusão de 40 dias. Às 19h10, 30 mergulhadores da Marinha conseguiram fazer a lancha voltar a flutuar. Segundo o comandante, não foi encontrada qualquer avaria na embarcação.
Uma equipe de emergência da Petrobras montou uma barreira de contenção e mantas absorventes para evitar a dispersão do óleo vazado do veículo.
Segundo o subsecretário municipal de Meio Ambiente de Angra, Ivan Marcelo, que esteve no local mais cedo acompanhando os trabalhos, a ausência de evidências do que pode ter causado o afundamento torna o incidente um mistério.
— Técnicos da Marinha estão estudando o que pode ter acontecido durante esta madrugada. Tudo ainda é um mistério, já que, até o momento, não foi encontrada qualquer avaria na lancha. A Marinha ainda não tem uma estimativa da quantidade de óleo que pode ter vazado.
O Colégio Naval de Angra é circundado por uma praia de 400 metros de extensão.
Fonte: Globo; Foto: Felipe de Souza/Prefeitura de Angra dos Reis
Nota: Na tarde de 03/03/2013, segundo o site R7, o Colégio Naval infomou neste domingo (3) que a provável causa do alagamento do navio de instrução Voga Picada, ocorrido na madrugada de sábado (2), em Angra dos Reis, foi o rompimento de uma seção da rede de resfriamento de um dos motores.

1º Mar 2013
Família Schurmann se prepara para sua 3ª grande expedição

No dia 24 de novembro de 2013, os Schurmann embarcam em seu novo veleiro e zarpam para a sua terceira grande aventura por mares e oceanos do planeta: a Expedição Oriente. Primeira família a completar a volta ao mundo a bordo de um veleiro há quase 30 anos, dessa vez, o casal Vilfredo e Heloísa e os filhos seguirão a rota dos chineses que, de acordo com polêmicas teorias, foram os primeiros a contornar o globo.
O novo projeto envolve inovação, tecnologia e sustentabilidade. Os filhos Pierre e David (líder da tripulação de terra) estarão em alguns trechos da aventura e Wilhelm estará a bordo por toda a Expedição. A caçula Kat estará simbolicamente presente ao inspirar o nome do novo veleiro. E, pela primeira vez, a tripulação ganha um representante da terceira geração dos Schurmann: Emmanuel acompanhará seus avós durante todo o percurso.
Depois de cinco anos de planejamento, estruturando o plano e buscando investidores para um projeto ousado, a Família Schurmann agora dedica-se à construção do veleiro Kat, que desbravará águas nacionais e internacionais durante dois anos ininterruptos.
A Expedição Oriente também envolve importantes ações, como um projeto de cunho educacional em parceria com a Estácio e a produção de uma série televisiva e um documentário de longa metragem. A partir de amostras coletadas durante a viagem, o Departamento de Oceanografia Biológica de uma renomada universidade fará um estudo com análises da qualidade das águas e dos plânctons por onde o veleiro passar.
A nova rota
24 de novembro - Família Sschurmann parte de Itajaí, Santa Catarina, Brasil, rumo ao mundo!
Em seu caminho...
=> Punta Del Este, no Uruguai => Mar Del Plata, na Argentina. => Puerto Deseado, na Argentina. => Ushuaia, na Argentina, com navegação pelo interior dos fiordes. => Antártica. => Puerto Willians, no Chile. => Puerto Montt, no Chile, com navegação nos canais chilenos, passando pelas cidades de Puerto Chacabuco e Chiloé. => Ilha de Páscoa, no Chile. => Ilha Pitcairn, território britânico vizinho da Polinésia Francesa. => Tahiti, passando por alguns atóis de Tuamotus, na Polinésia Francesa. => Ilha Moorea, na Polinésia Francesa. => Ilha de Huahine e Tahaa, na Polinésia Francesa. => Ilha de Bora Bora, na Polinésia Francesa. => Ilha de Mopelia, na Polinésia Francesa. => Ilha de Rarotonga, nas Ilhas Cook. => América Samoa, na Polinésia. => Western Samoa, na Polinésia. => Vavau, nas Ilhas de Tonga. => Suva–Fiji, passando pelas Ilhas Monothaki e Yarol. => Opua, na Baía das Ilhas, na Nova Zelândia. => Auckland, na Nova Zelândia. => Brisbane, na Austrália. => Alotau, na Papua Nova Guiné, com paradas na grande barreira de Corais da Austrália. => Ilha de Guam, colônia norte-americana localizada na Micronésia, com passagem pelas ilhas New Ireland, New Hanover e Mussau. => Saipan, nas Ilhas Marianas, colônia norte-americana localizada na Micronésia. => Okinawa, no Japão. => Shangai, na China, com navegação pelo Grande Canal. => Cidade-Estado Hong Kong. => Ho Chi Minh, no Vietnã, com paradas em duas ilhas. => Natuna Island, na Indonésia. => Singkwang na Ilha de Borneo, na Indonésia. => Singapura. => Jacarta, na Indonésia. => Ilhas Chagos, território britânico localizado no Oceano Índico. => Atol Cargados & Carajos, a 250 milhas da Ilha Maurício. => Ilha Maurício, no Oceano Índico. => Ilha Reunião, no Oceano Índico. => Tonalaro, em Madagascar. => Port Elisabeth, na África do Sul. => CapeTown, na África do Sul. => Ilha Santa Helena, no Oceano Atlântico. =>
29 de novembro de 2015 - Família Schurmann chega em Itajaí, a bordo de seu veleiro Kat, concluindo com sucesso a Expedição Oriente.
Fonte: Bem Paraná; Foto: Divulgação
Saiba mais: Expedição Oriente

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