13 Jun 2014
Embarcação de quase 500 pés para hospedar Leonardo DiCaprio e amigos
O ator Leonardo DiCaprio chegou na manhã da quarta (11) ao Rio, em jatinho particular, para assistir à Copa do Mundo. DiCaprio desembarcou na cidade com um grupo de 21 amigos. De ônibus, eles seguiram para o píer do Rio, onde está ancorado o super iate Topaz.
Di Caprio e seus amigos ficarão hospedados no iate, do xeque Mansour bin Zayed bin Sultan Al Nahyan, dono do time de futebol inglês Manchester City e membro da família real de Abu Dhabi.
O Topaz é o quinto maior iate do mundo. A embarcação mede 482 pés (150 metros), pesa 12 mil toneladas e tem seis cabines. O iate é maior do que todos os navios da Marinha do Brasil, com exceção do porta aviões São Paulo.
Levantamento do Píer Mauá informa que mais de 9,8 mil turistas marítimos vão passar pelo atracadouro, atraídos pela Copa do Mundo.
Fonte: Folha

12 Jun 2014
Ocean ógrafo que encontrou Titanic inicia nova expedição
O barco do oceanógrafo Robert Ballard partiu hoje em nova expedição para pesquisar ecossistemas marinhos e a atividade tectônicaO barco Nautilus, sob o comando o oceanógrafo Robert Ballard, o americano que encontrou os restos do Titanic em 1985, partiu nesta quarta-feira em uma nova expedição pelo Caribe e Golfo do México, para pesquisar ecossistemas marinhos e a atividade tectônica, segundo seu site.
O percurso do barco, do Golfo do México até Trinidad e Tobago, no extremo leste do Caribe, pode ser acompanhado no endereço www.nautiluslive.org.
As descobertas dos pesquisadores dirigidos por Ballard poderão proporcionar novas pista sobre terremotos e tsunamis.
Fonte: Exame

10 Jun 2014
Porto Alegre - O Grande Livro da Nossa Cidade
Porto Alegre-Edição Especial Copa do Mundo mostra as belezas e potencialidades da cidade com qualidade, técnica, charme e conteúdo.
Idealizado por Leonid Streliaev, o mais premiado editor de livros de arte do RS, é um ensaio instigante em imagens e textos que desnuda a cidade.
O álbum mostra sua gente e lugares, com alta beleza estética em 500 imagens.
O lançamento da obra - na verdade sua estreia – será em 30/05/2014 com a presença de empresários, políticos, autoridades, mundo cultural e imprensa.
Vésperas da Copa do Mundo, visibilidade total.
Aprovado pelo Ministério da Cultura, terá textos de personalidades locais e nacionais. Uma edição histórica que repousará para sempre nas melhores mesas.
O livro será entregue a Presidenta da República, 500 deputados federais, senadores, ministros, imprensa, embaixadores, ministros do STJ, STF e TCU.
O plano de divulgação e mídia atingirá a imprensa local e programas tipo Jô Soares.
Leonid Streliaev é o mais premiado editor de livros de arte do RS.
Veja algumas fotos que o Comandante Leonid Straliaev, do Veleiros do Sul, está publicando.

10 Jun 2014
Homem é arrancado de seu barco por crocodilo
A polícia australiana encontrou neste domingo restos humanos no estômago de um crocodilo, como o da foto ao lado, abatido não muito longe do local onde um exemplar deste animal atacou e lançou à água um sexagenário diante do olhar de seus parentes.
O homem de 62 anos desapareceu na tarde de sábado, após o ataque de um crocodilo no rio South Alligator, no parque nacional de Kakadu, norte do país, localizado 150 km a sudoeste de Darwin. As autoridades lançaram imediatamente uma operação de busca do desaparecido. "A análise de um dos dois crocodilos (abatidos) revelou uma certa quantidade de restos humanos" em seu estômago, indicou um oficial da polícia, Andrew Hocking.
Os restos humanos encontrados neste crocodilo de 5 metros de comprimento, ainda não foram identificados, mas a área onde o animal foi capturado encontra-se a 1,5 quilômetro de distância do local do ataque. Após o ataque, a esposa e a nora do desaparecido pediram ajuda no povoado mais próximo, enquanto seu filho continuou buscando seu pai.
O crocodilo-marinho (Crocodylus porosus) vive nos pântanos e nas margens das regiões costeiras do norte da Austrália, onde está protegido há mais de quatro décadas e onde acredita-se que exista uma população de 75 mil a 100 mil destes animais.
Segundo a base de dados CrocBITE internacional da Universidade Charles Darwin da Austrália, neste ano 66 pessoas morreram em todo o mundo por ataques de crocodilos.
Fonte: Terra

05 Jun 2014
Semana de Vela de Itajaí
Amanhã, 6 de junho, às 19 horas, ocorrerá a Abertura da 1ª Semana de Vela de Itajaí, feito da Associação Náutica de Itajaí e da Federação de Iatismo de Santa Catarina. O evento acontecerá na Vila da Regata, ao lado do Centreventos Itajaí.

04 Jun 2014
Costa Concordia deverá ser removido em julho
Naufrágio da embarcação deixou 32 mortos em 2012 na Itália
Mais de oito meses após a conclusão da operação de rotação do Costa Concordia, aproxima-se o momento em que o navio naufragado em janeiro de 2012, causando a morte de 32 pessoas, finalmente será retirado da ilha italiana de Giglio. Atualmente, cerca de 500 pessoas trabalham na instalação das 30 caixas de flutuação que permitirão à embarcação boiar sozinha novamente.
Esse processo foi iniciado na metade de abril e deverá ser concluído nos primeiros 10 dias de julho. Nesse ponto, o Costa Concordia estará apoiado sobre um fundo falso criado pelos técnicos a cerca de 30 metros de profundidade. Depois, por meio de um sistema pneumático, essas estruturas cheias de água serão gradualmente esvaziadas, fornecendo o impulso para que o navio flutue.
Terminada essa etapa, entre 12 e 20 do mês que vem, a parte submersa da embarcação terá aproximadamente 18 metros. E esse é o momento mais perigoso de toda a operação. Dentro do navio ainda estão cerca de 160 toneladas de líquidos poluentes, resíduos de combustíveis e óleos que, por conta da posição do Concordia, não puderam ser retirados quando os seus reservatórios foram esvaziados. Se tais substâncias vazarem, poderiam causar um grave problema ambiental na costa da Toscana, onde fica a ilha de Giglio.
Evitar que isso aconteça tem sido um dos principais focos do trabalho dos engenheiros que atuam no local. Uma vez que tudo isso tiver feito e as condições de segurança forem as ideais, a embarcação será conectada a barcos rebocadores, que a conduzirão a uma velocidade de 3 milhas por hora ao porto de Gênova, onde o navio será desmontado. Fonte: ANSA

30 Mai 2014
Passeio de lanchas foi adiado
Passeio de lanchas pelo rio Jacuí foi adiado para 7 de junho devido à previsão de mau tempo.

26 Mai 2014
"Cozinhando a Bordo" comemorou seus 5 anos embarcados no Popa.com.br
O Cozinhando a Bordo comemorou seus 5 anos a bordo do Popa.com.br, em bonita e prestigiada festa no Bar Náutico do Veleiros do Sul, na noite da última quinta-feira, 22 de maio. Os 80 convidados presentes foram brindados pelo casal Luiz e Carmen com uma das mais saborosas receitas publicadas por eles no Cozinhando a Bordo, o Risoto de Anchova Negra (setembro 2009), ao som da banda The Pickles, composta por velejadores veteranos do clube.
A confraternização harmoniosa entre velejadores e lancheiros no Veleiros do Sul propiciou convívio prazeroso até o início da madrugada da sexta-feira.
Brevíssimos discursos formalizaram a linda festa, e caracterizaram a importância de se regar as amizades, regra essa que vem sendo demonstrada pelo casal Luiz e Carmen no dia-a-dia há tantos anos.
O Popa.com.br marcou a passagem dos 5 anos, oferecendo uma saladeira em madeira com placa homenageando os autores da gastronomia embarcada, que chegaram à conta de 60 receitas publicadas.
Na saída, os convidados foram presenteados com saborosos mini-cakes preparados pela Delícia de Atelier, e por um imã de geladeira e um pequeno ralador, mimos providenciados pelo Cmte Fernando Lisboa Jr.
Veja as fotos da festa

25 Mai 2014
Passeio de lanchas pelo Rio Jacuí RS
No próximo sábado, 31 de maio, a revenda de lanchas Nautiway estará promovendo passeio de lanchas a Santo Amaro RS.
Partindo da Ilha das Flores, em Porto Alegre, as lanchas subirão o Rio Jacuí até Santo Amaro, onde situa-se a Eclusa de Amarópolis.
A largada ocorrerá às 08:30h, com retorno a Porto Alegre às 15h.
Mais informações pelo fone (51) 3406-4040.

Fotos da eclusa de Amarópolis

Localização da Barragem de Amarópolis

Outras fotos de Amarópolis feitas em navegada desde Porto Alegre até Cachoeira do Sul RS

24 Mai 2014
Lars Grael se pronuncia sobre poluição da Baía de Guanabara e da solução
Depois da polêmica declaração, ao jornal norte-americano, The New York Times, do velejador austríaco, Nico Delle Karth, de que os competidores da modalidade não deveriam encostar na água da Baía deGuanabara, o brasileiro Lars Grael resolveu falar também. Ele deixou claro que achou um exagero o que disse o austríaco e outros atletas que já se pronunciaram sobre o assunto.
E não foi para amenizar as críticas feitas. Lars falou que havia um acordo firmado de despoluir 100% da Baía para os jogos. O problema é que o discursso foi mudando aos poucos, e para pior.
Sabíamos que a total despoluição da Baía não aconteceria. Com o passar do tempo, falaram em 80%. Agora, já se fala em 60%. Claro que podemos observar que há obras em curso e elas podem até proporcionar uma melhora e modificar o atual quadro, mas é algo muito pequeno –, afirma Lars, que já foi membro do Conselho Fundador da Agência Mundial Antidoping (WADA) e exerceu cargos públicos, como de Secretário Nacional de Esportes.
Lars diz saber que imprevistos poderiam acontecer e que não adianta só criticar, sendo assim, junto com outros atletas, procuram uma alternativa para que possa substituir o atual local. E um lugar apontado por eles foi Búzios, no Rio de Janeiro.
O local tem ótimas condições de mar e vento para a prática da vela. A maior dificuldade talvez seria o fato de que Búzios não tem marina, porém, a Baía de Guanabara também não. Ou seja, em qualquer um dos lugares teriam que ser feitas obras para isso –, sugere.
Mas existe um complicador. O tempo para mudança de local não é favorável para que isso aconteça já passou. As equipes que vem ao Rio, já teriam montado toda um logística para competir na Baía de Guanabara.
Fonte: Terra

21 Mai 2014
Jornal dá recado a velejadores: não caiam na água da Baía de Guanabara
Em um artigo publicado nesta segunda-feira pelo jornal "New York Times", foi dado um alerta aos velejadores em preparação para a Olimpíada de 2016: "Não caiam na água do Rio de Janeiro".
A publicação relata a sujeira e descuido com a Baía de Guanabara, local onde acontecerão as provas de vela, remo e canoagem. "Lixo surgia na superfície, qualquer coisa de pneus de carros até colchões flutuantes", diz a reportagem.
"Eu nunca vi algo assim antes", contou o velejador austríaco Nico Delle Karth, ao New York Times. "Bem-vindos ao depósito de lixo que é o Rio", afirmou a equipe alemã da modalidade.
A matéria também fala das dificuldades do Brasil em organizar a Copa do Mundo, citando principalmente os atrasos nas construções dos estádios, e explica que organizar a Olimpíada pode ser um desafio ainda maior.
"No ano passado eles tiveram que demolir velódromo porque não se encaixava no padrão olímpico. Agora o Rio planeja construir uma nova estrutura com custo 10 vezes maior do que o original. Greves atrasaram as obras no Engenhão(...). Greves violentas entre operários e seguranças também atrasaram os trabalhos no Parque Olímpico", diz a matéria.
Fonte: ESPN

21 Mai 2014
Presidente sul-coreana decide acabar com Guarda Costeira
Decisão de Park Geun-hye é resposta ao fracasso das operações de resgate após naufrágio do navio Sewol, que matou mais de 300 passageiros há um mês
Em uma surpreendente reação à tragédia com a embarcação Sewol, cujo naufrágio no mês passado deixou 286 mortos e 18 pessoas ainda desaparecidas, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, anunciou nesta segunda-feira a dissolução da Guarda Costeira do país e assumiu a responsabilidade pelo acidente, pedindo desculpas publicamente em um pronunciamento na televisão durante o qual ela chegou a chorar quando lembrava das vítimas.
"Como presidente, que deve ser responsável pela vida e segurança do povo, estou sinceramente pedindo desculpas às pessoas por terem sofrido essa dor", disse a líder sul-coreana. Apesar de ter julgado a operação de resgate um fracasso e afirmado que a Guarda Costeira não cumpriu com suas obrigações, a presidente afirmou: "A responsabilidade final por não ser capaz de responder apropriadamente recai sobre mim".
A decisão de acabar com a Guarda Costeira, tomada segundo Park após "sérias considerações", tem como pano de fundo a tentativa de eliminar focos de corrupção e conluio entre agentes da corporação e empresas marítimas, o que muitos cidadãos acreditam ter ocasionado o naufrágio do ferry no mês passado. Desde então a Guarda Costeira passou a ser o principal alvo das críticas públicas, sob a alegação de uma fraca coordenação e um lento trabalho de procura e resgate durante as etapas iniciais do acidente.
No primeiro pronunciamento televisionado à nação desde 16 de abril, quando a embarcação afundou, a presidente chamou atenção para amplas práticas anormais que levaram à tragédia, Park avaliou a operação de resgate como um fracasso e disse que irá pressionar por uma legislação para transferir as responsabilidades da Guarda Costeira para a Agência de Políticas Nacionais e uma nova agência do governo, que planeja criar com a função de cuidar de operações de resgate no mar.
Essa nova agência também acumularia a responsabilidade pelo controle do tráfego marinho, que atualmente é feito pelo Ministério do Oceano, e seria a responsável pela proteção e segurança, que atualmente é feita pelo Ministério da Segurança e da Administração Pública. Para isso, a presidente precisa de aprovação parlamentar. O trabalho de investigação de crimes envolvendo embarcações será transferido à polícia.
A presidente também anunciou a intenção de criar uma legislação separada para eliminar falhas regulatórias que, aparentemente, permitiram o Sewol navegar com muito mais peso do que poderia transportar de modo seguro. Por causa do naufrágio, quatro membros da tripulação, incluindo o capitão, foram acusados de homicídio. Apenas 172 passageiros sobreviveram.
Fonte: VejaPor outro lado...
O sindicato da estação pública de televisão sul-coreana KBS começou hoje uma greve de protesto contra uma alegada manipulação das notícias sobre o naufrágio do 'ferry' Sewol a favor do governo e da presidente do país.
Kim Si-gon, que se demitiu a 09 de maio, acusou a Casa Azul (a presidência sul-coreana) de ter exigido diretamente ao presidente da KBS para vetar notícias negativas e criar outras positivas sobre o governo e chefe de Estado, Park Geun-hye, relativamente ao naufrágio.
Kim acusou o presidente da estação de cumprir ordens diretas da presidente e tornar realidade a manipulação da informação difundida pelos telejornais da estação, paga pelos impostos dos sul-coreanos.
Depois do naufrágio, a 16 de abril, do 'ferry Sewol, no qual morreram e/ou desapareceram mais de 300 pessoas, multiplicaram-se as críticas ao governo pela má gestão do acidente e a confiança dos cidadãos na presidente caiu a pique, de acordo com sondagens recentes.
A presidente Park pediu hoje perdão aos sul-coreanos e reconheceu as múltiplas falhas do executivo durante e depois do acidente.
Fonte: Jornal i, Pt

15 Mai 2014
Sinalização das hidrovias gaúchas será de qualidade e padrão internacionais
A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) fará a troca de todas as lanternas de sinalização náutica nos 310 quilômetros de hidrovias entre Porto Alegre e Rio Grande. A Autarquia já adquiriu 33 sinalizadores, e nos próximos dias receberá mais 99 unidades. Com isso, todos os pontos náuticos luminosos receberão novos equipamentos. A SPH planeja fazer todas as trocas no ano de 2014.
Em 2013, um recurso jurídico trancou a licitação para a compra dos materiais, resultando no atraso da aquisição e consequentemente na manutenção dos sinalizadores. Agora, a SPH adquiriu um dos melhores produtos oferecidos no mundo e de acordo com o todas as normas internacionais de navegação. As lanternas atuais estão no final de suas validades.
Os equipamentos foram produzidos pela empresa norte americana Carmanah, e são indicadas pela Associação Internacional de Sinalização Marítima. As lanternas da série 850 - são compactas, recarregáveis, possuem lâmpadas de Led com lampejo programável e funcionam a base de energia solar. Sua luminosidade alcança até sete milhas náuticas (aproximadamente 13 quilômetros) e atende ao projeto em vigor e aprovado junto à Marinha do Brasil. Sua estrutura permite fácil manutenção e reparos, prolongando seu tempo útil, além do prazo garantido pelo fornecedor.
Fonte: SPH; Foto: SPH
Colaboração: Juliano Cardoso

14 Mai 2014
Pesquisadores teriam achado o navio usado por Crist óvão Colombo para encontrar a América
A nau Santa Maria estaria no fundo do mar do Caribe no litoral norte do Haiti
Foram encontrados no mar caribenho, mais de cinco séculos depois, destroços que seriam do navio Santa Maria, usado por Cristóvão Colombo para chegar à América, em 1492.
A descoberta pode ser uma das mais importantes em termos de arqueologia subaquática da história.
As pesquisas estão sendo feitas por arqueólogos americanos no Haiti, liderados por Barry Clifford. Ele afirmou, ao jornal inglês The Telegraph, que é possível dizer "quase com certeza" que se trata do Santa Maria.
— Todas as evidências geográficas, a topografia do fundo do mar e as evidências arqueológicas sugerem que se trata do famoso navio de Colombo — declarou Clifford ao jornal.
Os restos haviam sido descobertos em 2003, quando os pesquisadores realizaram uma série de fotografias, mas não chegaram a nenhuma conclusão que ligasse com a sua origem. Estas informações junto com dados do diário de Colombo ajudaram a identificar com maior precisão a região possível do naufragio. O navegador relacionava o local onde o navio afundou com um forte da região.
Colombo viajava no navio Santa Maria juntamente com mais dois navios - Pinta e Niña -, na expedição que procurava a rota de comércio curta para a Índia, mas terminou por encontrar a América em 1492.
Entre os materiais encontrados que levaram os pesquisadores a acreditar tratar-se de uma das nau's mais importantes da história estavam armas que coincidem com as descrições da época. A localização também condiz com a explicação do naufrágio presente no diário do navegador — que faz uma relação com o forte.
A topografia também bate com as descrições associadas ao naufrágio do navio. As correntes maritimas são semelhantes às descrições de que o navio se afastou à deriva no acidente em que bateu em corais. Foram encontradas, no local, pilhas de lastro que condizem com as que eram usadas na época para dar estabilidade às embarcações.
Fonte: Zero Hora
Vídeo (em inglês)

10 Mai 2014
Ouro resgatado de navio afundado em 1857 nos Estados Unidos
A empresa norte-americana Odyssey anunciou segunda-feira ter recuperado cinco lingotes de outro do navio SS América Central, afundado em 1857 a cerca de 257 quilómetros da costa da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. O resgate ocorreu a 15 de abril e foi tornado público pela empresa norte-americana na segunda-feira, que assinalou que há mais ouro no local e que o depósito continua intacto desde a última exploração em 1991. "Esta exploração faz-me acreditar que o depósito não terá sido tocado desde 1991, última vez que estive naquele local", disse Bob Evans, diretor do grupo de cientistas e historiadores da Recovery Limited Partnership.
Fonte: Correio da Manhã

06 Mai 2014
Novas tecnologias salvam vidas em naufrágios
Quando acontecem tragédias como o recente naufrágio na Coreia do Sul ou o do Costa Concordia, repetem-se situações sememlhantes. Na evacuação do navio o caos e o pânico se instalam. Será que as novas tecnologias permitiriam salvar mais vidas humanas?
O projeto LYNCEUS, que procura desenvolver um sistema de sensores sem fios que permitam localizar cada uma das pessoas a bordo de um navio e coordenar operações de salvamento mais rápidas e com uma coordenação mais eficiente.
Numa situação de emergência, a referência, para o capitão, é o mapa do navio. Este mapa não mostra porém a localização dos passageiros e da tripulação. Caso existam áreas sem acesso, pode não haver forma de saber se lá dentro estão passageiros encurralados. Cada membro da tripulação tem a responsabilidade de vigiar uma determinada área e de informar a central de evacuação.
Sensores sem fios que podem ser incorporados nos coletes salva-vidas, permitem a localização das pessoas no navio e dão às equipes de salvamento a localização exata de cada passageiro e de cada membro da tripulação, durante o resgate.
Para tornar isto possível, os investigadores introduziram novos sensores de fumaça, especialmente desenvolvidos para este projeto, capazes de criar uma rede sem fios em todo o navio.
Este sistema permite localizar os sensores dos coletes salva-vidas em tempo real. A localização atual de cada pessoa a bordo é transmitida ao capitão – permitindo assim tomar decisões mais rapidamente.
A tripulação consegue identificar e contar as pessoas resgatadas, usando um aparelho portátil, em vez de procurar nas listas de nomes. O mesmo sensor pode ser usado com um bracelete, permitindo encontrar a pessoa mesmo se não é um caso de emergência.
O bracelete tem ainda a capacidade de vigiar o estado de saúde da pessoa, se for necessário, o que é ideal para alguém com problemas de saúde. E é muito útil também quando os pais querem conhecer a localização dos filhos no navio”, sublinhou Zacharias Siokouros, diretor do Instituto Marítimo do Mediterrâneo Oriental.
A existência de um sistema que cobre todo o navio não garante a localização de alguém que ficou fora do alcance da rede sem fios do navio, por ter caído à água. Uma questão de grande importância, pois muitas vítimas de naufrágio morrem de hipotermia antes de serem encontradas.
Os investigadores desenvolveram aparelhos que refletem os sinais de radar, permitindo detetar a localização de cada uma das vítimas.
Markus Schulz, especialista em circuitos integrados da Universidade de Tecnologia de Dresden, explicou que, quando há um passageiro na água, “Este aparelho envia um sinal eletrónico ao sensor que está no colete salva-vidas do passageiro, recebendo uma resposta. A velocidade desta resposta indica-nos a que distância está o náufrago”.
Os novos instrumentos eletrônicos são compactos, sem fios e de baixo consumo energético, podendo tornar as operações de salvamento no mar mais seguras e melhor organizadas, prevenir o pânico e salvar mais vidas humanas.
Fonte: Euronews

05 Mai 2014
Velejadores brasileiros são campeões italianos da classe 470
A dupla brasileira formada por Geison Mendes e Gustavo Thiesen, do Veleiros do Sul, conquistou neste domingo o título do Campeonato Italiano Open da classe 470 de 2014, realizado no Lago Garda, norte da Itália. Os gaúchos tiveram um excelente dia e ultrapassaram os italianos Francesco Falcetelli e Matteo Bernard, que ficaram em segundo lugar. E na terceira posição os australianos Alexander Conway e Patrick Conway.
“Foi um bom campeonato muito disputado, com 34  tripulações de quatro continentes.  A Itália possui uma flotilha forte e isso eleva o nível da classe 470 no país. O resultado foi ótimo e nos deu mais confiança para a nossa próxima disputa aqui, a Semana Olímpica de Garda  Trentino, que começa terça-feira (6)”, contou Gustavo Thiesen.
Fonte: Veleiros do Sul; Foto: Egiolai/Fraglia Vela Riva/divulgação

04 Mai 2014
Barco que pode ter saído do Japão após tsunami é encontrado nos EUA
Pequena embarcação foi vista no litoral do estado de Washington
Barco que pode ter sido arrastado do Japão até os EUA após o tsunami de 2011 foi encontrado em Ocean Shores, no estado de Washington (Foto: Ocean Shores Police Department/AP)
Barco que pode ter sido arrastado do Japão até os EUA, após o tsunami de 2011, foi encontrado na cidade de
Ocean Shores, no estado de Washington, Costa Oeste do país (Foto: Ocean Shores Police Department/AP)
As autoridades do estado de Washington, na Costa Oeste dos Estados Unidos, estão investigando se um pequeno barco encontrado no litoral da cidade de Ocean Shores, na segunda-feira (28), chegou ao local cruzando o Oceano Pacífico após o tsunami que atingiu o Japão em março de 2011.
saiba mais
Após dois anos, destroços de tsunami japonês ainda chegam à costa do Canadá
Jovem japonês afirma ser dono de bola que tsunami levou para o Alasca
Segundo a porta-voz do Departamento de Ecologia do estado, Linda Kent, a embarcação estava coberta por algas.
O barco foi recolhido e será testado para saber se não carrega espécies invasivas ao ecossistema local.
Uma grande quantidade de objetos de todo tipo chegou à Costa Oeste dos EUA após ter sido arrastada pelo tsunami e atravessar o Pacífico. Muitos itens também foram encontrados no Alasca.
Fonte: G1; Foto: Ocean Shores Police Department/AP

03 Mai 2014
Operação para remoção de Costa Concordia é suspensa
Proibida a flutuação antes de definir quem rebocará o navio
Organismo proibiu temporariamente a continuação dos trabalhos
Os trabalhos para a remoção do navio Costa Concordia da ilha de Giglio, na Itália, foram temporariamente suspensos nesta quarta-feira (30). A decisão foi tomada pelo Observatório de Monitoramento, que não concedeu autorização para a instalação de equipamentos e caixas que fariam o navio flutuar, procedimento necessário para a remoção da embarcação. A instalação de caixas de flutuação se refere à quarta etapa da operação para a remoção do navio do mar. A próxima já é a de reboque. A autorização foi negada porque ainda não se sabe como será o transporte do navio até o local onde será desmontado, e nem em qual estaleiro isso ocorrerá.
A suspensão dos trabalhos irá afetar o prazo para a remoção completa do navio, que inicialmente era previsto para junho.
O Costa Concordia naufragou no dia 13 de janeiro de 2012 na ilha de Giglio, na Itália, e provocou a morte de 32 pessoas.
Atualmente, está ocorrendo um julgamento na justiça italiana sobre a culpa do capitão da embarcação, Francesco Schettino, no acidente.
Fonte: ANSA

03 Mai 2014
As desculpas de Francesco Schettino
Ex-capitão culpa tripulação pelo naufrágio do Costa Concordia
O ex-capitão do cruzeiro "Costa Concordia", Francesco Schettino, éprincipal acusado do caso e confessa que não se deu conta da situação até que viu a espuma no mar
O ex-capitão do cruzeiro "Costa Concordia", Francesco Schettino, afirmou que sua tripulação "tem toda culpa" do naufrágio do navio em 2012 perto da ilha italiana de Giglio, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal "Il Secolo XIX" em sua edição impressa.
"Toda a culpa é dos meus oficiais. Estávamos a meia milha do litoral e a essa distância o comando do navio estava a cargo dos oficiais da guarda", explicou Schettino, que lamenta, por sua vez, que ninguém o tenha alertado sobre o perigo.
"Nos encontramos com as rochas e ninguém disse: cuidado, estamos a uma distância mínima, atenção", disse.
Schettino, principal acusado do caso, confessa que não se deu conta da situação até que viu a espuma no mar, sinal de sua proximidade com a costa.
"Ordenei que o timoneiro se aproximasse primeiro à direita para evitar o problema e depois à esquerda para evitar a sacudida das águas na popa. Mas o timoneiro fez uma manobra estranha e foi a boreste", lembra.
Nesse momento, assegura, foi "impossível manter a calma" e, ao invés de receber a informação precisa do ocorrido para poder tomar a decisão correta, a única coisa que a tripulação comentou foi que o cruzeiro "flutuava".
O ex-comandante italiano voltou a se defender dizendo que não abandonou o navio, uma negligência presente entre as múltiplas acusações que pesam sobre si.
"Disseram de tudo, que caí, que saltei em uma lancha..., a verdade é que algo inclinado se inclina certo grau, está sujeito à força da gravidade", explica.
Convencido de que tomou a decisão correta, Schettino sustenta que o comandante da capitania, Gregorio De Falco, lhe confirmou por telefone que "as patrulhas não iam socorrer os naufrágos por medo, porque o Concordia estava se inclinando mais e mais".
O cruzeiro italiano "Costa Concordia" encalhou em frente as costa toscana até afundar parcialmente em 13 de janeiro de 2012, perto da ilha de Giglio (Toscana), uma cidade de interesse turístico que faz parte de um dos parques naturais mais importantes do Mar Mediterrâneo.
O acidente terminou com a morte de 32 pessoas. Outras 64 ficaram feridas.
O capitão, Francesco Schettino, e o primeiro oficial, Ciro Ambrosio, foram detidos e acusados de abandono do navio, naufrágio e homicídio.
O julgamento de Schettino começou em 17 de julho em um Tribunal de Grosseto (centro) e, atualmente, o navio já foi endireitado e espera sua mudança a um porto para seu desmantelamento.
Fonte: InfoAbril/Agência EFE

02 Mai 2014
Capitães têm de afundar com navios?
Não. Não é que um capitão deva afundar com o navio. A ideia de que ele tem de ser o último a abandonar a embarcação existe porque, na prática, sendo a maior autoridade a bordo, o capitão é responsável pela segurança de todos os passageiros e tripulantes. Ele tem a obrigação de coordenar os trabalhos de salvamento – ajudando todos a deixar o navio.
A explicação foi dada por um dos consultores da CNN, o capitão James Staples, citado em reportagem de Jethro Mullen.
Dois desastres marítimos recentes tiveram capitães abandonadores (embora um deles negue isso): Francesco Schettino, do Costa Concordia (ele diz ter caído num bote salva-vidas enquanto o navio emborcava), na Itália, e Lee Joon-seok (foto acima), da balsa Sewol, na Coreia do Sul.
A coincidência gerou várias especulações sobre a ausência de homens honrados nos mares do século 21. A presidente sul-coreana Park Geun-hye chegou a comparar o abandono de Lee a assassinato.
Quando se fala em honra no mar, o episódio histórico sempre lembrado – citado também por Mullen – é o do navio britânico HMS Birkenhead, que afundou na costa sul-africana em 1852 com 643 pessoas a bordo – menos de um terço delas sobreviveu. Todos os homens conduziram primeiro mulheres e crianças para os botes salva-vidas. A história teria dado origem ao ato de priorizar o salvamento de mulheres e crianças em situações de risco.
Até o Fim (2013), com Robert Redford, não é inspirado em fatos. O filme é centrado num homem que lida com um barco que corre o risco de afundar. A provação vivida por ele é um exemplo da honra de um capitão. Um exemplo que fica paradoxalmente mais sólido porque ele não tem tripulação nem passageiros. É só ele e o barco.
Fonte: Gazeta do Povo/Irinêo Baptista Netto; Foto do Capitão Lee Joon-seok abandonando o navio com centenas de adolescentes a bordo: Membro da equipe de resgate da Korea Coast Guard

30 Abr 2014
A ciência responde: a arca de Noé poderia flutuar?
A embarcação descrita na Bíblia teria as medidas semelhantes às de um navio de carga atual. Em teoria, ela poderia flutuar sim — mas com ressalvas
Na história bíblica de Noé, recém-adaptada para o cinema, uma arca gigantesca é construída para abrigar dois animais de cada uma das espeícies existentes no planeta e salvá-los de um dilúvio. Do ponto de vista científico, essa proeza seria possível? A resposta é sim — mas com ressalvas.

As especificações bíblicas para o tamanho da arca — respeitadas no filme Noé — são precisas: 300 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 de altura. O côvado é uma unidade de medida arcaica que se baseia no comprimento do antebraço, da ponta do dedo médio até o cotovelo, e cada uma das civilizações antigas adotava uma medida diferente para representá-la.

Um grupo de estudantes da Universidade de Leicester, na Inglaterra, que realizou um estudo sobre a arca de Noé, estabeleceu um padrão ao fazer uma média entre o menor valor (44,5 centímetros, adotado pelos hebreus) e o maior (52,3 centímetros, dos egípcios), chegando a 48,2 centímetros.

Com base nessa medida, a arca teria 144,6 metros de comprimento (o equivalente a cerca de um quarteirão e meio), 24,1 metros de largura (aproximadamente dez carros, lado a lado) e 14,4 metros de altura (um prédio de quase cinco andares). Curiosamente, as medidas são parecidas com as de um navio de carga atual, e as dimensões ainda correspondem à proporção adotada no presente. "O fato de a arca ter essas dimensões é surpreendente, porque são os parâmetros de um navio da atualidade", afirma Ricardo Pinto, professor de engenharia naval da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Para saber se a arca flutuaria, é preciso analisar também o material usado na sua fabricação. O texto bíblico menciona a "madeira de gofer", que, hoje, seria semelhante ao pinheiro ou ao cipreste. Como a densidade dos dois materiais é parecida, os estudiosos ingleses escolheram o cipreste como exemplo.

Com essas informações, e assumindo que Noé teria seguido as instruções o mais literalmente possível, construindo uma embarcação retangular, em forma de caixa, é possível concluir que a arca não afundaria na água. "Qualquer objeto, ao ser colocado na água, provoca o deslocamento de certo volume. Para flutuar, o peso do volume da água deslocada pelo corpo deve ser igual ao peso do próprio corpo", explica Pinto. "Esse tipo de madeira leve faria com que a embarcação flutuasse facilmente."

Contando ovelhas — Essas estimativas referem-se à arca vazia. Para descobrir o peso que a embarcação teria de suportar, é preciso saber quantos animais seriam colocados dentro. Pesquisadores que estudaram a história de Noé, como John C. Whitcomb e Henry M. Morris, autores do livro The Genesis Flood (O dilúvio de gêneses, em tradução livre), chegaram à conclusão de que cerca de 35 000 animais precisariam entrar na arca para que o Reino Animal fosse salvo. Existe uma discussão sobre o fato de que a expressão "dois animais de cada tipo", contida da Bíblia, pode não significar exatamente cada espécie, o que reduziria ainda mais o número de eleitos. Whitcomb e Morris estimaram, também, que a ovelha representaria a média de tamanho dos animais.

A partir desses números, os cientistas da Universidade de Leicester calcularam que a arca suportaria o peso correspondente a 2,15 milhões de ovelhas. "Nós observamos que a arca aguentaria o peso, não como os animais caberiam dentro dela, ou como seriam armazenados alimentos e água fresca", diz o estudante de física Oliver Youle, principal autor do estudo, publicado em 2013 no periódico Journal of Physics Special Topics, da Universidade de Leicester.

Além da capacidade do barco de suportar o peso, mais fatores precisam ser levados em consideração. "Podemos até assumir que a arca teria flutuabilidade, mas não sabemos sobre sua estabilidade", afirma Pinto. A estabilidade depende da geometria, ou seja, do formato da embarcação, e da condição em que a carga foi dividida nela. "Se todos os animais pesados, como elefantes e leões, fossem colocados de um lado só, ela provavelmente ficaria desequilibrada."

Seria necessária uma distribuição de peso cuidadosa para manter a embarcação estável, principalmente devido a seu tamanho. "Quanto mais comprida uma viga, mais fraca ela é. Um navio funciona como uma viga em termos técnicos, então quanto mais comprido, mais bem-estruturado precisa ser", explica o professor. Para ele, a arca seria um navio "muito arrojado" para os padrões da época — uma construção tão surpreendente quanto as pirâmides do Egito.
Fonte: Veja

29 Abr 2014
Pescadores são resgatados pelos bombeiros no Guaíba
Dois amigos estavam em barco que ficou à deriva durante madrugada
O Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) resgatou dois pescadores que estavam em um barco à deriva nas proximidades de Itapuã, na foz do Rio Guaíba, na Lagoa dos Patos, em Viamão RS.
O socorro ocorreu durante uma operação dos bombeiros iniciada na noite de domingo, que se estendeu até a madrugada desta segunda-feira.
Os dois amigos estavam em uma embarcação com cerca de seis metros de comprimento. Moradores do bairro Ipanema, eles haviam deixado o carro estacionado no bairro Belém Novo. Durante a pescaria, o barco o motor parou, tendo as vítimas pediram ajuda por celular.
Acionado, o GBS enviou para a região uma lancha e também uma viatura como apoio terrestre. As buscas em uma extensa área, em plena escuridão, com ventos e ondas agitadas, demoraram, mas finalmente os bombeiros do GBS localizaram o barco à deriva, com as duas vítimas, próximo da margem oposta, distante em torno de cinco quilômetros. As vítimas, junto com a embarcação, foram levadas até Belém Novo.
Fonte: Correio do Povo
Colaboração: Roberto Gruner

25 Abr 2014
Cinco tripulantes ficaram ilhados após a âncora da lancha garrar, na Austrália
As pequenas ilhas na costa australiana, nas proximidades da Wigton Island, na Austrália, são rochosas e tem um banco de areia. Enquanto 5 lancheiros caminhavam pelas ilhas ontem, a âncora da lancha garrou (desunhou, soltou-se).
O vento tratou de afastar a lancha da ilha, navegando à deriva quando foi avistada por helicóptero de Rescue. Os tripulantes então desenharam um gigantenco SOS na areia de um banco junto à ilha, de forma que pudesse ser visto do ar. Isso conseguiu chamar a atenção do pessoal a bordo do helicóptero que guinchou os náufragos em período de 9 horas.
Veja o vídeo com a aproximação do helicóptero (página em inglês)
Foto: RACQ CQ RESCUE/ Agência EFE

25 Abr 2014
"Quilha ao sol"
Para certificar-se de que não havia ninguém a bordo do veleiro localizado "quilla al sol" (emborcado), a 32 milhas a sudeste de Tarragona, na Espanha, a Autoridade Marítima Espanhola resolveu içar o veleiro encontrado.
A investigação realizada com Centros de Salvamento de outros países permitiu localizar na tarde de ontem o armador do barco, que explicou que houve acidente no dia 4 de abril passado na costa da França, próximo a Marselha, e que o único tripulante conseguiu salvar-se com uma pequena embarcação, ficando o veleiro emborcado à deriva, sem ninguém a bordo.
O veleiro de 8 a 9 metros de comprimento, de nome Pill-Ours, foi avistado anteontem por um avião da patrulha francesa, que alertou as autoridades espanholas. Averiguações foram iniciadas para descobrir eventuais avisos ou alertas sobre embarcações com características da emborcada.
Anteontem a Autoridade Marítima Espanhola mobilizou-se na busca de possível náufrago ou balsa salva-vidas utilizando helicópteros e embarcações. Na manhã de ontem o veleiro foi içado e está sendo levado para Tarragona.
Fonte e foto: Marcelo Gonzales/Salvamento Marítimo, ES; Tradução livre do Popa.com.br

24 Abr 2014
SERVICO METEOROLOGICO MARINHO DA MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE HIDROGRAFIA DA MARINHA
AVISO METEOROLOGICO

I M E D I A T A

AVISO NR 203/2014
AVISO DE MAR GROSSO
EMITIDO AS 1300 HMG - QUI - 24/ABR/2014
AREA ALFA A PARTIR DE 250000 HMG. ONDAS DE SW/SE 3.0/4.0 METROS.
VALIDO ATE 271200 HMG.
ESTE AVISO SUBSTITUI O AVISO NR 199/2014.

AVISO NR 204/2014
AVISO DE MAR GROSSO
EMITIDO AS 1300 HMG - QUI - 24/ABR/2014
AREA BRAVO AO SUL DE 26S A PARTIR DE 251200 HMG. ONDAS DE SW/SE 3.0/3.5 METROS.
VALIDO ATE 271200 HMG.

AVISO NR 205/2014
AVISO DE MAR GROSSO/MUITO GROSSO
EMITIDO AS 1300 HMG - QUI - 24/ABR/2014
AREA SUL OCEÂNICA AO SUL DE 25S. ONDAS DE SW/SE 3.0/4.5 METROS.
VALIDO ATE 271200 HMG.
ESTE AVISO SUBSTITUI O AVISOS NR 190, 191, 192 E 201/2014.

AVISO NR 206/2014
AVISO DE RESSACA
EMITIDO AS 1300 HMG - QUI - 24/ABR/2014
RESSACA ENTRE MOSTARDAS (RS) E LAGUNA (SC) A PARTIR DE 251800 HMG. ONDAS DE S/SE 2.5 METROS.
VALIDO ATE 271200 HMG.

AVISO NR 207/2014
AVISO DE VENTO FORTE/MUITO FORTE
EMITIDO AS 1300 HMG - QUI - 24/ABR/2014
AREA SUL OCEÂNICA A LESTE DE 030W ENTRE 25S E 32S A PARTIR DE 250000 HMG. VENTO NW/SW FORCA 7/8 COM RAJADAS.
VALIDO ATE 261200 HMG.
ESTE AVISO SUBSTITUI O AVISO NR 202/2014.

BT

23 Abr 2014
Samuel Albrecht conquista bicampeonato com o S40 Crioula
Após conquista, timoneiro gaúcho treina na raia Olímpica com o Nacra 17
Sob o comando de Samuel Albrecht, o barco Crioula do Veleiros do Sul venceu pelo segundo ano consecutivo a Búzios Sailing Week na Classe Soto 40, sagrando-se bicampeão. A equipe gaúcha, que teve entre os tripulantes, Renato e Eduardo Plass, Fabrício Streppel e Alexandre Rosa, liderou toda a competição, disputada no feriadão de Páscoa, no Iate Clube Armação de Búzios.
Samuel Albrecht permanece no Rio de Janeiro e volta aos treinos com Geórgia Silva no Nacra 17 (foto ao lado). Patrocinada pela Wind Brasil a dupla integrante da Equipe Brasileira de Vela retoma a rotina de treinos na raia Olímpica em preparação para os próximos desafios que incluem a Semana de Vela de Kiel na Alemanha, o Campeonato Europeu na França e o Evento Teste para as Olimpíadas no Rio de Janeiro em agosto.
Fonte: Veleiros do Sul; Foto: Ane Meira/Veleiros do Sul

17 Abr 2014
"Não estamos mortos ainda"
Um ferry boat transportando centenas de passageiros naufragou na costa sudoeste da Coréia do Sul, na quarta-feira. As causas do acidente ainda são desconhecidas.
Adolescentes a bordo trocaram mensagens de texto (SMS ou "torpedos") com seus pais a partir de seus celulares. Um deles escreveu para sua mãe: "Tem pouca gente no navio e nós não estamos mortos ainda, então por favor reencaminha essa mensagem".
O pai de um adolescente a bordo escreveu aconselhando o filho a sair da cabine e a sair em busca de auxílio, ao que o filho respondeu: "Não posso sair porque o navio está muito inclinado. Não pai, eu não posso andar agora. Está muito inclinado".
Vídeo com imagens do navio naufragado sendo socorrido por helicópteros e botes.
Fonte: CNN, com tradução livre do Popa.com.br

17 Abr 2014
Almirante Puntel assumiu o comando do 5 º Distrito Naval, em Rio Grande
Tomou posse ontem, dia 16, como Comandante do 5º Distrito Naval, o Vice-Almirante Leonardo Puntel. Mineiro, o Comte Puntel já havia exercido função no 5ºDN, como Chefe do Estado-Maior. Seus comandos anteriores ocorreram na Escola Naval e na Direção de Ensino da Marinha do Brasil.
Dentre outras atribuições, o Comte Puntel comandou o Navio-Veleiro Cisne Branco (clique para foto).
Dentre os colegas que prestigiaram a posse em Rio Grande, estava o Capitão-de-Mar-e-Guerra Péricles Vieira Filho (à direita na foto), que comandou a Delegacia da Marinha do Brasil em Porto Alegre.

17 Abr 2014
Dragagem em Itapuã: CNI solicita doações para óleo diesel
O Clube Náutico Itapuã (CNI), de Viamão RS, está dragando o arroio de acesso à marina. O CNI tem localização estratégica para quem navega nas proximidades do Rio Guaíba e Lagoa dos Patos. Como os recursos do clube são insuficientes para custear a operação de dragagem, a comodoria está fazendo campanha para arrecadar fundos para a obra, basicamente para a aquisição de óleo diesel.
Na medida em que navegadores de diversos clubes náuticos de Porto Alegre utilizam a marina do CNI para abrigo em casos de intempérie, é justo que o clube localizado no extremo sul do Rio Guaíba tente arrecadar verba para garantir a conclusão da dragagem. A comodoro do CNI, Christina "Tina" Silveiro, informou ao Popa.com.br que "Enquanto tiver óleo vamos dragar, mas a verba está terminando".

Colabore com o CNI, depositando o que V. puder na conta abaixo. Leia a mensagem do CNI
        Banco Banrisul 041
        Agência 0031
        Conta 06.853147.0-4
        Clube Nautico Itapuã
        CNPJ 008283230001-78

07 Abr 2014
Veleiros do Sul recebe cais flutuante
Estrutura que pertenceu ao velejador Geraldo Linck será utilizada na Ilha Francisco Manuel
Um pequeno cais flutuante que pertenceu ao Comandante Geraldo Linck (1927-1998) e em que atracava seu veleiro "Plancton" no seu sítio, no local denominado "Os Coatis", no Rio Guaíba, em Porto Alegre, foi repassado ao Veleiros do Sul.
A propriedade hoje é de Marcello Blaya Peres, que ofereceu o flutuante (sendo rebocado por embarcação do Veleiros do Sul na foto ao lado).
O flutuante foi oferecido por Marcello ao Veleiros através do Comandante Luiz Morandi. "Fico contente que vai para reparos e servirá de atracadouro futuro, bem ao lado d'Os Coatis", diz Morandi, ex-prefeito da Ilha Francisco Manuel, sub-sede do Veleiros do Sul, localizada em frente à propriedade que pertenceu a Geraldo Link, o
fabuloso empresário que criou o Projeto Pescar.
Foto: Carmen Birkhan

07 Abr 2014
Marinha dos EUA resgata criança de 1 ano doente em veleiro
Menina fazia uma viagem ao redor do mundo junto de sua família quando apresentou febre e erupções cutâneas
Um navio de guerra da Marinha americana iniciou, na madrugada do domingo, o resgate de uma criança de 1 ano que estava a bordo de um veleiro, junto de seus pais e uma irmã, de 3 anos, a centenas de milhas da costa do México.
Segundo a Guarda Costeira americana, a família estava em uma viagem ao redor do mundo e pediu, na quinta-feira, ajuda, via satélite, para a menina de 1 ano, que estaria doente. Um dos membros da família afirmou que a criança apresentou febre e erupções na pele, e que não estaria respondendo aos remédios que lhe foram dados. Ontem, quatro agentes da Guarda Nacional na Califórnia usaram paraquedas para chegar ao navio. A equipe então estabilizou a menina e seguiu com o veleiro da família em direção ao México.
A criança será transferida para um navio de guerra chamado “USS Vandegrift”, que acompanha a ação no local. Com informações da agência Associated Press
Foto: Sariah English / AP

04 Abr 2014
Veleiros do Sul realiza Regata 80 anos da Vela Gaúcha neste final de semana
Com o apoio da Óptica Foernges, o Veleiros do Sul realiza no dia 06 de abril, próximo domingo, a Regata dos 80 anos da Vela Gaúcha. O evento, para as classes de Cruzeiro (Cruzeiro 20, 23, 26, 30, 35, 40), J24, Delta 36, Força livre e Multicasco e com largada às 14h, ocorre em comemoração à primeira disputa oficial de barcos à vela em Porto Alegre. As inscrições devem ser feitas nas Secretarias Esportivas dos clubes filiados à Federação gaúcha de Vela (Fevers) até as 12h do dia da regata.
Mais informações com a Secretaria Esportiva do VDS no e-mail  esportiva@vds.com.br.
Realizada em 8 de abril de 1934 no Guaíba, a primeira competição de Vela oficial do Rio Grande do Sul que se tem registro no estado, foi denominada "Campeonato Veleiros Gaúchos". Ela ocorreu  próximo à Praia de Belas e contou com o apoio do Grêmio Náutico Gaúcho. O vencedor foi o barco Bavária, de Leopoldo Geyer.  O troféu (foto ao lado) recebido por Geyer, patrono da vela gaúcha, foi confeccionado pelos 'Irmãos Foernges' e hoje está na Sala do Conselho Deliberativo do Veleiros do Sul.
A partir desta regata, a vela gaúcha ganharia impulso com a fundação no mesmo ano do Rio Grande Yacht Club, em Rio Grande, em junho de 1934, e do Veleiros do Sul, em Porto Alegre. Oitenta anos depois, a mesma família Foernges, que ofereceu o troféu na regata pioneira, será patrocinadora da Regata dos 80 anos da Vela Gaúcha com a Óptica Foernges.
Fonte: Veleiros do Sul; Foto: Arquivo VDS (Taça da regata "Campeonato Veleiros Gaúchos" de 1934) 

02 Abr 2014
Hobart “Hobie” Alter, faleceu aos 80 anos
O inventor do "Hobie Cat" deixou importante legado aos amantes do surf e da vela.
Nascido na Califórnia em 1933, Hobart “Hobie” Alter começou a fazer pranchas de surf para os amigos na garagem da casa de sua família, em 1950, usando balsa, um tipo de madeira bem leve. Anos depois criou a primeira prancha com enchimento de espuma (como o isopor e o poliuretano expandido), obtendo grande sucesso comercial. Hobie era também um praticante de surf de primeira linha.
Mais tarde Hobie criou o veleiro multicasco (catamarã) "Hobie Cat", um enorme sucesso mundial, ao qual é creditada a popularização da vela de alta performance, até então restrita a clubes náuticos. O veleiro de 14 pés podia ser posto n'água em qualquer praia e logo se tornaria o veleiro campeão mundial de vendas.
Hobart “Hobie” Alter criou outros barcos e foi pioneiro na industrialização do "skate". Faleceu em 29 de março passado na Califórnia.

Vídeo mostrando os sucessos do criador do Hobie Cat (https://www.youtube.com/watch?v=lU3fickcDAI)

Fonte: Hobie.com, com tradução livre do Popa.com.br
Colaboração: Paulo Bohrer

26 Mar 2014
"Batismo de Netuno"
O "Batismo de Netuno", um antigo ritual que acontecia entre os marinheiros dos navios que cruzavam a linha do equador, foi registrado em 1929, a bordo do navio "Werra Bremem", pelo fotógrafo alemão Frederico (Fritz) Hofmann, que imigrou da Saxônia para o Brasil em 1903.
Na década de 40 uma imagem do Porto de São Francisco do Sul encomendada pela “companhia Hoepcke”, lhe trouxe sérios problemas com a polícia, que por conta da guerra foi acusado de espionagem.
Fonte: José Carlos Fagundes, curador do acervo Fritz Hofmann. Barra Velha SC

26 Mar 2014
Como a Inmarsat descobriu o local de queda do Boeing 777?
Apesar dos destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines, ainda não terem sido encontrados, já foi possível determinar que o avião caiu no Oceano Índico, a sudoeste de Perth, na Austrália. A localização deve-se a uma proeza da Inmarsat, empresa de satélites britânica.
Os sistemas convencionais de transmissão de dados do Boeing deixaram de enviar informações quando, em 8 de março, o vôo MH370 sobrevoava o longínquo Mar de Andamão (foto abaixo), que é parte do Oceano Índico. O Transponder e o ACARS, que enviam dados do avião, deixaram de funcionar ou foram desligados.

A determinação do ponto de queda do avião foi possível considerando o Efeito Doppler, demonstrado em 1842, que se observa quando um emissor de som ou de ondas de rádio está aproximando-se ou afastando-se de quem o percebe. É como aquela  alteração do ruído ("iiiiiiiioooooo") de um carro de corrida que passa por nós. Quando o carro se aproxima, o som parece ter freqüência mais alta ("iiiiiiiiiiii") e quando se afasta, mais baixa ("oooooo"). O sinal emitido pelo avião aumenta de freqüência quando ele se aproxima de um satélite, e diminui quando se afasta.

Três dias após o sumiço, os técnicos da Inmarsat haviam informado haver duas possibilidades sobre o percurso do Boeing ter seguido, batizadas de Corredor Norte e Corredor Sul. Nas duas rotas o avião afastava-se do satélite, conforme demonstrado pelo estudo baseado no Efeito Doppler: a freqüência da transmissão do sinal do avião era mais baixa do que o padrão. As duas opções representavam uma região de busca descomunal, algo como a área da África. Ontem, 16 dias após o avião sumir, a Inmarsat forneceu novas informações, fruto do trabalho inovador de seus técnicos. "Foi um processo pioneiro, embora baseado em matemática tradicional", informou o executivo Chris McLaughlin da empresa de satélites. O que os técnicos descobriram e passaram a investigar é que o Corredor Sul era a rota bem mais provável.

Mas que sinal foi recebido, se os transmissores de dados estavam desligados?

McLaughlin comparou o transmissor de dados a bordo do avião com um "App" (programa) em um telefone celular. O link satcom do avião, um equipamento que manda os dados, incluindo o ACARS, seria como o App do celular. No vôo MH370, "os Apps foram desligados, mas o telefone não", disse McLaughlin.

Como o avião não estava transmitindo seus dados de rotina, o satélite da Inmarsat enviava, de hora em hora, um sinal de "polling", algo como "Você está aí?". O avião então mandava de volta um sinal de resposta ("ping"), com seu código de identificação e a confirmação de que o satcom do avião estava operacional e disponível para comunicação se solicitado, explicou a Inmarsat em seu site. No entanto, os dados sobre o vôo, como a posição, velocidade e vários outros, não eram transmitidos porque o equipamento foi desligado ou passou a funcionar mal.

Assim a Inmarsat determinou que o Boeing esteve no ar por aproximadamente 6 horas após a perda do contato de rotina. Mas como saber se o avião seguiu pelo Corredor Norte ou Sul? Os engenheiros da Inmarsat compararam as variações de freqüências dos pings de outros vôos para o norte e para o sul, e concluíram claramente que o Boeing 777 foi para o sul. Baseado em mais análises, a Inmarsat e as autoridades britânicas concluíram que o "ping" final do vôo ocorreu no meio do Oceano Índico, um local remoto e muito longe de uma pista de pouso.
Fonte: Aviation Week, com compilação e tradução livre do Popa

21 Mar 2014
Robôs da Marinha dos EUA serão testados para apagar fogo
A Marinha dos Estados Unidos vai colocar fogo em um navio antigo e enviar robôs como bombeiros, segundo informações do Mashable. Este teste será em agosto deste ano e, caso os resultados sejam bons, os robôs poderão substituir os humanos nessa tarefa em embarcações daqui há alguns anos.
O navio do teste estará desativado e é dedicado especialmente para exercícios de combate ao fogo. Os olhos dos robôs serão capazes de reconhecer chamas e os seus movimentos serão controlados por comandos de voz e mão de uma pessoa próxima ao local. Um sistema de reconhecimento de inglês vai permitir aos robôs interpretar os comandos.
Apenas um robô pode custar cerca de US$ 1 milhão, embora este preço deva cair quando os protótipos forem finalizados pela Marinha e entrarem em produção de massa. Como os navios são projetados para humanos, os robôs serão capaz de subir escadas, girar maçanetas e realizar outras tarefas básicas para ajudar a carregar suprimentos de um lado para outro. Mais para frente, eles poderão ajudar em funções mais perigosas, como na administração de medicamentos em campos de batalha delimitando áreas de desastres antes dos soldados.
Fonte: Terra; Foto: Wikimedia

21 Mar 2014
Copa Cidade Porto Alegre é neste final de semana
O Clube dos Jangadeiros realizará neste fim de semana, dias 22 e 23 de março, a 20ª Copa Cidade de Porto Alegre. São esperados cerca de 50 veleiros e mais de 200 competidores, incluindo alguns dos principais nomes da vela brasileira. Associados dos principais clubes náuticos da Capital deverão marcar presença nas águas do Guaíba nos dois dias de competição, nos quais serão disputadas regatas abertas às classes ORC Internacional, BRA-RGS, HPE 25, J-24 e Microtoner 19. As provas terão largadas em frente à Ilha dos Jangadeiros, na Baía da Tristeza, zona sul de Porto Alegre, e reunirão também barcos para o tradicional Velejaço e para a Regata em Solitário.

20 Mar 2014
Veleiros do Sul apresenta o Stand Up Paddle a seus associados
Tem aquela vontade de conhecer o Stand Up Paddle e nunca teve oportunidade? Então que tal vir ao clube dar umas remadas e conhecer o Sup de pertinho no II SUP Day Veleiros do Sul. O evento será realizado neste domingo, dia 23 de março das 12h às 16h próximo ao Guincho Rápido.
Haverá um workshop com a Art in Surf, empresa que é referência nacional no esporte. Serão oferecidas pranchas, remos e coletes flutuantes, e instrutores da Art in Surf estarão à disposição para ensinar as técnicas básicas do esporte para todas as idades.
Para participar, não é necessário inscrição prévia: é só vir com roupas adequadas para a prática de esportes na água. A atividade é gratuita. O SUP Day proporcionará aos associados do Veleiros a oportunidade de conhecer esta modalidade de esporte náutico que surgiu no Havaí e vem conquistando cada vez mais adeptos.
O Sup é praticado no mundo inteiro e é uma atividade esportiva saudável que trabalha a musculatura de forma completa, podendo funcionar como uma boa opção de treino físico. participe!
[Popa]: Que belo exemplo da comodoria do VDS!

12 Mar 2014
Costa Concordia: ex-CEO culpa Schettino por naufrágio
O ex-presidente e ex-CEO da Costa Crociere Pier Luigi Foschi prestou depoimento como testemunha no processo sobre o naufrágio do Costa Concordia em 13 de janeiro de 2012 e responsabilizou Francesco Schettino, ex-capitão da embarcação, pelo acidente.
Segundo ele, a empresa realizou uma investigação interna logo após o fato e apurou que a culpa foi da equipe que comandava o navio na ocasião. "Em 16 de janeiro de 2012, em uma coletiva de imprensa, eu já tinha indicado a responsabilidade do comando. A companhia não acha adequados os tempos de resposta a bordo", afirmou.
Schettino está sendo julgado pelo Tribunal de Grosseto, na Itália, pelos crimes de homicídio múltiplo por imprudência, danos ao meio ambiente e abandono de navio. Em julho do ano passado, a Justiça italiana já condenou cinco réus pelo naufrágio, que deixou 32 mortos.
Foschi também contou que estava em Guadalupe, no Caribe, durante um cruzeiro no Costa Luminosa, quando ficou sabendo do acidente. "A minha reação foi como se tivesse caído o mundo sobre mim, eu estava longe, não tinha informações", declarou.
Fonte: Jornal do Brasil

10 Mar 2014
Lancha pega fogo no mar da Barra da Tijuca, no Rio
Fumaça preta chamou a atenção de banhistas entre os postos 7 e 8. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.
Quem passou pela praia da Barra, Zona Oeste do Rio, na manhã desta segunda-feira (3) se surpreendeu com grande quantidade de fumaça escura saindo do mar. De acordo com o Corpo e Bombeiros, uma lancha de médio porte pegou fogo. Ninguém ficou ferido. 
Segundo o 2º Grupamento Marítimo da Barra da Tijuca (GMar), a embarcação estava parada na altura do posto 7. As causas do incêndio são desconhecidas. O fogo na lancha foi controlado rapidamente. 
Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, os ocupantes da lancha foram resgatados, ilesos, com o apoio de um helicóptero.
Fonte: Do G1 Rio

10 Mar 2014
Veleiros no reboque de lancha
No final de semana que passou dois veleiros Hobie Cat foram rebocados por uma lancha no Rio Guaíba, nas proximidades da Ponta Grossa. Clique para ampliar a foto
O fato inusitado ocorreu durante uma calmaria em Porto Alegre.
Foto: Luiz Morandi

Assunto relacionado:
Lancheiro Nota 10!
Enaltecendo a boa conduta no comando

10 Mar 2014
Brasileiros na Antártida contam como é passar o Carnaval longe do país
Em pleno sábado de carnaval, enquanto milhões de brasileiros tomavam as ruas para aproveitar a folia, o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel H44 (foto de arquivo ao lado) iniciava no porto de Punta Arenas, no Chile, a última viagem rumo à Antártida nesta temporada, a 32ª segunda organizada pelo Brasil.
Além dos 85 membros da tripulação, pelo menos outras 160 pessoas, entre cientistas e pesquisadores, não tiveram descanso nem no Carnaval. São eles os responsáveis por tocar as pesquisas brasileiras na Antártida.
O período útil de trabalho no continente gelado se aproxima do fim - as viagens são interrompidas com o fim do verão, já neste mês. Com isso, todos se dedicam em um último esforço para terminar os projetos, antes que o gelo e as baixas temperaturas inviabilizem as atividades na região do Polo Sul.
Além da Estação Antártica Comandante Ferraz, que após ser destruída em um incêndio em 2012 funciona atualmente em contêineres provisórios, as pesquisas brasileiras acontecem também em dois navios oceanográficos de pesquisa polar, além de acampamentos espalhados pelo continente gelado e no módulo de pesquisa Criosfera 1.
"Dá um certo aperto no coração pensar em como está o carnaval em Olinda', brinca o meteorologista da embarcação, Carlos André de Araújo Moreira. Pernambucano e fã de frevo, ele diz que está sofrendo ao pensar na folia nordestina.
"Estar na Antártida sempre foi um sonho para mim. Estou muito feliz de estar servindo aqui ao meu país. Mas era uma alegria o Galo da Madrugada, a Feijoada do Rei...', completa Carlos André, que calcula estar longe do Carnaval, por conta do trabalho, pelo menos desde 2008.
No domingo de Carnaval, por volta das 23h, um oficial se lamentava na sala de convivência: "Hoje é dia do Salgueiro desfilar. O samba esse ano está tão bonito', resignou-se o carioca, antes de voltar par seu posto de trabalho.
Com transmissão de dados via internet bastante limitada e sem televisão a cabo, os brasileiros nos navios se viram como podem para matar o tempo e desanuviar o clima no carnaval.
No Ary Rongel, uma ceia especial com pizza e sobremesa caprichada fez com que muitos se animassem.
A alegria, no entanto, foi logo dando espaço para a preocupação com a temida travessia do Drake (assista vídeo de travessia do Drake em 2006). A navegação nesse estreito, a junção das águas do Atlântico Sul e do Pacífico, é considerada uma das piores do mundo, com ondas que podem passar dos dez metros de altura.
Para chegar até a Antártida, é preciso enfrentar estas revoltosas águas, o que deixa todo o navio um pouco apreensivo, e requer cuidados redobrados para que materiais e equipamentos não se desprendam durante os saculejos. E nem que a tripulação fique mareada.
Para quem já estava na Antártida, no entanto, as condições foram um pouco melhores. O sistema de internet e telefonia mais rápido, além de canais brasileiros por TV a cabo, permitiram que o grupo em Ferraz acompanhasse o carnaval brasileiro mais de perto.
"É, às vezes dá saudade, uma vontade de estar lá. Mas estar aqui também é um privilégio. Não me arrependo', resume o meteorologista Carlos André.
Fonte: FolhaPress

09 Mar 2014
Equipe feminina disputa a Volvo Ocean Race após 12 anos
Depois de 12 anos, uma equipe totalmente feminina volta a disputar a Volvo Ocean Race. No Dia Internacional da Mulher, o LANCE! apresenta o sueco Team SCA, que pretende mostrar que um barco comandado por mulheres pode competir de igual para igual na regata de volta ao mundo.
– Temos treinado duro todos os dias. É da nossa natureza lutar o máximo possível. Sabemos que não há limites para saber onde podemos chegar – afirmou a velejadora americana Sally Barkow.
A última vez que a prova contou com um barco feminino foi em 2001/2002, com o Amer Sports Too, comandado por Lisa Charles. De lá para cá, foram três edições com pouca participação. Em 2005/2006, o Brasil 1 chegou a contar com a navegadora australiana Adrienne Cahalan, mas ela acabou dispensada pelo comandante Torben Grael.
Segundo Barkow, a mudança em 2005 para os barcos Volvo Open 70, veleiros com velas muito grandes e quilha móvel, dificultou a participação das mulheres. Porém, a direção da regata diminuiu o tamanho dos barcos, afim de reduzir os custos, o que ajudou no retorno.
O Team SCA foi a primeira equipe a anunciar sua participação na edição 2014/2015. Mais de 250 velejadoras participaram da primeira fase de seleção. Nove já foram selecionadas, faltando ainda três nomes. O time tem três técnicos, entre eles o brasileiro João Signorini, o Joca, com experiência em três edições da Volvo.
A empresa sueca SCA decidiu bancar um time feminino pois atua no ramo de produtos de higiene, e 80% dos seus clientes são mulheres.
A única diferença no barco feminina será a adição de três tripulantes a mais em relação aos adversários.
– Não é segredo que as mulheres, em média, pesam menos. Com justiça, a regra visa deixar todos em igualdade de condição – disse Barkow.

09 Mar 2014
Barco brasileiro que pescava ilegalmente é detido pela Marinha uruguaia
Uma embarcação da Marinha uruguaia deteve um pesqueiro de bandeira brasileira que trabalhava ilegalmente em águas de seu país, perto da cidade de La Coronilla, e ordenou seu transporte ao porto de La Paloma, informaram neste sábado fontes da instituição.
O navio 'Maldonado' interceptou o pesqueiro 'Vencedor III' com a colaboração de uma equipe do corpo de fuzileiros navais e uma aeronave da Aviação Naval na tarde da sexta-feira. Segundo o relato da Marinha, o 'Maldonado' detectou a presença do navio brasileiro e solicitou a ajuda da aeronave para constatar se realizava tarefas de pesca.
Em um primeiro momento o pesqueiro realizou manobras evasivas, mas a situação pôde ser controlada sem o uso de força e um grupo de fuzileiros navais conseguiu abordar o barco para dirigi-lo ao porto.
Fonte: EFE

08 Mar 2014
Velejador fatura R$ 12 milhões com barcos para a Marinha
Carioca investiu toda a verba de uma rescisão no projeto da embarcação idealizada para atender as demandas militares
Gerardi ficou até com nome sujo para hoje posar ao lado do produto que lhe rende receita milionária
Como de praxe no ambiente corporativo, nada como uma aposta certeira em um nicho carente para garantir não somente a sobrevivência, como principalmente a abundância. O velejador esportivo Abilio Di Gerardi hoje pode dizer que identificou meios para percorrer, até aqui com relativo sucesso, esse caminho. Ele investiu o que tinha e o que não tinha no negócio de embarcações leves para as forças de segurança e acabou lucrando com o fato de conseguir se diferenciar de toda a concorrência.
Hoje ele opera um estaleiro de pequeno porte em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, com faturamento de R$ 12 milhões. E prevê um horizonte de muito crescimento já para os próximos meses. “A verdade é que a gente tem bem pouca concorrência”, confessa.
“E além disso, alcançamos um patamar legal não por marca ou por uma questão de lobby realizado em Brasília, nada disso. Foi um reconhecimento pelo nosso produto”, afirma o empresário, que há oito anos decidiu aplicar o dinheiro recebido de uma indenização para iniciar a operação. O negócio conta com 30 pessoas, 1,5 mil metros quadrados instalados e planos de expandir em 130% a capacidade atual de produção, de 20 barcos por ano, até 2015.
“Eu senti a necessidade de projetar embarcações mais eficientes para as forças. Até então, no Brasil, quando o assunto era embarcações leves, o que você via eram empresas de lazer, de esportes, que pintavam as embarcações de cinza e participavam das licitações”, analisou o empreendedor.
“É mais ou menos como se o Exército abrisse uma licitação e eu pegasse um EcoSport 4x4, pintasse com as cores do exército e colocasse no campo de batalha. Nós, então, passamos a fazer embarcações desde o primeiro traço dedicadas para o uso militar. Essa foi a nossa diferença”, destaca Gerardi. Hoje ele tem 43 barcos vendidos para a Marinha e outros dez para órgãos de segurança, como por exemplo a Polícia Federal.
Endividado. Se hoje Abilio Di Gerardi esbanja um faturamento de R$ 12 milhões, o início foi difícil. Sem contar com investidores e descapitalizado, ele ingressou no mercado às custas de uma verba indenizatória que recebeu ao sair de uma empresa de proteção ambiental.
“Foi uma loucura. Eu acreditava muito no produto que tinha desenvolvido. Tanto que peguei R$ 30 mil que recebi como empregado, abri uma linha de crédito no banco, e quando tomei tudo o que podia, abri uma linha particular e peguei tudo que podia de novo”, lembra o velejador carioca, que ficou por dois anos com restrições de crédito. “Fiquei um bom tempo com meu CPF negativado, não conseguia nem pegar uma linha telefônica, não dava para comprar nada a crédito”, conta. Seis meses depois de participar de sua primeira feira na área, Abilio concluiu uma venda para a Marinha nacional.
Oportunidade. Na ocasião, Abilio Di Gerardi tomou um novo empréstimo e colocou o barco com alguns folders em um estande de feira especializada. Procurado por um oficial da Marinha, ele deixou um cartão e foi procurado dois meses depois.
“O barco interessava, mas como eu não tinha vendido para ninguém ainda, o oficial deu risada. Ele falou, ‘você quer que a Marinha do Brasil compre um barco que ninguém tem?’ Eu falei, ‘é exatamente isso que eu quero’. Tem a parte que as coisas vão conspirando e acabei vendendo a embarcação”, lembra o empreendedor.
“Dali para frente, foi um processo em cascata. Hoje temos embarcações a bordo de fragatas que estão defendendo as águas territoriais do Líbano, barcos na Antártida, na região da Cabeça do Cachorro (área de divisa na região do Amazonas). Isso não tem dinheiro que pague.”
Fonte: Estadão; Foto publicada em Defensa, sem indicação de autoria
Assunto relacionado (vídeo): A lancha dos sonhos de muita gente

07 Mar 2014
Descaso com a sinalização da Lagoa dos Patos
O problema não é de hoje. Faz tempo que a sinalização da Lagoa dos Patos está péssima. A novidade é o fato do Diretor Técnico da Praticagem da Lagoa dos Patos, Amaro Paiva, ter questionado sobre a verba de 20 milhões de reais que a Superintendência de Portos e Hidrovias do RS (SPH) teria aplicado na sinalização náutica até dezembro passado, diante da péssima situação atual da sinalização. A notícia foi publicada pelo jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, na última quarta-feira, dia 6.

Segundo Paiva, que exerce a profissão de Prático há 45 anos, há marcas de sinalização deslocadas, sem pintura, sem numeração e adernadas. Conforme o Correio do Povo, o superintendente da SPH, Cel Arlindo Bonete Pereira, alega que a licitação para a compra de equipamento de sinalização foi impugnada por um concorrente, e que depois disso a SPH adquiriu 30 "sinalizadores"(?) e está com problemas de entrega, e informou ainda que está tentando adquirir o material sem licitação para logo suprir as necessidades.  

Todas as marcas luminosas a cargo da SPH na Lagoa dos Patos estão inoperantes
O Comandante Emilio Petry Oppitz, inveterado velejador, afirma que a sinalização luminosa da Lagoa dos Patos está inoperante, com exceção do Farol Cristóvão Pereira e do navio soçobrado Álvaro Alberto, sendo estes dois de responsabilidade da Marinha, e não da SPH. Isso quer dizer que todas as marcas luminosas da Lagoa dos Patos a cargo da SPH estão inoperantes. E faz tempo que isso está assim!
O quadro abaixo com informações da Praticagem confirma a abalizada informação do Comte Oppitz.

"Caligrafia ruim" nas Marcas
A propósito deste tema, observa-se que o fonte (tipo de dígito) utilizado pela SPH na numeração das bóias e faroletes é impróprio. Além de ser de difícil leitura, facilmente confundível (veja a 95, que pode ser lida como 86 com pouca visibilidade), em alguns casos os dígitos estão mal espaçados. Se com sol já é difícil ler, imagine-se à noite ou com chuva. À primeira vista, parece que o problema do fonte utilizado é a exagerada serifa, além do espaçamento insuficiente, como na bóia 57 (foto). Será que a engenharia da SPH não encontraria um fonte mais limpo para melhorar a identificação das novas marcas que pretende implantar?
Fotos: arquivo do Popa.com.br

Situação da sinalização da Lagoa dos Patos em 07/03/2014, cfe o website da Praticagem da L Patos
Fte	Quilombo	apagado
BL	CS Saturno	apagada
BL	Banco do Vitoriano	desaparecida
Fte	Bujuru	desaparecido
Farol	Capão da Marca	apagada
BL	Banco Dona Maria	apagada
Farol	Cristóvão Pereira	ok (MARINHA)
BL	Pontal Norte Cristovão Pereira	desaparecido
Fte	Desertores	desaparecido
BL	Banco São Simão	desaparecida
BL	Pontal Santo Antonio	desaparecido
BL	CS Rio Negro	apagada
Fte	CS Alte Álvaro Alberto	ok (MARINHA)
Fte	Barba Negra	apagado
Fte	Desertas	desaparecido

Conheça as medições do nível dos rios e lagoas apresentadas pela SPH

27 Fev 2014
Comandante do Costa Concordia volta ao local do naufrágio
Mais de dois anos depois, o comandante do Costa Concórdia, Francesco Schettino, regressou, pela primeira vez, ao local do naufrágio, que custou a vida a 32 pessoas.
Francesco Schettino, que chegou à ilha de Giglio, na terça-feira, voltará a subir ao navio na quinta-feira, para assistir à visita de inspeção dos peritos, como “acusado” e sem poder “intervir”. O comandante é julgado por homicídios por imprudência, abandono de navio e danos ambientais.
Fonte: Euronews

26 Fev 2014
Resgate do navio russo preso na Antártida custou mais de um milhão de euros
O resgate do navio de pesquisa russo que em dezembro ficou preso no gelo da Antártida, com cerca de 50 turistas e cientistas a bordo, custou cerca de 1,2 milhões de euros, noticiou hoje a imprensa local australiana.
O diretor da Divisão Australiana da Antártida, Tony Fleming, disse que o organismo governamental negocia com as empresas seguradoras o reembolso do custo. «É um processo complicado», afirmou Fleming à agência local AAP.
O Akademik Shokalskiy ficou preso no gelo a 24 de dezembro com 52 passageiros e 22 membros da tripulação a bordo. Várias tentativas para resgatar o navio e os passageiros foram realizadas até à operação bem-sucedida de 2 de janeiro.
As autoridades australianas realizaram o resgate do navio russo, numa complicada operação por mar e ar, que envolveu um quebra-gelo chinês e contou com a cooperação dos Estados Unidos.
Fonte: TSF, Pt; Foto: Reuters/Andrew Peacock

25 Fev 2014
Novo incidente entre ecologistas e baleeiros japoneses
Militantes da organização ecologista Sea Shepherd afirmaram nesta segunda-feira que foram alvo de um "violento ataque" de barcos japoneses que caçam baleias na Antártica.
A Sea Shepherd informou que duas embarcações atacaram o navio "Bob Barker" no domingo à noite com cabos de aço para deter os motores, a distâncias inferiores às regulamentares.
Peter Hammarstedt, capitão do barco ecologista, declarou que seguia o navio-fábrica japonês "Nisshin Maru" desde domingo pela manhã, mas a tripulação esperou a noite para iniciar o ataque.
Hammarstedt disse que explicou por rádio aos barcos japoneses que as operações da Sea Shepherd eram "completamente legais e qualquer ação agressiva seria relatada aos governos da Austrália e Nova Zelândia e aos serviços de segurança marítima".
Também informou que o navio-fábrica era acompanhado por outros dois barcos da organização.
Em Tóquio, um alto funcionário da Agência de Pesca que pediu anonimato afirmou que os agressores eram os ecologistas.
"Os dois barcos japoneses enfrentaram uma manobra perigosa realizada pela Sea Shepherd no domingo", disse.
"Um cabo lançado pela Sea Shepherd se enganchou na hélice e o casco foi danificado. Não provocou feridos nem problemas de navegação", completou a fonte.
"A operação de pesca de baleias prossegue. Não somos responsáveis. Os membros da Sea Shepherd devem ser considerados responsáveis pelo ocorrido", disse.
Os incidentes em alto-mar entre a Sea Shepherd e os baleeiros japoneses são frequentes. Este é o segundo em um mês.
O "Bob Barker" e o japonês "Yushin Maru N°2" sofreram uma colisão no dia 2 de fevereiro e trocaram acusações.
Apesar da caça comercial de baleias estar proibida desde 1986, o Japão caça os animais como parte de um programa de pesquisa científica chamado Jarpa II.
Em 2010 a Austrália denunciou o Japão ao Tribunal Internacional de Justiça de Haia, a principal instância do sistema judicial das Nações Unidas, porque considera que o Japão viola a lei internacional ao caçar baleias. A carne do animal, em muitos casos, acaba vendida nos mercados japoneses.
Fonte: Terra/AFP

19 Fev 2014
Homem cai de lancha, nada até margem do lago e desmaia no DF
Lancha seguiu desgovernada até ser parada por bombeiros no Lago Paranoá.
Um homem de 49 anos foi levado de helicóptero ao Hospital do Paranoá após cair de uma lancha, na tarde do domingo (16). Segundo o Corpo de Bombeiros, ele desmaiou depois de nadar até a margem do Lago Paranoá, na altura da ML 7, no Setor de Mansões do Lago Norte.
Depois da queda, a lancha permaneceu em movimento, desgovernada pelo lago, e só foi parada após intervenção de quatro homens do Corpo de Bombeiros.
A corporação informou que o quadro de saúde do homem era considerado estável por volta das 16h30. Ainda não há informações sobre a causa da queda da vítima.
A vítima estava sozinha na lancha no momento do acidente. Pouco antes, ele havia deixado cinco familiares, que também haviam embarcado, no cais do lago.
Testemunhas chegaram a dizer que mais pessoas estavam na lancha. Como apenas o homem foi localizado, mergulhadores do Corpo de Bombeiros chegaram a fazer buscas pelo lago. Seis viaturas da corporação foram enviadas ao local para o atendimento.
Fonte: G1

18 Fev 2014
Faleceu ontem em Porto Alegre o Comandante Jankiel Koster
Faleceu na tarde de ontem, segunda-feira, 17, o Comandante Jankiel Koster, associado veterano e Conselheiro Fiscal do Veleiros do Sul, de Porto Alegre. Jankiel participou de inúmeras regatas no Rio Guaíba, comandando com serenidade seu Bahamas 40 "Levado".
O velório ocorrerá no Crematório Metropolitano, na Av. Oscar Pereira, a partir das 9 horas de hoje, 18, e a cerimônia de cremação será às 16 horas.
Assíduo frequentador do Veleiros, Jankiel deixou muitos amigos.
Fonte: Joel Schroeder; Foto: Danilo Chagas Ribeiro

14 Fev 2014
Combustível de lancha explode e cinco pessoas ficam feridas
Homem que teve queimaduras em 30% do corpo, era o comprador. Embarcação estava em fase de testes do motor em Palhoça.
Cinco pessoas ficaram feridas após o vapor do combustível de uma lancha explodir na fábrica Schaefer Yachts, em Palhoça , na Grande Florianópolis, no final da manhã desta sexta-feira (14). Segundo informações passadas pelo tenente Fregapani, comandante de área do Corpo de Bombeiros que atendeu a ocorrência, duas pessoas tiveram queimaduras em 30% e 50% do corpo, respectivamente. A explosão foi por volta das 10h30.
Segundo informações passadas pela fábrica aos bombeiros, a lancha estava em fase de testes do motor e seria entregue nesta sexta-feira. "Os funcionários colocaram combustível no motor, e o vapor pode ter causado a explosão", explica o tenente. A empresa catarinense produz iates de luxo.
A pessoa que teve 30% de queimaduras no corpo foi encaminhada para o Hospital Universitário e era o comprador da lancha. A segunda pessoa, que teve 50% do corpo queimado foi levado pelo helicoptero Arcanjo para o Hospital Regional de São José. Outras foram levadas para o Hospital Celso Ramos, em Florianópolis. A quinta vítima, um funcionário, teve escorações leves e não precisou ser levado ao hospital.
A Schaefer Yachts lamenta o acidente ocorrido no estaleiro na manhã desta sexta-feira. "Estamos oferecendo toda a assistência às cinco vítimas, que foram encaminhadas imediatamente a hospitais da região, com apoio do Corpo de Bombeiros. A Schaefer irá acompanhar todo o tratamento e oferecer suporte às famílias. As causas do acidente serão apuradas pela perícia. Não houve explosão da lancha ou do motor, mas a queima de vapor do combustível", esclareceu a empresa em comunicado oficial.
Fonte: Do G1 SC; Foto: Corpo de Bombeiros SC

14 Fev 2014
Medo do mar impede náufrago salvadorenho de voltar para casa
José Salvador Alvarenga desenvolveu talassofobia (fobia do mar), de acordo com equipe médica
O náufrago salvadorenho José Salvador Alvarenga, que apresenta bom estado físico, está sofrendo de fobia do mar, motivo pelo qual não é recomendável que volte para a cidade costeira onde nasceu, disseram nesta quinta-feira médicos consultados pela AFP.
Alvarenga, de 37, sofre de "estresse pós-traumático", que pode prolongar sua estada no hospital, declarou o psiquiatra que o atende, doutor Angel Fredi Sermeño.
O náufrago chegou na terça-feira a El Salvador, procedente das Ilhas Marshall, onde foi resgatado em 30 de janeiro.
"Ele ficou com talassofobia, que é medo do mar. Não quer saber de nada ligado ao mar", explicou o psiquiatra.
Diante desse diagnóstico, "não é recomendável por enquanto" que volte para sua cidade natal, Garita Palmera, um povoado costeiro 118 km ao sudoeste da capital, onde sua família vive.
O médico destacou que Alvarenga "não tem delírios" e "não apresenta transtorno mental grave".
O náufrago está sendo atendido no hospital público San Rafael, em Santa Tecla, 12 km ao oeste de San Salvador. Seus pais e a filha de 14 anos estão com ele, enquanto se recupera.
Fonte: Zero Hora/AFP

14 Fev 2014
Navio inglês recebe multa por hastear bandeira em porto argentino
A multa foi de US$ 10 mil e o capitão do Queen Victoria teria recebido ameaças
Um novo impasse causa tensão entre Inglaterra e Argentina: o Ministro de Relações Exteriores da Argentina acusou um navio Cunard (Cunard White Star Line é uma companhia de navegação britânica, operadora de transatlânticos) de hastear a bandeira da Grã-Bretanha usada pela Marinha enquanto estava no porto da Argentina, o que classificou como “assédio e intimidação inaceitáveis”, segundo informações do jornal The Guardian.
O capitão do transatlântico Queen Victoria teve de pagar uma multa alta por ter continuado com a bandeira hasteada no porto. O ex-comandante da Marinha Real disse que a atitude argentina foi um insulto à nação inglesa. O comandante contou que a multa recebida foi no valor de US$ 10 mil e que o capitão do Queen Victoria teria sido ameaçado de “ter problemas” caso não retirasse a bandeira inglesa.
O incidente aconteceu em meio ao cenário de desacordo entre os dois países por causa das Ilhas Malvinas, das quais o Governo Britânico tem a soberania.
Fonte: Terra; Foto: Reuters

13 Fev 2014
Número de embarcações de recreio cresceu 16% nos últimos 2 anos
No Brasil há 428.895 embarcações de esporte e recreio inscritas, representando um crescimento de 16% entre 2011 e 2013. Destas, 77.384 são motos aquáticas, com aumento de 24% no mesmo período considerado. Representam 18% da frota nacional inscrita na Marinha.
Fonte: Tribuna da Bahia

11 Fev 2014
Ministério de Defesa da Argentina tenta minimizar investida do submarino que varou raia de Optimist
Em espanhol (não vale a pena traduzir)
El Ministerio de Defensa aclaró el incidente con un submarino en Mar del Plata
La cartera dirigida por Agustín Rossi se refirió en un comunicado al episodio protagonizado por un navío de la Armada que apareció en plena competencia de veleros entre chicos de 12 y 15 años. "En ningún momento existió riesgo de colisión", afirmaron

El Ministerio de Defensa, dirigido por el ex diputado Agustín Rossi, salió a aclarar el incidente ocurrido el pasado jueves en la ciudad de Mar del Plata, cuando un submarino de la Armada Argentina apareció en medio de una competencia de veleros entre chicos de 12 y 15 años.
De acuerdo a un comunicado enviado por Defensa, la embarcación ARA SALTA había zarpado ese mismo jueves "con el fin de efectuar una prueba de funcionamiento del sistema de propulsión y baterías en superficie".
Según explica el ministerio, durante la tarde, al acercarse a la zona del canal navegable en la entrada del Puerto de Mar del Plata, el navío "avistó embarcaciones pertenecientes a una regata deportiva" e "inmediatamente, se detuvo la marcha del submarino por precaución, hasta que le fue confirmada por la autoridad marítima local la autorización para continuar hacia la dársena correspondiente".

La nota destaca que el submarino "siempre navegó en superficie y a velocidad de maniobra" y que "en ningún momento existió riesgo de colisión", además de que no se registraron ni daños personales o materiales en la maniobra.
"No obstante, el ministro de Defensa Agustín Rossi, ordenó el viernes pasado al jefe del estado mayor general de la armada, Gastón Erice, efectuar un informe pormenorizado de los hechos", puntualizada el comunicado.
Los organizadores del evento, que se habían encargado ellos mismos de dar a conocer las imágenes del episodio durante este fin de semana, habían anunciado que reclamarían que el Ministerio de Defensa explicara lo acontecido.
Fonte: Infobae; Foto: Infobae, sem indicação do autor
Assista ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=jjQ5U5S21lk

10 Fev 2014
ACREDITE SE QUISER!
Submarino argentino aparece em meio a regata de Optimist e leva bóia de arrasto!
Insólito: um submarino argentino apareceu em meio a uma regata de veleiros Optimist tripulados por crianças com menos de 15 anos. A maluquice ocorreu na quinta-feira da semana passada, em Mar del Plata, pondo em risco além das crianças, os pais dos competidores, treinadores e organizadores do evento esportivo que navegavam nas proximidades. A belonave S31 (ARA Salta) cruzou a raia levando de arrasto bóias de sinalização da prova em que as crianças competiam (clique na foto para ampliar). Não fosse a possibilidade de ter ocorrido uma tragédia, restaria dar muitas gargalhadas.

O pequeno timoneiro americano que participava do evento (Semana Internacional del Yachting) com 550 barcos de diversas classes e de diversos países liderava a regata quando percebeu o submarino arrastando a bóia que estava por virar. e pondo em perigo sua vida e a do resto dos participantes, todos menores de idade. Por sorte não houve vítimas nem feridos.

Mas que fiasqueira da Armada Argentina!

A Internet recebeu todo o tipo de comentários pejorativos, como:

"Salieron a preguntar para donde quedaban las Malvinas estan perdidos desde 1982"

"A la gente de la armada el adjetivo que mejor les cabe es la soberbia"

"La gente de la Armada ya nos tiene acostumbrados a esta clase de actitudes. El año pasado, también en Mar del Plata, hubo que suspender una regata de principiantes que estaba en la ùltima pierna porque salió un buque de la base naval, creo que era el Deseado. Todos escucharon a la comisión de regatas pidièndoles que esperara unos minutos hasta que los chicos terminaran de pasar por la boya, pero respondieron que ellos estaban de salida e iban a salir. Asì que tuvieron que ir todos los gamones de raje a tratar de evitar que el buque los pase por encima."

"Una verguenza"

"El circuito de regata NO estaba en el canal de acceso al puerto. Estaba en el lugar que se había pre-acordado con la PNA y se habían dejado vias de acceso para los buques entre una y otra cancha. En la foto se ve claramente que al norte de la boya no habia absolutamente nada. Lo unico que debia hacer el submarino es desviarse 200 metros y no llevarse la boya por delante. Pareciera que hay algunos que tratan de justificar lo injustificable!!!"

"El capitan Schettino comandaba el submarino, parece que quería saludar al nieto que estaba corriendo en esa cancha !!!! Deberían darles unos cuantos días de arresto…digamos que se quede en cana hasta el día que Macri haga fórmula con Cristina !!!! Submarino para todos !!!!!"

"Cuanto bolu## peligroso que alimentamos. Por la seguridad de la Patria al comandante del ARA Optimist habría que mandarlo de Agregado Naval al Titicaca."

"Q sorpresa para los gringos ver el museo sumergible q tenemos!!"

"Ganaron la carrera del ridiculo. En esa regata hay chicos de todo el mundo. Es una verguenza!! Mi hijo tambien estaba en esa cancha y me llamo para contarme…no lo podia creer!"

"que pelotudeces imbecil, si habia un optimis arriba lo tiraba a la mierda. esos inutiles no sirven mas que para hacer cagadas"

"La “Armada Brancaleone” Pocho, ¡esta es la foto de la década!"

Assista ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=9pPWPQCf49Q
Fonte: ElLitoral; Foto: Matias Capizzano

10 Fev 2014
Náufrago que passou 13 meses à deriva intriga autoridades
Será possível alguém sobreviver isolado no oceano, em um barco de 7,3 metros, durante tanto tempo?

Homem passa 13 meses navegando ao léu por 12,5 mil quilômetros na imensidão do Pacífico, sob o sol do verão tropical, quase em linha reta. Contorna o Havaí vendo à distância escassas embarcações, come peixes apanhados com as mãos e bebe sangue de tartaruga, água da chuva ou a própria urina. Mais impressionante: esse homem, que deixou o Estado mexicano de Chiapas no fim de 2012 e chegou com longos cabelos ruivos desgrenhados e barba
espessa a um atol das Ilhas Marshall. Embora debilitado e desidratado, estava em condições razoáveis de saúde.

O episódio ocorreu no último dia 30 e despertou desconfiança, até porque as primeiras informações de José Salvador Alvarenga, 37 anos, eram desencontradas. As principais dúvidas se deviam à alimentação. Médicos e nutricionistas dizem: para passar um ano à deriva, deve-se consumir proteínas, carboidratos e gorduras.

– Ele consumiu proteínas e gordura do peixe. E os carboidratos? – questiona a coordenadora do Programa de Transplante Hepático Infantil do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Sandra Vieira.

A história de Alvarenga é repleta de especificidades. As tartarugas que consumiu, por exemplo, fornecem gordura, minerais, vitaminas e proteínas. Os peixes têm proteína de alta qualidade e gordura. O fígado das aves contém a vitamina C que combate o escorbuto (doença que causa hemorragia nas gengivas). O sol era evitado num compartimento onde ele se recolhia. As chuvas abundantes forneciam água.

– A história é incrível, mas faz sentido. Havia proteína e energia. Dentro da pequena embarcação (de 7,3 metros) onde estava confinado, ele gastava pouca energia. A reserva de energia se mantinha, e isso evitou que emagrecesse em demasia – diz a nutricionista Carmen Franco, ponderando que a dieta do pescador estava longe de ser equilibrada.

A incrível epopeia de Alvarenga surpreendeu a família. O pai, a mãe e a filha do pescador vivem grande expectativa desde que o viram pela TV, sentados na sala da casinha verde onde moram e mantêm um armazém em meio a palafitas e coqueiros na cidade salvadorenha de Garita Palmera, distante 118 quilômetros da capital San Salvador. Quando atendeu ao telefonema de Zero Hora, María Julia Alvarenga contou que já davam o filho como morto, mas que ela tinha um sentimento de esperança no coração materno, de que ainda o veria vivo.

– O que aconteceu foi um milagre. Foi Jesus quem o salvou. Estou muito feliz. Estamos nos preparando para recebê-lo. Passei mal depois que falei com ele (eles conversaram na madrugada e na tarde de terça-feira) – disse María Julia, que, além de ajudar o marido no armazém, trabalha em uma igreja evangélica.

Já o pai, José Ricardo Alvarenga, dá uma pista sobre o episódio envolvendo o filho:

– Ele ama o mar. Quando era criança, eu dizia para ter cuidado. Nunca teve medo do mar. O importante agora é que está bem. Sempre o amamos, estamos esperando por ele.

A filha de Alvarenga, Fátima, 14 anos, mal lembra do pai. Faz 15 anos que Alvarenga deixou Garita Palmera (antes de Fátima nascer), e fazia oito anos que a família não tinha notícias dele.

– O mais importante é saber que ele está vivo. Quero abraçá-lo. Estou feliz – disse Fátima.

As nebulosidades de um caso factível

A família está em contato com o Ministério das Relações Exteriores salvadorenho. Quer a volta do pescador para a casa que deixou com o objetivo de trabalhar em Chiapas, no México. O retorno teria se iniciado na sexta-feira, mas Alvarenga, em recuperação nas Ilhas Marshall, ainda estava muito desidratado para enfrentar a viagem. De acordo com a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores das Ilhas Marshall, Anjanette Kattil, o mais provável é que o pescador retorne a El Salvador e reveja os pais e a filha. Essa é a vontade do pescador, que, ao ser encontrado por ribeirinhos dormindo apenas de cueca no atol de corais, dizia não ter sucumbido aos eventuais desejos de morrer em alto-mar por pensar no pai, na mãe e em Fátima, com quem sonha partilhar uma tortilla.

No México, a “família” de Alvarenga são seus colegas de ofício, que o conheciam mais pelo apelido de “La Chancha” (“A Porca”, em espanhol). Pescadores de Pijijiapan, em Chiapas, contam que se lembram do seu sumiço e dos quatro dias em que permaneceram a sua procura, no final de 2012. Recordam que, no dia em que desapareceu, pescava tubarões no povoado mexicano de Costa Azul, com provisões para um dia. Repentinamente, abateu-se uma tempestade que o deixou à deriva. Com Alvarenga, no barco Camaronera de la Costa, estava Ezequiel Barradas, que morreu no quarto mês do naufrágio porque não conseguiu recorrer aos mesmos recursos para saciar a fome e a sede. Quando conseguia, vomitava. Alvarenga contou que, num dos momentos mais difíceis de sua odisseia, teve de jogar o corpo do colega ao mar.

Restam dúvidas que vão além da alimentação. Uma delas está no princípio: enquanto o pescador diz que deixou o México em dezembro, a guarda costeira e colegas em Chiapas contam que isso ocorreu em novembro. O nome de Alvarenga foi divulgado de forma equivocada quando chegou ao atol. Há relatos divergentes sobre a idade de Barradas, que Alvarenga descreve como adolescente, mas que as autoridades dizem ter mais de 30 anos. Enfim, a aventura do pescador é factível, mas ainda, em alguns trechos, nebulosa como as tormentas tropicais.

Outros sobreviventes

Lucio, Salvador e Jesus
- Em 2006, os mexicanos Lucio Rendon, Salvador Ordonez e Jesus Eduardo Vivand, pescadores de tubarões, ficaram perdidos no mar por nove meses antes de serem localizados por um barco tailandês a 300 quilômetros da costa norte da Austrália. Beberam água da chuva, caçaram tartarugas e pássaros e pescaram peixes.

Poon Lim
- Em 1942, a 750 milhas da costa brasileira, o chinês pulou do navio Benlomond, britânico, atingido em um bombardeio nazista. Sobreviveu 133 dias em um bote salva-vidas, até ser resgatado por um pequeno barco de pescadores brasileiros na boca do rio Amazonas.

Baleeiro Essex
- Os sobreviventes do naufrágio do baleeiro Essex inspiraram Moby Dick, de Herman Melville. Em 1820, o baleeiro foi derrubado – pasme – por uma baleia. Em vez de seguir até o destino mais próximo, as ilhas Marquesas, preferiram se dirigir à América do Sul, por medo de índios canibais. No entanto, prestes a morrer de inanição, sortearam um dos marinheiros para ser assassinado e comido. Foram encontrados 93 dias depois.
Fonte: Zero Hora/Léo Gerchamnn; Fotos: Hilary Hosia/AFP/Getty Images

29 Jan 2014
Pescador ficou à deriva no Pacífico por mais de ano
Após mais de um ano à deriva, pescador diz que sobreviveu bebendo sangue de tartaruga
José Salvador Albarengo, que saiu para pescar tubarões no final de 2012, sobreviveu comendo peixes e aves, e bebendo sangue de tartarugas
Um pescador salvadorenho achado nas Ilhas Marshall disse ter sobrevivido à deriva durante mais de um ano no Oceano Pacífico, bebendo sangue de tartaruga e apanhando peixes e aves apenas com as mãos.
José Salvador Albarengo, de 37 anos, contou às autoridades que partiu do México para pescar tubarões, em dezembro de 2012, mas acabou ficando à deriva até ser achado a mais de 10 mil quilômetros de distância.
Ele foi resgatado, desorientado, em um remoto atol de corais com o qual havia topado no fim de semana, após meses a bordo de um barco de fibra de vidro de 22 pés. Uma patrulha policial o levou a Majuro, capital do país insular.
"Ele saiu do barco com uma barba bem grande", disse por telefone à Reuters o cineasta Jack Niedenthal, que vive em Majuro. "Ele está com dificuldades para caminhar, suas pernas estão muito finas. Não estou pronto para chamar isso de farsa, acho que esse sujeito passou um bom tempo no mar", disse Niedenthal, que conversou rapidamente com Albarengo por intermédio de uma intérprete.
Um enfermeiro o ajudou a descer do navio da patrulha, antes de ele ser levado a um hospital local.
Segundo as autoridades, o salvadorenho, que é pescador há 15 anos, estava inicialmente acompanhado de um colega adolescente, que morreu cerca de um mês depois.
Fonte: G1/Terra/Reuters; Foto: AFP
Colaboração: Rodrigo Cardoso Ribeiro e Ademir Gigante de Miranda
Vídeo relacionado (pequena parte de "O Náufrago" legendado)